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Aposentado na Fórmula 1 desde o fim do ano passado, Sebastian Vettel vai voltar a pilotar um carro da categoria em julho, no tradicional Festival de Goodwood, na Inglaterra. O alemão vai assumir o comando de uma McLaren que pertenceu ao brasileiro Ayrton Senna, além de uma Williams que era de Nigel Mansell.

Ambos os carros pertencem ao próprio Vettel atualmente. O alemão, que tem passagens por Red Bull, Ferrari e Aston Martin na Fórmula 1, vai exibir sua coleção de carros particulares e também será homenageado no festival, que será realizado entre 13 e 16 de julho.

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A McLaren a ser guiada por Vettel é do modelo MP4/8, com a qual Senna obteve suas últimas vitórias na F-1, todas na temporada 1993. Naquele ano, antes de sua transferência para a Williams, o tricampeão mundial chegou a brigar pelo título, que acabou não vindo. Ele morreu no trágico acidente no GP de San Marino de 1994, há 29 anos.

Já a Williams FW14B foi o carro com o qual Mansell faturou o seu único título mundial de F-1, no ano de 1992. Vettel já havia pilotado esse carro numa exibição realizada no Circuito de Silverstone durante o GP da Inglaterra do ano passado.

Em ambos os casos, o alemão vai pilotar os carros contendo combustíveis sustentáveis. "Eu sou um piloto apaixonado e é importante para mim que continuemos a curtir estes carros tão icônicos hoje em dia e no futuro, mas de um jeito mais responsável", comentou Vettel, adepto de hábitos mais sustentáveis.

Dono de quatro títulos na Fórmula 1, ele deixou a categoria no fim do ano passado, sem espaço no grid. Aos 35 anos, o alemão não optou por outras competições de automobilismo após sua aposentadoria na principal categoria do esporte a motor.

O alemão Sebastian Vettel, piloto da Aston Martin e tetracampeão mundial da Fórmula 1, pode ter sua estreia nesta temporada adiada novamente. Após não participar da primeira corrida por testar positivo para a covid-19, sua equipe confirmou nesta quinta-feira que ele ainda não obteve resultado negativo em seus exames e segue como dúvida para o GP da Arábia Saudita, neste fim de semana.

O prazo para o piloto conseguir um exame negativo vai até sábado, quando ocorrerá o treino qualificatório para a corrida, mas a equipe informou que definirá seus pilotos para o grid nesta sexta-feira. Caso Vettel não consiga se recuperar a tempo, seguirá isolado no Bahrein e voltará a ser substituído pelo também alemão Nico Hülkenberg.

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"Sebastian Vettel ainda não retornou um teste negativo de covid necessário para viajar até o GP da Arábia Saudita. Nico Hülkenberg estará em Jeddah para substituir Seb, se necessário. Adiaremos nossa decisão final até sexta-feira para fornecer a Seb todas as oportunidades de corrida", informou a Aston Martin, em suas redes sociais.

A Arábia Saudita, país que receberá a segunda etapa da temporada, não exige a apresentação de um teste negativo para o embarque. A Fórmula 1 também tornou a testagem dos pilotos opcional, ficando a cargo de cada uma das equipes dentro do grid.

O GP do Bahrein, vencido por Charles Leclerc, piloto da Ferrari, foi o primeiro em 15 anos que não contou com Vettel no grid de largada. A última ocasião havia sido no GP da Europa, em 2007. Já Hülkenberg, seu substituto, não é titular na Fórmula 1 desde 2019, quando deixou a Renault. No Bahrein, terminou na 17ª posição, ficando à frente apenas daqueles que não completaram a prova.

O ataque russo à Ucrânia vem gerando reações no campo esportivo. Depois da ofensiva de Putin, nesta quinta-feira (24), o campeão do mundo de Fórmula 1 Sebastian Vettel afirmou que não pretende correr o GP da Rússia, previsto para setembro.

“Não irei correr no GP da Rússia. Acho errado. Sinto muito pelas pessoas inocentes que estão perdendo suas vidas, que estão sendo mortas por razões estúpidas e uma liderança muito, muito estranha e louca”,  disse Vettel em conferência de imprensa durante os treinos de Barcelona.

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Mas Vettel não foi o único, o atual campeão, Max Verstappen, também se solidarizou com a situação: “Quando um país está em guerra, certamente não é correto correr lá. Mas não é só sobre o que eu penso, é algo que todo o paddock deve decidir o que fazer”.

F1 se pronuncia

Por enquanto, a F1 não deu indícios de que pode cancelar o GP da Rússia no dia 25 de setembro: “Observamos de perto o desenvolvimento fluido dos acontecimentos e, neste momento, não há mais comentários sobre a corrida. Continuaremos a monitorar a situação”, disse um representante da categoria à imprensa. 

Haas e Mazepin

A escuderia americana Haas, que tem um piloto e um patrocínio russo, também tomou uma decisão drástica contra o seu patrocinador. Todos os adesivos alusivos à empresa Uralkali serão retirados e os carros andarão no último dia de treinos em Barcelona todo de branco. 

“A Haas apresentará seu VF-22 em uma pintura totalmente branca, sem a marca da Uralkali, para o terceiro e último dia de testes no Circuito de Barcelona-Catalunha em 25 de fevereiro. Nikita Mazepin pilotará como o planejado na sessão matinal, com Mick Schumacher assumindo na tarde. Nenhum comentário adicional será feito neste momento, considerando os acordos dos patrocinadores”, diz o comunicado.

O piloto russo Nikita Mazepin comentou em entrevista à Sky Sports que se a corrida acontecer ele vai estar lá e que sempre torceu por um “esporte sem politica”.

A intensa movimentação do mercado de pilotos da Fórmula 1 nos últimas dias pode deixar o tetracampeão Sebastian Vettel sem equipe na próxima temporada. O anúncio na semana passada de que o alemão sairia da Ferrari provocou uma série de mudanças no grid. Por outro lado, o cenário aquecido indica a real possibilidade de o alemão passar pelo menos um ano distante da categoria.

Essa chance foi reforçada no fim de semana, quando o diretor de McLaren, Zak Brown, afirmou que considera difícil ver Vettel no grid em 2021. "A grande questão é se o Seb quer ir para uma equipe que, provavelmente, não vai vencer em 2021. Acho que, infelizmente, ele vai acabar por sair da categoria", disse em entrevista ao canal Sky Sports F1. "Não me parece que haja uma oportunidade na Mercedes ou na Red Bull para ele, e na McLaren também não", completou.

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Um dos últimos lugares que poderia receber Vettel na próxima temporada pode ser ocupado por outro campeão mundial. O espanhol Fernando Alonso está cotado para voltar à categoria como piloto de Renault. Longe da Fórmula 1 desde 2018, o bicampeão mundial tem um longo relacionamento com a escuderia francesa, onde viveu a fase mais vencedora da carreira e ganhou os campeonatos de 2005 e 2006.

