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O vereador Lincon Albuquerque (Cidadania) foi indicado pela Polícia Civil de Goiás por injúria racial contra um colega negro. A decisão é do delegado responsável José Antonio Sena e foi confirmada ao Estadão pela corporação, que informou que o inquérito foi remetido ao fórum na sexta-feira, 12. Cabe agora ao Ministério Público de Goiás (MPGO) decidir se denuncia o vereador ou pede que o caso seja arquivado. O crime de injúria racial é previsto na Constituição e tem pena prevista de dois a cinco anos de reclusão e multa. O parlamentar nega o crime e diz que se defenderá na Justiça.

O caso ocorreu em novembro de 2023, durante sessão plenária na Câmara Municipal de Planaltina (GO), a 259 quilômetros da capital goiana e a uma hora do Distrito Federal. Albuquerque fez sons de macaco ao discutir com o colega Carlim Imperador (PROS). O vereador nega que a intenção tenha sido imitar o animal.

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No relatório, de acordo com o portal Metrópoles, o delegado da 11ª Delegacia Regional de Polícia descreve que o vereador "gesticula com as mãos próximas ao ouvido, fazendo sinais de abrir e fechar os dedos, o presidente se manifesta pedindo para que os dois se acalmem e, logo após, Lincon profere guinchos com a boca, reproduzindo sons que imitam um macaco".

Procurado pelo Estadão, o vereador Lincon Albuquerque disse que já esperava o indiciamento, mas que acredita que a investigação e o devido processo legal são importantes para que ele possa se defender. Nem ele, nem o advogado, já foram notificados sobre o resultado da investigação.

"No meu entendimento, tenho que fazer minha defesa. O delegado agiu corretamente, esse é um tema que precisa ser tratado com muito carinho", disse, referindo-se a acusação de injúria racial.

O Estadão procurou a Câmara Municipal de Planaltina e Carlim Imperador, mas não obteve resposta até a publicação deste texto.

Relembre o caso

Como mostrou o Estadão, os parlamentares debatiam sobre um projeto para implantar uma loteria no município. O autor da proposta, Professor Lincon, começou a fazer sinais com a mão de que o colega Carlim, contrário ao projeto, falava muito. A discussão subiu de tom e Lincon fez sons parecidos com o de um macaco no microfone.

Carlim disse ter sido "bastante hostilizado". Lincon negou que tenha sido racista. O vereador disse que houve um "mal-entendido baseado em uma comunicação inadequada". Lincon afirmou que a intenção era se expressar "a respeito do barulho e da confusão" e disse que é "pardo, filho de pai negro".

Lincon, que se registrou como pardo nas últimas eleições, negou que tenha imitado um macaco na discussão com o colega. Ao Estadão, ele disse que, com os sons e os gestos, ele quis dizer que o oponente estava fazendo "muito barulho". "Eu estava mostrando que ele era barulhento, fiz 'blá blá blá' com a mão para dizer isso."

O vereador diz ainda que as pessoas na cidade, durante encontros nas ruas, na escola onde trabalha e na igreja que frequenta, têm o apoiado. "Todos aqui conhecem os dois", disse o professor, que acrescentou que o adversário costuma ser agressivo nos embates contra ele e seus adversários políticos e que, durante a discussão, o intuito de Carlim pode ter sido o de "desestabilizar" Lincon.

Confira as declarações dos envolvidos à época:

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Uma moradora de Planaltina, no Distrito Federal, gravou o momento em que um tornado atingiu a região, na tarde desta terça-feira (6). O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) 

havia publicado um aviso mais cedo sobre o perigo de chuvas intensas na capital durante toda a terça, com ventos intensos entre 60 a 100km/h. 

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O órgão explicou que “o fenômeno, que gira de forma intensa, é caracterizado como tornado quando uma nuvem funil toca o solo”.

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O sem-teto espancado pelo personal trainer Eduardo Alves após ser flagrado mantendo relações sexuais com sua esposa em Planaltina, em Brasília, disse que foi convidado pela mulher a entrar no carro e que não se arrepende de ter aceitado a proposta. O morador de rua chegou a ser hospitalizado com um edema no olho e uma costela quebrada.  

