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No primeiro trimestre de 2016, a indústria produtora de implementos rodoviários entregou 32,46% menos unidades, caindo para 15,640 mil de 23,640 mil em igual período de 2015. Os dados são da Associação Nacional dos Fabricantes de Implementos Rodoviários (Anfir).

A associação estima uma queda nos emplacamentos de 2016, para 56,6 mil unidades, o que seria o menor patamar já registrado na história do setor. "A indústria está em uma situação crítica de queda acentuada em seu desempenho e ociosidade crescente", afirma, por meio de nota, o presidente da Anfir Alcides Braga, completando que nesse nível (56,6 mil unidades) o porcentual aproximado da indústria em atividade chegará no final do ano a pouco menos de 30% de sua capacidade.

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Assim, a perda acumulada seria de 103 mil produtos, somando a registrada em 2015 sobre 2014, o que de acordo com a Anfir representa o total emplacado há nove anos.

Por segmento, no primeiro trimestre o pesado (Reboques e Semirreboques) teve queda de 11,51%, para 6,150 produtos emplacados, e o leve (Carroceria sobre chassis), recuo de 41,44%, para 9,490 mil unidades.

O presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Luiz Moan, avaliou que a nova equipe econômica, anunciada oficialmente nesta quinta-feira (27) pelo Palácio do Planalto, tem "total competência para guiar o Brasil rumo ao crescimento".

"Além disso, não tenho dúvidas de que a indústria automobilística, em razão de sua importância para a economia brasileira, será peça fundamental para este crescimento", declarou Moan em nota enviada a jornalistas, por meio da assessoria de imprensa da Anfavea.

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Com previsão de queda nas vendas entre 5% e 6% em 2014, a indústria automobilística enfrenta dificuldades neste ano e a perspectiva das montadoras é de uma retomada somente a partir de 2016. Para tentar reverter esse quadro, a Anfavea negocia com o governo uma retomada gradual do IPI, previsto para voltar para a alíquota cheia (entre 7% e 25%) em 2015. Atualmente, ela está entre 3% e 25%.

O ministro-chefe da secretária de Comunicação Social do Palácio do Planalto, Thomas Traumann, divulgou hoje nota informando que a presidente Dilma Rousseff anunciou Joaquim Levy como novo ministro da Fazenda, Nelson Barbosa como novo titular para o Planejamento e que Alexandre Tombini foi convidado a permanecer no Banco Central.

Anfir

Já o presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Implementos Rodoviários (Anfir), Alcides Braga, reivindicou que a nova equipe econômica possa executar medidas que favoreçam a melhora das contas públicas e permitam a retomada do crescimento econômico.

Em breve nota, o executivo disse esperar que a nomeação de Joaquim Levy para a Fazenda "traga mais benefícios à economia do Brasil, tanto na esfera pública quanto na esfera privada, com medidas que equilibrem as contas públicas e reaqueçam a atividade econômica como um todo".

O setor de implementos tem se ressentido da queda da atividade no País e acumula uma queda de 10,97% de janeiro a outubro, em relação ao mesmo período do ano passado. O governo chegou a baixar medidas relacionadas ao financiamento que poderiam estimular o setor, como ampliar a parcela financiável de implementos rodoviários no programa PSI/Finame e a inclusão do leasing para financiamento de implementos rodoviários, caminhões e demais produtos no programa Procaminhoneiro. Ainda assim, a expectativa é que as medidas não serão suficientes para reverter o quadro de retração do setor.

A indústria fabricante de implementos rodoviários registrou uma queda de 10,98% na produção e nas vendas no acumulado de janeiro a setembro deste ano, na comparação com o mesmo período de 2013, conforme dados divulgados pela Associação Nacional dos Fabricantes de Implementos Rodoviários (Anfir), nesta segunda-feira,06. Em nove meses, as empresas fabricaram e entregaram ao mercado 116.976 unidades, abaixo dos 131.402 produtos distribuídos entre janeiro e setembro do ano passado.