Inclusive, o jornal espanhol Marca publicou que o chefe da Renault, Cyril Abiteboul, iniciou os contatos com Alonso. Caso a negociação avance, o bicampeão teria como companheiro de equipe o francês Esteban Ocon, considerado na categoria como um piloto jovem e com potencial para ser campeão mundial no futuro.

A vaga na Renault se abriu porque a saída de Vettel causou uma reação em cadeia na Fórmula 1. Para a vaga dele, a escuderia italiana vai tirar Carlos Sainz da McLaren, que por sua vez trará o australiano Daniel Ricciardo, atualmente na Renault. Se a equipe francesa realmente fechar com Alonso, o alemão quase não terá mais opções entre as equipes de ponta do grid.

A última opção seria na melhor equipe do grid, a Mercedes, que têm dois pilotos com vínculos válidos somente até o fim deste ano. A escuderia que domina a categoria desde 2014 deve renovar o vínculo do hexacampeão mundial Lewis Hamilton, mas ainda não se sabe o que será feito com o finlandês Valtteri Bottas. A formação de uma dupla com Hamilton e Vettel seria promissora para os fãs, mas poderia significar um grande problema de gestão de pessoas para os dirigentes do time.

A Ferrari e o piloto alemão Sebastian Vettel anunciaram nesta terça-feira o fim da longa parceria estabelecida entre ambos na Fórmula 1. As duas partes divulgaram comunicado em que oficializam a permanência do tetracampeão na escuderia italiana somente até o fim deste ano. Com contrato válido somente até dezembro, Vettel não vai renovar o vínculo e ainda não divulgou qual será o seu destino em 2021.

Vettel chegou à escuderia italiana no início de 2015 após quatro títulos pela Red Bull. Pela Ferrari as duas melhores temporadas foram em 2017 e 2018, com dois vice-campeonatos. "O time e eu decidimos que não há mais desejo comum para permanecermos juntos para depois do fim desta temporada. Problemas financeiros não tiveram parte nesta decisão em conjunto", disse o piloto.

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O alemão agradeceu ao carinho da torcida e prometeu que durante os próximos meses do ano vai se dedicar à escuderia, assim como pensar no futuro. "É preciso usar a imaginação e criar uma nova abordagem própria para uma situação que mudou. Eu mesmo reservarei o tempo necessário para refletir sobre o que realmente importa quando se trata do meu futuro", comentou. "Meu objetivo imediato é terminar minha longa temporada com a Ferrari, na esperança de compartilhar mais alguns momentos bonitos juntos", completou.

Pela Ferrari, o piloto conquistou 14 vitórias e 12 pole positions. A temporada de 2019 foi a pior de Vettel pela Ferrari, ao ter encerrado a temporada com a quinta posição e atrás do companheiro de equipe, o monegasco Charles Leclerc. Os dois, inclusive, tiveram uma série de desentendimentos ao longo do ano. Um dos momentos mais tensos foi a batida entre ambos durante o GP do Brasil, quando ambos abandonaram a prova.

A escuderia italiana não indicou ainda qual será o substituto de Vettel. O chefe da Ferrari, Matia Binotto, reiterou que a decisão de não renovar o contrato com o piloto partiu de um consenso. "Não houve nenhuma razão específica que levou a essa decisão, além da crença comum e amigável de que tinha chegado a hora de seguirmos caminhos separados para alcançar nossos objetivos", explicou.

Como por causa da pandemia do novo coronavírus a temporada 2020 só tem a previsão de começar em julho, Binotto diz torcer para que seja um campeonato memorável. "Ainda não conseguimos conquistar um título mundial juntos, o que seria um quinto para ele, mas acreditamos que ainda podemos tirar muito proveito desta temporada incomum de 2020", comentou.

Segundo lugar no GP do Japão de Fórmula 1, realizado na madrugada deste domingo (13), Sebastian Vettel lamentou seu mau desempenho no início da prova, o que, para ele, foi determinante para que perdesse a prova, da qual largou como pole position: "Foi uma péssima largada".

O tetracampeão, acelerou seu carro antes da autorização para largar. Sentindo que tinha errado, ele teve de segurar novamente a arrancada. Quando tentou sair novamente, Valtteri Bottas, da Mercedes, fez a ultrapassagem. O finlandês acabaria sendo o vencedor da prova.

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"As luzes estavam acesas havia muito tempo, mas foi um erro meu, perdi a inércia e foi pior do que um começo ruim, foi um começo muito ruim e depois foi difícil porque a Mercedes foi muito rápida e tinha mais ritmo do que nós", explicou o piloto, que teve de segurar a pressão de Lewis Hamilton para manter o segundo posto no final da corrida.

"Não foi um bom dia, não tivemos ritmo, o segundo lugar acabou sendo razoável. Pena o que aconteceu com Charles (Leclerc), pois poderíamos ter desafiado as Mercedes um pouco mais", acrescentou o alemão, sobre o ainda pior domingo vivido por seu colega de escuderia.

O monegasco largou em segundo no grid e também foi ultrapassado por Bottas. Para piorar sua situação, terminou num modesto sétimo lugar após se enroscar com a Red Bull de Max Verstappen enquanto o holandês tentava uma ultrapassagem, cair para o sexto posto e ainda terminar punido pela direção da prova em 15 segundos, o que lhe custou uma posição, cedida ao australiano Daniel Ricciardo.

Terminado o GP e com sua punição decretada, Leclerc foi ao Twitter para se desculpar com Verstappen e admitir a falha. "Foi erro meu. Arruinou a corrida de Max e nos colocou em má situação para o restante da prova", postou o piloto da Ferrari.

Alternando um inglês com um italiano fluente, Charles Leclerc era a expressão da felicidade neste domingo, após vencer o Grande Prêmio da Itália de Fórmula 1, dando à Ferrari, sua equipe, a primeira vitória em Monza desde 2010. "Obrigado a todos, não tenho palavras", disse, ao sair de sua Ferrari número 16.

Era a segunda vez que o monegasco de 21 anos subia ao lugar mais alto do pódio na categoria, mas, para Leclerc, a segunda tem tudo para ser mais inesquecível que a primeira. "Na última semana (na Bélgica), foi minha primeira vitória, mas a emoção de vencer aqui é dez vezes melhor" declarou o piloto.

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No ensolarado domingo italiano, ao largar da pole e conseguir manter-se na ponta durante toda a prova, resistindo aos ataques do pentacampeão Lewis Hamilton, fez apenas sua 14ª corrida na Fórmula 1. "Vencer aqui é como um sonho", vibrou o garoto, voltando-se para os 'tifosi', à altura já enlouquecidos pelo momento que não viam desde que Fernando Alonso obteve o mesmo feito por ali em 2010.

