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Nesta sexta-feira (1º), Will Smith revelou que renuncia como membro da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood, por conta de toda a situação acerca do tapa que deu em Chris Rock durante a cerimônia do Oscar de 2022.

Segundo o New York Times, Will fez uma declaração na qual disse que traiu a confiança da Academia e que sua conduta foi chocante e sem desculpas.

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Eu respondi diretamente ao aviso de audiência disciplinar da Academia, e irei aceitar integralmente toda e qualquer consequência por minha conduta. Eu privei outros indicados e vencedores de suas oportunidades de celebrar e serem celebrados por seus trabalhos extraordinários. Estou de coração partido.

O ator concluiu falando que não quer que algo assim aconteça novamente.

Mudanças levam tempo e eu estou comprometido a fazer minha parte para garantir que eu nunca permita que violência fale mais alto que a razão.

Ainda segundo a publicação, a renúncia de Will faz com que ele deixe de ter acesso a eventos da Academia e também não poderá votar nas premiações, mas ele ainda pode ser indicado em categorias pois isto independe de a pessoa ser membro ou não.

A diretora negra Ava DuVernay somou-se nesta quarta-feira à junta de governadores da Academia das Artes e Ciências Cinematográficas, muito criticada nos últimos anos pela falta de diversidade entre seus membros e os indicados ao Oscar.

A Academia anunciou o resultado da eleição de seus integrantes e quatro mulheres irão estrear na junta, como Lynette Taylor, que produziu a cerimônia deste ano. A atriz Whoopi Goldberg está entre os membros reeleitos. "Após esta eleição, o número de governadores mulheres aumenta de 25 para 26 e o de pessoas não-brancas, de 11 para 12", incluindo três governadores eleitos pelo presidente da Academia.

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A escolha de Ava acontece após o lançamento do movimento #OscarsSoWhite, em janeiro de 2015, em resposta ao fato de todos os indicados ao prêmio terem sido brancos, no mesmo ano em que Selma estava na disputa. O longa sobre os direitos civis foi indicado a melhor filme e ganhou o prêmio de melhor canção original, mas considera-se que foi boicotado nas demais categorias.

O astro de Selma, David Oyelowo, que não foi indicado, revelou na semana passada que os membros da Academia ameaçaram boicotar o filme depois que seu elenco e equipe protestaram contra a morte de Eric Garner na pré-estreia do longa, em 2014.

Garner, um homem negro, morreu asfixiado por um policial, como ocorreu há um mês com George Floyd, o que gerou protestos em todos os Estados Unidos contra o racismo e a violência policial.

A Academia respondeu na última quinta-feira com um tuíte: "Ava e David, nós os ouvimos. Inaceitável. Estamos comprometidos com o progresso."

A Academia do Oscar terá que se defender perante o tribunal por sua decisão de excluir no ano passado o diretor franco-polonês Roman Polanski, que fugiu dos Estados Unidos há quatro décadas depois de se declarar culpado de ter tido relações sexuais ilegais com uma menor.

Polanski, de 85 anos, entrou com uma ação em Los Angeles na quinta-feira (18), segundo o documento transmitido por seu advogado Harland Braun à AFP neste sábado.

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Em 3 de maio de 2018, a Academia de Artes e Ciências Cinematográficas, que concede o Oscar e tem mais de 7.000 membros, anunciou a exclusão de Polanski e do famoso comediante Bill Cosby, condenado por agressão sexual. A decisão foi transmitida por correspondência no mesmo dia ao diretor e passou a vigorar "imediatamente".

O Conselho de Governadores da Academia, composto por 54 membros, justificou sua decisão por suas novas regras de boa conduta, aprovadas no início do movimento #MeToo e depois da queda do produtor Harvey Weinstein, acusado por várias mulheres de abuso sexual.

Polanski considera que a Academia deveria ter lhe dado "um aviso prévio razoável" antes de decidir excluí-lo e que deveria ter lhe dado uma "oportunidade" de se fazer ouvir.

O documento consultado pela AFP aponta que a organização de Hollywood, que reúne os profissionais da sétima arte, se reuniu em 26 de janeiro para reexaminar e confirmar sua decisão.

"Os procedimentos seguidos para expulsar Polanski foram justos e razoáveis. A Academia defende uma decisão apropriada", respondeu um porta-voz da Academia em um comunicado transmitido à revista Variety.

Polanski se declarou culpado em 1977 por corrupção de menor por ter tido relações sexuais ilegais com Samantha Geimer, que tinha 13 anos de idade na época.

O fato de apenas esta acusação ter sido mantida contra Polanski foi o resultado de um acordo com o juiz. Inicialmente, a justiça imputar ao cineasta crimes mas graves como estupro de uma menor sob a influência de narcóticos.

Samantha Geimer, que afirma ter perdoado Polanski, declarou que apoiava a sua tentativa de readmissão.

O diretor fugiu dos Estados Unidos depois de uma mudança de parecer do juiz, que iria condená-lo a uma pena mais severa. Os promotores americanos ainda tentam levá-lo de volta ao país para cumprir sua sentença.

A Academia admitiu Polanski em 31 de dezembro de 1968.

A Academia de Artes e Ciências Cinematográficas, responsável pelo Oscar, decidiu expulsar de seu rol de membros o comediante Bill Cosby e o diretor Roman Polansky. A decisão, anunciada nesta quinta (3), se deu em virtude das acusações de violência e abuso sexual que ambos receberam nos últimos meses.

Segundo o jornal USA Today, a Academia informou, através de um comunicado, que a expulsão ocorreu "em atenção aos padrões de conduta" da instituição. Polanski já havia sido indicado ao Oscar por quatro vezes e saiu vencedor em 2002, pelo filme O Pianista.

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 O humorista Bill Cosby foi condenado por agressão sexual na última semana e corre o risco de ser condenado a até 30 anos de prisão por ter drogado e abusado de uma mulher em 2004, entre outras acusações. Já Roman Polanski assumiu a culpa pelo estupro de uma garota de 13 anos em 1977 além de ser alvo de, pelo menos, outras quatro acusações contra menores de idade, entre elas, a atriz Charlotte Lewis.

 

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A cantora e atriz Jennifer López está entre os artistas convidados para serem membros da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas, que entrega as estatuetas do Oscar, informou a organização. JLo já havia sido homenageada no dia 20 deste mês com uma estrela na Calçada da Fama de Hollywood.

Entre os 276 artistas e executivos convocados também estão o cantor pop Prince e atores como Milla Jovovich e Danny Trejo, de "Machete".

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A próxima festa de entrega do Oscar será em 2 de março de 2014, no teatro Dolby de Hollywood.

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