A deputada estadual Andréia de Jesus (PSOL), presidente da Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) relatou, nas redes sociais, ter recebido ameaças de morte. Por meio de uma carta aberta, a deputada falou sobre o caso.
“Carta aberta. “seu fim será como o de Marielle Franco” Não é com alegria que escrevo essa nota aos amigos, militantes e a todos que estão de alguma maneira conectados comigo! Não é fácil abrir meu celular e me deparar com ameaças contra minha vida”, iniciou a parlamentar.
##RECOMENDA##De acordo com o texto, as ameaças começaram no dia 31 de outubro por meio de comentários nas redes sociais. Na ocasião, a deputada se posicionou sobre a ação policial que resultou na morte de 26 pessoas em Varginha.
“Minha equipe e eu fomos acionados por mais de 20 veículos de imprensa, por mães sem dinheiro para sepultar seus filhos, por uma rede de ativistas cobrando zelo pela memória de um jovem, querido por sua comunidade e que foi morto também na mesma operação (...) Tudo sobre o episódio ocorrido em Varginha, onde 26 pessoas morreram após uma ação policial”, relembrou.
E complementou: “Como é de praxe em situações similares, a Comissão acolheu a denúncia e eu tornei público o ocorrido. Em seguida, todas as minhas redes sociais foram invadidas por extremistas distorcendo a minha fala, com comentários de ódio e desrespeito. E por fim ameaças contra a minha vida”.
No relato, Andréia de Jesus afirma que foi feito um boletim de ocorrência e foi solicitado escolta policial. Além disso, segundo a psolista, nesta quinta-feira (4), a Polícia Civil seria acionada “na delegacia de crimes virtuais para encaminhamento dos discursos violentos, das ameaças a minha integridade física e contra a minha vida”, escreveu. Confira a publicação:
[@#video#@]