"Comecei a crer na vitória nas últimas duas voltas. Com o tráfico, me distanciei de Valtteri (Bottas) e me livrei do rádio. Creio que não entendi nada depois da bandeirada. Cumpri todos os sonhos que tinha quando era pequeno. É incrível", finalizou.

Não se pode dizer o mesmo, porém, em relação ao dia de seu companheiro de escuderia, Sebastian Vettel. O alemão acumulou problemas durante a prova, chegando a rodar na pista, a cair para o último lugar e ainda a receber uma punição de dez segundos por manobra perigosa. Ato contínuo, todo esse infeliz roteiro fez com que terminasse somente em 13º lugar.

"Perdi a traseira, foi um erro meu", admitiu o alemão, sobre a rodada. "Foi um bom dia para a equipe, mas não para mim. Não posso estar feliz com o meu dia hoje", completou Vettel, que observou seu colega mais moço de Ferrari ultrapassá-lo no Mundial de Pilotos em 13 pontos depois do GP de Monza - 182 a 169.

A próxima etapa da temporada, a 15.ª, está agendada para 22 de setembro, no GP de Cingapura.

O fim de semana na Alemanha é festivo para a Mercedes, que corre em casa em Hockenheim celebrando seus 125 anos de trabalho no motorsport. Mas até agora somente a Ferrari tem motivos para sorrir. Como aconteceu no primeiro treino livre, a equipe italiana dominou a segunda atividade na pista, desta vez com o monegasco Charles Leclerc logo à frente do local Sebastian Vettel.

Leclerc, sensação da temporada, anotou o melhor tempo do dia, com 1min13s449. Desbancou, assim, a marca de Vettel na primeira sessão: 1min14s013. O piloto da casa também evoluiu no segundo treino e registrou 1min13s573. O inglês Lewis Hamilton, líder do campeonato e atual campeão, repetiu a terceira posição, com 1min13s595.

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A Ferrari soube tirar proveito dos pneus macios, os mais velozes à disposição das equipes, e também das dificuldades da rival Mercedes diante de temperaturas mais elevadas. O time da casa chegou a trazer atualizações para limitar seus problemas no calor, mas não teve maior sucesso nesta sexta.

Os termômetros superaram os 35 graus nesta sexta. Porém, o clima deve mudar no sábado e no domingo, com previsão de queda de até dez graus na temperatura e boas chances de chuva. As mudanças no clima devem favorecer a Mercedes e equilibrar a disputa, totalmente definida em favor da Ferrari nesta sexta.

O finlandês Valtteri Bottas, da equipe anfitriã, anotou o quarto melhor tempo da segunda sessão, após cometer erro e sair da pista no treino de abertura da etapa. Em sua melhor volta, marcou 1min14s111.

O holandês Max Verstappen, quarto mais veloz no início do dia, foi o quinto na segunda sessão, com 1min14s133. O piloto da Red Bull foi acompanhado de perto pelo francês Romain Grosjean, da Renault, com 1min14s179. O canadense Lance Stroll, da Racing Point, veio logo atrás, com 1min14s268.

O experiente finlandês Kimi Raikkonen (Alfa Romeo) registrou o oitavo melhor tempo, com 1min14s458, e teve a companhia do local Nico Hülkenberg (Renault), com 1min14s472, e do mexicano Sergio Pérez (Racing Point), com 1min14s518, fechando o Top 10.

A segunda sessão de trabalhos em Hockenheim foi marcada por uma forte batida do francês Pierre Gasly contra o muro de proteção ao fim da última curva do traçado. A 16 minutos do fim do treino, o piloto da Red Bull levantou poeira e acabou deixando detritos na poeira, exibindo a bandeira vermelha, paralisando temporariamente a sessão.

Os pilotos da F-1 vão para a pista na manhã deste sábado, às 7 horas (de Brasília), para o terceiro treino livre. Horas depois, às 10h, haverá o treino classificatório para a definição do grid de largada. E, no domingo, a largada da corrida está agendada para as 10h10.

O piloto Charles Leclerc, da Ferrari, brilhou neste sábado (30) ao fazer o melhor tempo nos treinos classificatórios para o Grande Prêmio do Bahrein. Com a marca de 1m27s866, o monegasco quebrou o recorde da pista e se tornou o primeiro do seu país a garantir uma pole position na Fórmula 1.

Leclerc, de apenas 21 anos, dividirá a primeira fila com o seu companheiro de equipe, o alemão Sebastian Vettel. O britânico Lewis Hamilton e o finlandês Valtteri Bottas, ambos da Mercedes, ficaram com a segunda fila.

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"Estou extremamente feliz. Na Austrália, cometi alguns erros na qualificação e trabalhei duro para não repeti-los. Foi difícil ficar à frente de Sebastian (Vettel) estou aprendendo e tenho que aprender muito com ele, mas hoje estou muito feliz com essa pole", disse Leclerc, na coletiva de imprensa em Sakhir.

Os treinos foram positivos para os pilotos Kevin Magnussen e Romain Grosjean, ambos da Haas, que ficaram na sexta e oitava posições, respectivamente. A McLaren também surpreendeu com Carlos Sainz (7º) e Lando Norris (10º).

A corrida no autódromo de Sakhir será disputado amanhã (31), a partir do 12h10, pelo horário de Brasília.

Da Ansa

O alemão Sebastian Vettel ganhou um apoio inesperado nesta terça-feira, em meio a críticas e reclamações por parte da imprensa e dos fãs da Ferrari. O piloto da equipe italiana foi defendido pelo inglês Lewis Hamilton, seu maior rival na briga pelo título da temporada 2018 da Fórmula 1.

"Acho que a imprensa precisa mostrar um pouco mais de respeito por Sebastian", declarou o piloto da Mercedes nas redes sociais. "Vocês simplesmente não conseguem imaginar como é difícil fazer o que fazemos no nosso nível, para qualquer atleta brigando pelo topo na modalidade que disputa."

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Vettel vem se tornando alvo de críticas desde que deixou escapar a liderança do campeonato, por conta de uma sequência de erros de pilotagem e também em razão de falhas da equipe. Mesmo com um carro que é considerado o melhor da temporada, a Ferrari viu Hamilton vencer as últimas quatro corridas do campeonato, abrindo 67 pontos de vantagem sobre o adversário alemão.

Para Hamilton, os erros do rival são compreensíveis. "É espero que os seres humanos cometam erros, mas o que importante é como superamos esses erros", declarou o inglês, que está cada vez mais perto do pentacampeonato.

Em razão dos últimos bons resultados, o piloto da Inglaterra poderá confirmar o título por antecipação já na próxima etapa, em Austin. Para ficar com o troféu com três provas de antecipação, no GP dos Estados Unidos, Hamilton precisa superar o alemão por oito pontos. Se vencer, por exemplo, será campeão se o rival ficar no máximo em terceiro.

