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Em 2023, a Apple emergiu como líder mundial em venda de smartphones pela primeira vez, garantindo uma quota de mercado de 20,1%, de acordo com um relatório recente da International Data Corporation (IDC). O aumento impulsionou a empresa à frente da líder e concorrente de longa data, Samsung, que agora ocupa o segundo lugar, com uma participação de mercado de 19,5%.  

Apesar de um declínio geral de 3,2% nas remessas globais de smartphones, a Apple se destaca como único player entre os três primeiros a apresentar um crescimento anual positivo, garantindo o cobiçado primeiro lugar. Desde 2010, a Samsung ocupada o topo do ranking. 

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“A Apple não é apenas a única empresa no Top 3 a apresentar crescimento positivo anualmente, mas também conquista o primeiro lugar anualmente pela primeira vez”, disse Nabila Popal, diretora de pesquisa da equipe Worldwide Tracker da IDC. “O sucesso e a resiliência contínuos da Apple devem-se em grande parte à tendência crescente de dispositivos premium, que agora representam mais de 20% do mercado, alimentados por ofertas agressivas de troca e planos de financiamento sem juros.” 

Embora a IDC observe que a Apple desempenhou um papel fundamental na retirada da Samsung do primeiro lugar, a empresa também viu intensa concorrência de outros fabricantes de Android, como Huawei, OnePlus, Honor e Google. Não é apenas a Samsung que é desafiada por estas empresas, Canalys observa que a “melhoria da força” da Huawei também pode ser um problema para o crescimento da Apple no mercado chinês. 

Confira as posições do ranking 

Fonte: IDC Worldwide Quarterly Mobile Phone Tracker, divulgado em 15 de janeiro de 2024 

1º lugar: Apple, quota de mercado em 20,1% 

2º lugar: Samsung, quota de mercado em 19,4% 

3º lugar: Xiaomi, quota de mercado em 12,5% 

4º lugar: OPPO, quota de mercado em 8,8% 

5º lugar: Transsion, quota de mercado em 8,1% 

 

As vendas no varejo tiveram queda de 1,3% em 2023, na comparação com 2022, aponta o Índice de Atividade Econômica Stone Varejo, elaborado com base nas movimentações com cartões, vouchers e pix dentro do grupo StoneCo. Em dezembro do ano passado, por sua vez, houve crescimento anual de 1,8% no volume de vendas, impulsionado pelas festas de fim de ano.

Apenas quatro meses tiveram resultado positivo em 2023: janeiro, setembro, novembro e dezembro, de acordo com os números divulgados pela Stone em parceria com o Instituto Propague.

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Já os segmentos que registraram alta no acumulado do ano foram hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (0,9%); e móveis e eletrodomésticos (0,5%).

Em dezembro, três segmentos tiveram aumento anual: hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (2,2%); tecidos, vestuário e calçados (1,8%); e artigos farmacêuticos (0,7%).

O grupo japonês Sony anunciou que o console de jogos PlayStation 5 superou a marca de 50 milhões de unidades vendidas, três anos após o lançamento.

"Graças ao apoio dos fãs do PlayStation no mundo inteiro, o console PS5 teve um forte impulso este ano, estimulado por uma série de jogos muito populares", afirmou a Sony em um comunicado.

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As vendas foram sustentadas pelo lançamento de jogos de sucesso como "Marvel’s Spider-man 2", que vendeu 2,5 milhões de exemplares nas primeiras 24 horas no final de outubro, "Baldur’s Gate 3" e "Alan Wake 2".

A produção e os envios do PS5, lançado em novembro de 2020, em plena pandemia del covid-19, foram afetadas pela escassez de semicondutores e as dificuldades na cadeia global de abastecimento devido às medidas sanitárias em muitos países.

"Estamos empolgados porque esta é o primeiro período de festas de fim de ano desde o lançamento do PS5 em que dispomos de um estoque completo de consoles PS5. Então, qualquer pessoa que deseja adquirir pode conseguir", afirmou Jim Ryan, presidente e CEO da Sony Interactive Entertainment.

O número foi alcançado 161 semanas após o lançamento do PS%, apenas uma semana a mais que as 160 necessárias para a venda de 50 milhões de unidades do PlayStation 4, lançado em 2013, segundo números compilados pelo jornal Financial Times.

Em todo o ciclo desde o lançamento, o PS4 vendeu mais de 117 milhões de unidades, segundo o site especializado VGChartz.

Entre todos os modelos, o console mais vendido da história foi o PlayStation2, com mais de 158 milhões de unidades.

Uma pesquisa feita por cientistas da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) mostrou que, apesar de o Brasil ser vasto em terras cultiváveis e ter um dos principais mercados agrícolas do mundo, incluindo o de produtos orgânicos, ainda há falhas no levantamento de dados referente ao cultivo de orgânicos no país. A pesquisa foi publicada no último dia 24 na revista científica Desenvolvimento e Meio Ambiente.

A pesquisa se baseou em dados do Censo Agropecuário de 2017 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), do Cadastro Nacional de Produtores Orgânicos (CNPO), realizado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), e informações sobre consumo de pesquisas da Associação de Promoção dos Orgânicos (Organis) e do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae).

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Segundo os dados, entre 2003 e 2017, as vendas de produtos orgânicos no país aumentaram quatro vezes. No ano de 2020, tiveram expansão de 30%, com o movimento de R$ 5,8 bilhões. Há ainda 953 certificações de orgânicos para produtos importados, de um total de 23 países, segundo dados do Mapa. São alimentos provenientes de espécies características de outros países (como amaranto, quinoa, damasco, azeite de oliva). A pesquisa também revelou que houve aumento de 75% no cadastro de produtores de orgânicos no país em quatro anos (2017 a 2022). 

De acordo com a pesquisa, 1,28% das áreas de cultivo é referente a propriedades com agricultura orgânica e, dessas, 30% estão no Sudeste do país. Estimativas apontam que esse tipo de cultivo ocupa 0,6% das áreas agrícolas do país, com predomínio da produção vegetal em 36.689 estabelecimentos. Os outros 17.612 estabelecimentos dedicam-se à produção animal, enquanto uma parcela menor de 10.389 estabelecimentos têm produção animal e produção vegetal orgânicas. 

