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Um Projeto de Lei (PL) que corre na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) quer acabar com a cobrança de embalagem em entregas à domicílio. Uma enquete vai ficar aberta no site da Alepe até o dia 30 de outubro para que a população opine sobre a medida.

A proposta da deputada Socorro Pimentel (UNIÃO) considera a cobrança uma "venda casada", prática proibida pelo Código de Defesa do Consumidor (CDC).

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O texto defende que se o cliente consumir um produto no estabelecimento e pedir pra levar a eventual sobra, a embalagem constitui uma despesa extraordinária, passível de cobrança diversificada pelo fornecedor.

O projeto ainda orienta que a embalagem é fundamental na modalidade delivery e que nenhuma novidade há para o empresário que justifique qualquer cobrança adicional. Dessa forma, o adicional de embalagem, como item obrigatório da entrega, constitui uma venda casada.

O Projeto de Lei 939/2023 divide opiniões na internet. A votação pública apresenta um resultado apertado entre clientes e fornecedores. Na manhã desta sexta (20), 211 votos foram computados, sendo 118 dos consumidores favoráveis à proibição contra 93 comerciantes que defendem a cobrança.

O prefeito do Recife, João Campos (PSB), publicou, nesta quarta-feira (18), uma nota de apoio e solidariedade à sua noiva, a deputada federal Tabata Amaral (PSB-SP), que recebeu ameaças de estupro e morte por e-mail , no início do mês de outubro. 

O gestor municipal afirmou que atitudes como essa “não podem ficar impunes”, e repudiou o ocorrido como um ato covarde e perverso. 

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O prefeito disse ainda que os crimes de ameaça deverão ser investigados para punir rigorosamente os autores. 

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A deputada federal Tabata Amaral (PSB-SP) publicou, nesta quarta-feira (18), uma mensagem que recebeu ainda no início do mês, por e-mail, ameaçando-a de estupro e assassinato. A parlamentar divulgou o texto original, borrando os nomes de pessoas mencionadas, que seriam os supostos autores do ato.

“Voce (sic) vai morrer na minha mao (sic) depois de sofrer um estupro coletivo”, diz a mensagem. “Nao (sic) adianta denunciar sua p*ta esquerdista , temos gente encobrindo tudos nossos actvms sancvtms nas mais altas esferas de poder”, continua o texto publicado.

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Amaral afirmou que as ameaças têm aumentado desde quando divulgou sua pré-candidatura à prefeitura da cidade de São Paulo (SP). “Minha única resposta pra essas pessoas é: eu só temo a Deus e vocês não vão nos parar”, informou a deputada.

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A deputada federal Laura Carneiro (PSD-RJ) se emocionou ao criticar o projeto de lei que proíbe o casamento entre pessoas do mesmo sexo durante sessão da votação da proposta, nesta terça-feira (10), na Comissão de Previdência, Assistência Social, Infância, Adolescência e Família da Câmara dos Deputados. Para ela, a votação do PL simboliza "rasgar a Constituição Federal", que completou 35 anos na última semana. A matéria recebeu 12 votos a favor e cinco contra.

"Vocês querem mudar uma lei civil em quinze minutos. Isso é uma falta de respeito. Isso é uma falta de respeito com o parlamento", disse a deputada, que foi aplaudida pelos deputados da esquerda presentes na sessão. 

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Emocionada, Laura, que é deputada federal desde 1995, narrou que viu sua foto do primeiro mandato nos corredores Câmara e lembrou quando promulgou a Constituição federal. "O que a gente está fazendo aqui neste momento, ou alguns farão, porque eu não farei, é rasgando a Constituição Federal. É rasgando direitos de seres humanos. Mas acho que a gente está fazendo aqui, senhor presidente, infelizmente, é rasgando o que nós juramos quando tomamos posso. Rasgando a possibilidade de vida de vários, vários homens e mulheres desse país, que resolveram se unir pelo amor", acentuou.