A etapa norte-americana da Fórmula 1 será disputada no dia 21 deste mês.

Apesar das seguidas derrotas para a Mercedes, a Ferrari "não perdeu o rumo" na temporada da Fórmula 1, garante Sebastian Vettel. Para o piloto alemão, o time italiano ainda está evoluindo no campeonato, que está se encaminhando para o inglês Lewis Hamilton. Ao vencer o GP da Rússia, no domingo passado, o piloto da Mercedes abriu 50 pontos de vantagem.

"Eu não acho que perdemos o rumo", afirmou Vettel, nesta quinta, ao ser questionado pelos jornalistas no Circuito de Suzuka, às vésperas do GP do Japão. "Como você pode saber sobre nossa direção técnica? Desculpe, eu não acho que isso tenha acontecido", enfatizou o tetracampeão.

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Ao contrário, o vice-líder do campeonato acredita que a Ferrari ainda está crescendo na disputa. "Acho que fizemos progresso com o nosso carro, com os degraus que subimos, com os degraus que ainda estão por vir", declarou o alemão. "Mas não sabemos como estamos em comparação aos rivais, talvez eles tenham obtido crescimento maior ou menor. Eu não sei."

"Tenho toda a certeza que, falando a todos os nossos engenheiros, nós estamos onde gostaríamos ou queríamos estar", disse Vettel, sem mencionar a grande distância para o líder do campeonato. "Claro que gostaríamos de estar melhor, com maior performance, mas todo mundo quer isso."

O piloto disse também que não se surpreendeu com o bom momento da Mercedes, que não era considerada a melhor equipe do campeonato até o recesso de verão europeu. Para muitos, era a Ferrari a dona do melhor carro do ano. "Sempre dissemos que tínhamos um carro bom, mas nunca dissemos que era um carro dominante."

Vettel chegou a liderar o campeonato durante boa parte da primeira metade do ano. No entanto, sofreu com erros e falhas do motor, o que permitiu a reação de Hamilton. Para piorar as coisas para a Ferrari, o piloto da Mercedes venceu as últimas três corridas.

"A disputa foi bem apertada durante todo o ano, mas aconteceram algumas provas em que nós não estávamos tão perto deles", avaliou o alemão.

Vettel e os demais pilotos do grid vão à pista de Suzuka nesta quinta-feira, às 22 horas (pelo horário de Brasília) para o primeiro treino livre. A segunda sessão terá início às 2 horas de sexta-feira. No sábado, o treino classificatório está marcado para as 3 horas. E a corrida, na madrugada deste domingo, vai começar às 2h10.

O piloto da Fórmula 1, Sebastian Vettel, desabafou sobre seu desempenho atual, durante entrevista ao jornal “Bild”. O alemão da Ferrari, que está 40 pontos atrás do líder Lewis Hamilton, da Mercedes, admitiu que está sentindo a pressão por melhores resultados.

“Você não pode se distrair em momento algum quando está juntando as peças do quebra-cabeças. Tem de aproveitar ao máximo cada corrida, assim você chega com chances. É claro que eu sinto pressão, mas a maior delas vem de mim mesmo, eu me pressiono muito. Sabendo do que se é capaz e sem conseguir fazer as coisas, não dá para ficar satisfeito”, desabafou.

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Vettel também falou sobre as críticas que está recebendo. “No meu tempo livre eu leio sobre F1, mas também leio sobre futebol e não deixo que as críticas públicas me afetem. Eu consigo lidar com isso, mesmo achando que, no geral, ninguém é tão bom quanto dizem ou tão ruim quanto dizem também”, finalizou.

Vettel tentará melhorar sua performance no próximo domingo (30), quando acontecerá o GP da Russia, em Sóchi, pela 16° etapa do mundial deste ano.

Por Thiago Herminio

O alemão Sebastian Vettel se demonstrou extremamente resignado com o resultado do GP da Espanha de Fórmula 1. Apenas o quarto colocado neste domingo, o piloto da Ferrari enalteceu o desempenho da Mercedes e assegurou que a vitória do britânico Lewis Hamilton foi merecida.

A equipe adversária liderou os treinos durante todo o final de semana e fez a dobradinha neste domingo. Vice-líder na temporada, assim, Vettel viu sua desvantagem para Hamilton aumentar para 17 pontos.

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"A corrida não é uma loteria. Simplesmente creio que, hoje (domingo), ganhou o carro e o piloto mais rápidos", reconheceu o alemão. "Tínhamos esperanças antes da corrida, mas não fomos suficientemente rápidos, nem tivemos o desempenho adequado com os pneus."

O problema com os pneus, aliás, fez Vettel precisar de uma segunda parada e consequentemente o derrubou da segunda para a quarta posição. "Os pneus estavam um poucos sujos, tínhamos tráfego e não tínhamos a luz verde para avançar, e assim eles te punem", lamentou. "Mas, de todo modo, precisávamos de duas paradas."

O britânico Lewis Hamilton coroou neste domingo o seu excelente final de semana com uma tranquila vitória no GP da Espanha de Fórmula 1. Largou na pole, perdeu a ponta somente quando parou nos boxes e triunfou com facilidade no Circuito da Catalunha, sem dar qualquer chance aos rivais. Foi a segunda vitória consecutiva de Hamilton na temporada e na prova espanhola.

O resultado foi ainda mais perfeito à Mercedes porque o finlandês Valtteri Bottas, depois de perder na largada a segunda posição para o alemão Sebastian Vettel, contou com um erro de estratégia da Ferrari para terminar atrás de Hamilton. O pódio teve ainda a presença do holandês Max Verstappen, após a Red Bull trabalhar melhor as paradas nos boxes.

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Vettel, em quarto, e Daniel Ricciardo, em quinto, completaram a lista dos cinco primeiros do GP da Espanha, etapa que teve total domínio da Mercedes durante o final de semana. Antes da dobradinha no pódio, a equipe liderara todos os treinos anteriores. Assim, com o bom resultado, sacramentou a liderança na tabela de classificação.

Campeão em 2017, Hamilton ampliou a vantagem na liderança geral, agora com 95 pontos, enquanto Vettel é o segundo com 78. Em seguida vem Bottas, com 58, e Räikkönen, com 48.

O predomínio nos três treinos livres e na qualificação colocava a Mercedes como ampla favorita para a corrida deste domingo. E, na largada, o pole Hamilton manteve a ponta com certa tranquilidade. Em segundo, porém, Bottas vacilou na primeira curva e foi ultrapassado por Vettel.

Mas uma confusão no meio do pelotão provocou uma bandeira amarela ainda na primeira volta: Romain Grosjean escapou para a brita, tentou voltar e rodou no meio da pista. Nico Hülkenberg e Pierre Gasly, então, sem espaço, o acertaram e obrigaram a entrada do safety car.

