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Um nome peculiar, conhecido pelos torcedores de todo o Brasil por causa do folclórico ex-atacante do Santa Cruz, influenciou no apelido de Ryan Barros. O jovem, que prefere ser chamado de Caça Rato, disputará a Copa São Paulo de Futebol Júnior pelo Timon, do Maranhão; “Gosto que me chamem assim, todo mundo me conhece assim”, é o que diz o atleta de 20 anos. 

Caça Rato nasceu no Maranhão, no município de Barra do Corda, e falou que o apelido foi inspiração no ex-jogador do Tricolor do Arruda. Na época que ganhou a alcunha, ele tinha pintado o cabelo de loiro. Por coincidência, Flávio Caça Rato, nos mesmo período, também estava com aquele corte. 

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“Quando ele estava no auge, eu sempre gostei dele, esse apelido pegou e eu gostei”, contou o jovem, que atua como ponta e tem Neymar como inspiração. O atacante de 20 anos, garantiu que é muito versátil dentro de campo, que joga para frente, na base da velocidade, e do contra-ataque, sendo um ponta muito agudo. 

“Minha expectativa é ir e não voltar mais”, afirmou o atleta, que vê a competição como uma oportunidade única na carreira. “Quero fazer uma boa Copinha, quero mostrar o que eu sei”, garante. A ideia de Caça Rato é jogar a vida nos três confrontos na fase de grupo do torneio para garantir contrato com algum clube maior. Assim como Caça Rato, vários jovens de todo Brasil que vão participar da competição enxergam o torneio como uma forma de mudar de vida e conquistar espaço no futebol profissional.

A deputada federal Erika Hilton (Psol-SP) solicitou, nesta segunda-feira (18), que o Conselho Nacional de Direitos Humanos, órgão vinculado ao Ministério da Justiça, acompanhe as investigações do assassinato da jovem Ana Caroline Sousa Campêlo, de 21 anos. O crime, que é tratado como lesbofobia, aconteceu no dia 10 de dezembro na cidade de Maranhãozinho, no estado do Maranhão.

A vítima, que tinha se mudado recentemente para a cidade para morar com a sua namorada, foi encontrada pelos policiais com a pele do rosto, orelhas, olhos e couro cabeludo arrancados. Segundo a Superintendência de Polícia Civil do Interior (SPCI), que investiga o caso, o assassinato da mulher é tratado como um crime de ódio.

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Através das redes sociais, Erika Hilton afirmou que "a crueldade evidencia o crime de ódio" e que vai garantir que os "órgãos de fiscalização e defesa dos direitos humanos acompanham as investigações já em curso". "Especialmente após notícias conflitantes de jornais da região, publicadas neste final de semana, se a Polícia Civil está ou não tratando o caso como crime motivado pela lesbofobia, e a notícia de que ainda não há suspeitos", completou.

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O Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos anunciou que o Concurso Público Nacional Unificado (CPNU) será aplicado em 180 cidades, sendo 54 do Nordeste, a região com maior número de municípios com pontos de aplicação da CPNU. A seleção irá contratar 6.640 novos funcionários públicos em 21 órgãos federais diferentes. 

“A escolha de abranger uma extensa gama de cidades não apenas amplia as possibilidades de acesso aos cargos públicos, mas também desempenha um papel crucial na redução das desigualdades regionais. O Nordeste, marcado por uma rica diversidade cultural e histórica, apresenta um vasto contingente de talentos que, por vezes, enfrentam desafios socioeconômicos diversos”, defende José Celso Cardoso, secretário de Gestão de Pessoas do MGI. 

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Os municípios foram escolhidos com base em critérios como densidade populacional, raio de influência microrregional e facilidade de acesso. Serão incluídas duas cidades em Alagoas, dezesseis na Bahia, três no Rio Grande do Norte, duas em Sergipe, seis no Ceará, cinco de Pernambuco, sete do Piauí, nove no Maranhão e quatro na Paraíba. 

As cidades são Arapiraca (AL), Maceió (AL), Barreiras (BA), Bom Jesus da Lapa (BA), Brumado (BA), Eunápolis (BA), Feira de Santana (BA), Guanambi (BA), Ilhéus (BA), Irecê (BA), Itaberaba (BA), Jacobina (BA), Jequié (BA), Paulo Afonso (BA), Ribeira do Pombal (BA), Salvador (BA), Teixeira de Freitas (BA), Vitória da Conquista (BA), Crateús (CE), Fortaleza (CE), Iguatu (CE), Juazeiro do Norte (CE), Quixadá (CE) e Sobral (CE).

Também terá aplicações em Bacabal (MA), Balsas (MA), Caxias (MA), Chapadinha (MA), Imperatriz (MA), Pinheiro (MA), Presidente Dutra (MA), Santa Inês (MA), São Luís (MA), Campina Grande (PB), João Pessoa (PB), Patos (PB), Sousa (PB), Caruaru (PE), Garanhuns (PE), Petrolina (PE), Recife (PE), Serra Talhada (PE), Bom Jesus (PI), Corrente (PI), Floriano (PI), Parnaíba (PI), Picos (PI), São Raimundo Nonato (PI), Teresina (PI), Caicó (RN), Mossoró (RN), Natal (PI), Aracaju (SE) e Itabaiana (SE).