“A oferta ainda não está bem esclarecida. A pesquisa mostra que há tendência de aumento da demanda, mas que a produção não suprirá essa demanda. Isso não está muito bem claro e precisa ser melhor estudado. Não está claro também os produtos que são mais demandados”, disse a pesquisadora da UFRGS Andreia Lourenço. 

Para a pesquisadora, para melhorar esse quadro, é preciso abrir mais instâncias de participação na sociedade para construir isso junto com o consumidores e com produtores, já que esses espaços de discussão são essenciais para a elaboração de políticas públicas adequadas para os diferentes contextos existentes no Brasil.

“E que elas possam aprimorar ações que levem em consideração justamente esses diferentes contextos também pensando nas ações para diferentes escalas. Uma coisa é pensarmos numa escala mais local, outra coisa é a gente pensar em escala mais regional ou territorial. Por isso é importante ter não só uma política nacional, mas políticas estaduais de agroecologia e produção orgânica”, afirmou Andreia.

Para Carla Guindani, da empresa Raízes do Campo, que atua no setor de orgânicos da agricultura familiar, é necessário que haja investimentos nesse setor, principalmente para o desenvolvimento de tecnologias para produção de sementes, o que é a base de todo esse processo, porque são essas famílias que de fato fazem a produção agroecológica no Brasil hoje. Ela destacou ainda a importância do acesso a bioinsumos, maquinários adequados e da certificação de alimentos orgânicos.

"Hoje há muito essa dúvida sobre comercializar e depois certificar porque é um processo caro e geralmente o agricultor não tem esse recurso. Poderia se criar uma metodologia e um incentivo de certificação sem a participação tão expressiva das certificadoras privadas que têm esse alto valor agregado", disse.

Segundo ela, a logística também impacta no preço dos produtos, porque não há eficiência para fazer a distribuição. Outro item é a comercialização da produção orgânica, já que o varejo precisa compreender o novo momento vivido com a crescente demanda pelo consumo desses produtos.

"O varejo precisa aumentar o espaço na gôndola para oferecer os produtos agroecológicos para o consumidor e entender que esse segmento tem um valor agregado e que o consumidor está buscando esse tipo de produto. O preço sempre é o fator limitante e a gente vai diminuir o preço quando houver o aumento de consumo. E, quando há tecnologias adequadas para produção, diminui o custo da produção, e esses alimentos chegam ao supermercado e ao consumidor com preço mais acessível."

Ela analisou ainda que a agroecologia é o único caminho que resta para a humanidade frear as mudanças climáticas. “Elas estão aí é são a prova da necessidade e da urgência de mudarmos os nossos hábitos de consumo e de relacionamento com o meio ambiente. O desmatamento, os monocultivos e o uso intensivos de agrotóxicos vêm cada vez mais provando ser um modelo inviável.”

Para Carla, a mudança de hábitos é necessária para criar um mecanismo e situações nas quais o relacionamento com o meio ambiente aconteça a partir da preservação e da regeneração. “E esse protagonismo está na agricultura familiar.”  

Com a promessa de preços mais baixos, a Black Friday não animou os consumidores recifenses. Ao LeiaJá, a caixa de supermercado, Valquíria Figueiredo, afirma que a ação, nesta sexta-feira (24), não foi como esperado. "Eu comprei para não perder a viagem, mas, eu achei que estaria melhor os preços. No ano passado tinha preço melhor. Muita coisa deixou a desejar", disse. À reportagem, ela também ressalta que o movimento de clientes está menor dos que em 2022. "Esse ano tem pouca (gente), está tranquilo lá dentro".

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Valquíria Figueiredo.  Foto: Júlio Gomes/LeiaJá

A enfermeira Jenifer Rodrigues também foi ao centro do Recife na expectativa de aproveitar as promoções, no entanto, para ela, nem todas as ofertas estão atrativas. "Eu vim ver se estava na promoção e achei que algumas coisas estavam com vantagem e outras não. A Black Friday deste ano não está valendo tanto a pena assim", frisa. Na busca por materia de trabalho com custo reduzido, a confeiteira Maria Valéria Soares, mas, até o momento, não conseguiu "encontrar nada". "Até então, os preços não estão do meu agrado. Os preços não baixaram como eu esperava, não têm diferença não. Eu não estou frustrada, mas saiu insatisfeita”, ressalta.

Jenifer Rodrigues também foi ao centro do Recife. Foto:  Júlio Gomes/LeiaJá

 Maria Valéria Soares. Foto: Júlio Gomes/LeiaJá

Expectativa do varejo

A vendedora Ilza Cibele, que trabalha em uma loja de produtos eletrônicos e eletrodomésticos na área central do Recife, garante que as vendas da Black Friday deste ano está melhor do que 2022. Mesmo com poucos clientes no estabelecimento, Ilza afirma que, apesar disso, há uma expectativa vendas expressivas. "A nossa expectativa como vendedor é vender. Lógico que, em comparação aos anos anteriores, a movimentação está menor porque teve pandemia e a gente concorre com as vendas na internet”.

A vendedora também ressalta que a insegurança no centro da capital pernambucana é um fator que possivelmente afasta os clientes. “O governo precisa dar uma estabilidade, uma segurança para que as pessoas voltem a aproveitar o comércio do centro”. À reportagem, Ilza aponta que os itens mais buscados nesta sexta-feira são: televisão, máquina de lavar, geladeiras, ar-condicionado e ventilador.

A vendeora  Ilza Cibele. Foto: Júlio Gomes/LeiaJá

Aproveitando as promoções com estratégia 

Para aproveitar a Black Friday, o advogado Jonathan Cavalcante aposta na pesquisa e comparação de preços. "Eu vim acompanhando os preços há dois meses e não teve muito desconto".  Ao LeiaJá, ele contou que estava na expectativa de adquirir uma cama queen size. À reportagem, Jonathan alega que sentiu "uma pequena baixa de preços" dos eletromésticos.