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Em suas redes sociais, ao publicar seu posicionamento sobre a matéria, a deputada criticou mais uma vez a deliberação do PL. "O Parlamento é a instituição que representa todos os brasileiros. O que vimos hoje na Comissão de Previdência foi uma quebra de acordo feita de forma acelerada para restringir os direitos das famílias homoafetivas brasileiras".

O Supremo Tribunal Federal (STF) já reconhece a união homoafetiva como entidade familiar desde 2011. 

A matéria ainda será votada na comissões de Direitos Humanos, Minorias e Igualdade Racial e de Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) da Câmara. Se for aprovada nas duas comissões, seguirá para apreciação do Senado. 

A deputada estadual Laura Sito (PT), presidente da Comissão de Cidadania e Direitos Humanos da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul, foi agredida por guardas municipais com spray de pimenta e balas de borracha em uma manifestação neste sábado, 17, no cruzamento das ruas Senhor dos Passos e dos Andrada, centro histórico da capital gaúcha.

No local há um prédio da Prefeitura de Porto Alegre que é reivindicado por movimentos sociais. O Movimento Nacional de Luta pela Moradia da cidade diz que o imóvel foi cedido para a Prefeitura "com fins culturais" pela Caixa Econômica Federal (CEF). O grupo afirma que "o local foi esvaziado com a promessa de que seria reformado e retornariam. A promessa não foi cumprida e o prédio está na lista de imóveis do município que serão leiloados".

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A Prefeitura de Porto Alegre diz que o prédio foi invadido na madrugada de sábado, quando a notícia do leilão veio a público. O episódio deu início a uma "rodada inicial de negociações com o grupo invasor a fim de recuperar o imóvel".

A nota divulgada pela administração diz que, diante da repercussão do caso, o prefeito Sebastião Melo (MDB) desistiu de vender o prédio e concordou em destiná-lo para programas sociais de habitação. "Ficou acordado que não haverá ingresso de novos manifestantes, estão asseguradas entregas de alimentação em horários previamente combinados e o prédio permanecerá isolado e monitorado pela Guarda Municipal e Brigada Militar", diz a Prefeitura.

De acordo com o que Laura Sito divulgou nas suas redes sociais, o conflito do sábado começou porque apoiadores do movimento tentaram ingressar no prédio com alimentos, mas foram barrados por guardas municipais. Nos vídeos publicados pela parlamentar, é possível ver as agressões com spray de pimenta. Ela registrou boletim de ocorrência e divulgou imagens da sua perna atingida por balas de borracha.

A deputada afirma que, quando estava registrando Boletim de Ocorrência, recebeu uma ligação de Melo comunicando a desistência da venda do prédio. Em 2020, o prefeito ganhou as eleições no segundo turno contra a ex-presidenciável Manuela D’Ávila (PCdoB).

A Prefeitura também disse que abrirá um procedimento administrativo para investigar a ação da Guarda Municipal no caso e o comandante do órgão, Marcelo Nascimento, disse que a abordagem deste sábado "foge à normalidade das ações da corporação".

A cidade de Porto Alegre recentemente foi parar nas manchetes nacionais por causa da criação do feriado do Dia do Patriota, cuja data escolhida foi o 8 de janeiro - quando manifestantes invadiram e depredaram as sedes dos Três Poderes em Brasília. Diante da repercussão negativa, os vereadores se uniram e revogaram o feriado.

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A deputada estadual Rosa Amorim (PT) registrou um boletim de ocorrência após receber, na última terça-feira (15), uma mensagem no seu e-mail institucional com ameaças de estupro "corretivo" como forma de “cura lésbica”. A pessoa que enviou a mensagem também insinua saber os dados pessoais da parlamentar, como endereço residencial, e a mensagem, de conteúdo lesbofóbico (preconceito contra lésbicas), trata a homossexualidade como doença a ser curada. A ameaça acontece justamente no mês da visibilidade lésbica. 

Em nota, a Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) repudiou “repudia qualquer ato de violência ou intimidação” e disse que está investigando as ameaças.