Em entrevista ao Metrópoles, Givaldo Alves, de 48 anos, negou que tenha estuprado a mulher identificada como Sandra Mara e garantiu que a relação ocorrida no último dia 9 foi consensual. "Eu andava pela rua e ouvi um grito: 'moço, moço'. Olhei para trás e só tinha eu. E ela confirmou comigo dizendo: 'quer namorar comigo?'". 

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Ele chegou a indicar que ainda não havia tomado banho, mas, mesmo assim, a mulher insistiu que entrasse no veículo. “Moça, eu não tenho dinheiro, sou morador de rua. Não tenho dinheiro nem para te levar ao hotel. Então, ela disse: ‘Pode ser no meu carro’”, descreveu.  

A chegada repentina do marido e o início das agressões surpreenderam o homem em situação de rua, que diz ter chegado a trocar socos com Eduardo para se defender. Até então, ele achava que estava sofrendo uma retaliação por presenciar um motorista que arrastou uma mulher de carro dias antes. 

Pai de uma mulher de 28 anos, Givaldo confessou que não se arrependeu de ter mantido relações sexuais com Sandra, mesmo após os ferimentos. Para ele, o registro das câmeras de monitoramento reforçou sua tese de que a relação foi consensual, como a própria envolvida já havia destacado em depoimento à Polícia. 

“Deus me colocou em um lugar cercado por câmeras que comprovam não ter havido nada disso (estupro). Se fosse outro morador de rua, possivelmente já estaria preso”, concluiu. 

 Givaldo é natural da Bahia e passou por cidades em Tocantins, Minas e Goiás até chegar ao Distrito Federal. Ele era casado e já trabalhou na construção civil e como motorista de produtos perigosos. Sem moradia, sua atual rotina é entre abrigos públicos e casas de passagem. 

Um personal trainer, de 31 anos, é investigado por espancar um homem em situação de rua no bairro de Jardim Roriz, em Planaltina, no Distrito Federal. A ação ocorreu na última quarta-feira (9), após o educador físoco flagrar a esposa fazendo sexo dentro do carro com o sem-teto.

O momento foi registrado por uma câmera de segurança do local. As imagens mostram o marido agredindo o outro homem fora do veículo com chutes e socos. A agressão foi registrada na Polícia Civil. Confira o vídeo:

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No boletim de ocorrência é apontado que o personal interpretou que a esposa, de 33 anos, estava sendo estuprada. Além disso, ele teria afirmado aos policiais que a mulher passa por problemas psicológicos. O caso é investigado pela 16ª Delegacia de Polícia, de Planaltina. O sem-teto, assim como, a mulher e o marido foram levados a uma unidade de saúde.

Áudio

Após a repercussão do caso, a TV Globo obteve um áudio em que a esposa do educador físico diz ter visto "imagens do marido e de Deus" na vítima e, por isso, teve relações sexuais com ele. Nesse mesmo arquivo, a mulher relata que estava com a sogra ajudando pessoas em vulnerabilidade.

Em determinado momento, as duas se separaram. Na ocasião, ela foi abordada pelo homem agredido que, segundo a mulher, pediu dinheiro. Sem valores, o sem-teto pediu para ver a bíblia que ela carregava e, em seguida, solicitou um abraço. Após isso, de acordo com o áudio, os dois entraram no carro.

"Ele me pediu abraço e eu abracei. Antes disso, ele queria fazer carinho nos meus pés, e aí quando a gente sentou no banco, pediu pra cuidar de mim e começou a fazer carinho no meu pé. Senti uma coisa tão boa que, naquela hora, eu não enxergava meu marido. Aí depois disso ele perguntou se eu queria levar ele para algum lugar, eu disse que queria enxergando ele como meu marido”, relatou.

