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Nome forte na história da formação da banda Nação Zumbi, Givanildo, mais conhecido como Gira, faleceu na tarde desta quarta-feira (14) em decorrência de uma parada cardíaca. O percussionista estava internado desde o dia 22 de março por sérios problemas de saúde.

Em uma rede social, Gilmar Bolla 8 escreveu: "Boa tarde, terráqueos! Acabo de saber que Gira, um dos fundadores da Nação Zumbi, acaba de falecer. Eternas saudades". Além de dele, o guitarrista Lúcio Maia também prestou homenagem ao ex-companheiro de grupo. “Gira, tambor mor, marcou uma época com suas performances esmagadoras. Descanse em paz".

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Gira começou sua carreira musical na Lamento negro, grupo que deu origem à Nação Zumbi. De 1993 até 2000, ao lado de Chico Science, fez parte da Nação e participou dos álbuns Da Lama ao Caos (1994), Afrociberdelia (1996) e CSZN (1998).  

A Nação Zumbi fez um show forte e carregado de emoção, neste sábado (7), relembrando os 20 anos do disco Afrociberdelia. A noite também homenageou o cinquentenário do criador da banda, o mangueboy Chico Science. Em cerca de uma hora e meia de apresentação, Joge du Peixe e seus companheiros repassaram todas as faixas do disco impulsionados pelo forte coro formado pelo público. Confira as fotos desta noite que, certamente, ficará na história da banda e na lembrança dos fãs da Nação.

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O Clube Português reverenciou a memória de Chico Science, neste sábado (7), com o show da Nação Zumbi que comemorou os 20 anos do disco Afrociberdelia e o cinquentenário do fundador da banda. Em cerca de uma hora e meia de apresentação, a banda repassou as faixas do álbum que consolidou o manguebeat na cena musical brasileira e o projetou para o mundo. A noite contou também com a exibição do documentário Chico Science - Caranguejo Elétrico e o abre com show de Siba. 

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O público encheu o pavilhão do Clube Português a espera de relembrar os temos áureos de quando a Nação Zumbi ainda levava o nome de seu idealizador, Chico Science, à frente. Recepcionando o público, o documentário de Zé Eduardo Miglore, Chico Science - Caranguejo Elétrico, contou a história do músico através de imagens de arquivo e depoimentos de outros músicos. Em seguida, Siba subiu ao palco para apresentar seu novo disco, De Baile Solto. O público dançou ao som do seu maracatu rural elétrico e cantou junto algumas canções da Fuloresta do Samba - banda liderada por Siba - como Meu Time, Bagaceira e A velha da Capa Preta. "É uma honra pra mim estar aqui esta noite, depois de passados tantos anos destedisco f...", disse em referência da motivação da festa, e completou: "Quem está aqui sabe porque está aqui". 

Já passava das 2h da madrugada do domingo (8) quando a Nação Zumbi subiu ao palco. Os fãs pareceram não ter se importado com a longa espera para a montagem da estrutura para a apresentação da banda que, visivelmente sedenta por este encontro com o público pernambucano, começou a tocar numa 'porrada' certeira. O repertório seguiu à risca a ordem de músicas do Afrociberdelia iniciando por Mateus Enter e seguindo com O Cidadão do Mundo, Etnia, Quilombo Grove e Macô.

O coro da plateia era igualmente forte e impulsionou o grupo durante todo o show. Jorge du Peixe falou pouco, como de costume, mas lembrou das motivações e lamentou por não ter começado esta turnê especial em casa e sim em Salvador: "Era pra ter começado aqui, mas não nos deram condições". Em outro momento o vocalista da Nação compartilhou o sentimento de todos os músicos: "A força que trouxemos para este palco é muito grande". E finalizou com uma espécie de recado: "Há 20 anos recife estava começando a ferver. A história tem que ser contada. Este é o primeiro capítulo de tantos que virão".