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“A Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) repudia qualquer ato de violência ou intimidação. Por determinação da Mesa Diretora da Casa, estão sendo tomadas as medidas legais cabíveis contra as ameaças feitas à deputada Rosa Amorim (PT). O superintendente de Inteligência Legislativa (Suint), delegado geral Ariosto Esteves, informa ainda que a investigação já começou e as equipes estão aprofundando os dados para identificar, junto com a Polícia Civil, a autoria das mensagens”, diz o texto.

Outras parlamentares prestaram solidariedade nas redes sociais, como a vereadora do Recife Liana Cirne (PT), que comentou em uma publicação da deputada no Instagram. “Não existe “cura lésbica”, porque a lesbianidade não é doença, nem motivo de vergonha. Estamos falando de um crime grave, no mês da visibilidade lésbica, e que deve ser punido com todo rigor da lei!”, declarou. 

A deputada estadual Dani Portela (PSOL) também se manifestou nas redes. “É indignante existir pessoas que se sintam na liberdade de cometer crimes assim”, disse. 

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Nos últimos dias, as vereadoras de Belo Horizonte (MG), Cida Falabella (PSOL) e Iza Lourença (PSOL), também receberam e-mails com mensagens ameaçadoras, descrevendo um estupro corretivo. Nas redes sociais, elas informaram, na última quinta-feira (17), que realizaram a denúncia formal em uma delegacia na capital mineira. “A tentativa de nos intimidar e silenciar é um atentado não apenas à nossa dignidade e bem-estar, o que já seria gravíssimo, mas também à democracia”, diz a publicação. 

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Ainda nas redes sociais, o Partido dos Trabalhadores (PT) de Pernambuco publicou uma nota de repúdio contra o ocorrido. Confira a nota na íntegra abaixo:  


“O Partido dos(as) Trabalhadores(as) de Pernambuco repudia a ameaça de estupro corretivo sofrida pela deputada estadual Rosa Amorim, no último dia 15 de agosto, ao receber em seu e-mail institucional ameaças de cura lésbica. 

É inaceitável que atos de violência e discriminação como este aconteçam especialmente quando se trata de uma representante do povo, eleita democraticamente para exercer seu mandato. 

A ameaça de estupro corretivo é uma forma de violência que afeta não apenas a vítima, mas todas as mulheres, reforçando a cultura do machismo e da opressão de gênero. 

A deputada Rosa Amorim tem se destacado na defesa dos direitos das mulheres e da comunidade LGBTQIAPN+ e sua atuação política tem sido pautada em uma sociedade mais justa e livre de violência. 

O partido manifesta total apoio e solidariedade à deputada, exigindo uma investigação rigorosa e rápida para identificar e punir os responsáveis pela ameaça. O PT Pernambuco reafirma seu compromisso na luta contra todas as formas de violência e discriminação, defendendo os direitos das mulheres, a diversidade e a igualdade de gênero. 

Recife, 22 de agosto de 2023” 

 

Após o presidente Lula (PT) assinar o decreto de segurança pública que impõe regras mais rígidas para o porte de armas no Brasil, a bancada armamentista teceu duras críticas, sendo contrária à proposta. Sem fugir à regra bolsonarista, a deputada federal Júlia Zanatta (PL-SC), participou, no último sábado (22), da inauguração de um clube de tiro em Florianópolis (SC), e pontuou que “todo poder emana do cano de uma arma”.

Durante seu discurso, a parlamentar criticou sem apresentar qualquer justificativa que respalde sua tese de que o “decreto genocida do Lula”, apenas alegando que o “cidadão de bem” ficaria desarmado. A normativa, por sua vez, prevê regras para a posse e porte, sem proibir as atividades de tiro já permitidas no Brasil.

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Dentre as principais mudanças trazidas com o decreto, apontadas como negativas pela população armamentista, estão os limites de quantidade de armas e de munição que cada pessoa pode ter, a proibição que os clubes de tiro funcionem 24 horas por dia, além da proibição de portar a arma carregada no deslocamento para competições de tiro.