E continuou: “Eu o tempo todo confusa, às vezes enxergava ele como Deus e às vezes como meu marido. Ele ainda perguntou, eu estava com o coração aflito. Tem a foto, teve uma hora que todas as coisas que ele falava pra mim fazia sentido com tudo que eu estava enxergando. Teve momento que ele me pediu um beijo, mas antes ele falou um palavrão e mexeu na genitália na frente da minha sogra e antes disso pediram pra eles saírem, eu falei que era para elas saírem pra eu viver meu propósito. Minha sogra tentou me puxar e eu disse que ia no meu propósito".

A mulher também afirma que a sogra a repreendeu e avisou que se o filho visse mataria o homem. "A gente saiu depois do beijo e disse que 'ia' com ele, ele marcou comigo na rodoviária”, afirmou.

Sendo socorrida para a maternidade na manhã desta quinta-feira (2), Maria da Cruz Cosme da Silva, de 41 anos, deu à luz dentro de uma ambulância após a gasolina do veículo acabar durante o percurso. Foi preciso que a equipe do Corpo de Bombeiros realizasse o parto. O caso aconteceu na cidade de Planaltina, no Distrito Federal.

Após o nascimento do bebê, a ambulância só foi abastecida minutos depois. Maria da Cruz e a sua filha recém-nascida foram levadas para o Hospital Regional de Planaltina (HRP). A Secretaria de Saúde do município informou ao Correio Braziliense que mãe e filha passam bem, mas sem previsão de alta médica.

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Um homem, que não teve o nome divulgado, foi preso nessa quinta-feira (16), suspeito de render a funcionária de uma empresa de tecnologia e estuprá-la, obrigando a vítima, com uma faca, a fazer sexo oral nele. O caso aconteceu na Quadra 34 de Planaltina. Depois de abusar sexualmente da mulher, o suspeito ainda fugiu levando dois aparelhos celulares do estabelecimento.

Segundo informações do site Metrópoles, a polícia conseguiu identificar o homem depois que analisou imagens das câmeras de segurança. Durante a abordagem, o acusado admitiu o crime, foi autuado e encaminhado para a 16ª Delegacia de Polícia de Planaltina.

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Problemas entre o Colégio Adventista de Planaltina e a família de Luís Phelipe Oliveira, um menino de 11 anos, causaram repercussão e foram parar na Justiça depois que a direção da instituição de ensino afirmou que a criança não poderia estudar lá se continuasse com os cabelos compridos. De acordo com a mãe, Alessandra Oliveira, o cabelo está comprido por causa de uma promessa religiosa que impede o corte pelos próximos dois anos.

A pressão para que o menino cortasse os cabelos, segundo ela, começou antes das férias de julho, primeiro diretamente com a criança e depois através de notificações enviadas à família, em que a escola afirmava que o tamanho do cabelo de Luís fere as regras de conduta e disciplina da instituição. A pressão pelo corte do cabelo do menino teria continuado após o retorno das aulas, motivando a mãe a mudar a criança de escola. 

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“Quando ele voltou das férias, começaram novamente [a reclamar]. Porque antes de eu receber a notificação, estavam indo diretamente nele para falar: ‘Olha, aqui não pode cabelo comprido. Você tem que cortar’. Ele chegava em casa muito chateado”, contou a Alessandra em entrevista concedida ao portal G1, junto com Luís Phelipe.

Já durante o período de queixas quanto à aparência do menino, a escola escalou Luís Phelipe para interpretar Jesus em uma peça de teatro. Alessandra pontuou sua insatisfação com o fato de que, enquanto era útil para a peça, o cabelo comprido não ter sido problema, tornando-se motivo de constrangimento para seu filho depois da encenação. 

“Naquele momento ele foi útil para a escola. Agora, não é mais e tchau”, contou a mãe, que também explica que antes de transferir o filho para outra escola, tentou resolver o problema penteando os cachos para trás e mantendo o cabelo preso, mas de nada adiantou. 

Na mesma entrevista concedida pela mãe, o próprio Luís Phelipe lamentou a situação, pois gostava da escola até os problemas com seu cabelo começarem a aparecer, lhe causando tristeza, constrangimentos e chateação. 

“Eu gosto muito do meu cabelo do jeito que ele está. Não quero cortar meu cabelo e tem muita coisa muito mais importante na escola do que eu que tenho cabelo grande”, disse o menino. 