O que se seguiu foi a potência do som da Nação Zumbi e a presença de Chico Science em cada uma das canções repassadas. E, apesar do avançado do horário - o show acabou por volta das 3h - o público ainda pedia por mais e o bis contou com músicas de outras fases da banda como Quando a Maré Encher e Foi de Amor

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Em 2016, a Nação Zumbi revive momentos, lembranças e sons de 20 anos atrás, quando lançaram o disco Afrociberdelia. Também este ano a banda reverencia o cinquentenário de seu criador, o músico Chico Science, que completaria meio século de vida no próximo domingo (13). O vocalista da Nação, Jorge du Peixe, conversou com o Portal LeiaJá e falou sobre o show especial que será realizado no Recife dia 7 de maio e sobre a vivência com o amigo Chico.

LJ - Este é um ano especial para a Nação Zumbi, com muitas homenagens e até comemorações. Como a banda está viendo este processo?

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Jorge Du Peixe - É um ano de memórias e muitas lembranças. Estamos relembrando nosso segundo disco junto com Chico (Afrociberdelia). Levar isso para o palco vai ser uma gama de emoções forte. Sempre em tom de reverência, é claro.

LJ - Em 2016 também é o ano do cinquentenário de Chico Science. Como era conviver com ele?

Jorge Du Peixe - Chico não era só um músico, ele era um amigo. A gente não era só uma banda: era uma nação familiar.

LJ - Chico influenciou fortemente toda uma nova cena que surgia na época da criação do manguebeat trazendo expressões culturais muito tradicionais à tona. Como foi viver essas novidades e como essa influência se refletiu no trabalho de vocês?

Jorge du Peixe - Chico estava à frente, na maneira como ele estava conduzindo as idéias musicais dele. A gente consumiu toda a idéia da diáspora africana e do hip hop, tudo isso fica na memória e você digere tudo e acaba trazendo dentro da sua perspectiva musical. No palco e dentro do estúdio isso tinha uma sintonia muito grande, tomou corpo e resultou nos primeiros discos (Da Lama ao Caos, de 1994 e Afrociberdelia, de 1996).

LJ - Qual foi a reação da banda quando Chico começou a se apresentar caracterizado com elementos do Maracatu Rural? E o que você acha que ele estaria fazendo atualmente?

Jorge Du Peixe - Quando ele apareceu de meião e elementos do caboclo, era um misto de dançarino de break, Malazarte, caboclo. Ele tinha autenticidade. Ele era muito afoito e curioso, então ele estaria fazendo muitas outras coisas hoje em dia. Talvez flertando com música eletrônica, além dos cancioneiros populares que ele gostava muito. Ele ouvia desde Vicente Celestino até música eletrônica alemã. Como ele dizia, 'bastava soar bem aos ouvidos'. 

LJ - O show que celebra o Afrociberdelia chegou a ser anunciado durante o Carnaval para o aniversário do Recife, mas acabou sendo marcado para maio no Clube Português.

Jorge Du Peixe - A Prefeitura deu pra trás, mas queríamos muito fazer. A gente está levando a cultura pernambucana desde 1994 até os confins do planeta, deveria haver um cuidado e uma atenção maior a isso; valorizar quem faz de verdade a cultura pernambucana. Eles estão desatentos.

LJ - Afrociberdelia é um disco bastante forte e que trouxe participações significantes como a de Gilberto Gil. Como será o formato do show que celebra este trabalho?

Jorge Du Peixe - Estamos com a orelha colada no disco, passando o repertório pra não deixar nada de fora. Gostaríamos muito de trazer participações para o show, grandes músicos participaram do disco como Gil, Marcelo D2, o Maestro Spok. Mas é complicado, depende de agenda, estamos vendo ainda.

LJ - Num momento tão especial como este, como é passar por ele ao mesmo tempo em que a banda vive uma quebra com a saída do Gilmar Bola 8?

Jorge Du Peixe - Este é um assunto muito interno e a gente se limita a falar sobre isso. Não existe quebra, estamos inteiros. Isso acontece, em casamento, em banda, no trabalho. Isso aqui é diversão mas é trabalho, as coisas têm que funcionar como são. Nós temos uma história juntos, fizemos muita coisa. Isso faz parte da vida. 

LJ - Vocês anunciaram o projeto de um novo CD para este ano, a Nação lança novidades para agora?