Nas mãos, os advogado carrega as notas ficais dos itens já comprados, que servem como comparativo de preços em lojas que ainda pretede visitar durante a ação. Mesmo com alguns itens já adquiridos, o advogado ressalta que não está satisfeito com a Black Friday 2023. " Não estou satisfeito. Achei que os descontos seriam maiores. Prezo muito pelo meu dinheiro, porque batalho muito para ele, então, preciso pensar sempre como gastá-lo da melhor foram possível". 

 Jonathan Cavalcante exibe as notas ficais que servem como comparativo de preços. Foto: Júlio Gomes/LeiaJá

Procon-PE nas ruas

Nesta sexta, o Procon-PE está nas ruas fazendo a fiscalização para acompanhas as ações da Black Friday, durante todo o dia. Os fiscais do órgão vão percorrer lojas dos shoppings do Recife e Região Metropolitana, além do centro comercial da capital pernambucana. "Estamos, neste momento, com a nossa gerente de fiscalização, Liliane Amaral, na rua", diz a comunicação da instituição. 

As vendas no varejo voltaram a cair em outubro e registraram baixa de 2,8%, na comparação com o mesmo período de 2022, após terem tido crescimento anual de 1,9% (dado revisado) em setembro. As informações são do Índice de Atividade Econômica Stone Varejo. Na comparação mensal sazonalmente ajustada, a queda do volume de vendas também foi de 2,8%, depois de subir 0,7 no mês anterior.

O índice da Stone leva em conta operações via cartões, voucher e Pix realizadas dentro do grupo StoneCo. Entre os setores, o segmento de livros, jornais, revistas e papelaria teve a maior queda do mês passado (-9,1%). Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-6,7%) vieram atrás, seguidos por tecidos, vestuário e calçados (-6%); artigos farmacêuticos (-1,6%); móveis e eletrodomésticos (-0,6%); e material de construção (-0,4%).

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Já na análise por Estados, Amapá (-23,3%), Sergipe (-10,5%), Alagoas (-9,4%), Santa Catarina (-7,7%), Rio Grande do Sul (-7,3%) e Mato Grosso (-6,7%) tiveram as maiores baixas na comparação anual. Apenas Pará (+2,9%), Tocantins (+2,8%), Mato Grosso do Sul (+1,2%) e Piauí (+0,5%) subiram.

O pesquisador econômico e cientista de dados da Stone, Matheus Calvelli, acredita que "os resultados obtidos nesta edição revelam uma perspectiva desafiadora para o fechamento do ano". A tendência dos segmentos, segundo ele, levou a empresa a rever seu diagnóstico anterior, que era de um "cenário de melhora", para um de "estabilidade, mas com cautela".

"O fato é que o ciclo de inflação alta seguida de juros altos afetou muito o poder de compra das famílias. Não à toa, o nosso indicador apontou para resultados abaixo dos níveis de 2022 quase o ano inteiro. Esse comprometimento da renda não se resolve tão rápido assim", complementou Calvelli.

Ele destacou ainda que o Índice Stone é uma representação mais próxima do cenário dos clientes da empresa, que são, em sua maioria, pequenos e médios empreendedores. "Portanto, vivenciam o mercado de forma um pouco diferente do que os dados macro podem sugerir", falou.

A Ingram Micro Brasil anunciou nesta segunda-feira (25) o novo diretor da área de Commercial, Consumer, DC POS e Mobility da empresa, Paulo Renato Fernandes. De acordo com o VP & Brazil Chief Executive da Ingram Micro, Flávio Moraes, a chegada de Fernandes à empresa agregará ainda mais qualidade à relação com o canal e será fundamental para acelerar os negócios, desenvolver oportunidades de crescimento e implementar modelos de negócios que darão maior alcance às iniciativas do distribuidor.   

“O Paulo e sua talentosa equipe certamente reforçarão uma das prioridades da Ingram Micro, que é o atendimento de alta qualidade e o suporte às revendas. Sua rica bagagem e expertise serão fundamentais para potencializar os negócios com novas estratégias e iniciativas de sucesso”, disse Moraes. Fernandes chega à Ingram Micro com a experiência de 34 anos na área de TI e com passagens por grandes empresas como Tech Data, Symantec, Lenovo, Kodak Alaris e Agis.

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Na nova função, o diretor se diz muito motivado com a oportunidade de contribuir com esse novo projeto profissional. “Vim para contribuir com o fortalecimento de parcerias com nossos canais, e minha expectativa é ajudá-los, não apenas atingir os seus objetivos, mas fazer isso de forma positiva, permitindo que todos possam aprender e ter a melhor experiência possível”, afirma Fernandes.

Formado em Ciência da Computação, o executivo acumula cases de sucesso nas áreas de Commercial, Consumer e Mobility, tendo liderado projetos de vendas corporativas, varejo e de soluções de devices e mobilidade. A partir de seu grande conhecimento do Canal de TI e Automação em todo Brasil, terá entre seus principais desafios fazer a gestão da equipe em diversas frentes de negócios, contribuindo para o sucesso da empresa junto a parceiros estratégicos.

“A estratégia inicial é manter e acelerar o que já está funcionando tão bem, ao mesmo tempo em que desenvolvemos as áreas nas quais temos oportunidades de melhoria. Nesse cenário, tenho como grande desafio, ao lado da minha talentosa equipe, ganhar ainda mais espaço no mercado e implementar novas iniciativas e modelos de negócios que representem benefícios práticos para todo o canal de distribuição”, aponta o executivo.  

Por fim, o novo diretor, que responderá diretamente a Flávio Moraes, reforça que seu objetivo inicial é “conhecer bem as pessoas, os processos, os sistemas, as oportunidades e os desafios da nova função", acrescenta Moraes. "Junto com a equipe, vamos desenvolver planos para canais e fornecedores que nos permitam chegar ainda mais longe de forma ágil e sustentada”, finaliza.

 

A administração do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, tomou medidas nesta quinta-feira (31) para preencher as lacunas legais que permitem que pessoas vendam armas sem a licença de um revendedor, o que significaria a revisão dos antecedentes dos compradores.

O Departamento de Justiça divulgou regras mais detalhadas após a aprovação pelo Congresso em junho de 2022 da Lei de Comunidades mais Seguras, em resposta à grande quantidade de ataques a tiros mortais e em massa em todo o país.