O segmento que apresentou a maior queda é o de Reboques e semirreboques (Pesado), com a produção de 42.038 unidades, volume 17,85% menor que os 51.174 produtos de igual etapa do ano passado. Já o segmento de Carroceria sobre chassis (Leve) teve recuo de 6,59%, com a produção e a entrega de 74.938 produtos, ante 80.228 unidades de janeiro a setembro de 2013.

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A Anfir também retirou a previsão de retração de 10% para 2014. "A dinâmica da economia no período atual impede que se faça qualquer previsão mais precisa", disse o presidente da Anfir, Alcides Braga, salientando que a queda na atividade econômica está muito elevada, com reflexos diretos na venda de implementos rodoviários.

Ele lembra, porém, que alguns sinais macroeconômicos indicam que poderá haver redução nas perdas, como a alta de 0,7% na atividade da indústria, a segunda consecutiva no ano, adotada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Para a Anfir, a desejada retomada de atividade econômica no segundo semestre encontrará um ambiente favorável aos negócios do setor de implementos rodoviários, tendo em vista as medidas de financiamento que o governo federal anunciou recentemente, como a ampliação da parcela financiável de implementos rodoviários no programa PSI/Finame e introdução da modalidade de crédito leasing para financiamento de implementos rodoviários, caminhões e demais produtos, no programa Procaminhoneiro. "Essas duas medidas específicas de incentivo ao mercado, baixadas pelo governo, poderão minimizar as perdas da indústria porém sem reverter por completo o quadro de retração", explicou o diretor Executivo da Anfir, Mario Rinaldi.

A decisão do BNDES de ampliar a parcela financiável de implementos rodoviários e demais bens de capital descritos no programa PSI/Finame é positiva, mas não muda a previsão de queda de mercado de implementos rodoviários em 2014, na avaliação da Associação Nacional dos Fabricantes de Implementos Rodoviários (Anfir). A entidade espera, porém, que essa e outras medidas possam ajudar no desempenho do mercado em 2015.

"Trata-se de uma medida que poderá trazer reflexos positivos às vendas, mas sem capacidade para reverter a expectativa de balanço negativo em 2014", afirmou o presidente da entidade, Alcides Braga, por meio de nota. A Anfir prevê retração de 10% nas vendas deste ano em relação a 2013.

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O BNDES publicou nesta semana a Circular nº 35, que amplia a parcela financiável para 100%, independente da Receita Operacional Bruta (ROB) da empresa. Anteriormente, o porcentual era de 80% para empresas com ROB acima de R$ 90 milhões ao ano e 90% para companhias com ROB igual ou inferior a esse valor. Os juros anuais de 6% foram mantidos.

São financiáveis itens como ônibus, chassis e carrocerias para ônibus, caminhões, caminhões-tratores, carretas, cavalos-mecânicos, reboques, semirreboques, chassis e carrocerias para caminhões, bens de informática e automação, máquinas e equipamentos com maiores índices de eficiência energética, entre outros.

Conforme destacou a Anfir, esta é a terceira medida adotada pelo governo no espaço de um mês para dar suporte à indústria de implementos rodoviários. As outras duas foram a inclusão do setor no programa de renovação de frota do Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) e na linha de financiamento para pequenos produtores rurais denominada Mais Alimentos, que integra o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA).

Dados da entidade apontam que as vendas de implementos rodoviários de janeiro a julho ficaram 9,01% abaixo do registrado no mesmo período de 2013. Em sete meses a indústria fabricou 91,304 mil unidades, frente a 100,349 mil em igual período do ano passado.

A venda de implementos reboques e carrocerias de caminhão recuou 18% em abril na comparação com igual mês do ano passado. As vendas no mês chegaram a 13.146 unidades, ante 16.033 implementos comercializados em abril de 2013. No acumulado do ano, as vendas recuam 9,1% em relação ao período de janeiro a abril do ano passado, para um total de 49.685 unidades. Os dados foram antecipados à reportagem pela Associação Nacional dos Fabricantes de Implementos Rodoviários.