Nada mudou entre os primeiros colocados após a relargada. Hamilton se manteve na frente a abria boa vantagem para Vettel, que também se distanciava de Bottas. Räikkönen, Verstappen e Ricciardo completavam a lista dos seis primeiros.

O ritmo da corrida só foi se alterar com as paradas nos boxes. Vettel foi o primeiro a entrar e retornou na sétima colocação. Depois foi a vez de Bottas, em uma tentativa de ganhar a posição do adversário, mas o piloto da Mercedes voltou atrás do alemão.

Segundo colocado após as paradas, Räikkönen subitamente perdeu potência, desacelerou e foi perdendo posições até chegar aos boxes e abandonar. Foi quando Hamilton parou para abastecer - e voltou em segundo, atrás apenas de Verstappen, que se mantinha na pista assim como Ricciardo, o terceiro.

As duas Red Bull, então, pararam. E Vettel inesperadamente também retornou aos boxes pouco depois, perdendo a segunda colocação. Bottas, assim, assumiu o posto e recolocou as Mercedes nas duas primeiras posições. Verstappen, em terceiro, Vettel, em quarto após a parada, e Ricciardo fechavam a lista dos cinco primeiros.

Mesmo com pneus mais novos, o alemão da Ferrari não conseguiu pressionar Verstappen. E, lá na frente, com ampla vantagem sobre o seu companheiro, Hamilton manteve a ponta com facilidade e novamente despontou como favorito para conquistar o título.

A próxima etapa da Fórmula 1 será disputada no dia 27 de maio. Será o GP de Mônaco, um dos mais tradicionais do automobilismo mundial.

Confira a classificação final do GP da Espanha:

1º - Lewis Hamilton (ING/Mercedes), 1h35min29s972

2º - Valtteri Bottas (FIN/Mercedes), a 20s593

3º - Max Verstappen (HOL/Red Bull), a 26s873

4º - Sebastian Vettel (ALE/Ferrari), a 27s584

5º - Daniel Ricciardo (AUS/Red Bull), a 50s058

6º - Kevin Magnussen (DIN/Haas), a 1 volta

7º - Carlos Sainz Jr (ESP/Renault), a 1 volta

8º - Fernando Alonso (ESP/McLaren), a 1 volta

9.º - Sergio Pérez (MEX/Force India), a 2 voltas

10.º - Charles Leclerc (MON/Sauber), a 2 voltas

11.º - Lance Stroll (CAN/Williams), a 2 voltas

12.º - Brendon Hartley (NZL/Toro Rosso), a 2 voltas

13.º - Marcus Ericsson (SUE/Sauber), a 2 voltas

14.º - Sergey Sirotkin (RUS/Williams), a 3 voltas

Não completaram a prova:

Stoffel Vandoorne (BEL/McLaren)

Esteban Ocon (FRA/Force India)

Kimi Räikkönen (FIN/Ferrari)

Romain Grosjean (FRA/Haas)

Pierre Gasly (FRA/Toro Rosso)

Nico Hülkenberg (ALE/Renault)

Na corrida mais tumultuada da temporada da Fórmula 1 até agora, Lewis Hamilton contou com a sorte e com erros dos rivais para vencer o GP do Azerbaijão, neste domingo, e faturou sua primeira vitória do ano. O atual campeão era apenas o terceiro a quatro voltas do fim, mas uma falha do alemão Sebastian Vettel, da Ferrari, e um pneu furado do finlandês Valtteri Bottas, seu companheiro de Mercedes, deu ao inglês a vitória no circuito de rua de Baku.

Além do triunfo na prova, Hamilton comemorou a subida à primeira colocação do Mundial de Pilotos, depois de exibir irregularidade nas três primeiras corridas do ano. Ele chegou aos 70 pontos, apenas quatro a mais que Vettel. O finlandês Kimi Raikkonen é o terceiro colocado, com 48, seguido por Bottas, com 40.

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Raikkonen subiu para a terceira posição geral ao chegar em segundo no Azerbaijão. O pódio foi completado pelo mexicano Sergio Pérez, da Force India. Ambos também aproveitaram o azar dos rivais para alcançar as primeiras posições. Vettel, que liderou metade da prova, terminou somente em quarto lugar.

Na prova deste domingo, os fortes ventos em Baku ficaram em segundo plano diante da tumultuada corrida, principalmente em razão da disputa interna na Red Bull. O australiano Daniel Ricciardo e o holandês Max Verstappen, que protagonizaram alguns dos melhores momentos da corrida, deixaram a prova após batida desastrada que mudou o rumo da prova.

O incidente causou a entrada do safety car pela segunda vez na pista, o que permitiu a disputa direta entre os carros da Ferrari e da Mercedes. Com isso, a prova foi decidida somente nas últimas quatro voltas, quando Hamilton tirou vantagem dos vacilos de Vettel e Bottas.

A CORRIDA - A largada no desafiador circuito de rua de Baku foi movimentada por dois choques no pelotão intermediário. O russo Sergey Sirotkin, com sua Williams, acertou e furou dois pneus do espanhol Fernando Alonso, da McLaren, enquanto Kimi Raikkonen foi atingido por uma manobra atrapalhada do francês Esteban Ocon, da Force India.

Nada disso afetou a briga pelas primeiras posições. Vettel largou bem e manteve Hamilton atrás de si, seguido por Bottas. A disputa pela ponta foi logo adiada pela entrada do safety car na pista, em razão das batidas que acabaram tirando Sirotkin e Ocon da corrida. Prejudicados pelos choques, Alonso e Raikkonen trocaram pneus e os bicos dos seus carros. O finlandês apostou nos macios, os mais duros disponíveis para o GP, na tentativa de seguir com eles até o fim.

Com os carros liberados para voltar à disputa, devido à saída do safety car, o duelo se concentrou novamente no pelotão intermediário. Os carros da Renault foram para cima das Red Bulls e tiveram sucesso, com seus pneus ultramacios, mais velozes que os supermacios dos rivais. Daniel Ricciardo e Max Verstappen caíam de rendimento, em razão de problemas nas baterias.

Mas logo Ricciardo e Verstappen retomaram suas posições, na perseguição às Mercedes, após a troca de pneus de Carlos Sainz Jr. e o abandono de Hülkenberg. O alemão, que vinha muito bem na prova, erro e furou o pneu ao acertar o muro, na 11ª volta. Ele já tinha largado em 14º, após ser o 9º na classificação, por cumprir punição. Sem a ameaça da Renault, os carros da Red Bull passaram a duelar entre si e quase bateram, numa manobra arriscada de Verstappen para ultrapassar Ricciardo, com sucesso.