As regras visam esclarecer a definição de pessoas "envolvidas no comércio" de armas, exigir que os vendedores obtenham uma licença e, assim, obrigar a verificação dos antecedentes criminais e psicológicos dos compradores.

Também endurece as regras aplicadas a colecionadores que compram e vendem armas, assim como a vendedores falidos que vendem seus estoques.

O objetivo, de acordo com o Departamento de Justiça, é forçar os vendedores a verificar os antecedentes dos potenciais compradores em um banco de dados nacional, a fim de impedir que criminosos e outras pessoas não aptas ou autorizadas obtenham armas.

Além disso, permitirá ao governo rastrear melhor as armas registradas à medida que mudam de proprietário.

"É apenas senso comum, porque sabemos que a verificação de antecedentes é uma das melhores ferramentas que temos para manter as armas longe das mãos dos criminosos", disse a porta-voz da Casa Branca, Karine Jean-Pierre.

"Esta administração respeita os direitos dos proprietários responsáveis de armas, ao mesmo tempo em que acredita que os americanos têm o direito de viver livres da violência armada. Essas duas coisas podem coexistir", acrescentou.

De acordo com a organização não governamental Gun Violence Archive, 44.374 pessoas morreram devido a armas de fogo nos Estados Unidos no ano passado.

A start-up Onfly, voltada para gestão de viagens e despesas, anunciou a abertura de 67 oportunidades de trabalho nas áreas de tecnologia, vendas, produto, atendimento ao cliente e recursos humanos (RH). As vagas são para os escritórios em São Paulo (SP) e Belo Horizonte (MG), mas com espaço para atuação de executivos de vendas em Recife (PE), Goiânia (GO), Florianópolis (SC) e Curitiba (PR).

"Buscamos pessoas que sejam apaixonadas por tecnologia, que desejam estar em um time de alta performance e queiram crescer. Valorizamos o desenvolvimento contínuo de nossos colaboradores, respeitamos a diversidade e promovemos a autonomia e a independência nas relações", afirma Marina Faria, Head de Pessoas da Onfly.

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Os contratados receberão plano de saúde, plano odontológico, vale alimentação e transporte, desconto em graduação e pós-graduação e auxílio para pagar academia, terapia e 90% em cursos de inglês, espanhol, francês e italiano.

Aqueles que estiverem interessados podem conferir mais detalhes de cada vaga e se inscrever virtualmente pela página da Onfly do Gupy.

A Polícia Federal (PF) apreendeu, no final da noite desta quarta-feira (16), o celular do advogado Frederick Wassef. Ele estava em um restaurante no shopping Morumbi, em São Paulo, quando foi abordado pelos policiais.

A apreensão do telefone foi determinada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), na investigação sobre o desvio e venda de presentes diplomáticos no governo Jair Bolsonaro, mas não havia sido cumprida. Isso porque o criminalista não foi localizado quando a PF deflagrou a Operação Lucas 12:2, na semana passada.

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A Polícia Federal afirma que o advogado recomprou um relógio da marca Rolex que havia sido vendido no exterior por auxiliares de Bolsonaro para devolvê-lo ao Tribunal de Contas da União (TCU).

Em um primeiro momento, Wassef negou ter participado do que os investigadores chamam de "operação resgate". Em coletiva de imprensa nesta semana, ele mudou a versão e admitiu ter comprado o relógio de volta, mas negou ter agido a pedido de Bolsonaro. "Eu comprei o relógio. A decisão foi minha. Usei meus recursos", afirmou na entrevista.

Defesa

A reportagem pediu manifestação ao advogado Frederick Wassef. O espaço está aberto.

O advogado Frederick Wassef admitiu nesta terça-feira, 15, ter comprado, nos Estados Unidos, o relógio Rolex vendido por aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro em junho do ano passado. A declaração foi dada em coletiva em São Paulo, após a revelação de que há, inclusive, um recibo da compra. Segundo Wassef, ele usou seus próprios recursos, com o objetivo de devolver a peça ao governo brasileiro, após ordem do Tribunal de Contas da União (TCU).

"Eu comprei o relógio. A decisão foi minha. Usei meus recursos. Eu tenho a origem lícita e legal dos meus recursos. Eu tenho conta aberta nos Estados Unidos em um banco em Miami e eu usei o meu dinheiro para pagar o relógio. Então, o meu objetivo quando eu comprei esse relógio era exatamente para devolvê-lo à União, ao governo federal do Brasil, à Presidência da República", afirmou ele.

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O advogado ainda ironizou que "o governo do Brasil" lhe "deve R$ 300 mil" e afirmou que a recompra não se deu a pedido de Bolsonaro, mas após a determinação do TCU.

As investigações da Polícia Federal apontam que Wassef foi escalado para recomprar o relógio após o TCU determinar sua devolução. Na decisão que autorizou as diligências de busca e apreensão da sexta-feira, consta que Wassef teria recuperado o relógio no dia 14 de março. O objeto estava em posse da empresa Precision Watches. O advogado teria retornado ao Brasil com o Rolex no dia 29 do mesmo mês.

"No dia 02/04/2023, Mauro Cid e Frederick Wassef se encontraram na cidade de São Paulo, momento em que a posse do relógio passou para Mauro Cid, que retornou para Brasília/DF na mesma data, entregando o bem para Osmar Crivelatti, assessor do ex-presidente Jair Bolsonaro", diz o documento da Polícia Federal que embasou a operação da qual Wassef foi um dos alvos, junto com Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro; seu pai, general Mauro César Lourena Cid; e o tenente do Exército Osmar Crivelatti, outro auxiliar de Bolsonaro.

A empresa PepsiCo anunciou 30 novas vagas para seu Programa de Estágio de 2023, a First Gen. Serão ofertadas oportunidades nas áreas de Recursos Humanos, Pesquisa e Desenvolvimento, Vendas, Insights, Operações, Jurídico, Marketing, T.I e Finanças. Interessados podem se inscrever entre os dias 15 a 19 de agosto, pelo plataforma Cia de Talentos.