Segundo a Associação de Pais e Alunos de Instituições de Ensino do DF, cada escola tem suas regras, e as famílias devem estar atentas a isso antes de assinar o contrato, mas é necessário haver diálogo. De acordo com o presidente da Associação, Cláudio Megiorin, "a escola poderia e teria o direito de não renovar a matrícula ao final do ano, mas quando isso acontece no meio do ano, o dano moral que a criança sofre, o dano educacional em si, já é muito representativo na vida dela”, pontuou ele.

Através de uma nota, a escola onde o menino estudava afirmou que é contra qualquer tipo de preconceito ou discriminação, mas que o código disciplinar tem regras gerais de conduta válida para todos os alunos e que a mãe concordou com elas no momento da matrícula. 

A instituição afirma também que não causou nenhum tipo de constrangimento ao estudante, porque o descumprimento das regras foi tratado diretamente com os pais, sendo escolha da mãe realizar a transferência do filho para outra escola. O Colégio Adventista de Planaltina diz também que até a transferência, o estudante participou de todas as atividades escolares, exercendo seus direitos de estudante regularmente matriculado. 

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Na tentativa de remover uma colmeia que estava dentro da construção onde trabalhava, um homem de 50 anos acabou sendo picado pelas abelhas e morrendo no local. Este caso aconteceu na última quarta-feira (18), em Planaltina, Distrito Federal. Os bombeiros tentaram reanimar a vítima, mas sem sucesso.

Dimas Garcia, amigo da vítima, foi quem acionou o Corpo de Bombeiros. Segundo apurado pelo Correio Brasiliense, o rapaz disse que não tentou ajudar a vítima no momento dos ataques por estar recém operado.

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Minutos depois, ao chamar pelo amigo e ele não responder decidiu buscar ajuda dos bombeiros; mas já era tarde. Três viaturas, doze militares e um helicóptero foram usados para o socorro.

A Operação Caifás encontrou no fundo falso de um armário na paróquia de Planaltina de Goiás R$ 70 mil e dólares em dinheiro vivo. O armário estava no quarto do monsenhor Epitácio Cardoso Pereira, alvo da Caifás, deflagrada nesta segunda-feira, 19, pelo Ministério Público do Estado em parceria com a Polícia Civil, que culminou na prisão do bispo da Diocese de Formosa, Dom José Ronaldo.

Segundo os investigadores, o bispo seria o articulador do esquema de um desvio de dízimos e doações de fiéis e de valores arrecadados em festividades da Igreja Católica. A trama teria sido montada há cerca de três anos, desde 2015, quando Dom José Ronaldo assumiu a Diocese.

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A investigação mostra que o bispo, além de quatro padres, o monsenhor e o vigário-geral teriam usado dois empresários como "laranjas" para assumir o comando de casas lotéricas e ocultar a propriedade de bens, como fazenda para criação de gado e carros de luxo.

Um padre, Moacyr Santana, seria sócio oculto de uma casa lotérica adquirida por R$ 450 mil.

Grampos da Operação Caifá flagraram envolvidos no golpe e reforçam as suspeitas dos investigadores.

A Promotoria estima desvios de R$ 2 milhões. A investigação foi aberta a partir de denúncias dos próprios fiéis, em dezembro.

A Operação Caifá prendeu 9 de 13 alvos e fez buscas em 10 endereços nos municípios de Posse, Formosa e Planaltina.

Defesa

COM A PALAVRA, A DIOCESE DE FORMOSA

A reportagem fez contato com a Diocese de Formosa. Não houve retorno. O espaço está aberto para manifestação.

COM A PALAVRA, A CNBB

A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) informou que está apurando mais detalhes da Operação Caifá.

Em Planaltina, região do Distrito Federal, uma bebê que estava internada no hospital regional da cidade, após ser diagnosticada com dengue e infecção urinária, acabou caindo do berço quando tentou se apoiar e a trava que, segundo relatos da mãe, não funcionou, abriu e causou a queda da menor; deixando-a com um coágulo de sangue no olho. Ana Karina dos Santos disse que a bebê caiu de uma altura de aproximadamente um metro. O caso aconteceu no último domingo (11).