 

Foi publicado nesta terça-feira (18), no Diário Oficial do Estado de Pernambuco (DOEPE), o texto da Lei 18.238/2023, que altera a lei 15.487/2015, permitindo que acompanhantes de pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA) tenham gratuidade nas passagens de transporte público na Região Metropolitana do Recife (RMR) e em viagens interestaduais. 

A lei ainda determina que as empresas do Sistema de Transporte Público da RMR e intermunicipal do estado deverão inserir a “fita quebra-cabeça”, símbolo mundial da conscientização do Transtorno do Espectro Autista (TEA), nas placas que sinalizam a reserva de assentos gratuitos preferenciais. 

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O texto aprovado é baseado na proposta de autoria da deputada Delegada Gleide Ângelo (PSB), que enviou o projeto ainda em fevereiro de 2023. Apesar de ter sido publicado nesta terça-feira, a lei havia sido aprovada no dia 4 de julho na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe). 

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A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro pediu que a deputada federal Amália Barros (PL-MT) retirasse sua prótese ocular antes de discursar no sábado, 15, durante evento do PL Mulher em João Pessoa (Paraíba). Após a parlamentar retirar a prótese, a ex-primeira-dama guardou o objeto no bolso. Michelle e Amália ocupam, respectivamente, a presidência e a vice-presidência do núcleo da sigla focado em incentivar candidaturas femininas e discutir políticas favoráveis às mulheres.

"Ela vai contar agora pra vocês o porquê de ela ser uma mulher que faz acontecer. Mas eu quero você sem prótese. Eu amo vê-la sem prótese, gente. Eu sei que o seu trabalho é esse, amiga. Deixa eu segurar seu olho", disse Michelle, enquanto guardava a prótese no seu bolso.

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Após atender ao pedido da ex-primeira-dama, a deputada brincou ao dizer que cenas como essas são normais entre as duas. "Ela sempre faz isso comigo e eu ainda não aprendi a já vir sem prótese", disse.

Amália perdeu a visão aos 20 anos após contrair toxoplasmose, uma infecção causada pelo protozoário parasita que pode ser encontrado em fezes de gato e em alimentos contaminados. A doença pode causar cegueira, o que foi o caso da deputada. "Eu dormi enxergando e acordei cega. Foi da noite para o dia, literalmente", disse a parlamentar durante evento do PL Mulher.

PL Mulher

Michelle assumiu a presidência do PL Mulher em março de 2023 com o objetivo de realizar viagens pelo Brasil preparando o terreno para o lançamento de candidaturas a prefeito em 2024, principalmente de mulheres. Na época, como mostrou o Estadão, a legenda decidiu que a ex-primeira-dama iria receber o mesmo salário de um deputado federal (R$ 33.763), mas o pagamento ainda estava sem data para ser feito devido a um bloqueio parcial das contas do partido pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Antes de assumir o posto, Michelle intensificou sua atuação política nas redes sociais e tem participado, desde então, de eventos políticos representando o marido principalmente quando o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) estava isolado nos Estados Unidos. Além de postar fotos de Bolsonaro, ela até entrou no debate sobre o Banco Central e a taxa de juros.

O líder do governo Lula na Câmara dos Deputados, José Guimarães (PT-CE), disse, no último domingo (19), que vai denunciar a deputada federal Júlia Zanatta (PL-SC) ao Conselho de Ética. Ela publicou no seu perfil do Twitter, na sexta-feira (17) uma foto sua segurando uma arma e vestindo uma camisa fazendo alusão à morte do presidente Lula (PT).

Segundo a publicação de Guimarães, a atitude da parlamentar “é crime e fere o decoro”.

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A presidente do Partido dos Trabalhadores (PT), deputada Gleisi Hoffmann (PT-PR), disse ainda no sábado (18) que a colega teve uma “atitude nazista”.

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Após o comentário de Hoffmann, Zanatta chegou a comentar que recebeu ameaças de morte por ter sido acusada de fazer apologia à violência contra o presidente da República. “Atitude nazista é o desarmamento”, disse.

