O ataque russo à Ucrânia vem gerando reações no campo esportivo. Depois da ofensiva de Putin, nesta quinta-feira (24), o campeão do mundo de Fórmula 1 Sebastian Vettel afirmou que não pretende correr o GP da Rússia, previsto para setembro.
“Não irei correr no GP da Rússia. Acho errado. Sinto muito pelas pessoas inocentes que estão perdendo suas vidas, que estão sendo mortas por razões estúpidas e uma liderança muito, muito estranha e louca”, disse Vettel em conferência de imprensa durante os treinos de Barcelona.
##RECOMENDA##Mas Vettel não foi o único, o atual campeão, Max Verstappen, também se solidarizou com a situação: “Quando um país está em guerra, certamente não é correto correr lá. Mas não é só sobre o que eu penso, é algo que todo o paddock deve decidir o que fazer”.
F1 se pronuncia
Por enquanto, a F1 não deu indícios de que pode cancelar o GP da Rússia no dia 25 de setembro: “Observamos de perto o desenvolvimento fluido dos acontecimentos e, neste momento, não há mais comentários sobre a corrida. Continuaremos a monitorar a situação”, disse um representante da categoria à imprensa.
Haas e Mazepin
A escuderia americana Haas, que tem um piloto e um patrocínio russo, também tomou uma decisão drástica contra o seu patrocinador. Todos os adesivos alusivos à empresa Uralkali serão retirados e os carros andarão no último dia de treinos em Barcelona todo de branco.
“A Haas apresentará seu VF-22 em uma pintura totalmente branca, sem a marca da Uralkali, para o terceiro e último dia de testes no Circuito de Barcelona-Catalunha em 25 de fevereiro. Nikita Mazepin pilotará como o planejado na sessão matinal, com Mick Schumacher assumindo na tarde. Nenhum comentário adicional será feito neste momento, considerando os acordos dos patrocinadores”, diz o comunicado.
O piloto russo Nikita Mazepin comentou em entrevista à Sky Sports que se a corrida acontecer ele vai estar lá e que sempre torceu por um “esporte sem politica”.