Mesmo com locais de aplicação em diversas cidades do país, as vagas não serão regionalizadas. O Concurso Unificado promoverá, apenas, vagas de nível nacional. 

Uma mulher de 24 anos denunciou o marido por agressão, após ele supostamente ter reagido com agressividade ao ser flagrado em um motel na cidade de Maracaçumé, no Maranhão, em uma orgia com outras três pessoas, no último dia 27 de novembro. Depois do flagrante, o homem teria perseguido a vítima, a derrubado no chão e quebrado o celular da mulher no intuito de destruir as evidências. O caso é investigado pela Polícia Civil. 

Segundo a denúncia apresentada na delegacia por Amanda Nascimento, ela reconheceu o carro de Bruno em um motel e conseguiu gravá-lo, com o celular, junto a um grupo dentro de um quarto. O acusado estava sem roupas e acompanhado por duas mulheres e um homem. Ao notar o flagrante, Bruno se trancou no cômodo para vestir uma roupa e posteriormente, foi atrás de Amanda. 

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A vítima afirma que foi derrubada no chão pelo marido e, em consequência disso, lesionou a mão, o punho, a perna, o braço e o dedão do pé esquerdo. Bruno teria arrancado o celular de Amanda e quebrado o aparelho para que não fossem divulgadas as supostas imagens gravadas. 

Após o caso, a mulher procurou a delegacia e pediu uma Medida Protetiva de Urgência contra Bruno, com quem diz ser casada e tem um filho com ele. O exame de corpo de delito confirmou as lesões causadas "por próprio punho" e que havia risco de vida. 

À polícia, a vítima afirmou que já sofria violência psicológica e física por parte de Bruno. Já o suspeito, ao prestar depoimento na delegacia, preferiu se manter em silêncio, mas disse que teria restituído Amanda com um celular novo. A defesa de Bruno afirmou que o casal já havia se separado, contestando a tese de traição; a agressão também foi negada, apesar do resultado do exame. A Civil seguirá apurando a denúncia. 

 

Um policial militar foi amarrado e esfaqueado, na última quarta-feira (29), durante um protesto de moradores na MA-206, entre Junco do Maranhão e Amapá do Maranhão. Segundo informações, ele teria tentado furar o bloqueio de fogo na pista quando entrou em conflito com a população no local. 

Os moradores da Comunidade Vilela protestavam contra um suposto proprietário de terra na região que vem fazendo ameaças de despejo da população desde 2008. A manifestação se deu com o bloqueio da rodovia e queima de pneus. 

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De acordo com as lideranças da comunidade, o policial militar, identificado como Cabo Filho, estava agressivo e chegou a atirar contra um dos moradores. Ele foi amarrado e esfaqueado, e os manifestantes o deixaram ainda vendado na rodovia, e só foi socorrido quando a polícia militar chegou ao local. 

Ele foi levado a uma unidade de saúde para ser atendido. 

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A Polícia Federal deflagrou nesta terça-feira (28) a operação Não Seja um Laranja 3. O objetivo é desarticular esquemas criminosos voltados à prática de fraudes bancárias eletrônicas. A operação conta a colaboração da Federação Brasileira de Bancos (Febraban).

De acordo com os investigadores, 19 mandados de busca e apreensão estão sendo cumpridos em dez estados, por meio das Delegacias de Repressão a Crimes Cibernéticos. Entre os alvos estão “pessoas que cederam contas pessoais para receber recursos oriundos de golpes e fraudes contra clientes bancários”.

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Seis mandados são cumpridos na Paraíba; dois nos estados de Alagoas, Goiás, Maranhão e Piaui; e um no Acre, Amapá, Minas Gerais, Pernambuco e Rio Grande do Norte.

“Nos últimos anos, a PF detectou um aumento considerável da participação consciente de pessoas físicas em esquemas criminosos, para os quais ‘emprestam’ suas contas bancárias, mediante pagamento. Este ‘lucro fácil’, com a cessão das contas para receber transações fraudulentas, possibilita a ocorrência de fraudes bancárias eletrônicas que vitimam inúmeros cidadãos”, informou, em nota, a Polícia Federal, referindo-se aos laranjas utilizados nessas operações.

Alerta

Diante da série de fraudes bancárias eletrônicas que têm sido observadas no país, as instituições bancárias alertam que “emprestar contas bancárias para receber créditos fraudulentos é crime, além de provocar um dano considerável aos cidadãos”.

Se comprovadas as práticas criminosas, os suspeitos poderão responder pelos crimes de associação criminosa, furto qualificado mediante fraude, uso de documento falso, lavagem de dinheiro e falsidade ideológica. Somadas, as penas podem ser superiores a 20 anos de prisão.

A Justiça do Maranhão condenou a 12 anos de reclusão, em regime fechado, por crime de peculato, o vereador Josibeliano Chagas Farias, o Ceará, ex-presidente da Câmara de Açailância, município de 115 mil habitantes localizado a 445 quilômetros da capital São Luís. Também foi condenada a ex-chefe do Departamento Administrativo da Câmara Regina Maria da Silva e Sousa. Ela pegou 12 anos de prisão. Ambos podem recorrer em liberdade.