A deputada federal Júlia Zanatta (PL-SC) postou em suas redes sociais foto na qual aparece armada com uma metralhadora e vestindo uma camiseta com o desenho de uma mão com quatro dedos alvejada por três tiros, além de imagens de armas e os dizeres "come and take it" ("venha pegar"), em alusão ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva e à política desarmamentista do novo governo.

Na postagem, ela ainda afirma não poder "baixar a guarda" e diz que é preciso "lutar pra garantir o que já está na lei".

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A postagem da deputada foi feita na tarde de sexta-feira (17) e gerou diferentes reações. Enquanto alguns internautas apoiaram a manifestação e chegaram a elogiar a camiseta, outros a acusaram de ameaçar o presidente da República e de realizar discurso de ódio.

Na noite de sábado (18) a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, respondeu. Em sua rede social, a petista disse que a postagem revela um "comportamento nazista da deputada de SC, de apologia à violência contra Lula". Ela diz ainda que a sociedade brasileira e suas instituições é que não podem baixar a guarda "com quem insiste incitar a violência e semear o ódio". Segundo ela, o partido está estudando medidas contra o ato.

A deputada catarinense respondeu a postagem de Gleisi questionando suas afirmações e acusando-a de censura e quebra de decoro. "A senhora está chamando uma colega deputada de nazista? Vamos ver quem vai para o Conselho de Ética agora", disse.

Deputada armamentista

Júlia Zanatta foi a sexta deputada federal mais votada de Santa Catarina e elegeu-se principalmente a partir da pauta armamentista Ela é amiga do também deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP).

Na noite de sábado, ela ainda postou vídeos visitando clubes de tiro em Santa Catarina, vestindo a mesma camiseta que faz alusão à violência contra o presidente Lula. Nas publicações, afirmou que os clubes "são locais que recebem famílias" e disse que segue "firme" contra a política desarmamentista. Como mostrado pelo Estadão, a deputada está entre os parlamentares aliados de Bolsonaro que fazem investida no Congresso contra 'revogaço' antiarmas do governo Lula.

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A deputada federal Carla Zambelli (PL-SP), apesar de discordar do resultado das urnas nas últimas eleições presidenciais, declarou que busca trégua nos ataques contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes. Em entrevista à Folha de S. Paulo, publicada na última segunda-feira (22), a parlamentar ainda defende que é preciso ter foco nas ações do presidente Lula (PT).

Zambelli teve suas redes sociais bloqueadas pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), por propagação de desinformação durante o período de eleições, mas teve seus acessos restituídos pelo STF. A trégua foi declarada após ela reconhecer que os atos de vandalismo ocorridos no último 8 de janeiro podem ter sido reforçados por um discurso extremista. "Depois do dia 8, estou sendo bem mais cuidadosa para não ter mais pessoas se enganando. A gente está em outro patamar, agora não é hora de bater no STF", disse.

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A deputada, apesar de entender as possíveis razões que fizeram o ex-presidente sair do país antes da posse de Lula, ela critica as atitudes de Bolsonaro, que se mostrou contradizente em relação aos seus discursos no passado. “Discordo da maneira como ele levou aquele tempo todo [para falar após a eleição] e o silêncio que teve. Ele tinha que organizar a oposição, orientar a gente, ele tinha 28 anos de Câmara. Tínhamos que mostrar nosso descontentamento até para incentivá-lo a ser a voz da oposição.”, ela compartilhou.

Descrença no atual governo

Mesmo fazendo críticas às atitudes de Bolsonaro, Zambelli se mantém firme ao dizer que o foco da observação deve ser voltado para Lula. “O impeachment precisa de um crime e de aderência política. Ele já cometeu crime de responsabilidade. Por exemplo, não ter feito a licitação dos móveis no Alvorada. Mas não é um crime tão popular. Porém acredito que logo ele vai cometer. O Congresso vai perceber que ele não está fazendo o que prometeu. A economia vai começar a dar errado, e ele vai ficar impopular.”, declarou a parlamentar.

A representante do Novo na Câmara dos Deputados, deputada Adriana Ventura (SP), disse que o partido está disposto a enfrentar o que classificou de “retrocessos em todos os avanços na economia e na liberdade econômica”, entre os quais citou o embate entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, sobre a autonomia do Banco Central.

