Bebê cai de berço do hospital e fica com coágulo no olho
A bebê estava internada com sintomas da dengue e infecção urinária
por Jameson Ramos | qui, 15/02/2018 - 10:59
Em Planaltina, região do Distrito Federal, uma bebê que estava internada no hospital regional da cidade, após ser diagnosticada com dengue e infecção urinária, acabou caindo do berço quando tentou se apoiar e a trava que, segundo relatos da mãe, não funcionou, abriu e causou a queda da menor; deixando-a com um coágulo de sangue no olho. Ana Karina dos Santos disse que a bebê caiu de uma altura de aproximadamente um metro. O caso aconteceu no último domingo (11).
Ana Karina fez o desabafo em sua conta do Facebook. No relato, ela diz que antes de ir para o berço, sua filha teve que ficar numa cama na unidade de saúde, já que "não haviam berços suficientes". "Temia deixar minha bebê sozinha, pois a grade da cama não elevava. Hoje (11) ela passou para um berço, logo pensei que eu poderia ir pelo menos ao banheiro, afinal, os berços têm grades que se travam e poderia ficar mais tranquila", relata Ana. No entanto, parece que o possível descanso da mãe não durou muito tempo. Ela diz que ao travar a grade e se virar para jogar restos de alimentos no lixo, em 10 segundo, sua bebê se apoiou na grade, que desceu e a menina foi direto para o chão.
- Pequeno avião cai em parque de trailers na Flórida
- Regina Casé reflete sobre maternidade aos 59 anos
- Mãe de Gisele Bündchen morre aos 75 anos
- Incêndio em São Paulo causa morte de criança e adolescente
- BBB24: Yasmin perde mais de 200 mil seguidores no Insta
Leia já também:
"Os médicos correram para avaliá-la, todos foram cuidadosos e exigi que trocassem o berço. Uma enfermeira me informou que todos estão nessa situação e que há meses eles solicitam manutenção e nunca ninguém vem fazer", esbravejou a mulher.
Ana Karina não teve apenas esse problema no Hospital Regional de Planaltina. Segundo ela, em sua primeira ida à unidade de saúde na quinta-feira (8), na tentativa de descobrir o que filha tinha - já que a febre corporal marcava 40°, "o médico solicitou um exame de sangue e urina, mas o hospital não estava fazendo o exame urinário", confirmou Ana. A mãe precisou pagar pelo exame numa rede privada, já que dependia do resultado para que os médicos procedessem com os exames e outros possíveis encaminhamentos hospitalares. Hoje a garota passa bem.
Em depoimento ao Correio Brasiliense, Ana Karla informou que registrou ocorrência na 16º Delegacia de Polícia, na quarta-feira (14). A criança deve passar por exames no Instituto Médico Legal.