A reportagem do Estadão fez contato com a Câmara de Açailândia e pediu manifestação de Ceará e de Regina. O espaço está aberto.

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A sentença foi assinada no último dia 27 pela juíza Selecina Henrique Locatelli, titular da 2ª Vara da Comarca de Açailândia.

Os réus também foram condenados a 363 dias-multa, fixando-se cada dia-multa em cinco vezes o salário mínimo vigente à época do fato, aumentada ao triplo, para o ex-presidente da Câmara, e em duas vezes o salário mínimo da época, para a ex-chefe do Departamento Administrativo.

Na mesma sentença, foi condenado o representante da empresa A N M da Silva Supermercados Marcos Paulo Andrade Silva a cinco anos e quatro meses de reclusão e ao pagamento de 155 dias-multa, sendo cada dia-multa fixado em três vezes o salário mínimo da época do fato.

Segundo a denúncia do Ministério Público estadual, formulada em setembro de 2018 pela promotora de Justiça Glauce Mara Lima Malheiros o vereador e a ex-chefe do Departamento Administrativo da Câmara desviaram R$ 281.823,07 dos cofres públicos, 'em proveito próprio ou alheio' - decorrente de contratos firmados entre a Câmara e o supermercado.

Segundo informou a Coordenadoria de Comunicação do Ministério Público do Maranhão, um contrato tinha como objeto a aquisição de materiais de consumo, alimentos, descartáveis, material de limpeza, material de higiene e utensílios de cozinha. O outro era destinado à compra de material de expediente (papelaria), ambos para atender a demanda da Câmara, no exercício financeiro de 2017.

Investigações

Nos dois casos, as investigações do Ministério Público "apontaram uma série de irregularidades, desde a realização dos processos licitatórios até a suposta entrega dos produtos".

No contrato de material de escritório, por exemplo, foram incluídos itens como 10 caixas de disquetes de computador, 1 mil lápis e 50 mil fotocópias.

Uma inspeção da Promotoria verificou que o fornecedor contava apenas com duas impressoras de uso doméstico (que seriam utilizadas para o fornecimento de 50 mil fotocópias) e, dos itens constantes do contrato, tinha em estoque apenas lápis, canetas e borrachas.

Outra inspeção na sede da Câmara foi executada para verificar a existência dos bens duráveis supostamente adquiridos, como 10 saboneteiras plásticas, que não foram encontradas. Havia apenas duas, antigas, apesar da sede do Legislativo Municipal ter sete banheiros.

De um total de 20 grampeadores, nenhum foi encontrado e das três fragmentadoras de papel que teriam sido entregues, foi encontrada em uso somente uma, de modelo diferente e "em avançado estado de uso".

Também não foram encontradas 200 baterias de nove volts, três garrafas térmicas, 100 bobinas para fax, 100 disquetes, 60 fitas para impressora, porta-copos, pranchetas, quadro branco entre outros itens.

De acordo com o Setor Financeiro da Câmara, blocos de cheques - 100 foram adquiridos - e recibos de salários (6), que também são itens faltantes, "há muito tempo não são utilizados, pois o sistema é informatizado".

Ainda entre os itens não mais utilizados, além de disquetes de computador, estão 60 fitas VHS.

Outro ponto que chamou a atenção do Ministério Público foram as "quantidades exorbitantes" de produtos adquiridos.

De açúcar, por exemplo, foram três mil quilos; de papel A4, 3 mil resmas, o que representa 1,5 milhão de folhas; e de refrigerantes, 3 mil litros.

Comparativamente, a ata de registro de preços do Supremo Tribunal Federal, com 1738 servidores e com processos judiciais de todo o país, para a compra de papel previa quatro mil resmas.

No mesmo ano, a Câmara Municipal de Açailândia, com cerca de 100 servidores, incluindo os vereadores, teria adquirido três mil resmas de papel.

Reparação do dano

A juíza Selecina Henrique Locatelli, titular da 2ª Vara da Comarca de Açailândia, também condenou os réus, solidariamente, a pagar o valor de R$ 281.823,07 ao erário municipal, a título de reparação mínima dos danos causados pela infração, acrescidos de correção monetária calculada pela Corregedoria Geral de Justiça do Tribunal de Justiça do Maranhão, bem como incidirão juros à razão de 1% ao mês, ambos desde a publicação desta sentença até o efetivo pagamento.

COM A PALAVRA, CEARÁ E REGINA

A reportagem do Estadão entrou em contato com a Câmara de Açailândia e pediu manifestação do vereador Ceará e da ex-diretora do Departamento Administrativo. O espaço está aberto.

O líder quilombola José Alberto Moreno Mendes, de 47 anos, foi assassinado na tarde da última sexta-feira (27) por dois atiradores, em frente a sua casa. Conhecido como Doka, ele morava no povoado Jaibara dos Rodrigues, no Território Quilombola Monge Belo, em Itaipuaçu-Mirim, no Maranhão, que aguarda titulação há quase 20 anos. 

O Conselho Estadual de Defesa dos Direitos Humanos do Maranhão (CEDDH/MA), manifestou indignação pelo crime pediu pronta intervenção do aparato de segurança pública estadual para apurar o ocorrido.