“Infelizmente, não estamos otimistas com o novo governo. Cada vez que o presidente Lula tenta fazer um grande retrocesso, o mercado reage, o dólar sobe, a bolsa despenca", disse. Segundo ela, "todo mundo fica inseguro e isso tem um impacto direto na geração de emprego”.

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Adriana Ventura reforçou que o Novo fará “uma oposição responsável” diante de uma eventual decisão concreta de interferir nas decisões da autoridade monetária, como uma eventual revogação da lei que garante a autonomia do Banco Central e os mandatos fixos e não coincidentes com o governo de seus diretores.  Reforma Tributária Sobre as pautas do governo consideradas positivas pelo partido, Ventura destacou a reforma tributária.

O tema vai ser discutido por um grupo de trabalho a partir das propostas que já estão na Câmara (PEC 45/19) e no Senado (PEC 110/19). A relatoria será do deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB).  “Vamos batalhar por ter um sistema mais simples e transparente, que faça com que o Custo Brasil diminua, porque hoje o Brasil está uma vergonha, de tanto tributo que cobra sem dar retorno à população”, disse a representante do Novo.

Oposição

Adriana Ventura acredita que o governo não terá problemas em assegurar a governabilidade em 2023, uma vez que, segundo ela, o PT conseguiu negociar com outros partidos, antes em oposição, para formar maioria – com exceção do Novo. Nesse contexto, ela afirma que o partido assume um papel importante.

“O Novo será o único partido de oposição. Claro que temos parlamentares que serão oposição em um partido ou outro, mas a gente sabe que esses partidos, no final, ficam em uma chapa branca que está sempre na base”, frisou Ventura.  A representante do Novo, partido com três deputados, é formada em administração pública e tem doutorado em administração de empresas pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), com tese sobre Ética e Integridade. 

*Da Agência Câmara de Notícias

A deputada federal eleita Clarissa Tércio (PP) pode perder a vaga na Câmara dos Deputados antes mesmo de assumir. A parlamentar foi citada em uma notícia-crime enviada pela vereadora do Recife, Liana Cirne (PT), ao Supremo Tribunal Federal (STF). A denúncia se baseia em um vídeo publicado pela bolsonarista em apoio à invasão do Congresso Nacional, nesse domingo (8). 

LeiaJá também: Deputados de PE seguem Bolsonaro e minimizam invasão ao DF

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No entendimento de Liana, a postagem de Tércio no dia da invasão se caracteriza como um incentivo aos extremistas que praticaram vandalismo. O documento encaminhado nessa segunda (9) também recomenda que ela seja incluída no inquérito que investiga os atos antidemocráticos e que uma investigação por terrorismo e atos preparatórios do terrorismo seja instaurada. 

A vereadora cobra que os magistrados adotem as seguintes medidas cautelares contra Clarissa Técio: suspensão da diplomação como deputada federal, proibição de entrar ao Congresso, e remoção do seu perfil no Instagram e do vídeo publicado.   

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Durante o evento “Médicos pelo Brasil em prol de Bolsonaro”, realizado neste domingo (23) no Rio Grande do Norte, a deputada bolsonarista Carla Dickson (União Brasil) orientou os profissionais da saúde a fazerem campanha para reeleição de Jair Bolsonaro (PL), escrevendo '22', que é o número do candidato, nas receitas dos pacientes.

“Furem a bolha pelo amor de Deus! Peguem os pacientes de vocês, tem nada não se perder aquele paciente, mas é por uma boa causa, entrega o santinho do 22, bota ’22, abraços’ para ele na receita. Faz alguma coisa, mas nós precisamos furar essa bolha, porque, aqui, estou diante de pessoas sábias que vão continuar construindo o nosso Brasil”, incitou a parlamentar. O discurso de Carla foi registrado em vídeo e compartilhado nas redes sociais.