Jorge Du Peixe - A gente está começando a sair do canto, ainda está muito no começo, pra lançar em 2017. 

Afrociberdelia 20 anos

A Nação Zumbi esteve no Recife durante a última semana ensaiando para o show comemortivo dos 20 anos do disco Afrociberdelia. Na última sexta (11), a banda levou 11 fãs para o Fábrica Estúdio, localizado no bairro da Várzea - região Oeste da cidade - para assistirem a um dos ensaios. Eles foram sorteados através de uma ação no Facebook da Nação e puderam conferir com antecedência um pouco do que será visto no Clube Português, dia 7 de maio. 

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Em 2016, a banda Nação ZUmbi está preparando uma série de shows comemorativos aos 20 anos do disco Afrociberdelia, lançado quando o líder e criador da banda, Chico Science, ainda estava à frente do grupo. Após uma pequena espera por parte dos fãs pernambucanos, a data da passagem da turnê por terras recifenses finalmente foi marcada e divulgada. Em 7 de maio, no Clube Português, os mangueboys da Nação apresentarão, em casa, o show que homenageia o lendário álbum e o cinquentenário de Science.

A divulgação da data foi feita pela própria Nação Zumbi em seu perfil oficial do Facebook, nesta sexta (4). Os fãs comemoraram a notícia e, em menos de uma hora de publicação, o post já tinha mais de 800 curtidas e 100 compartilhamentos. Ainda não foam divulgados detalhes como valores de ingressos e possíveis participações no show.

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Serviço

Nação Zumbi - celebrando os 20 anos do disco Afrociberdelia e o cinquentenário de Chico Science

7 de maio

Clube Português do Recife (Av. Conselheiro Rosa e Silva, 172 - Graças)

 

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As comemorações do aniversário de 50 anos de Francisco de Assis França, conhecido artisticamente como Chico Science, não param após os festejos do Carnaval. O grupo musical Nação Zumbi prepara mais novidades para os fãs do Movimento Manguebeat. A expectativa é que a banda faça uma mine turnê do CD Afrociberdelia - trabalho lançado há 20 anos.

Em post publicado no Twitter oficial da Nação Zumbi, o grupo relata que possivelmente os músicos realizarão uma mine turnê do disco Afrociberdelia. Além disso, o show que estava, previamente, agendado para o 12 de março - dia que antecede em um dia o aniversário de Chico -, ainda não foi confirmado.

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Durante as homenagens e apresentações realizadas no Carnaval do Recife, o grupo havia adiantado que o show em referência ao disco lançado há 20 anos, seria no dia 12 de março, porém, na mesma rede social, eles corrigiram a informação e evidenciaram a realização para os dias 12 ou 13. 

O ano de 2016 vai ser de muito trabalho para a Nação Zumbi. A banda já anunciou algumas novidades para os próximos 12 meses através de seu perfil no Twitter. Entre elas, estão um filme sobre Chico Science, documentário sobre o álbum Da Lama ao Caos, de 1994, comemorações dos 20 anos do Afrociberdelia e, ainda, um disco novo gravado em estúdio (o último foi lançado há dois anos).

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Galo fará homenagem a Chico Science em 2016

O ex-líder da Nação Zumbi e principal ícone do movimento Manguebeat, Chico Science, completaria 50 anos em 2016. Para celebrar a vida e a obra do músico, muitas homenagens já estão programadas. Chico será o tema do desfile do maior bloco de Carnaval do mundo, o Galo da Madrugada, e também será lembrado na prévia Siri na Lata com o baile Chico Science - A voz do Mangue. Neste, a presença da Nação já está confirmada. Eles farão um show especial entitulado Nação na Lata.

Já para o Galo, até então não houve acordo entre a produção do bloco e a banda que, inclusive, já marcou uma apresentação no sábado de Carnaval, quando o Galo sai às ruas, no festival Psicodália, no sul do país.

Os fãs da Nação Zumbi já podem aguardar pelas comemorações e novidades de 2016. No Twitter, a banda garantiu, numa postagem pelo Twitter que, além destas já citadas, ainda haverá mais coisas acontecendo no próximo ano: "E ainda tem mais novidades para 2016! Acreditem se quiser".

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