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"Ao mesmo tempo protestamos contra a morosidade do Incra na tarefa de titulação desse território", diz nota divulgada neste domingo (29). O conselho contabiliza que, entre 2005 e 2023, 50 quilombolas foram assassinados no estado do Maranhão.

Governo federal lamenta

O Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC) divulgou uma nota em que lamenta profundamente a morte de Doka.

"Neste momento de dor e luto, estendemos nossas condolências aos familiares e amigos de José Alberto, e reforçamos nosso compromisso com a sua luta por um país mais justo e igualitário", diz o texto. "Sempre que um defensor de direitos humanos tomba e é silenciado, toda a sociedade brasileira perde a oportunidade valiosa de avançar no debate em torno da construção de soluções para as graves violações de direitos humanos que ainda afetam a maioria do seu povo".

Segundo o ministério, a comunidade quilombola de Monge Belo é uma das 168 do estado do Maranhão que aguarda a titulação do seu território. A pasta reconhece que conceder oficialmente a posse aos territórios tradicionais quilombolas é essencial para trazer segurança jurídica e estancar os conflitos fundiários que frequentemente produzem ameaças, riscos e vulnerabilidade para as lideranças quilombolas.

"É fundamental neste momento que a assistência disponível seja concedida aos familiares de José Alberto, as investigações sejam conduzidas de forma célere e diligente, a fim de que os autores do crime sejam responsabilizados nos termos da lei, e que se avance na titulação do território quilombola de Monge Belo".

Adotado pela cultura maranhense no final da década de 1970, principalmente pela população da capital, o reggae, encontrou na periferia da cidade o lugar propício para ficar e ganhar características próprias na versão nacional: dançada a dois e embalada pelas radiolas (foto), que são as tradicionais paredes formadas por caixas de som.

Passados quase 50 anos, São Luiz agora é Capital Nacional do Reggae, reconhecida pela Lei 14.668, publicada nesta terça-feira (12), no Diário Oficial da União.

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Criado na Jamaica, no final da década de 1960, o ritmo é uma derivação do ska, gênero musical que mistura elementos caribenhos ao blues, originário no canto de saudade que dava ritmo ao trabalho dos africanos escravizados; criando um ritmo alegre, dançante e que fala da discriminação racial.

Foi a partir de músicos jamaicanos que tocavam o ska, como Toots Hibbert, da banda The Maytals, que o ritmo e o termo originário da palavra rags - farrapos, em tradução livre – ganharam o mundo por meio de pioneiros, como The Wailers, banda formada por Bob Marley, Peter Tosh e Bunny Wailer.

O ritmo, embalado por letras com críticas sociais contra o preconceito, a desigualdade e a pobreza, chegou aos maranhenses por meio das ondas curtas de rádios caribenhas e por lá ficou. Ganhou jeito de dançar, bailes aparelhados, DJs dedicados, clubes, programas de rádio e bandas como a Tribo de Jah, que na década de 1980 difundiu a versão nacional do reggae, nascida na Jamaica brasileira.

Museu

Atualmente, São Luís tem centenas de radiolas, com DJs. As bandas se multiplicaram e a cidade ganhou em 2018 o primeiro museu temático sobre o ritmo, fora da Jamaica, o Museu do Reggae Maranhão.

O local além de reunir discos, instrumentos, vídeos e outros ícones históricos, também é um espaço cultural para a realização de shows, festivais, aulas e oficinas.

Nesta segunda-feira (11), integrantes do Terreiro de Mina do pai de santo Nery da Oxum registraram um boletim de ocorrência contra um grupo de evangélicos suspeitos de praticar racismo religioso. Segundo a denúncia, o crime aconteceu na manhã do último domingo (10), no bairro Itapera de Maracanã, na zona rural de São Luís, no Maranhão.

De acordo com a investigação, o grupo da igreja evangélica Assembleia de Deus Missões campo Tirirical, se posicionou em frente ao terreiro, e com um carro de som proferiram palavras ofensivas contra os adeptos da religião de matriz africana.

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Em vídeos que circulam na internet, os integrantes da igreja evangélica dizem: "Vai, entrando, eu te peço, liberta Senhor, cachaceiro, maconheiro, macumbeiro, Senhor".

A denúncia foi registrada pelo pai de santo responsável pela casa na Delegacia de Combate a Crimes Raciais e Delitos de Intolerância e Conflitos Agrários. Além disso, demais membros da casa de matriz africana também estiveram no loc prestando apoio e reforçando a denúncia sobre o caso.

Em entrevista para o JM1 da Rede Globo, Alda Fernanda Bayma, presidente da Comissão de Liberdade Religiosa da OAB do Maranhão, afirmou que o caso está sendo acompanhado.

"Nós tivemos ali atos visíveis de intolerância religiosa. É o reflexo de uma intolerância que é fruto de um racismo que está atrelado ali. As religiões de matriz africana são os que mais sofrem com isso. Neste caso, está tipificado o crime de racismo, mas é claro que a autoridade policial vai analisar as provas para que elas possam ser enviadas para o Ministério Público", explicou.

Uma menina de 12 anos foi baleada durante uma ação da Polícia Militar do Maranhão na zona sudeste de Teresina, no Piauí, neste domingo (27). O grupo de policiais estava realizando rondas em busca dos suspeitos de assassinar um PM, quando avistaram o carro onde estava a vítima e sua família, e desferiram oito tiros por considerarem o veículo como suspeito.

