Tópicos | Abdullah al-Senoussi

O governo da França quer que o ex-chefe da inteligência (espionagem) da Líbia, Abdullah al-Senoussi, seja julgado em um tribunal francês por causa de um atentado contra um avião civil da empresa de passageiros Unión de Transports Aériens (UTA) há mais de duas décadas. Al-Senoussi, que comandou a espionagem de Muamar Kadafi durante vários anos, foi julgado à revelia na França e condenado em 1999 pela explosão de um jato da UTA no Níger, em 1989, ataque que matou todas as 170 pessoas a bordo do avião - incluídos 54 cidadãos franceses.

Combatentes do governo interino líbio capturaram Senoussi no domingo no sul da Líbia. O porta-voz da chancelaria francesa, Bernard Valero, disse na segunda-feira que a França está em negociações com "as autoridades competentes" para garantir que Senoussi seja levado aos tribunais para responder pelo atentado de 1989. Senoussi, ex-cunhado de Kadafi, também é procurado pelo Tribunal Penal Internacional (TPI).

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As informações são da Associated Press.

O chefe de inteligência (espionagem) do ex-governante líbio Muamar Kadafi entrou no Níger, confirmou nesta quarta-feira um assessor presidencial nigerino, que também é um influente líder tribal tuaregue. Ele afirmou que Abdullah al-Senoussi chegou ao Níger após atravessar o deserto em um comboio guiado por nômades tuaregues. O funcionário, que falou sob anonimato, disse que al-Senoussi primeiro se escondeu na fronteira entre a Argélia e o Níger. As informações foram confirmadas por Serge Hiltron, dono da rádio Nômade, uma emissora no norte do Níger e que tem como público os tuaregues.

As informações são da Associated Press.

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