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Um menino venezuelano de 7 anos foi encontrado morto na tarde dessa quarta-feira, 31, em um campo aberto na região de Parelheiros, na zona sul de São Paulo. A criança estava desaparecida desde sábado, 27, mas a polícia só foi notificada do sumiço na segunda-feira, 29.

O caso está sendo investigado pelo Departamento Estadual de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), que prendeu dois suspeitos temporariamente na quarta-feira. Os dois são da mesma região onde morava o menino, e foram detidos após apresentarem versões distintas. Os nomes deles não foram revelados, mas um deles é parente da criança. A reportagem não conseguiu localizar os responsáveis pela defesa dos suspeitos.

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A especializada também ouviu testemunhas e analisa imagens de câmeras de segurança para tentar elucidar o caso.

O corpo do menino estava em avançado estado de decomposição. Para os investigadores, a criança foi morta ainda no final de semana. O corpo foi levado para necropsia, e as causas da morte ainda estão sendo investigadas. Não havia sinais de tiro ou golpe com algum objeto contundente.

Na noite da última sexta-feira (5), um corpo foi encontrado em uma mata localizada em Presidente Figueiredo, no interior do Amazonas, nas proximidades do refúgio onde Julieta Hernández, artista e cicloviajante venezuelana, esteve hospedada em dezembro de 2023. No mesmo período, ela desapareceu enquanto pedalava pelo estado. 

De acordo com a Secretaria de Segurança Pública do Amazonas (SSP-AM), o cadáver foi encontrado por cães de resgate do Corpo de Bombeiros e estava perto do local em que policiais encontraram partes da bicicleta utilizada por Hernández. Agora, o Departamento de Polícia Técnico-Científico (DPTC) trabalha para confirmar a identidade do corpo.

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O casal que recebeu a artista em Presidente Figueiredo foi preso por suspeita de envolvimento no crime. Na delegacia, o homem e a mulher deram versões diferentes sobre o caso. 

Durante as oitivas, a mulher confessou que matou a venezuelana após uma crise de ciúmes. ""Na madrugada do dia 23 de dezembro, por volta de 1h da manhã, o suspeito queria pegar o celular da vítima que estava com a sua mulher em uma rede, na varada da residência. Ele foi até ela com uma faca e exigiu o celular. O suspeito, então, a enforcou e a jogou no chão, e mandou a mulher amarrar os pés da venezuelana", diz o inquérito policial.

Segundo a mulher, o marido arrastou Julieta para a cozinha e começou a estuprá-la. Com ciúmes, ela diz ter ateado fogo na vítima. Na sequência, o homem teria tentado apagar as chamas e ido procurar um hospital em busca de socorro. Enquanto isso, a esposa amarrou o corpo da vítima com uma corda, para arrastá-la pela mata.Ela também diz ter enterrado Julieta. 

Por sua vez, o homem disse que usava drogas com a venezuelana quando a companheira ficou com ciúmes. Nesse momento, ela teria jogado álcool nos dois e ateado fogo. 

 

 

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