A garota baleada, identificada como Geovanna Gabriely de Sousa Conrado, é irmã da cantora Aline Conrado, ex-participante do The Voice Kids. No momento dos disparos, a vítima voltava de uma apresentação musical junto a sua mãe e seu pai. 

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Segundo o Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), os agentes, já identificados, estavam à paisana e em um veículo descaracterizado. Ao se aproximarem da rotatória da BR-343, eles pararam no semáforo, interceptaram o carro da família e desferiram os tiroe. Durante a ação violenta, Geovanna Gabriely acabou sendo baleada na região do estômago.

Através de suas redes sociais, o pai da garota comentou que, no momento da abordagem policial, ele achou que se tratava de um assalto. “Minha reação foi de arrancar o carro para sair dali, com medo de ser um assalto. Infelizmente, começaram a disparar contra o meu veículo, muitos tiros. Depois que paramos, eles foram se identificar, eram policiais militares”, disse. 

A vítima foi encaminhada ao Hospital de Urgência de Teresina (HUT) e precisou passar por um procedimento cirúrgico, no qual teve parte do seu intestino removido devido complicações.

  “Nossa princesa foi atingida com um tiro de fuzil na barriga. Ela está internada, fez cirurgia e está se recuperando bem. Já estamos tomando todas as medidas possíveis, no âmbito criminal e civil. Não ficará impune”, disse o pai da menina.

A irmã de Geovanna Gabriely, a cantora Aline Conrado, se manifestou sobre o caso por meio das redes sociais. De acordo com ela, a família ainda está tentando entender o que aconteceu e que estão aguardando as investigações.

  "Infelizmente passamos por esse susto, mas graças a Deus minha irmã está bem. Ainda está internada. Estamos tentando entender o que aconteceu", disse a artista ao agradecer aos seus fãs pelo apoio. Além disso, ela destacou que a agenda de shows deve continuar normalmente. 

Assassinato do sargento 

Os suspeitos de assassinar o sargento Carvalho Júnior, na última sexta-feira (25) na Avenida Barão de Gurgueia, na zona sul de Teresina, já foram identificados pela Polícia. Até o momento, as investigações apontam que o crime teve a participação de, pelo menos, sete pessoas.

A vítima estava dentro de uma caminhonete S10 quando foi assassinada com tiros na região do tórax e do braço.

Conforme as apurações, houve um planejamento logístico para a realização do crime. Imagens de câmera de segurança que estão sendo analisadas pelos agentes mostram que três indivíduos participaram ativamente da ação. No entanto, o crime contou com a participação de outros comparsas que deram cobertura.

O sargento era lotado no 11º Batalhão da Polícia Militar de Timon, no Maranhão, e realizava trabalhos como segurança em seus dias de folga. Durante a ação, nenhuma quantia em dinheiro ou objeto foram levados pelos criminosos.

O Retrô está eliminado da Série D do Campeonato Brasileiro. Na tarde deste sábado (19), na Arena de Pernambuco, o time de Camaragibe empatou em 2x2 com o Maranhão e foi derrotado nos pênaltis. O resultado foi ainda mais amargo, porque o Retrô estava ganhando no tempo normal até os 53 minutos do segundo tempo, quando Fernando deixou tudo igual.

Nas cobranças das penalidades, deu Maranhão por 6x5. Menos mal que a Fênix tem vaga garantida para a Série D de 2024. Quem se deu muito pior foi o Santa Cruz, que ficou sem calendário no ano que vem. Quem vai disputar a quarta divisão do futebol nacional como representantes de Pernambuco são Retrô e Petrolina.

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Morreu, na manhã deta quinta-feira (10), o policial militar Carlos Bahia dos Santos, de 31 anos, que denunciou ter sido vítima de homofobia, humilhações e torturas por parte de alguns colegas de trabalho. O soldado estava internado em estado grave, desde a semana passada, em uma unidade hospitalar na cidade de Açailândia, no estado do Maranhão.

Na noite da última terça-feira (8), com a piora do quadro clínico do policial, a equipe médica do Hospital Municipal de Açailândia transferiu Carlos para o Hospital Carlos Macieira, na capital maranhense, onde acabou indo a óbito.

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Em nota, a Secretaria de Estado de Saúde (SES) informou que a causa da morte de Carlos está sendo investigada pelo Serviço de Verificação de Óbitos do Instituto de Medicina Legal (IML). Já a Polícia Militar do Maranhão (PM-MA) disse que está apurando a conduta dos agentes denunciados por Carlos.

Ainda segundo as informações da PM, o procedimento administrativo segue em andamento. Além disso, reforçaram que a corporação "atua dentro dos princípios e normas delineados na Constituição Federal", sendo assim, pontua que qualquer caso de discriminação tem que ser "apurado com o devido rigor".

O Governo do Maranhão informou, em nota, que a PM já fez "uma troca de comando no Batalhão de Açailância'' e o novo chefe será o responsável será "o responsável pela condução do processo administrativo aberto" para apurar o suposto crime cometido pelos integrantes da corporação.

Denúncia

Através de uma carta enviada para a Rede Cidadania, organização que luta pelos direitos humanos e pela defesa das minorias, o agente do 26º Batalhão de Polícia Militar denunciou ter sofrido discriminação e tortura por colegas da corporação devido a sua orientação sexual. A denúncia foi feita em junho dete ano.