Enquanto isso, Vettel seguia abrindo vantagem na liderança, sem sofrer qualquer ameaça de Hamilton. O inglês, por sinal, até ajudava o alemão, como aconteceu na 22ª volta, quando errou e saiu da pista. Em seguida, foi para os boxes colocar os pneus macios. Voltou em terceiro, atrás de Bottas e com desvantagem de 17s para o líder Vettel.

A parada do alemão aconteceu na 31ª volta. Assim como Hamilton, ele apostou nos macios, os mais duros e resistentes disponíveis da etapa. A meta era ir até o fim da prova com apenas uma parada. Ele também voltou à pista atrás de Bottas, que adiou ao máximo a sua parada. Até que os carros da Red Bull bateram e a Mercedes ordenou o pit stop imediato, na 40ª volta. A parada era necessária por causa da nova entrada do safety car na pista. Assim, o finlandês manteve a liderança da prova.

O choque entre Ricciardo e Verstappen vinha se desenhando desde a 27ª volta, quando protagonizaram a primeira batalha. O holandês levou a melhor. Mas o australiano voltou à carga no 35º giro e finalmente fez a ultrapassagem, subindo para a 4ª posição.

Mas Ricciardo precisou parar três voltas depois para colocar os pneus ultramacios. Voltou em 5º, atrás do companheiro de time, e iniciou nova busca, encerrada no 40º giro. O australiano acertou em cheio na traseira do holandês e ambos deixaram a prova. No momento do choque, Verstappen fazia a defesa de sua posição, o que confundiu Ricciardo.

A batida gerou nova entrada do safety car no traçado. E, quando o carro estava prestes a sair da pista, o francês Romain Grosjean cometeu erro bobo e acertou o muro na 43ª volta. O incidente adiou a saída do safety car, o que fez restar apenas quatro voltas para disputas entre os pilotos no fim da corrida.

Com os carros liberados, na 47ª volta, Vettel partiu para cima de Bottas e cometeu erro na ultrapassagem. Além de cair para o quarto lugar, atrás também de Hamilton e Raikkonen, ele desgastou demais seus pneus e começou a perder rendimento. Sem potência, teve que se contentar com o quarto lugar na corrida, mesmo depois de Bottas abandonar a prova.

O finlandês passou por cima de um detrito na pista e teve furado o pneu traseiro direito. Com grandes chances de vitória, que seria a primeira do ano, Bottas precisou abandonar a prova a duas voltas do fim.

Alheio aos problemas dos rivais, Hamilton aproveitou o momento favorável e manteve seu carro na pista para vencer a primeira na temporada. Raikkonen veio logo atrás e o mexicano Sergio Pérez, da Force India, completou o pódio.

Os pilotos da Fórmula 1 voltarão à pista no dia 13 de maio para a disputa do GP da Espanha, em Barcelona. Será a primeira etapa a ser realizada na Europa nesta temporada.

 

Confira a classificação final do GP do Azerbaijão:

1º - Lewis Hamilton (ING/Mercedes), 51 voltas em 1h43min44s291

2º - Kimi Raikkonen (FIN/Ferrari), a 2s460

3º - Sergio Pérez (MEX/Force India), a 4s024

4º - Sebastian Vettel (ALE/Ferrari), a 5s329

5º - Carlos Sainz Jr (ESP/Renault), a 7s515

6º - Charles Leclerc (MON/Sauber), a 9s158

7º - Fernando Alonso (ESP/McLaren), a 10s931

8º - Lance Stroll (CAN/Williams), a 12s546

9º - Stoffel Vandoorne (BEL/McLaren), a 14s152

10º - Brendon Hartley (NZL/Toro Rosso), a 18s030

11º - Marcus Ericsson (SUE/Sauber), a 18s512

12º - Pierre Gasly (FRA/Toro Rosso), a 24s720

13º - Kevin Magnussen (DIN/Haas), a 30s663

Não completaram a prova:

Sergey Sirotkin (RUS/Williams)

Esteban Ocon (FRA/Force India)

Nico Hülkenberg (ALE/Renault)

Romain Grosjean (FRA/Haas)

Daniel Ricciardo (AUS/Red Bull)

Max Verstappen (HOL/Red Bull)

Valtteri Bottas (FIN/Mercedes)

Depois de um fraco desempenho nos dois primeiros treinos livres do GP do Azerbaijão, o alemão Sebastian Vettel reagiu no início deste sábado ao cravar o melhor tempo da terceira e última sessão livre disputada no circuito de rua de Baku. O piloto da Ferrari não passara da 10ª colocação na sexta.

Neste sábado, o tetracampeão baixou em mais de um segundo em comparação à performance de sexta, ao anotar o tempo de 1min43s091. Apesar da reação, o alemão não foi tão rápido quanto o australiano Daniel Ricciardo, o mais veloz do dia anterior, quando registrou 1min42s795.

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No último treino livre, Vettel foi seguido de perto pelo inglês Lewis Hamilton, outro que decepcionara na sexta. Neste sábado, o piloto da Mercedes registrou o segundo melhor tempo, com 1min43s452.

Hamilton foi seguido pelo finlandês Kimi Raikkonen, da Ferrari, com 1min43s493, pelo holandês Max Verstappen, da Red Bull, com 1min43s519, e pelo também finlandês Valtteri Bottas, com 1min43s569. O piloto da Mercedes havia liderado o primeiro treino livre, na sexta, com o tempo de 1min44s242.

O Top 10 da última sessão livre foi completado pelo mexicano Sergio Pérez (Force India), pelo dinamarquês Kevin Magnussen (Haas), pelo canadense Lance Stroll (Williams), pelo francês Esteban Ocon (Force India) e também pelo russo Sergey Sirotkin (Williams).

Os pilotos voltam para a pista ainda neste sábado para a disputa do treino classificatório, a partir das 10 horas (horário de Brasília). A corrida está marcada para as 9h10 deste domingo.

PUNIÇÃO - Apenas o 17º mais rápido deste último treino livre, o alemão Nico Hülkenberg sofreu uma punição ao fim da sessão. Sua equipe, a Renault, precisou trocar a caixa de câmbio. E, como o regulamento exige que a caixa deve ser usado por ao menos seis etapas, ele será sancionado com a perda de cinco posições no grid de largada na prova deste domingo.

Dois dos principais pilotos da atualidade, o alemão Sebastian Vettel e o inglês Lewis Hamilton minimizaram os resultados dos testes da pré-temporada da Fórmula 1, realizados nos arredores de Barcelona, nesta quinta-feira (8). Para Hamilton, atual campeão, os tempos foram "enganosos".

"A pista está muito diferente em comparação ao que é geralmente porque eles recapearam o traçado. Então, os resultados são meio enganosos no momento. É difícil avaliar onde estamos até chegarmos em Melbourne", declarou Hamilton, após ter desempenho discreto nesta quinta, penúltimo dia da pré-temporada.