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A Comissão de Educação da Câmara dos Deputados aprovou o Projeto de Lei 1820/21. que institui política de atenção integral às vítimas e aos familiares de vítimas da pandemia de Covid-19. O objetivo é assegurar a plena recuperação de pacientes que tenham ficado com sequelas físicas e amenizar impactos sociais. 

A proposta, apresentada pelo deputado Alexandre Padilha (PT-SP), foi aprovada por recomendação da relatora, deputada Tabata Amaral (PSB-SP). Ela fez ajustes na redação, determinando ainda que a futura lei deverá promover a redução das desigualdades em todas as formas.

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“É uma proposta recoberta de mérito”, disse. Pelo texto aprovado, a União, os estados, o Distrito Federal e os municípios deverão elaborar política específica com foco na atenção integral às vítimas da Covid e seus núcleos familiares e sociais, com enfoque na saúde, na educação e na proteção social e econômica.  A proposta prevê proteção especial para as crianças e os adolescentes órfãos da pandemia. As ações deverão assegurar o acompanhamento psicossocial e de saúde, medidas de fortalecimento de vínculos e do desenvolvimento como pessoa e acolhimento em famílias, caso não estejam no cadastro de adoção.

  Tramitação

O texto tramita em caráter conclusivo e ainda será analisado pelas comissões de Seguridade Social e Família; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

*Da Agência Câmara de Notícias

A ex-esposa de Jair Bolsonaro, Ana Cristina Valle comemorou o aniversário de 55 anos em um barco de luxo alugado por um empresário em Brasília, no último dia 13. Mãe de Renan Bolsonaro e ex-esposa do Presidente, ela se filiou ao PP e deve concorrer como deputada pelo Distrito Federal.

A embarcação que navegou o Lago Paranoá tem 400 m², dois andares e capacidade para 53 pessoas. Ela conta com espaço gourmet, pista de dança, varanda e dois quartos de casal.

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"Ela ficou super grata a ele", disse o assessor de Cristina, Diego Pupe.

De acordo com o Metrópoles, dois dias antes da festa, o empresário Francisco Willame Lendengues de Carvalho fez um Pix de R$ 3.500 em seu nome para Elaine Silva, proprietária do barco Blue Lake. O valor cobrado foi apenas o preço de custo do aluguel, já que normalmente se paga R$ 6 mil para aproveitar a embarcação. Ainda assim, Elaine Silva disse que desconhecia Carvalho e a aniversariante.

Carvalho é dono de duas empresas de ramos diferentes, que dividem a mesma sala comercial em Brasília. A Financial Invest Consultoria e Hospedagem na Internet e a Quality Representações Comerciais e Assessoria, que chega a atuar fora da função informada à Receita Federal no Nordeste.

“Conheci Cristina numa roda de amigos há um tempo. A gente tem amizade, não com muita intimidade, mas é amizade. A gente se encontra em restaurantes de vez em quando, mas não tenho nenhum tipo de negócio com ela. Ela me convidou para à festa, não fui, mas a presenteei com o pagamento do barco. Fiz isso em troca de nada”, afirmou Carvalho.

A deputada estadual Janaína Paschoal (PRTB-SP) confessou que está ressentida com a aproximação do ex-governador Geraldo Alckmin (PSB) com o ex-presidente Lula (PT). Nesta quarta-feira (6), ela disse que o movimento de Alckmin lhe despertou o sentimento de traição, como se houvesse levado uma facada.  

Em entrevista ao Uol, Janaína apontou que o ex-tucano não tem "energia" e "não estimula ninguém a votar nele", e que seu desempenho na política se deu pelo antipetismo.

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"Aquele eleitor que se sente de direita está revoltado com o Alckmin. Eu sinto como uma facada, porque votei no Alckmin várias vezes e acho que ele traiu confiança de todas pessoas que acreditaram que ele era uma alternativa ao PT. Ele não estimula ninguém a votar nele, não tem energia ali. Mas as pessoas votavam nele contra o PT", afirmou.

Contudo, sugeriu que alguns de seu eleitores podem embarcar em seu novo posicionamento. "Eleitor tipicamente PSDB, que não é de direita, mas tem vergonha de ser de esquerda", acrescentou a jurista.