Em um episódio relatado ao grupo de apoio, o policial disse que alguns agentes foram até a sua residência para humilhá-lo, quando ele estava se arrumando para mais um dia de trabalho. Segundo o documento, os agressores arrastaram o PM para fora da casa, sendo que ele estava vestido apenas de toalha de banho. Além disso, revistaram os cômodos sem a permissão da vítima.

Carlos, que sofria de depressão, contou a situação para o comandante do BPM, porém as denúncias foram negligenciadas.

“Digo ao major Nunes, que depressão não é frescura. Digo também a ele que o seu pedido de perdão não deve ser direcionado a Deus, mas sim as suas vítimas. Fui esquecido pelos meus irmãos… Obrigado a todos os que me ajudaram e que nos últimos dias mandaram mensagens de conforto. Agora estarei junto aos que me amaram e também com aqueles que me amam”, escreveu.

O caso que foi denunciado como lesão corporal, abuso de autoridade e invasão de domicílio. A denúncia está sendo apurada pelo Ministério Público do Maranhão (MP) e pela Polícia Civil.

O vereador do município de Cândido Mendes, no interior do Maranhão, Sababá Filho (PCdoB-MA), jogou R$ 250 mil em espécie para a população pela janela da Câmara Municipal da cidade nesta sexta-feira, 4. Segundo o vereador, o dinheiro foi uma tentativa de o prefeito José Bonifácio Rocha de Jesus (PL-MA), conhecido como Facinho, suborná-lo para que renunciasse ao mandato.

Em discurso durante sessão na Casa, o vereador mostrou o dinheiro que estava dentro de uma mochila e anunciou que jogaria as notas pela janela. As pessoas se aglomeraram na rua, em frente ao prédio, para pegar as cédulas.

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"Aqui está uma mochila de dinheiro para eu renunciar ao mandato. Eu não vou renunciar, eu não vou renunciar. Está aqui ó [mostrando as notas] para o povo não dizer que estou com uma mochila vazia. Pode filmar que eu não tenho medo não, já disse que a minha vida está na mão de Deus", disse o vereador durante a sessão. "Eu vou jogar pela janela aqui porque o que é do povo, dinheiro da saúde, dinheiro da educação, ele tem que ir para a mão do povo."

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Ao Estadão, o vereador disse que recebeu uma mochila com o dinheiro de um primo do prefeito. Segundo Sababá Filho, o valor seria para convencê-lo a renunciar ao seu cargo na Câmara. "Ele tentou me subornar porque o meu suplente é aliado dele. Eu poderia ter entregue direto na polícia, mas o que eu fiz foi uma ação de revolta", disse.

O valor é 18 vezes maior que o salário dele como parlamentar, de R$ 4.500.

Sababá Filho informou que vai apresentar uma ação ao Ministério Público para pedir a cassação de Facinho. Segundo o vereador, o Legislativo municipal é dominado por aliados do prefeito, o que tornaria impossível a abertura de um processo de impeachment. "Pedir a saída de um prefeito em uma cidade do interior é como enxugar gelo. Eu estou indo para São Luís para pedir que ele seja cassado", afirmou.

O Estadão tentou entrar em contato com o prefeito, mas não obteve resposta até o momento.

Em partida decisiva, e tensa, no Arruda, neste domingo (16), o Santa Cruz só empatou com o Potiguar e complicou a sua classificação na Série D do Campeonato Brasileiro. O jogo terminou 1x1, resultado horrível, que manteve a Cobra fora do G4, faltando uma rodada para o fim da primeira fase. O clube coral é o quinto colocado, com 20 pontos, e vai precisar de uma vitória diante do Iguatu, fora de casa, e de uma combinação de resultados para avançar ao mata-mata.

Primeiro tempo

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Apesar de algum equilíbrio no início, logo o Santa Cruz passou a dominar o jogo, mas faltava chances reais. Uma delas veio na bola parada com Fabrício cobrando falta fechada, aos 15, e outra com Chiquinho cobrando aos 19 uma bola que ficou viva na área. No lance seguinte, Maranhão cruzou e Chiquinho, de cabeça, teve até então a melhor chance no jogo. 

Aos 31, o Potiguar que não tinha chutado no gol teve grande oportunidade. Vitinho escapou nas costas da defesa e finalizou para defesa de Michael, na sobra Michel Potiguar livre de marcação chutou para fora. E aos 42, a defesa coral bateu cabeça e entregou de graça a bola para o Potiguar que saiu na cara do gol com Wilson que abriu o placar antes do fim do projeto tempo.

Segundo tempo

Com menos de um minuto da segunda etapa, Maranhão apareceu livre e de perna esquerda empatou. E quase veio o empate logo em seguida, Maranhão fez boa jogada pela direita e cruzou, a bola passou por Pipico mas sobrou para Matheus que bateu, e a defesa tirou em cima da linha. Era pressão do Santa Cruz no início da segunda etapa. 