As exportações também apresentaram desempenho negativo em março - último dado disponibilizado pela Anfir. As vendas externas caíram 14% em março na comparação com o mesmo mês de 2013 e somaram 399 unidades. No acumulado do primeiro trimestre, as exportações recuaram 5,32%. Foram 996 vendas realizadas entre janeiro e março de 2014 ante 1.052 implementos exportados em igual período de 2013.

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No mercado interno o recuo nas vendas ocorreu tanto no segmento de implementos pesados (reboques e semirreboques) quanto no mercado de implementos leves (carroceria sobre chassis). As quedas em abril, ante mesmo mês de 2013, foram de 20,47% e 16,41%, respectivamente. No acumulado do ano os emplacamentos de reboques e semirreboques apresenta queda de 9,9% e as vendas de carrocerias sobre chassis recuam 8,6%.

PSI/Finame

Em nota, a Anfir afirma que o setor está preocupado com uma queda no número de pedidos da indústria de bens de capital para financiamento por meio do programa PSI/Finame, do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Segundo a Anfir, as operações via Finame em março atingiram a média de 20 por dia, enquanto em outros meses o número de operações diárias passou de 500. "A entidade vê com alarme a queda nas compras da indústria de bens de capital", afirma.

O presidente da Anfir, Alcides Braga, cita também o fraco ritmo de crescimento econômico do Brasil como fator de incerteza para os fabricantes de carrocerias e reboques para caminhões. "Não percebemos nenhum sinal que indique a retomada do ritmo da economia e isso preocupa muito o setor", afirmou Braga, também em nota.

Outro sinal que preocupa a Anfir é a perspectiva de alta no preço da gasolina e da energia elétrica. "São insumos fundamentais para movimentar a economia e qualquer alteração em seu valor acaba sendo repassada atingindo desde clientes corporativos até o consumidor final", disse, na nota, o diretor-executivo da Anfir, Mario Rinaldi.

A venda de implementos rodoviários acumula queda de 1,29% de janeiro a maio, na comparação com igual período do ano passado, informou a Associação Nacional dos Fabricantes de Implementos Rodoviários (Anfir). Foram comercializadas 68.966 unidades nos cinco primeiros meses deste ano, ante 69.870 unidades em igual etapa de 2013.

Apesar do desempenho ainda abaixo do verificado no ano passado, a entidade salienta a recuperação do setor, especialmente no segmento de implementos pesados, que registrou aumento de 23,85% de janeiro a maio, frente a igual período de 2012. "O resultado das vendas do segmento de Reboques e Semirreboques aponta de forma clara para crescimento, o que é bastante positivo para as empresas que atuam nesse setor", diz, em nota, o presidente da Anfir, Alcides Braga. As vendas nesse segmento totalizaram 26.419 unidades no período analisado, acima dos 21.331 produtos comercializados de janeiro a maio de 2012. Das 15 classificações de produtos indicadas pela associação, somente quatro ainda não apresentam resultado positivo: porta contêiner, carrega tudo, transporte de toras e silo.

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O segmento Leve, de carrocerias sobre chassis, apresentou uma redução de 12,34% nas vendas, que somaram 42.547 unidades, volume inferior aos 48.539 registrados de janeiro a maio do ano passado. A Anfir avalia que a queda pode estar relacionada à falta de linhas de crédito que possam ser usadas pelos clientes dessa faixa de mercado. "Quem adquire o implemento Leve costuma ser o empresário de pequeno porte e, por vezes, até o autônomo. Ambos não têm acesso a linha de crédito do PSI/Finame por faltarem as garantias necessárias exigidas pelo banco", explica Braga, na nota, defendendo uma solução que dê suporte financeiro a essa faixa de empresas e empreendedores.

Aceleração

A Anfir avalia que com o início do programa de concessões, esperado para setembro, os negócios no setor de implementos rodoviários devem acelerar, particularmente no segmento pesado. "Em todas essas atividades de grande porte há necessariamente a presença do implemento rodoviário seja transportando insumos seja atuando diretamente nos canteiros de obra", diz o presidente da entidade.