Pré-candidata ao Senado por São Paulo, a deputada chegou a dar o braço a torcer quando avaliou a estratégia da oposição em se unir em uma frente democrática para evitar a reeleição do atual presidente.

"Enquanto Lula busca moderação para a imagem, o Bolsonaro vai buscar um general mais duro do que o atual vice presidente. No lugar de flexibilizar, Bolsonaro endurece", criticou.

Filiada ao Solidariedade nesta sexta-feira (25), a deputada federal Marília Arraes comentou sobre a influência do senador Humberto Costa em sua saída do PT após seis anos de divergência nos bastidores. Em relação ao embate com o PSB pela presença do ex-presidente Lula em seu palanque, a parlamentar definiu que o bloco adversário "tá morrendo de medo de disputar com a gente".  

Preterida pelo ex-partido quando tentou protagonizar campanhas no Estado, Marília afirmou que o desgaste com a cúpula de Humberto Costa chegou ao limite mesmo após tentativas de conciliação. 

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"É um desgaste sem motivo político e sem motivo de projeto", apontou a deputada, sugerindo diferenças pessoais com o senador.  

"Pernambuco acompanha e sabe quem é que tem projeto pessoal e quem é que coloca o PT a serviço de projeto pessoal", continuou. "O PT aqui tem uma aceitação de mais de 30% da população e o presidente Lula chega perto de 70% de popularidade, e tem, somente, quatro prefeituras no Estado. Por que será? Algum motivo tem. Por que de tantas lideranças promissoras que começaram a brilhar não conseguiram permanecer no PT?", questionou a nova integrante do Solidariedade sobre a gestão estadual da legenda. 

Protagonista na nova casa 

Marília destacou que o apoio do Solidariedade à estruturação da candidatura do ex-presidente Lula foi o principal motivo que a atraiu para a nova casa, onde deve receber a confiança que faltava no PT e assumir a direção estadual. O presidente nacional do partido, Paulinho da Força, esteve no evento de filiação no Recife e confirmou que ela vai estrelar a campanha publicitária que vai ao ar em maio. 

---> Paulinho da Força diz que Marília se livrou de 'amarra'

Com o compromisso de não se distanciar da figura do ex-presidente, a deputada traçou uma meta paralela a seu projeto de eleição ao Governo do estado. "A gente quer que o presidente Lula saia de Pernambuco com 90% dos votos, no mínimo", projetou. 

Medo do PSB

Ela ainda colocou em xeque a legitimidade da reaproximação do PSB com o petista e propôs que a Frente Popular costuma trocar de posição quando lhe convém para se manter no poder.

Marília lembrou que o concorrente do bloco, o deputado federal Danilo Cabral, se enrolou em uma faixa com as cores do Brasil para votar pelo impeachment da ex-presidenta Dilma Rousseff (PT) no plenário da Câmara. O que manifesta a conveniência do que entende como "flexibilidade" do PSB. 

"O povo sabe quem tava do lado de Lula no bom e no ruim [...] o PSB tá morrendo de medo de disputar com a gente", determinou.   

A chef de cozinha Bela Gil está estudando se vai lançar candidatura como deputada estadual ou federal por São Paulo nas eleições deste ano. A informação foi divulgada pela colunista Mônica Bérgamo. Filiada ao PSOL desde 2020, a participação da apresentadora é incentivada pelo ex-presidente Lula (PT) e por amigas da bancada feminina.

Fundadora do Instituto Comida e Cultura, Bela Gil promete usar o mandato para difundir o que já defende em seus livros e pautar a democratização da alimentação saudável em sua possível participação na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) ou no Congresso Nacional.

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Ainda em fase de avaliação, a campanha foi incentivada pelo ex-presidente Lula (PT) - que teve seu pai Gilberto Gil como ministro da Cultura - e em conversas com Fernando Haddad, Manuela d'Ávila e amigas da bancada feminina como Sâmia Bonfim e Talíria Petrone (PSOL).

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