O Santa continuava em ritmo alto, mas cedeu espaços atrás que Vitinho de novo explorou, mas Michael defendeu. Apesar do bom início no segundo tempo, as mexidas acabaram mudando a postura e baixando o ritmo do Santa Cruz, que, apesar da luta, não conseguiu nada mais que um empate. Para piorar, o final da partida foi marcado por confusões nas arquibancadas.

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Ficha de jogo 

Competição: Campeonato Brasileiro - Série D 

Local: Estádio do Arruda

Santa Cruz: Michael; Rhuan, Guedes, Yan (Dudu), Ítalo Silva; Pingo, Fabrício, Chiquinho (Iago); Maranhão (Lucas Silva), Matheus Alessandro (Anderson Paulista), Pipico (Emerson Galego). Téc: Evaristo Piza 

Potiguar: Diego Almeida; Bebeto (Alef), Victor Souza, Anderson Júnior, Gabriel Silva, (Matheus Recife) Giovanni (Sidney), Marquinhos Taipu, Romeu, Wilson; Michel Potiguar (Robert), Vitinho (Pedrinho). Téc: Robson Melo. 

Gol: Maranhão (SAN); Wilson (POT)

Arbitragem: Leonardo Ferreira Lima - PR

Cartões amarelos: Fabrício e Anderson Paulista (SAN); Giovanni e Anderson Jr. (POT)

Público: 14.070

Renda: R$ 300.070,00

O agente de trânsito Wiryland de Oliveira, de 40 anos, foi assassinado na manhã deste sábado, 24, em São Luís, no Maranhão, depois de fazer a remoção de um carro que estava estacionado em um local proibido na Avenida São Marçal, perto de uma feira no bairro João Paulo, na capital.

O suspeito do homicídio é o dono do veículo removido, que não teria gostado da autuação e executado Oliveira minutos depois da discutir com a vítima. Ele fugiu do local depois do crime, mas já foi localizado e preso em flagrante pelas forças policiais do Estado.

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Vídeos gravados por pessoas que acompanharam a briga, e que circulam nas redes sociais, mostram o momento em que um homem, de camisa preta e boné, conversa com Wiryland de Oliveira, enquanto o veículo branco é guinchado.

Com a ajuda da equipe da Superintendência Estadual de Homicídios e de Proteção à Pessoa (SHPP), os agentes da Superintendência Estadual de Investigações Criminais (SEIC) e do Grupo de Resposta Tática (GRT) localizaram o suspeito na cidade São José de Ribamar, na região metropolitana de São Luís, e efetuaram a prisão do suspeito.

Com ele, foi encontrada uma arma de fogo, que estava enterrada em um terreno perto da casa usada pelo suspeito para se esconder, além de munições e uma chave de carro da marca Mercedes. O acusado e o irmão dele (suspeito de enterrar a arma) foram levados para a sede da Superintendência Estadual de Homicídios e de Proteção à Pessoa (SHPP), em São Luís.

O governador do Maranhão, Carlos Brandão (PSB), usou as redes sociais para ressaltar a prisão do acusado de atirar contra o agente. "Nosso Sistema de Segurança Pública agiu prontamente na prisão do suspeito do assassinato do agente de trânsito de São Luís ocorrido na manhã deste sábado no bairro do João Paulo. Trabalho conjunto do Serviço de Inteligência das Polícias Civil e Militar, com SHPP e Seic."

Solidariedade

Wiryland de Oliveira era filho de um dos investigadores da polícia, Clésio Santos Silva. Em nota, o delegado-geral Jair Paiva lamentou a morte do agente de trânsito e se solidarizou com a família do colega.

"A Polícia Civil do Maranhão se solidariza com a família do investigador de Polícia, Clésio Santos Silva, em virtude do falecimento de seu filho, Wiryland de Oliveira, ocorrido na manhã deste sábado (24), em São Luís", disse Paiva. "A Polícia Judiciária se solidariza com seus familiares, amigos e colegas de profissão, neste momento de dor e consternação."

A Polícia Militar também emitiu uma nota de pesar sobre a morte do agente: "A Polícia Militar do Maranhão manifesta o mais profundo pesar pelo falecimento do agente de trânsito Wiryland de Oliveira".

A Secretaria Municipal de Trânsito e Transportes (SMTT) de São Luís também se solidarizou com a família e colegas de profissão de Wiryland e, em comunicado, informou que acionou as forças de segurança do Estado e do município "assim que tomou conhecimento do fato, para que fossem tomadas as devidas providências acerca do ocorrido."

O prefeito da capital, Eduardo Braide (PSD), também lamentou a morte do agente, prestou homenagens aos familiares da vítima e tratou o assassinato do agente como "inaceitável". "É inaceitável a morte do agente Wiryland de Oliveira, no exercício de suas funções, hoje, no bairro do João Paulo. Lamento profundamente o ocorrido", escreveu Braide em suas redes sociais.

No Maranhão, a Polícia Federal (PF) através da operação Arariboia Livre, prendeu oito pessoas em flagrante e cumpriu um mandado de prisão preventiva nas cidades de Grajaú, Arame e Amarante do Maranhão. 

As ações realizadas nos últimos dias contaram com a participação de equipes do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (IBAMA) e dos Recursos Naturais Renováveis, Fundação Nacional dos Povos Indígenas (FUNAI) e o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). 

