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No mês em que se recorda a luta histórica das mulheres para terem condições de trabalho equiparadas a dos homens, também celebra os grandes nomes femininos do passado e presente. Fato é que muitas delas fizeram – e fazem até hoje – grandes contribuições para o mercado mundial de vinhos. Com isso, confira a seguir o destaque de mulheres emblemáticas do setor, desde nomes que revolucionaram técnicas até as que ajudaram a democratizar o mundo dos vinhos:  

Madame Clicquot (1777-1866): Madame Clicquot ficou conhecida como uma figura emblemática da viticultura francesa. Após a perda do marido, assumiu o controle da empresa. O destaque se dá por sua contribuição inovadora ao mercado de vinhos na França. Muito pouco se sabia sobre o processo de produção e como manter a qualidade dos espumantes. A empresa foi uma das pioneiras a defender o assemblage (mistura de diferentes tipos de uva) na produção dos espumantes, de modo a ter consistência no produto final.  

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Dona Ferreirinha (1811-1896): Foi uma das primeiras mulheres a empreender em Portugal e marcou a história do vinho do Porto. Assim como Madame Clicquot, ela assumiu a propriedade após a morte de seu marido e elevou a outro patamar – investiu em tecnologias da época para o combate à filoxera, introduziu novos métodos de produção e expandiu o negócio.  

Baronesa Philippine de Rothschild (1933-2014): Outro ícone francês que se interessou pelo processo de produção de vinho, estudou enologia e, com a morte do pai, trabalhou na vinícola da família. Continuou a produzir alguns dos melhores vinhos do mundo, ao receber muitos prêmios e reconhecimento por seu trabalho. Seus grandes feitos estão espalhados nos países como o Chile e a própria França. 

Susana Balbo: Considerada a primeira mulher argentina a se formar em enologia. Ela trabalhou em várias vinícolas dentro e fora da Argentina, e consolidou a uva Torrontés como uma das mais importantes do vinho argentino. Em 1999, fundou sua própria vinícola, aprimorou os processos de produção e investiu em terroirs nunca explorados, onde passou a produzir grandes vinhos. Ocupou por três vezes o cargo de presidente de Vinhos da Entidade Wines of Argentina, aumentando as exportações dos vinhos do país. 

Jancis Robinson: Uma das maiores autoridades mundiais em vinho, Jancis foi a primeira pessoa fora da indústria de vinho a se tornar Master of Wine, em 1984.Entre seus muitos títulos - escritora, crítica de vinhos, autora de guias importantes – o mais curioso deles é que ela é conselheira de vinhos para a família real britânica. Com sua linguagem acessível e didática em suas publicações, é a mulher que mais fez pela informação e democratização do vinho ao redor do mundo. 

O Ministério Público do Trabalho (MPT) no Rio Grande do Sul oficializou na última quinta-feira (9) um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) com as vinícolas Aurora, Garibaldi e Salton. As empresas contratavam os serviços terceirizados da Fênix Serviços Administrativos e Apoio à Gestão de Saúde Ltda, que foi denunciada e flagrada, no dia 22 de fevereiro, mantendo trabalhadores em condições análogas à escravidão em Bento Gonçalves, no interior do estado sulista.

O TAC assinado pelas vinícolas possui 21 obrigações de fazer e não fazer, e o não cumprimento de qualquer uma das cláusulas pode acarretar em multa de R$ 300 mil, cumulativo a cada constatação.

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Segundo o termo, algumas das obrigações das empresas é a fiscalização e monitoramento de toda a cadeia de produção. O MPT estabeleceu que as vinícolas devem “zelar pela obediência de princípios éticos ao contratar trabalhadores diretamente ou de forma terceirizada: abster-se de participar ou praticar aliciamento, de manter ou admitir trabalhadores por meios contrários à legislação do trabalho, de utilizar os serviços de empresas de recrutamento inidôneas.”. 

O TAC ainda obriga as empresas a garantir e fiscalizar as áreas de alojamentos, vivência e fornecimento de alimentação.

Desde o início dos processos jurídicos, o MPT já garantiu o pagamento de indenização de R$ 7 milhões, por parte das vinícolas, além de outros R$ 1,1 milhão pagos pela empresa terceirizada, que cometia as violações de direitos humanos. 

O proprietário da empresa, Pedro Augusto Oliveira de Santana, além de outras pessoas envolvidas no caso, tiveram seus bens bloqueados pelo juiz Silvionei do Carmo, titular da 2ª Vara do Trabalho de Bento Gonçalves.

Os moradores de Settecani, uma cidade nos arredores de Castelvetro, na província de Modena, se depararam nesta quarta-feira (4) com uma situação inusitada ao perceberem que vinho tinto saía das torneiras de suas casas, em vez de água.

A distribuição do vinho Lambrusco Grasparossa ocorreu após uma falha acidental de uma válvula de um silo - reservatório para armazenamento de produtos - provocar o vazamento da bebida, em uma vinícola da região.

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"Parte do vinho foi parar nos canos que atendem as residências dos cidadãos. Um processo de engarrafamento do Lambrusco estava em andamento, mas havia um problema com uma torneira, conectada ao aqueduto, que geralmente é usada para deixar a água entrar na lavagem do contêiner", explicou o prefeito de Castelvetro, Fabio Franceschini, à ANSA.

Com isso, toda a bebida que vazou entrou nos canos que distribuem água para as residências. Em comunicado no Facebook, a prefeitura da cidade afirmou que a falha foi resolvida imediatamente e a companhia de água Hera foi notificada.

Diversas imagens e vídeos das "cachoeiras" de Lambrusco saindo de torneiras e chuveiros foram publicados nas redes sociais. "Eu acho que os cidadãos riram muito da situação. Certamente não é algo que acontece todos os dias", finalizou o prefeito italiano.

Da Ansa

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