Tópicos | verba para ditadura

O presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) se pronunciou, na redes sociais, sobre a saída de Cuba do programa Mais Médicos anunciada nesta quarta-feira (14). Na ótica do capitão da reserva, como as condições listadas exigia a entrega do salário integralmente aos profissionais cubanos sem um percentual para o governo, atingindo assim, de acordo com Bolsonaro, a manutenção da ditadura, eles se negaram a continuar na iniciativa brasileira.

“Condicionamos à continuidade do programa Mais Médicos a aplicação de teste de capacidade, salário integral aos profissionais cubanos, hoje maior parte destinados à ditadura, e a liberdade para trazerem suas famílias. Infelizmente, Cuba não aceitou”, declarou o presidente eleito.

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Políticos brasileiros criticaram Bolsonaro pela decisão cubana. O desembarque do país, que já enviou 11 mil médicos para o Brasil, aconteceu por causa de, segundo nota do Ministério da Saúde Pública de Cuba, "ameaçadoras e depreciativas" de Bolsonaro.

No comunicado em que anuncia a convocação para que os profissionais retornem para Cuba, o Ministério diz que “não é aceitável que se questione a dignidade, o profissionalismo e o altruísmo dos colaboradores cubanos que, com o apoio de suas famílias, presta serviços atualmente em 67 países".

"As mudanças anunciadas impõem condições inaceitáveis ​​e violam as garantias acordadas desde o início do programa, que foram ratificados em 2016 com a renegociação da cooperação entre a Organização Pan-Americana da Saúde e o Ministério da Saúde do Brasil e de Cooperação entre a Organização Pan-Americana da Saúde e o Ministério da Saúde Pública de Cuba. Essas condições inadmissíveis impossibilitam a manutenção da presença de profissionais cubanos no Programa", informa a nota.

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