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Desde a redemocratização brasileira, apenas em duas ocasiões os líderes nas pesquisas de intenções de voto na reta final das campanhas não foram para o segundo turno: faltando duas semanas para a votação, os primeiros colocados das eleições de 1989 e de 2014 perderam fôlego e não terminaram o primeiro turno entre os dois primeiros colocados.

No final da década de 80, Leonel Brizola, do PDT, esteve em segundo lugar durante a maior parte da campanha, mas perdeu posição a menos de 15 dias da disputa para Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que viria a ser derrotado por Fernando Collor (PRN). Já em 2014, a candidata Marina Silva, na época disputando pelo PSB, perdeu fôlego na reta final da campanha e foi superada por Aécio Neves (PSDB), que foi para o segundo turno e perdeu para Dilma Rousseff (PT).

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Nesta segunda-feira, 24, a 13 dias do primeiro turno das eleições 2018, as mais recentes pesquisas apontam para a liderança de Jair Bolsonaro (PSL), seguido por Fernando Haddad (PT), Ciro Gomes (PDT), Geraldo Alckmin (PSDB) e Marina Silva (Rede).

O jornal O Estado de S. Paulo analisou resultados de pesquisas eleitorais das últimas sete eleições presidenciais quando faltavam 15 dias para a votação. A tendência captada pelas pesquisas se manteve em cinco pleitos: 1994, 1998, 2002, 2006 e em 2010. Em 1994, Fernando Henrique Cardoso e Lula concentraram o foco da disputa presidencial. Nomes como Enéas Carneiro (Prona) e Orestes Quércia (PMDB) tiveram repercussão na eleição, mas não chegaram a alterar a ordem dos líderes. FHC foi eleito no primeiro turno.

Na disputa de 1998, Fernando Henrique Cardoso, que tentava a reeleição, reeditou a disputa do pleito anterior com Lula. Ciro Gomes, na época representante do PPS, ficou em terceiro na maior parte da campanha. A eleição também foi decidida no primeiro turno, com a vitória de FHC.

Em 2002, Lula até chegou a rivalizar com Ciro Gomes durante parte considerável da campanha, mas o candidato do PPS acabou terminando em quarto. José Serra (PSDB) assumiu a segunda posição a dois meses do pleito e lá se manteve até o fim. Lula foi eleito para seu primeiro mandato no segundo turno.

Em 2006, Lula e Geraldo Alckmin (PSDB) rivalizaram durante toda a campanha. A 15 dias das eleições, Lula aparecia com 49% das intenções de voto e Alckmin, com 33%. Um dos marcos daquela campanha foi o fato de o tucano ter recebido menos votos segundo turno do que no primeiro. Lula teve seu mandato renovado após vitória no segundo turno.

Nas eleições de 2010, José Serra aparecia no início da campanha em primeiro colocado quando, em junho, Dilma Rousseff (PT) passou para a primeira colocação. A duas semanas daquele pleito, Dilma continuava na liderança, com quase 50% dos votos, enquanto Serra tinha 28%. Marina Silva, que surgia naquele pleito como a terceira via entre PT e PSDB, aparecia com 13% dos votos. Dilma foi eleita a primeira mulher presidente após vencer o segundo turno contra o tucano.

Última virada

Em 2014, houve uma virada significativa nos dias finais da campanha. Marina Silva (PSB), após ter entrado na campanha depois da morte de Eduardo Campos em acidente aéreo em 13 de agosto, de quem era vice, esteve no segundo lugar até 1º de outubro, faltando apenas quatro dias para a decisão. A ex-ministra, no entanto, acabou em terceiro lugar, com 21% dos votos, sendo superada por Dilma Rousseff (41%) e Aécio Neves (33%). Dilma venceu na fase final do pleito.

Após três tropeços seguidos, o Liverpool deu adeus à briga pelo título do Campeonato Inglês, mas não perdeu o brio. Neste sábado, a equipe do técnico Jürgen Klopp chegou a ver o Norwich City abrir 3 a 1, virou, levou o empate nos acréscimos, mas buscou um gol aos 49 minutos para vencer por 5 a 4 na casa do rival. A festa de Klopp foi tanta que ele até quebrou seus óculos. Roberto Firmino, com dois gols, foi o artilheiro da partida.

O brasileiro, que já havia anotado dois gols no empate em 3 a 3 com o Arsenal, há 10 dias, abriu o placar aos 18 minutos de partida, num chute cruzado que ainda bateu no pé do goleiro e na trave antes de entrar.

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Brigando contra o rebaixamento, o Norwich empatou num gol atípico do congolês Mbokani. Aos 29, o atacante dominou no meio da área de costas para o gol e para o marcador e bateu de calcanhar, pegando o goleiro Mignolet desprevenido. O belga também não pegou o chute rasteiro de Norwich, que virou aos 41. Na segunda etapa, Hoolahan, de pênalti, fez 3 a 1 para os donos da casa.

O Liverpool, que buscou o 3 a 3 com o Arsenal com um gols aos 45 minutos do segundo tempo, entretanto, não se entrega fácil. Após cruzamento de Roberto Firmino, Henderson fez o segundo. Depois, aos 18, o brasileiro dominou bola difícil na área e bateu na saída do goleiro para empatar.

Num contra-ataque, Milner invadiu a área sozinho, ficou cara a cara com o goleiro, e fez 4 a 3 aos 30 minutos. O Norwich City queria o empate e conseguiu aos 47. Com uma falta para bater no campo de defesa, o time da casa botou todo mundo na área ofensiva. A zaga do Liverpool tirou, mas, na sobra, Bassong bateu de fora da área, sem chances para Mignolet.

A torcida da casa foi à loucura, mas o Liverpool não aceitaria o quarto tropeço seguido. Aos 49, no último lance do jogo, um bate-rebate na área do Norwich terminou com um chute "mascado" de Lalllana parando no fundo das redes. A bola ainda pingou no chão logo após sair dos pés do atacante.

A vitória, pela 23.ª rodada, leva o Liverpool provisoriamente para o sétimo lugar, com 34 pontos, ainda longa de briga pelo título - o Manchester City, terceiro colocado, tem 43. Já o Norwich City, com 23, pode terminar a rodada na zona de rebaixamento. O primeiro time na degola atualmente é o Newcastle, com 21.

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