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Segundo a Polícia Federal, os estabelecimentos investigados, entre movelarias e serrarias, operavam de forma irregular ou não tinham licença de funcionamento. Além disso, havia madeira sem origem comprovada. 

Ainda de acordo com as equipes de investigação, há fortes indícios que a madeira seja oriunda de Terras Indígenas localizadas nas proximidades dos municípios. 

Os agentes também fizeram fiscalizações nas Terras Indígenas Arariboia, Bacurizinho e Porquinhos. Nos locais, foram encontrados caminhões realizando o transporte ilegal de madeira, toras armazenadas e carvoarias em pleno funcionamento. 

Os policiais apreenderam mais de 1.000 m³ e destruíram 15 fornos para a fabricação de carvão e 177 maquinários. A madeira serrada foi doada à Funai e será transportada para comunidades da área.

Um curso tático oferecido pela Academia Estadual de Segurança Pública do Ceará (Aesp) para treinamento de mulheres militares de Pernambuco, Maranhão, Paraná, Rio Grande do Norte e Piauí foi espaço de agressão, segundo denúncia de uma das participantes. Uma policial civil do Maranhão, que esteve presente no curso tático feminino, publicou imagens de sérios hematomas nas nádegas.

Ao G1, a vítima afirma que um dos instrutores declarou o sumiço de um pedaço de pizza e, por esta razão, agrediu as policiais nas nádegas com uma ripa de madeira como forma de punição.

"Sim! Essa agora sou eu, vítima de um macho escroto que se diz instrutor de curso! Um cabo da polícia militar do Tocantins, que mesmo depois do ocorrido está sendo ovacionado pela instituição e por todos que participaram do curso. Curso tático policial feminino, sim, ser direcionado apenas para mulheres", declarou a vítima, em postagem nas suas redes sociais.

Após o caso, a policial decidiu sair do curso. A agressão aconteceu no mês de maio mas só foi divulgada recentemente. A Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social do Estado do Ceará (SSPDS-CE) alega que, desde que tomou conhecimento sobre a violência no curso tático, colocou todas as instituições disponíveis para tratar o caso com seriedade.

Ao LeiaJá, a Secretaria declarou que foi instaurado um inquérito policial para apurar o caso na Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) onde a vítima recebeu todo o acolhimento e foi encaminhada para realização do exame de corpo de delito.

“É importante destacar ainda que, assim que o pedido de desligamento do curso foi solicitado pela policial feminina, foi designada uma equipe para acompanhar a vítima ao seu Estado de origem. O suspeito das agressões, um instrutor da Polícia Militar do Tocantins, foi imediatamente afastado do curso”, afirma a SSPDS-CE em nota ao LeiaJá.

A Controladoria Geral de Disciplina (CGD) dos Órgãos de Segurança Pública também determinou o início do procedimento disciplinar para apuração na seara administrativa disciplinar para investigar e avaliar a conduta tomada pelo instrutor do Tocantins.

A governadora de Pernambuco Raquel Lyra (PSDB) visitou na tarde desta sexta-feira (26), São Luís, no Maranhão, para conhecer projetos desenvolvidos no sistema prisional, que melhoraram as condições dos presídios do Estado. A gestora além de elogiar o trabalho elaborado, informou que sua gestão quer implementar o modelo em Pernambuco.

A líder tucana também relembrou a triste situação em que já se encontrou a Penitenciária de Pedrinhas, que era conhecida pelas rebeliões, tentativas de fugas, brigas e assassinatos, que ocorriam em sua instalação.

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''Muitos de vocês devem se lembrar de episódios bem tristes que aconteceram aqui na Penitenciária de Pedrinhas, mas a realidade de hoje é outra. Com trabalho, investimento, planejamento e gestão, o sistema prisional do Maranhão recebeu até prêmios de boas práticas'', escreveu em seu perfil oficial no Instagram.

Raquel ainda citou outros avanços, e acredita que os avanços no sistema penitenciário do estado do Maranhão servirá como exemplo para as estratégias desenvolvidas em seu governo, podendo ser colocado na prática em Pernambuco.

''Um trabalho que reestruturou as unidades, valorizou os servidores e, principalmente, apostou no trabalho e na educação dos detentos. São experiências como essa que nós queremos colocar em ação para fazer um Pernambuco cada vez melhor.'' 

Veja a publicação: 

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O policial militar aposentado José Ribamar Silveira sofreu um acidente em decorrência de uma voçoroca na madrugada desta terça-feira (2) no município de Buriticupu, no interior do Maranhão. O veículo da vítima caiu dentro da cratera de 80 metros localizada na rua da Independência, no bairro Vila Isaías.

A cidade maranhense sofre há mais de 30 anos com o fenômeno geológico, caracterizado pela formação de buracos provocados pela chuva. Nos últimos dez anos, só uma voçoroca engoliu três ruas e mais de 50 casas na cidade. Entretanto, o problema foi agravado principalmente nos três primeiros meses deste ano, por conta das graves chuvas que atingiram a região.

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O acidente aconteceu na madrugada, porém a Polícia Militar e o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) realizaram o resgate do homem às 7h da manhã desta terça. José Ribamar foi encaminhado para uma Unidade de Pronto-Atendimento da cidade. A equipe médica identificou que a vítima teve vários ferimentos, braço quebrado e uma fratura exposta no pé esquerdo.

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