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O membro do Comitê de Política Monetária do Banco da Inglaterra (BOE), Gertjan Vlieghel, afirma que deve considerar mais estímulos monetários se a economia do país não melhorar até o fim do ano, mesmo que a população escolha pela permanência da Grã-Bretanha na União Europeia (UE) no referendo de junho.

Conforme o texto base do discurso que irá pronunciar em Londres nesta quinta-feira, Gertjan Vlieghel diz que a economia do Reino Unido perdeu fôlego ao longo dos últimos três anos em meio ao fraco crescimento global, aperto nos gastos públicos e pouco aumento de produtividade. A taxa de inflação anual, medida em 0,3% em abril, permanece bem abaixo da meta de 2% do BOE.

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Ele destaca que a incerteza em relação ao referendo sobre a saída ou permanência do país da UE, marcado para 23 de junho, estaria também contribuindo com a desaceleração, principalmente pelo adiamento de gastos e investimentos. De acordo com ele, membros do Banco estão lutando para compreender o quanto o esfriamento da economia vem de efeitos de curto prazo ou de problemas mais persistentes.

Vlieghe diz que gostaria de ver "evidências convincentes de melhoria no cenário econômico" depois da votação de junho, assumindo que a população seguisse o primeiro ministro David Cameron e optasse pelo permanência.

"Se a melhoria não se fizer presente logo, minha confiança de que a inflação retornará a meta sem estímulo monetário em um período aceitável vai diminuir", diz.

Em caso de saída do país da UE, a resposta do BOE dependeria da resposta dada pela economia, ressalta Vlieghe. Ele pondera que a saída teria impacto negativo no crescimento de curto prazo e alimentaria a inflação, o que faria o BOE decidir se cortaria juros para estimular a economia ou aumentaria os juros para conter o aumento de preços. Fonte: Dow Jones Newswires.

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