O programa irá abrir vagas em 12 cidades de 6 estados diferentes pelo Brasil. São eles: São Paulo, São Bernardo do Campo, Itu, Sorocaba e Valinhos (SP), Curitiba (PR), Porto Alegre (RS), Feira de Santana (BA), Cabo de Santo Agostinho e Jaboatão dos Guararapes (PE) e Sete Lagoas e Contagem (MG).

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Para participar, é exigido que o candidato esteja no penúltimo ou último período da sua graduação, com previsão para concluir o curso entre setembro de 2024 a agosto de 2025. Não é exigido fluência em inglês ou faixa etária definida, os aprovados terão cursos gratuitos de inglês e outros idiomas pela plataforma oferecida pela empresa.

A seleção acontecerá de forma virtual, com uma seleção mais simplificada. Haverão fases imersivas para que os candidatos possam conhecer mais da PepsiCo. A seleção também visa seguir com o comprometimento com a Diversidade, Equidade e Inclusão e tem como objetivo contratar, pelo menos, 50% de mulheres e 50% de pessoas pretas.

O advogado criminalista Frederick Wassef, um dos alvos da operação Lucas 12:2 da Polícia Federal na última sexta-feira, 11, disse estar sendo vítima de uma "uma campanha de fake news e mentiras de todos os tipos". A Polícia Federal aponta para o defensor do clã Bolsonaro como um dos envolvidos no suposto esquema de venda de joias e presentes de alto valor recebidos durante agendas oficiais.

De acordo com o que a corporação apurou, Wassef teria recomprado um relógio da marca Rolex para entregá-lo ao Tribunal de Contas da União (TCU). O objeto teria as mesmas características do relógio que Bolsonaro ganhou de presente durante uma agenda nos Emirados Árabes e que, posteriormente, Mauro Cid teria vendido.

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Na decisão que autorizou as diligências de busca e apreensão da sexta-feira, consta que Wassef teria recuperado o relógio no dia 14 de março. O objeto estava em posse da empresa Precision Watches. O advogado teria retornado ao Brasil com o Rolex no dia 29 do mesmo mês.

"No dia 02/04/2023, Mauro Cid e Frederick Wassef se encontraram na cidade de São Paulo, momento em que a posse do relógio passou para Mauro Cid , que retornou para Brasília/DF na mesma data, entregando o bem para Osmar Crivelatti, assessor do ex-presidente Jair Bolsonaro", diz o documento.

Na nota deste domingo, 13, Wassef diz que só tomou conhecimento "pela imprensa" do suposto esquema de venda de joias recebidas em agendas oficiais. "Nunca vendi nenhuma joia, ofereci ou tive posse. Nunca participei de nenhuma tratativa, nem auxiliei nenhuma venda, nem de forma direta nem indireta. Jamais participei ou ajudei de qualquer forma qualquer pessoa a realizar nenhuma negociação ou venda."

No entanto, ele não responde diretamente às acusações da Polícia Federal que indicam que ele teria recomprado o Rolex dado a Jair Bolsonaro e vendido por Cid. Ele declara ter sido "acusado falsamente de ter um papel central em um suposto esquema de vendas de joias", mas em nenhum momento de sua nota, menciona ou refuta o possível papel secundário de readquirir o item, deixando claro apenas não ter participado da venda ou tido posse de alguma joia.

A operação Lucas 12:2 da PF vasculhou quatro endereços em São Paulo, Brasília e Niterói - um deles do advogado. "A Polícia Federal efetuou busca em minha residência no Morumbi, em São Paulo, e não encontrou nada de irregular ou ilegal, não tendo apreendido nenhum objeto, joias ou dinheiro. Fui exposto em toda televisão com graves mentiras e calúnias", disse Wassef em nota.

O nome dado à operação é referência a um versículo bíblico, que diz "não há nada escondido que não venha a ser descoberto, ou oculto que não venha a ser conhecido".

Leia a íntegra da nota do advogado Frederick Wassef:

Como advogado de Jair Messias Bolsonaro, venho informar que, mais uma vez, estou sofrendo uma campanha de fake news e mentiras de todos os tipos, além de informações contraditórias e fora de contexto. Fui acusado falsamente de ter um papel central em um suposto esquema de vendas de joias. Isso é calúnia que venho sofrendo e pura mentira. Total armação.

A primeira vez que tomei conhecimento da existência das joias foi no início deste ano de 2023 pela imprensa. Quando liguei para Jair Bolsonaro, ele me autorizou, como seu advogado, a dar entrevistas e fazer uma nota à imprensa. Antes disso, jamais soube da existência de joias ou quaisquer outros presentes recebidos. Nunca vendi nenhuma joia, ofereci ou tive posse. Nunca participei de nenhuma tratativa, nem auxiliei nenhuma venda, nem de forma direta nem indireta. Jamais participei ou ajudei de qualquer forma qualquer pessoa a realizar nenhuma negociação ou venda.

A Polícia Federal efetuou busca em minha residência no Morumbi, em São Paulo, e não encontrou nada de irregular ou ilegal, não tendo apreendido nenhum objeto, joias ou dinheiro. Fui exposto em toda televisão com graves mentiras e calúnias.

O tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens da Presidência da República, arrastou o ex-presidente Jair Bolsonaro para o centro de mais uma investigação criminal. A Polícia Federal (PF) investiga se presentes oficiais recebidos por Bolsonaro na qualidade de chefe de Estado, que deveriam ser incorporados ao acervo da União, foram omitidos e negociados para enriquecer o ex-presidente.

Os investigadores detalham o modus operandi do suposto esquema em um relatório enviado ao Supremo Tribunal Federal (STF) que deu origem à Operação Lucas 12:2.

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Até o momento, a PF identificou a negociação de dois kits de joias da marca suíça Chopard, duas esculturas douradas e um relógio da marca Patek Philippe, mas não descarta que mais itens tenham sido apropriados indevidamente. Isso porque auxiliares do ex-presidente disseram que a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro "sumiu" com joias. Ela deve ser intimada a prestar depoimento.

A investigação aponta que os presentes teriam sido levados aos Estados Unidos em aviões oficiais, da Força Aérea Brasileira (FAB) e da Presidência da República.