A venda de implementos rodoviários recuou 3,02% no acumulado do primeiro bimestre em relação ao mesmo período do ano passado, informou a Associação Nacional dos Fabricantes de Implementos Rodoviários (Anfir). Foram comercializadas no período 24.934 unidades, contra 25.711 em janeiro e fevereiro de 2012. A Anfir divulgou os dados relativos a janeiro e fevereiro em conjunto.

Apesar da queda no primeiro bimestre, a Anfir avalia o resultado como positivo por conta do desempenho do segmento de implementos pesados (reboques e semirreboques), que apresentou alta de 27,55% nas vendas em comparação aos dois primeiros meses de 2012. Foram comercializadas no período 9.407 unidades no segmento, que inclui implementos do tipo graneleiro, basculante e canavieiro. "O ambiente atual no mercado favorece a aquisição de implementos rodoviários do segmento pesado, com disponibilidade de crédito e taxa de juros melhor", afirmou, em nota, o presidente da Anfir, Alcides Braga.

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Segundo ele, a oferta de crédito verificada para implementos rodoviários pesados não se refletiu no segmento de leves (carrocerias sobre chassi), cujas vendas recuaram 15,32% em janeiro e fevereiro deste ano, ante o primeiro bimestre de 2012. "Esse segmento é majoritariamente formado por pequenas e médias empresas que têm mais dificuldade de acesso a linhas de financiamento com juros melhores. Por isso o desempenho de vendas de carrocerias sobre chassi ainda segue negativo", disse Braga. Os emplacamentos de implementos leves somou 15.527 unidades até fevereiro, diante de 18.336 em igual período do ano passado.

Na opinião do presidente da entidade, as perspectivas para o mercado de implementos rodoviários são positivas por conta dos últimos indicadores de alta na produção industrial brasileira. Pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostrou que a produção industrial cresceu 2,5% em janeiro na comparação com dezembro de 2012, o melhor resultado desde março de 2010. "Esses indicadores mostram que há retomada na atividade industrial como um todo, beneficiando diretamente o setor produtor de implementos rodoviários", afirmou Braga.

A Associação Nacional dos Fabricantes de Implementos Rodoviários (Anfir) espera uma reversão do comportamento do mercado em 2013 comparado ao verificado em 2012. A entidade projeta crescimento de 6,59% nas vendas neste ano, o que representa 171 mil unidades. Em 2012 o setor apresentou diminuição de 15,94% no número de emplacamentos.

A Anfir espera que a indústria de máquinas e equipamentos rodoviários alcance 55 mil unidades comercializadas no segmento pesado (reboques e semirreboques) este ano e 116 mil no segmento leve (carroceria sobre chassis).

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De acordo com a entidade, dois fatores levarão a um melhor cenário neste ano se comparado com o anterior. O primeiro deles é o programa de financiamento de máquinas e equipamentos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), o Finame PSI. Citando "regras claras e definidas" do programa, a Anfir explica que o Finame PSI terá taxa de juros anuais de 3% até 30 de junho e de 4% em seguida até 31 de dezembro.

Além disso, medidas destinadas ao estímulo da construção civil anunciadas no final de 2012 pelo governo federal devem puxar para cima as vendas de implementos rodoviários. Uma dessas ações foi a desoneração de 20% da folha de pagamento das empresas em troca de 2% sobre faturamento.

"O efeito positivo que se espera dessa medida é movimentar em progressão outros setores da economia, ampliando a demanda por transporte de carga e dessa forma influindo positivamente no desempenho da indústria de implementos rodoviários", afirma a entidade.

Comércio exterior

As exportações de implementos rodoviários cresceram 10,12% em 2012 na comparação com o ano anterior. Em números absolutos, isso significa 5.810 unidades vendidas no ano passado, ante 5.276 em 2011.

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