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ARACAJU (SE) - Começou nesta segunda-feira (1°), a primeira fase da Campanha de Vacinação contra a febre aftosa em Aracaju. A expectativa da Empresa de Desenvolvimento Agropecuário de Sergipe (Emdagro) é vacinar 1,1 milhão de animais entre bovinos, bubalinos até o dia 31 do próximo mês. A campanha era para ter acontecido durante o mês de maio, mas por conta da forte seca que atingiu o estado, foi adiada para este mês. 

As vacinas já estão disponíveis nas principais casas agropecuárias do estado e estão sendo comercializadas por valores que variam de R$ 1,30 a R$ 1,40. A orientação da Emdargo aos criados as criadores é que as vacinas devem ser mantidas de forma resfriada em gelo até que seja aplicada nos animais. A má conservação inutiliza a vacina. 

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A diretora da Defesa Animal e Vegetal da Emdargo, Saleta Dezem, informa aos criadores que serão vacinados animais de todas as idades. “Nessa primeira fase deverão ser imunizados todo o bovino sergipano, independente de idade. Só na segunda fase, que acontecerá em novembro, serão apenas os animais até 24 meses”, reforça. 

 

A Federação da Agricultura e Pecuária do Maranhão (Faema) encaminhou ofício ao Ministério da Agricultura e ao governo do Maranhão pedindo que seja prorrogada a segunda etapa de vacinação do rebanho bovino contra a febre aftosa. Os criadores maranhenses têm até o dia 30 de novembro para vacinar o rebanho de cerca de 7,3 milhões de bovinos e bubalinos. A vacinação começou em 1º de novembro.

Os dirigentes da Faema argumentam que a campanha de vacinação, realizada em parceria com a Agência Estadual de Defesa Agropecuária do Maranhão (Aged), poderá não atingir os objetivos esperados por causa da situação de calamidade no Estado, provocada pela forte estiagem que castiga as áreas de produção, aliada ao problema das queimadas, principalmente no sertão maranhense. "Essa situação causou grandes restrições no manejo do gado bovino, ocasionando a redução de abrangência de grande parte da segunda etapa da campanha de vacinação deste ano", diz a Faema.

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As lideranças rurais salientam que estão cada vez mais empenhadas em dinamizar o Programa de Erradicação da Febre Aftosa, por meio do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), com a realização de cursos de vacinação e distribuição de vacinas para os pequenos produtores e agricultores familiares, com rebanhos abaixo de 10 cabeças. "Estamos distribuindo cerca de 30 mil doses de vacinas, principalmente em áreas de interesse da Aged/MA", diz o presidente da Faema, José Hilton de Sousa.

O Paraguai vai rever seu sistema de vacinação contra a febre aftosa. Em nota, o Serviço Nacional de Qualidade e Saúde Animal do Paraguai (Senacsa) atribui a uma falha na imunização de bovinos do país o foco da doença registrado em setembro no distrito de San Pedro, região central do país. O diretor geral da Senacsa, Carlos Simón Van Humbeeck, anunciou que o Paraguai realizará uma vacinação "estratégica" no distrito. O período de imunização será de 21 de novembro a 21 de dezembro.

"De acordo com o relatório da auditoria veterinária interna foi constatado que houve uma ruptura de imunidade, o que causou o surto de febre aftosa, razão pela qual o serviço nacional procederá com uma revisão da vacinação total do sistema", disse o presidente do Senacsa, Daniel Lopez Rojas, no comunicado. O objetivo da medida a ser implantada pelas autoridades veterinárias é fortalecer o sistema de vacinação dos animais, aumentando as fiscalizações no manuseio da vacina e da brigada de vacinação estabelecida pelos pequenos produtores.

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Segundo Rojas, a vacinação do rebanho é uma responsabilidade partilhada pelos órgãos públicos com o setor privado. "O proprietário do estabelecimento é obrigado a vacinar seu gado; a Comissão de Saúde Animal é responsável pela auditoria e o Senacsa, por meio de unidades zonais distribuídas em todo o país, supervisiona a vacinação de animais para a eficácia da imunização", explicou.

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