Mensagens recuperadas pela Polícia Federal indicam que Mauro Cid teria contado com a ajuda do pai, o general da reserva Mauro Cesar Lourena Cid, para negociar as peças e repassar o dinheiro das vendas.

"Tem vinte e cinco mil do´lares com meu pai. Eu estava vendo o que era melhor fazer com esse dinheiro, levar em 'cash' ai´. Meu pai estava querendo inclusive ir ai falar com o presidente. (...) E ai´ ele poderia levar. Entregaria em ma~os. Mas tambe´m pode depositar na conta (...). Eu acho que quanto menos movimentac¸a~o em conta, melhor, né?", afirma Mauro Cid em uma das conversas obtidas pela PF.

O pai do ex-ajudante de ordens aparece no reflexo da caixa de uma das esculturas enquanto fazia foto para anunciar o objeto. Certificados de autenticidade também foram digitalizados para viabilizar a venda. Ele teria visitado pessoalmente lojas especializadas no comércio e leilão de artigos em luxo em Miami, indicadas por Mauro Cid.

Quando o Estadão revelou que uma comitiva do Ministério das Minas e Energia foi barrada pela Receita Federal no aeroporto de Congonhas, em São Paulo, ao tentar entrar no Brasil com presentes doados pelo regime da Arábia Saudita sem declará-los, Mauro Cid teria começado o que a PF chama de uma "verdadeira operação resgate".

Antevendo que a imprensa e os órgãos de investigação poderiam rastrear outros presentes negociados ilegalmente, os investigados teriam se movimentado para recuperar as joias vendidas e penhoradas. O Tribunal de Contas da União (TCU) efetivamente requisitou a entrega dos primeiros itens descobertos.

O advogado Frederick Wassef teria sido escalado para viajar aos Estados Unidos e recomprar um relógio da marca Rolex. O próprio Mauro Cid teria pedido de volta um kit de joias que havia deixado com uma empresa de leilões e já estava anunciado na internet por U$S 120 mil. O conjunto masculino retornou pelo correio. "Ufa", escreveu o ex-ajudante de ordens quando recebeu a confirmação de que as joias haviam chegado intactas.

COM A PALAVRA, OS CITADOS

Até a publicação deste texto, a reportagem buscou contato com o ex-presidente Jair Bolsonaro e os demais citados na reportagem, mas sem sucesso. O espaço está aberto para manifestação.

O advogado criminalista Frederick Wassef, alvo de uma operação da Polícia Federal (PF) na manhã desta sexta-feira (11), faz parte do círculo mais íntimo da família Bolsonaro. Ele defendeu o próprio ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e seu filho mais velho, Flávio, e escondeu o ex-assessor Fabrício Queiroz durante as investigações de um suposto esquema de "rachadinha" no gabinete do "01".

Denominada Lucas 12:2, a operação da PF desta sexta vasculhou quatro endereços em Brasília, São Paulo e Niterói atrás de provas dos crimes de peculato e lavagem de dinheiro. A suspeita da corporação é de que Wassef estaria envolvido nesses delitos por meio da venda de joias recebidas como presentes durante agendas oficiais no exterior.

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Wassef recomprou Rolex para entregar ao TCU

O general da reserva do Exército Mauro César Lourena Cid, pai do ex-ajudante de ordens de Bolsonaro Mauro Cid, e o tenente Osmar Crivelatti também estão entre os alvos da operação.

A autorização da ordem de busca e apreensão veio do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, no âmbito do inquérito das milícias digitais, que apura um suposto esquema de ofensivas virtuais feitas por apoiadores do ex-presidente contra adversários políticos.

De acordo com as investigações, Wassef recomprou, nos Estados Unidos, o Rolex recebido de presente por Bolsonaro e vendido por Lourena Cid para poder entregar o item ao Tribunal de Contas da União (TCU). O advogado teve de pagar um valor maior do que aquele obtido na venda.

Relação de Wassef com a família Bolsonaro

Conhecido como Fred, o advogado é considerado bolsonarista "raiz". Crítico do que chama de "indústria dos radares", defensor de "ações mais efetivas da polícia" no combate à violência, católico praticante e adversário da esquerda.

O primeiro contato entre o ex-presidente e Wassef foi em 2014. Wassef ganhou de presente um smartphone quando estava internado para tratamento de câncer, clicou no ícone do YouTube e assistiu a um discurso do então deputado federal Jair Bolsonaro sobre controle de natalidade. No dia seguinte Fred telefonou para o gabinete de Bolsonaro na Câmara. Depois de mais de uma hora de conversa, marcaram um encontro pessoal.

A atuação de Wassef ao lado do clã Bolsonaro ultrapassa a relação entre advogado e cliente. Em 2019, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) entrou na mira da Polícia Federal suspeito de ter dentro do seu gabinete, quando era deputado pelo Rio, um esquema de "rachadinha". O assessor responsável por movimentações atípicas em contas vinculadas ao parlamentar, Fabrício Queiroz, ficou meses foragido da Justiça.

Em junho de 2020, Queiroz foi encontrado em uma casa de Wassef, no município de Atibaia, quando foi preso pela PF. No dia seguinte, o advogado deixou o caso.

Além disso, Wassef costumava frequentar o Alvorada quando Jair Bolsonaro era presidente. Em novembro de 2022, depois que o ex-presidente foi derrotado nas urnas, o criminalista apoiou os acampamentos feitos por apoiadores do ex-chefe do Executivo perto dos quartéis do Exército em todo o País.

"Gente, isso vai muito além do que simplesmente uma eleição ou um presidente. Isso é uma semente que nasceu, o nosso herói Jair Bolsonaro foi quem começou no Brasil o despertar de uma consciência coletiva política de amor ao Brasil, à pátria, à bandeira", disse Wassef na época.

Nas últimas eleições, o advogado se candidatou a deputado federal pelo PL em São Paulo. Ele obteve 3.628 votos e ficou como suplente. Ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Wassef declarou um patrimônio de R$ 18 milhões, composto de vários imóveis no Brasil e no exterior.