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Hamilton e o seu companheiro de Mercedes, o finlandês Valtteri Bottas, deram preferência para simulações de corrida ao longo do dia e não registraram tempos mais baixos. "Estivemos trabalhando no equilíbrio do carro nas questões que deram trabalho a nós no ano passado. Muita coisa foi removida", afirmou.

Apesar disso, o inglês diz se sentir confiante para o início do campeonato, marcado para o dia 25, na Austrália. "Eu pessoalmente me sinto forte, isso é positivo. Não sei onde estamos em comparação aos demais carros, mas nossa semana foi muito boa, muito produtiva, fizemos tudo o que precisávamos. E o carro mostrou confiabilidade fantástica."

Vettel, por sua vez, minimizou a liderança no teste desta quinta. Ele bateu o recorde não oficial do Circuito da Catalunha ao registrar a melhor marca de toda a pré-temporada até agora.

"Houve muitos tempos registrados hoje, mas o que importa é que o nosso carro foi bem ao longo de todo o dia. Completamos quase 200 voltas. E isso foi muito bom! No geral, as condições estavam melhores em comparação a ontem. É sempre difícil fazer comparações", ponderou o alemão.

Para o piloto da Ferrari, seria um erro tomar a tabela de tempos desta quinta como referência para o início do campeonato. "Seria uma conclusão errada olhar para a tabela de tempos. Há muito mais em jogo do que apenas uma volta. Acho que a pista hoje estava muito rápida. Além disso, estávamos com uma programação diferente dos demais", disse Vettel.

A segunda colocação de Sebastian Vettel e a vitória de Lewis Hamilton no GP dos Estados Unidos, no último domingo, tornaram quase impossível o título do piloto alemão na temporada da Fórmula 1. Ainda assim, ele procurou se mostrar confiante antes do GP do México, que será disputado no domingo e que pode decidir o campeonato.

Depois da vitória no último final de semana, Hamilton chegou aos 331 pontos, enquanto Sebastian Vettel tem apenas 265. Para ganhar o título, assim, o piloto da Ferrari precisa ganhar as três corridas restantes e ver o adversário somar menos de dez pontos.

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E é justamente esse o intuito de Vettel, segundo revelou em entrevista coletiva: vencer todas as corridas restantes. "Não temos o que gostaríamos em nossas mãos, mas queremos ganhar as três últimas corridas. Esse é o nosso objetivo", apontou.

O alemão também demonstrou certo otimismo e assegurou que nem tudo está definido. "Começaremos novamente neste final de semana, e nunca desistiremos enquanto ainda tivermos uma chance", decretou. "Neste jogo, você nunca sabe o que pode acontecer."

Sua esperança é ainda maior devido às condições da pista no GP do México. "Gosto muito dela. Não é fácil, os carros aqui são difíceis de dirigir, é similar à de Monza. Espero uma corrida fluida", avaliou.

Apesar das chances remotas de ser campeão, Vettel procurou destacar também o bom ano da Ferrari. "A equipe fez o que ninguém esperava, demonstramos a muitos que estavam errados. A Mercedes era a favorita (no começo da temporada), se falava da Red Bull, mas pouco da Ferrari. Foi bom termos começado fortes e terminado assim", completou.

O britânico Lewis Hamilton confirmou o domínio verificado em todo o final de semana e, neste domingo, com grande tranquilidade, venceu o GP dos Estados Unidos de Fórmula 1, em Austin, no Circuito das Américas. Mas não foi dessa vez que o piloto da Mercedes obteve o tetracampeonato.

Para conquistar o título neste domingo, Hamilton precisava vencer e torcer para que o alemão Sebastian Vettel chegasse de sexto para baixo. Mas o piloto da Ferrari fez a sua parte, foi o segundo e se manteve na briga pelo campeonato. Seu parceiro Kimi Raikkonen completou o pódio.

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Ainda assim, o britânico ampliou ainda mais a liderança do campeonato. Está com 331 pontos, contra 265 de Vettel. Faltando três etapas para o término da temporada, Hamilton segue muito próximo de confirmar o título. Para isso, precisa de apenas um quinto lugar nas três provas restantes.

E, se o troféu do britânico não veio neste domingo, a Mercedes confirmou o domínio da temporada ao conquistar antecipadamente o título do Mundial de Construtores ao chegar aos 575 pontos, contra os 428 da Ferrari. Foi a sua quarta conquista consecutiva.

Outro grande destaque neste domingo foi o holandês Max Verstappen, da Red Bull, que largou em 17º e terminou em terceiro, mas foi punido com a perda de cinco segundos por ultrapassar Raikkonen irregularmente. Foi, assim, o quarto, logo na frente de Valtteri Bottas, da Mercedes. Já o .

A CORRIDA - Logo na largada deste domingo, Vettel demonstrou que não pretendia deixar Hamilton obter o título antecipado. Saiu bem, pressionou o adversário pouco antes da curva e tomou a liderança. As demais posições entre os primeiros colocados foram mantidas: Bottas seguiu em terceiro, Ricciardo em quarto e o francês Esteban Ocon até tomou a quinta colocação de Kimi Raikkonen, mas o piloto da Ferrari retomou o posto pouco depois.

Já Massa, depois de largar em décimo, ganhou uma posição na saída, mas acabou perdendo-a para Verstappen. Punido com a perda de posições no grid, o holandês foi o nome do início da prova: largou em 17º e ganhou dez colocações nas voltas iniciais.

A briga entre os principais concorrentes ao título, por sua vez, seguia emocionante. Vettel não conseguia abrir boa vantagem e, na volta seis, em sua primeira investida, Hamilton ultrapassou o adversário e retomou a liderança. O piloto da Ferrari ainda tentou dar o troco, mas foi bem bloqueado.

Verstappen, então, ultrapassou Ocon e subiu para sexto, enquanto Hamilton imprimia bom ritmo e abria boa vantagem na frente. Quando as paradas de boxes se iniciaram, Vettel foi um dos primeiros a parar e retornou em quinto. Mas logo ganhou a posição do australiano Daniel Ricciardo, que abandonou com problemas no motor de sua Red Bull.

Quando os primeiros colocados completaram as paradas, Hamilton estava quase quatro segundos na frente de Vettel, que também tinha boa vantagem sobre Bottas. O resultado, assim, mantinha o campeonato indefinido. Apenas o alemão, contudo, parou no boxe pela segunda vez. Assim, caiu para quarto e viu Verstappen ameaçar sua posição, enquanto Kimi Raikkonen ultrapassou Bottas e assumiu a segunda colocação.

Mas Vettel se recuperou na pista, ganhou a posição de Bottas e viu Raikkonen ceder o posto. Garantiu, assim, a segunda colocação e não deixou que vantagem de Hamilton fosse ainda maior. E, na última volta, Verstappen ultrapassou Raikkonen, mas foi punido pela manobra e terminou em quarto.

