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A redução de impostos e o maior volume de chuvas, fatores que impactam diretamente na produção de energia mais barata no País, levaram a um alívio no bolso dos consumidores de energia em 2022.

Dados da Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia (Abraceel) apontam que a tarifa residencial teve uma redução média de 20%, considerando preços até outubro ante uma variação do IPCA (inflação) de 4,7% no mesmo período.

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Após os brasileiros amargarem os impactos da grave crise hídrica nas contas de luz em 2021, uma série de fatores contribuiu para atenuar as tarifas no ano passado, entre os quais a Abraceel destaca a redução da carga tributária e a melhora no cenário hidrológico.

Com os reservatórios cheios, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) mantém a bandeira verde, ou seja, sem cobrança adicional nas contas, desde abril do ano passado. Antes, por causa da dificuldade para gerar energia, estava vigente a chamada bandeira escassez hídrica, que representava custo de R$ 14,20 a cada 100 quilowatts-hora (kWh).

Tributação

Medidas discutidas no Congresso também trouxeram alívio. A pressão dos parlamentares para conter os altos reajustes das tarifas em ano eleitoral resultou na aprovação de uma lei que previa a devolução integral dos créditos de PIS/Cofins aos consumidores, o que já vinha sendo feito pela agência reguladora. Também foi aprovada pelo Congresso uma lei que reduz a alíquota de ICMS, imposto estadual, aplicado sobre o serviço de energia.

No entanto, de acordo com o estudo, sem a desoneração tributária e a manutenção da bandeira verde, a tarifa residencial teria não uma redução, mas uma elevação de 9% em 2022 e aumento de 131% entre 2015 e 2022, mais que o dobro da inflação do período, de 58%.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O candidato à Presidência do Novo, João Amoêdo, comentou nesta terça-feira, 21, que o resultado da mais nova pesquisa Ibope/Estado/TV Globo mostra que o cenário continua indefinido e que somente a decisão sobre a candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva deve ajudar a cristalizar o quadro.

"Mostrou mais uma vez que está tudo indefinido. Muita gente ainda não sabe em quem votar, os votos espontâneos ainda são baixos. Temos que aguardar também essa indefinição do Lula, que já deveria ter se resolvido", avaliou o presidenciável após participar de um evento da Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia (Abraceel). O Novo foi um dos partidos que ingressou com um pedido de impugnação da candidatura do líder petista no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

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Amoêdo, que tem 1% de intenção de voto no último levantamento do Ibope, disse considerar ainda que as pesquisas devem ter "margem de erro grande", porque o número não corresponde com o que tem visto em suas agendas. O candidato reiterou ainda que vai continuar pedindo sua inclusão nos debates televisionados, que até o momento foi negada.

Único dos presidenciáveis que compareceu ao evento da Abraceel e também o mais rico entre os postulantes ao Palácio este ano - ele declarou R$ 425 milhões de patrimônio à Justiça Eleitoral, o ex-banqueiro foi também o mais assediado entre os presentes. Antes, em sua fala, defendeu temas caros à campanha, como a privatização da Eletrobras e medidas para desburocratizar a economia e a atividade do empreendedor.

O leilão da hidrelétrica de São Luiz do Tapajós (PA) poderá acontecer ainda este ano, afirmou nesta quinta-feira, 7, o presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Maurício Tolmasquim. Ele ponderou, no entanto, que a disputa "certamente será mais para o fim do ano, porque o prazo é curto".

Em entrevista à imprensa durante evento da Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia (Abraceel), em São Paulo, Tolmasquim explicou que o leilão será do tipo exclusivo, assim como ocorreu com a Usina de Belo Monte. Ele informou que o processo está na fase de análise dos estudos pelos órgãos ambientais, que serão responsáveis pela "palavra final".

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Sobre o leilão A-5, o presidente da EPE afirmou que há muitos projetos térmicos abastecidos com gás naturais inscritos e que alguns deles deverão ser habilitados para participar. "Ainda estamos analisando. Eles têm de apresentar uma série de documentos, entre eles a comprovação de combustível com contrato de gás. Mas acho que vamos ter projetos habilitados para participar do leilão", declarou, informando não saber quais empresas já entregaram a documentação exigida.

Apesar da decisão sobre a renovação das concessões no setor elétrico já estar praticamente fechada pelo governo, a questão da retirada de tributos e encargos das contas de luz ainda tem impedido a conclusão do pacote para o setor, que o governo pretende anunciar nas próximas semanas. A avaliação foi feita pelo presidente da Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia (Abraceel), Reginaldo Medeiros, após reunião com o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão.

"O ministro nos disse que essa questão dos encargos e dos impostos está sendo amplamente discutida com o Ministério da Fazenda e os Estados por meio do Confaz (Conselho Nacional de Política Fazendária). Ou seja, a decisão não é mais restrita ao Ministério de Minas e Energia", revelou Medeiros. O executivo afirmou que ainda assim Lobão não deu nenhuma informação relevante ou nova sobre o teor das medidas em estudo.

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Na reunião, participaram dez associações ligadas ao mercado livre de energia. Um dos pleitos do segmento é a inclusão na Medida Provisória do pacote da possibilidade de venda do excedente da energia contratada nesse modelo. Segundo Medeiros, o ministro também não deu nenhuma sinalização de que o pedido possa ser incorporado às medidas. "Temos uma grande ansiedade porque o pacote que está para sair afeta diretamente os nossos negócios, mas não conseguimos avançar em termos de informação nesta quinta-feira. Nem mesmo a data (de anúncio do pacote para o setor) pode nos ser dita. O ministro disse que pode ser dia 5 ou de dia 12 (de setembro), ou ainda outro dia", disse.

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