As vendas do comércio varejista ficaram estáveis em junho ante maio, na série com ajuste sazonal, informou nesta quarta-feira (9) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O resultado foi ligeiramente melhor do que a mediana das previsões colhidas pelo Projeções Broadcast, que apontava queda de 0,2%, com estimativas que iam de redução de 0,7% a alta de 1,4%.

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Na comparação com junho de 2022, sem ajuste sazonal, as vendas do varejo tiveram alta de 1,30% em junho. Nesse confronto, as projeções iam de uma queda de 0,4% a avanço de 2,1%, com mediana positiva de 0,9%.

As vendas do varejo restrito acumularam crescimento de 1,30% no ano, que tem como base de comparação o mesmo período do ano anterior. No acumulado em 12 meses, houve alta de 0,90%, ante avanço de 0,80% até maio.

Quanto ao varejo ampliado, que inclui as atividades de material de construção e de veículos, as vendas subiram 1,20% em junho ante maio, na série com ajuste sazonal. O resultado veio bem melhor do que a queda de 0,1% prevista na mediana das projeções do mercado, que iam de redução de 1,0% a alta de 2,2%.

Na comparação com junho de 2022, sem ajuste, as vendas do varejo ampliado tiveram alta de 8,30% em junho. Nesse confronto, as projeções eram de elevação de 3,2% a 6,8%, com mediana positiva de 5,5%.

As vendas do comércio varejista ampliado acumularam avanço de 4,00% no ano. No acumulado em 12 meses, houve alta de 1,10%, ante avanço de 0,20% até maio.

O grande varejo farmacêutico nacional somou R$ 43,47 bilhões de faturamento no primeiro semestre de 2023, o que representou um avanço de 13,07% em relação ao mesmo período de 2022, segundo levantamento da Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma), que integra 30 redes farmacêuticas.

Duas categorias em particular tiveram contribuição determinante para esse resultado - os genéricos e o segmento de HPC (higiene pessoal, perfumaria e cosméticos), que tiveram aumento de 18,08% e 16,87%, respectivamente.

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Segundo a entidade, a demanda por artigos de HPC demonstra a consolidação das farmácias como canais de conveniência. "Os clientes buscam resolver sua jornada de compra em um só espaço", acredita o CEO Sergio Mena Barreto, que já projeta faturamento acima de R$ 90 bilhões no acumulado de 2023.

Os medicamentos em geral (tanto os de referência quanto genéricos), por sua vez, apesar de terem uma variação positiva menor, de 11,39%, continuam a concentrar 69% do faturamento das grandes redes.

Além disso, o levantamento mostra que o e-commerce e contratações seguem em alta. A operação digital do grande varejo farmacêutico somou R$ 2,36 bilhões de receita. Já o volume de contratações acompanha a evolução financeira das grandes redes, que empregam 184 mil funcionários.

"Com a recente aprovação da resolução que libera os testes rápidos em farmácias, a tendência é que os recrutamentos de farmacêuticos e também das equipes de apoio ganhem ainda mais fôlego", diz Barreto.

"Embora conviva com os impactos da inflação e dos juros, os brasileiros não deixaram de frequentar a farmácia e buscar tratamentos medicamentosos, tanto que detectamos mais de 561 milhões de atendimentos neste primeiro semestre, contra 530 milhões de janeiro a junho do ano passado. Mas a população adaptou sua cesta de consumo, o que ajuda a explicar a alta dos genéricos", completa o CEO da Abrafarma.

Pesquisa da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), divulgada nesta quarta-feira (7), estima que o volume de vendas do comércio varejista para o Dia dos Namorados, comemorado em 12 de junho, vai alcançar R$ 2,54 bilhões, descontada a inflação, praticamente um retorno ao período pré-pandemia de covid-19. 

Em 2019, a data registrou movimento financeiro de R$ 2,53 bilhões. O resultado projetado para este ano, contudo, mostra redução de 2,2% em relação à mesma data de 2022 (R$ 2,60 bilhões).

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O Dia dos Namorados é a sexta data comemorativa mais importante do varejo em termos de movimentação financeira, destaca a CNC. 

O economista da CNC, Fabio Bentes, disse à Agência Brasil que a explicação para essa expectativa menor de vendas, na comparação com o ano passado, está muito concentrada nas condições de consumo. A boa notícia, segundo Bentes, é que a inflação está desacelerando, com o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em 12 meses abaixo de 4%, o que não acontecia desde outubro de 2020. “Essa é a parte boa da história. O que está fazendo com que as vendas caiam este ano é a condição do mercado de crédito”. 

De acordo com indicador do Banco Central (BC), a taxa média de juros das operações de crédito com recursos livres alcançou 59,7% ao ano, em abril de 2023, maior taxa em quase seis anos para o Dia dos Namorados. “Associado a essa evolução da taxa de juros bem acima do observado no ano passado, a gente tem um grau de endividamento também muito elevado”. Segundo o bancl, o comprometimento da renda média está acima de 30% há um ano. 

Setores Tradicionalmente, além do setor de vestuário, o Dia dos Namorados tem boa saída nos bens de consumo durável, como eletroeletrônicos de modo geral. Fabio Bentes advertiu, entretanto, que quando o crédito fica caro, como está hoje, com a renda comprometida fica muito difícil o consumidor repetir o consumo do ano passado, porque há, basicamente, uma questão de crédito por trás dessa expectativa. Isso vai se refletir em todos os setores, exceto o de farmácia, drogaria, perfumaria, cosméticos, que deve ter um ligeiro aumento em relação ao ano passado.

“É o único segmento do varejo que pode esperar algum crescimento”.  Isso se explica porque atualmente o consumo do varejo está muito concentrado nos itens essenciais, que incluem combustíveis, que não afeta a data comemorativa; supermercados, que além de não terem um apelo muito forte para o Dia dos Namorados, os preços estão muito altos; e farmácia, drogaria, perfumaria, cosméticos.

“Desse trio de segmentos essenciais, sobrou basicamente farmácias e drogarias. Os demais, que dependem do crédito, devem ter uma queda significativa, em comparação ao ano passado”. 

Preferência

A preferência do consumidor brasileiro ainda recai no segmento de vestuário, porque o valor médio da compra acaba sendo menor do que o de outros, como o de eletroeletrônicos. “Na maioria das datas do varejo, excetuando Páscoa e Black Friday, vestuário costuma ser bastante impactado. Ali você tem a lembrancinha para a data não passar em branco”. 