A próxima etapa da temporada 2017 da Fórmula 1 será disputada no próximo domingo, dia 29 de outubro, no México.

Confira a classificação final do GP dos Estados Unidos:

1.º - Lewis Hamilton (GBR/Mercedes) - 1h33min50s991

2.º - Sebastian Vettel (ALE/Ferrari) - a 10s143

3º. - Kimi Raikkonen (FIN/Ferrari) - a 15s779

4.º - Max Verstappen (HOL/Red Bull) - a 16s768

5.º - Valtteri Bottas (FIN/Mercedes) - a 34s967

6.º - Esteban Ocon (FRA/Force India) - a 90s980

7.º - Carlos Sainz Jr. (ESP/Renault) - a 92s944

8.º - Sergio Perez (MEX/Force India) - a 1 volta

9.º - Felipe Massa (BRA/Williams) - a 1 volta

10.º - Daniil Kvyat (RUS/Toro Rosso) - a 1 volta

11.º - Lance Stroll (CAN/William) - a 1 volta

12.º - Stoffel Vandoorne (BEL/McLaren) - a 1 volta

13.º - Brendon Hartley (NZL/Toro Rosso) - a 1 volta

14.º - Romain Grosjean (FRA/Haas) - a 1 volta

15.º - Marcus Ericsson (SUE/Sauber) - a 1 volta

16.º - Kevin Magnussen (DIN/Haas) - a 1 volta

Não completaram:

Fernando Alonso (ESP/McLaren)

Daniel Ricciardo (AUS/Red Bull)

Pascal Wehrlein (ALE/Sauber)

Nico Huelkenberg (ALE/Renault)

O roteiro das últimas duas corridas da Fórmula 1 se repetiu no Japão. Na madrugada deste domingo, o inglês Lewis Hamilton fez a sua parte no Circuito de Suzuka e contou com novo vacilo da Ferrari para vencer novamente e abrir ainda mais vantagem na liderança do Mundial de Pilotos. O holandês Max Verstappen e o australiano Daniel Ricciardo, ambos da Red Bull, completaram o pódio. Felipe Massa chegou em 10º.

Largando na pole position, o piloto da Mercedes praticamente não foi ameaçado neste domingo. Somente nas voltas finais, precisou conter o ímpeto de Verstappen. Para ajudar, Sebastian Vettel teve um problema no motor e abandonou ainda no começo da prova. Como consequência, Hamilton já poderá sacramentar o título na próxima corrida, nos Estados Unidos.

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Com o oitavo triunfo na temporada, sendo o 61º na carreira, o inglês aumentou de 34 para 59 pontos a vantagem sobre Vettel no campeonato. Para se tornar o novo tetracampeão da F-1, ele precisa vencer em Austin, no dia 22, e torcer para o rival alemão não passar da sexta colocação.

A 16ª etapa do campeonato foi praticamente decidida nas primeiras voltas. A expectativa dos fãs japoneses acabou sendo frustrada, diante de um possível duelo entre Hamilton e Vettel nos primeiros metros da prova. Mas o alemão decepcionou. Largando em segundo, dão atacou Hamilton e ainda foi perdendo posições, em razão do fraco rendimento do motor.

Após cair para sexto, acabou abandonando a prova. A Ferrari explicou em seguida que uma falha na vela de ignição do motor foi o responsável por abreviar a corrida do alemão. Pode também ter sido determinante para definir o campeonato.

Antes disso, a prova contou com a intervenção do safety car por conta de uma rodada de Carlos Sainz Jr, que deixará a Toro Rosso para defender a Renault já na próxima corrida. Com a saída do safety car, na volta 3, Hamilton sustentou a ponta, seguido pelos carros da Red Bull. Esta ordem não foi afetada quando safety car virtual foi acionado, devido a uma escapada do sueco Marcus Ericsson, da Sauber.

O finlandês Valtteri Bottas, também da Mercedes, vinha logo atrás, enquanto o compatriota Kimi Raikkonen, da Ferrari, escalava o pelotão após largar na parte intermediária do grid. Felipe Massa, por sua vez, oscilava entre 8º e 10º.

Exibindo forte ritmo em Suzuka desde o treino classificatório, Hamilton pouco foi ameaçado ao longo das 53 voltas. Só perdeu a ponta nos pit stops. Na primeira metade da prova, o inglês chegou a exibir vantagem de cinco segundos sobre Verstappen, antes de sua primeira parada, na 23ª volta.

Na segunda metade, o líder do campeonato só ganhou motivos para se preocupar em razão de novo acionamento do safety car virtual, por conta de um pneu furado de Lance Stroll, companheiro de Massa na Williams. A vantagem de Hamilton fora reduzida e a dificuldade para superar retardatários aproximou os rivais. Tudo isso a três voltas do fim da prova.

Verstappen, então, partiu para o ataque, tentando aproveitar chance única na corrida japonesa. Mas Hamilton conteve as investidas do jovem piloto e sustentou a vantagem, cruzando a linha de chegada com menos de um segundo e meio de vantagem sobre o holandês da Red Bull.

Ricciardo chegou em terceiro, seguido de Bottas. Kimi Raikkonen, depois de ficar de fora da última prova por conta de problemas na Ferrari, foi o quinto colocado. Os carros da Force India vieram na sequência, com Esteban Ocon à frente de Sergio Pérez. O dinamarquês Kevin Magnussen, o francês Romain Grosjean e Massa completaram o Top 10.

 

Confira a classificação final do GP do Japão:

1º - Lewis Hamilton (ING/Mercedes), em 1h27min31s194

2º - Max Verstappen (HOL/Red Bull), a 1s211

3º - Daniel Ricciardo (AUS/Red Bull), a 9s679

4º - Valtteri Bottas (FIN/Mercedes), a 10s580

5º - Kimi Raikkonen (FIN/Ferrari), a 32s622

6º - Esteban Ocon (FRA/Force India), a 1min07s788

7º - Sergio Pérez (MEX/Force India), a 1min11s424

8º - Kevin Magnussen (DIN/Haas), a 1min28s953

9º - Romain Grosjean (FRA/Haas), a 1min29s883

10º - Felipe Massa (BRA/Williams), a 1 volta

11º - Fernando Alonso (ESP/McLaren), a 1 volta

12º - Jolyon Palmer (ING/Renault), a 1 volta

13º - Pierre Gasly (FRA/Toro Rosso), a 1 volta

14º - Stoffel Vandoorne (BEL/McLaren), a 1 volta

15º - Pascal Wehrlein (ALE/Sauber), a 2 voltas

Não completaram a prova:

Lance Stroll (CAN/Williams)

Nico Hülkenberg (ALE/Renault)

Marcus Ericsson (SUE/Sauber)

Sebastian Vettel (ALE/Ferrari)

Carlos Sainz Jr (ESP/Toro Rosso)

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