Ana Karina fez o desabafo em sua conta do Facebook. No relato, ela diz que antes de ir para o berço, sua filha teve que ficar numa cama na unidade de saúde, já que "não haviam berços suficientes". "Temia deixar minha bebê sozinha, pois a grade da cama não elevava. Hoje (11) ela passou para um berço, logo pensei que eu poderia ir pelo menos ao banheiro, afinal, os berços têm grades que se travam e poderia ficar mais tranquila", relata Ana. No entanto, parece que o possível descanso da mãe não durou muito tempo. Ela diz que ao travar a grade e se virar para jogar restos de alimentos no lixo, em 10 segundo, sua bebê se apoiou na grade, que desceu e a menina foi direto para o chão.

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"Os médicos correram para avaliá-la, todos foram cuidadosos e exigi que trocassem o berço. Uma enfermeira me informou que todos estão nessa situação e que há meses eles solicitam manutenção e nunca ninguém vem fazer", esbravejou a mulher.

Ana Karina não teve apenas esse problema no Hospital Regional de Planaltina. Segundo ela, em sua primeira ida à unidade de saúde na quinta-feira (8), na tentativa de descobrir o que filha tinha - já que a febre corporal marcava 40°, "o médico solicitou um exame de sangue e urina, mas o hospital não estava fazendo o exame urinário", confirmou Ana. A mãe precisou pagar pelo exame numa rede privada, já que dependia do resultado para que os médicos procedessem com os exames e outros possíveis encaminhamentos hospitalares. Hoje a garota passa bem.

 

Em depoimento ao Correio Brasiliense, Ana Karla informou que registrou ocorrência na 16º Delegacia de Polícia, na quarta-feira (14). A criança deve passar por exames no Instituto Médico Legal.

O vice-diretor de Centro de Ensino Fundamental Arapoanga, no Distrito Federal, foi detido e encaminhado à 1ª Delegacia de Polícia de Planaltina após ser suspeito de causar constrangimento em um aluno de 12 anos. Segundo o Conselho Tutelar, o aluno teria ido à escola usando chinelos e o docente Jordenes Ferreira da Silva pegou o calçado do menino e o obrigou a voltar para a sala descalço. 

Em um vídeo que circula nas redes sociais, a criança aparece sentada em uma carteira, descalço, e cabeça baixa chorando. No perfil do Facebook do educador, os internautas se dividiram entre criticar a atitude do vice-diretor e elogiar a postura do profissional. De acordo com testemunhas, Jordenes ainda teria pisado no pé do menino para castigá-lo pela falta do fardamento apropriado.

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Em depoimento prestado à Polícia Civil (PCDF), Jordenes explicou que o menino estava causando desordem no colégio e por isso teria pego o seu calçado. De acordo com a Divisão de Comunicação da PCDF, o diretor argumentou que estava exercendo seu papel de disciplinar o estudante. 

"Ele informou que em hora nenhuma expôs a criança a vexame. Será instaurado procedimento para apurar os fatos e ouvir testemunhas”, conforme informações da Divisão de Comunicação da polícia. De acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente, deve haver punição para quem "submeter criança ou adolescente sob sua autoridade, guarda ou vigilância a vexame ou a constrangimento", que pode variar de seis meses a dois anos de detenção.

Procurada pela reportagem do LeiaJá, a Comissão de Defesa dos Direitos Humanos da Câmara Legislativa informou que esse fato constrange e envergonha a sociedade do Distrito Federal. "Onde se escondeu a sensibilidade desse profissional da educação que submete à humilhação uma criança diante dos seus colegas pelo fato de ser pobre? De ir à escola de sandálias? Até onde nos levará essa espiral insensata de preconceito de classe?", questiona o documento.

Por meio de nota, o presidente da Comissão, Ricardo Vale, afirmou que repudia a conduta do professor e a classifica como 'despida de qualquer sensibilidade humana'."O país que produziu Paulo Freire não pode se permitir atitudes tão flagrantemente desrespeitosas com suas crianças e com sua educação", disse.

Confira o vídeo:

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