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Em meio à polêmica da regulamentação da telemedicina no País, a Amil, maior operadora de planos de saúde do Brasil, começa a oferecer nesta segunda-feira (8) consulta médica virtual.

O atendimento por teleconferência estará disponível 24 horas, todos os dias da semana, e terá como foco pacientes com queixas comuns, como gripe, tosse, dor de garganta, dor de barriga, diarreia, náusea, cólica menstrual, alergia, dor de cabeça e costas e ardor nos olhos.

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Nos casos em que o médico julgar que a queixa possa ser solucionada remotamente, ele passará orientações e poderá até prescrever remédios. "Existe uma mecânica já padronizada de prescrição de medicamentos através de certificação digital", explica Claudio Lottenberg, presidente do UnitedHealth Group Brasil, que controla a Amil.

Já nas situações em que o especialista considerar que há necessidade de consulta presencial e realização de exames, haverá o encaminhamento do paciente para um serviço de saúde. "Você pode pegar coisas que aparentemente são simples mas que, se não interferir a tempo, podem se transformar em coisas muito complexas, como uma alteração na visão que pode indicar até um AVC", diz Lottenberg.

Inicialmente, o serviço de teleconsulta estará disponível apenas para os 180 mil beneficiários do plano premium, o Amil One, mas a expectativa da empresa é expandir o atendimento no futuro. Contando todos os tipos de plano, a operadora soma mais de 3,5 milhões de clientes.

As consultas online serão feitas por um grupo de 15 médicos do Hospital Israelita Albert Einstein já treinados nesse tipo de atendimento. De acordo com Sidney Klajner, presidente do Einstein, a instituição já realiza esse tipo de atendimento para grupos específicos há dois anos. "Nossa primeira experiência foi com nossos colaboradores e seus dependentes. Verificamos que esses atendimentos virtuais evitaram idas desnecessárias ao pronto-socorro em 83% das vezes." Ele destaca ainda que o serviço segue protocolos internacionais.

Regulamentação

A norma que regula hoje a telemedicina no País é a resolução 1.643, de 2002, que não é clara quanto às regras para um eventual atendimento médico virtual. Nova resolução sobre o assunto chegou a ser publicada pelo Conselho Federal de Medicina em fevereiro, mas foi revogada após críticas dos regionais. De acordo com o CFM, o órgão receberá até dia 31 deste mês "sugestões para subsidiar novo texto".

Questionado sobre a oferta de serviços de teleconsulta como o da Amil, o órgão afirmou que "o atendimento presencial e direto do médico em relação ao paciente é regra para a boa prática médica", conforme prevê o artigo 37 do Código de Ética Médica, que diz que "é vedado ao médico prescrever tratamento ou outros procedimentos sem exame direto do paciente, salvo em casos de urgência ou emergência e impossibilidade comprovada de realizá-lo". As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O técnico José Roberto Guimarães confirmou nesta quarta-feira que vai se dedicar exclusivamente à seleção brasileira até 2016. O treinador despediu-se do comando do Vôlei Amil com o qual foi semifinalista da Superliga Feminina. Paulo Coco assumirá o time de Campinas, e permanecerá como auxiliar de Zé na equipe nacional.

"A despedida das meninas foi muito difícil, hoje (na coletiva de imprensa que oficializou a saída) também. Mas tenho que pensar na seleção do meu País. Vou estar mais livre, mais solto, para ver as jogadoras de outros países. Quero me reciclar, aprender, para me preparar para 2016", disse Zé Roberto.

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Zé Roberto garantiu que a saída foi uma decisão própria, e não uma imposição da Confederação Brasileira de Vôlei (CBV). Ary Graça, quando era presidente da entidade, nunca escondeu o desejo que Zé e Bernardinho tivessem dedicação exclusiva às seleções no ciclo olímpico de 2016. "O Ary nunca me impôs nada, mas meu chefe direto, Paulo Márcio (superintendente técnico de seleções), sempre me pediu isso."

O técnico afirmou que, desde que começou o projeto com a equipe em Campinas, criada há duas temporadas, sabia que esse dia iria chegar. Zé afirmou que treinar um time feminino no País lhe trazia, como principal desconforto, enfrentar atletas que estão na seleção. "É muito desgaste", confirmou. Outro incômodo era convocar para a seleção jogadoras que comandava no time.

Zé ainda estuda uma maneira de continuar ligado ao Vôlei Amil. "Talvez como consultor, de forma não remunerada. Mas ainda não sei. A seleção vai tomar muito tempo nos próximos meses."

Na segunda-feira, um dia após a final da Superliga Feminina, entre Unilever e Sesi, as primeiras jogadoras já devem começar a se apresentar no Centro de Treinamento de Saquarema. Antes do Mundial, em outubro, a seleção terá mais dois compromissos: o Torneio de Montreux, no fim de maio, e o Grand Prix, que começa no fim de julho.

O esqueleto do antigo Hospital Itatiaia, que por 15 anos resistiu na Rua Duarte da Costa, na City Lapa, zona oeste, foi finalmente demolido. O empreendimento estava embargado pela Prefeitura desde 1997. A Amil Participações concluiu a demolição do edifício no mês passado. Segundo corretoras que anunciam no local, a empresa está pedindo R$ 7 milhões pelo terreno de aproximadamente 2 mil metros quadrados de área.

"É uma vitória da legalidade", comemora a presidente da Associação de Amigos e Moradores pela Preservação do Alto da Lapa e Bela Aliança (Assampalba), Maria Laura Fogaça Zei. Ela conta que a construção estava abandonada havia três anos, atraía ratos e era um incômodo para os moradores.

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Maria Laura, que também é arquiteta especialista em Gestão Ambiental, diz que a decisão da Amil pela demolição foi a mais acertada. "A empresa percebeu que nós não largaríamos a causa (da demolição) e optou pela melhor solução. Não somos contra o serviço do hospital. Sabemos que a saúde é uma questão importante, mas era um edifício totalmente irregular."

A briga entre os donos do hospital e moradores do bairro é antiga. Na década de 1950, a clínica particular São João Batista foi aberta em uma casa da rua. Os anos foram passando e, em 1961, como conta o advogado da Assampalba, Eduardo Monteiro Filho, a clínica conseguiu um Habite-se. "Todas as ampliações seguintes foram feitas com esse alvará da década de 1960. A última grande ampliação foi em 1997, quando a associação entrou com uma ação contra o hospital", conta Monteiro Filho.

Naquele ano, os administradores tentaram aprovar projeto que previa a modernização da estrutura, a instalação de elevadores e a construção de escadas de incêndio. Como a City Lapa era protegida pela lei de zoneamento, a obra foi embargada e assim permaneceu até o mês passado. Por quase dez anos, o hospital continuou funcionando precariamente, até ser fechado em 2009 e ser colocado à venda. O bairro foi tombado pelo patrimônio municipal no mesmo ano. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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