O setor de vestuário deverá ter queda neste período, em comparação com o ano passado. Juntos, os segmentos de vestuário, calçados e acessórios deverá movimentar R$ 1,021 bilhão, correspondendo a 41% do total. Em relação ao ano passado, no entanto, esse ramo do varejo tende a apresentar perda de 6,4%.  São Paulo (R$ 849,5 milhões), Rio Grande do Sul (R$ 250,89 milhões) e Minas Gerais (R$ 232 milhões) responderão por mais da metade (52%) da movimentação financeira nacional com a data. 

A cesta de bens e serviços mais consumidos no Dia dos Namorados revela expansão de 8,7% em comparação a 2022, contra alta de 3,9% do IPCA em 12 meses. Os maiores aumentos são observados em chocolates (12,2%), roupa masculina (12%), sapato masculino (17,5%), sapato feminino (14,4%), tênis (10,3%), produto para pele (18,2%), perfume (16,4%), artigo de maquiagem (17,5%, hospedagem (14,4%) e livro (11,9%). No sentido contrário, caem os preços de cinema, teatro e concertos (-1,4%), flores naturais (-2,5% e aparelhos telefônicos (-3,7%). 

Gasto médio

Sondagem feita pelo Instituto Fecomércio de Pesquisas e Análises (IFec RJ) nos dias 26 e 29 de maio, com 820 consumidores da cidade do Rio de Janeiro, mostra que o gasto médio com presentes para o Dia dos Namorados será de R$ 200, superior ao do Dia das Mães (R$ 167) e da Páscoa (R$ 107). A movimentação financeira na data deve atingir cerca de R$ 446 milhões. 

A pesquisa revela que 50,1% dos entrevistados pretendem comprar presentes, contra 45,7% que não vão presentear ninguém. Entre os que pretendem comprar ou já compraram algum presente, as preferências recaem em roupas (33,3%), seguidas de perfumes e cosméticos (21,7%); calçados, bolsas ou acessórios (17%); e joias ou bijuterias (8,3%). Do total de consumidores que vão presentear alguém na data, 65,2% disseram que pretendem comprar em lojas físicas e 27,3% em lojas virtuais. 

Otimismo

O comércio lojista carioca está otimista em relação ao Dia dos Namorados deste ano e estima crescimento nas vendas de 3%. É o que sinaliza a pesquisa Expectativa de Vendas para o Dia dos Namorados, realizada entre 22 e 30 de maio pelo Clube de Diretores Lojistas do Rio de Janeiro (CDLRio) e pelo Sindicato dos Lojistas do Município do Rio de Janeiro (SindilojasRio). Foram ouvidos 300 lojistas.

O presidente das duas entidades, Aldo Gonçalves, ressaltou que o otimismo é moderado entre os lojistas, uma vez que as vendas no primeiro trimestre tiveram um tímido aumento de 1%.

Gonçalves afirmou que mesmo sendo uma das datas comemorativas mais importantes para o comércio, o setor continua preocupado com o cenário da economia no estado do Rio de Janeiro e, também, com a violência e a desordem urbana provocada pelos camelôs, que “crescem assustadoramente nas datas comemorativas”.

Agasalhos de frio, roupas, calçados (incluindo tênis), bolsas e acessórios, joias e bijuterias, perfumes, lingeries, smartphones, produtos de beleza e flores devem ser os produtos mais vendidos.

A Apple anunciou em seu site que, a partir de hoje (31), passará a reter impostos para todas as vendas de sua App Store no Brasil. A prática, que ocorre segundo a empresa devido a mudanças nas regulamentações fiscais no país, inclui a administração mensal, cobrança e remessa de impostos à autoridade fiscal competente.

De acordo com a gigante, as mudanças poderão ser visualizadas pelos desenvolvedores, que poderão observar os valores do imposto deduzidos de seus rendimentos a partir de junho de 2023, que trazem os ganhos de maio. Os desenvolvedores baseados no Brasil não serão afetados pela mudança.

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Periodicamente, é comum a Apple anunciar mudanças sobre impostos/taxas relacionados à App Store em todo o mundo. Para dar conta de vender seus produtos e serviços de forma correta em escala global, a Apple criou o sistema de comércio e pagamentos da App Store, que opera em 44 tipos de moedas diferentes nas suas 175 lojas. Com isso, a gigante de Cupertino se transforma em uma espécie de administradora global de impostos para os desenvolvedores em mais de 70 países. Além da medida anunciada para o Brasil, mais quatro países terão mudanças na cobrança de impostos sobre o valor agregado (IVA): 

Gana: aumento da taxa do IVA (imposto sobre valor agregado), de 12,5% para 15%; 

Lituânia: redução da taxa do IVA, de 21% para 9% para livros eletrônicos e audiolivros elegíveis; 

Moldávia: redução da taxa do IVA, de 20% para 0% para livros eletrônicos e periódicos elegíveis; 

Espanha: imposto sobre serviços digitais de 3%.  

Logo as alterações fiscais entram em vigor e a seção “Preço e disponibilidade de Meus aplicativos” é atualizada no App Store Connect. Com isso, qualquer desenvolvedor pode alterar livremente os preços de seus aplicativos e compras no app, inclusive de assinaturas automaticamente renováveis.  

 

 

De acordo com dados divulgados pela Jato Dynamics, o carro Model Y, da Tesla, ocupou a liderança de vendas nos três primeiros meses de 2023, superando o Corolla, da empresa japonesa Toyota, se tornando o primeiro carro elétrico a ser o mais vendido .

De acordo com o relatório divulgado pela empresa, o veículo produzido pela montadora de Elon Musk vendeu cerca de 267 mil unidades em todo o mundo, com forte desempenho na China e nos Estados Unidos.

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Vale ressaltar que a Tesla não  está entre as 10 maiores montadoras de carro. Um levantamento feito pela Car Logos mostrou que a empresa de Elon musk ocupou o 19° ligar do ranking de 2022 que teve a Volkswagen e a Toyota nas duas primeiras posições.

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