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A novela Travessia chega ao fim na próxima sexta-feira (5), mas até lá muitas águas irão rolar. No capítulo desta quarta (3), Brisa (Lucy Alves) vai descobrir que está grávida de Oto (Romulo Estrela). Depois de saber do resultado, a moça vai contar a novidade para o filho, Tonho. Ao chegar em casa, a notícia da gestação de Brisa baterá aos ouvidos de Núbia (Drica Moraes).

Logo após ficar sabendo do assunto, por intermédio do motorista Acácio (Marcelo Brou), a comerciante dirá: "Mas olhe, que bicha ardilosa! Aqui não veio com certeza achando que eu ia lançar algum mau olhado para a barriga dela, que ia sair encomendando alguma encantaria. Ninguém quer mais do que eu que ela tenha os filhos dela e largue a gente de mão".

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No meio de todo o disse-me-disse, Ari (Chay Suede) chega na residência. A mãe dele não vai perder a oportunidade ao soltar todo o seu veneno contra a ex-nora. "Acácio está aqui me contando: Brisa está de barriga", declara Núbia. "Bom pra ela!", emenda o arquiteto, em choque.

"É, bom para ela! E bom para ti também ver que a vida está andando para todo mundo e a tua está aí, estacionada", dispara a avó de Tonho.

Brisa (Lucy Alves) e Ari (Chay Suede) continuam trocando farpas. Nos próximos capítulos de Travessia, o ex-casal vai entrar em mais um embate caloroso. Com medo do que a maranhense possa falar contra ele no depoimento, o filho de Dona Núbia (Drica Moraes) não perderá tempo e vai fazer mais uma ameaça.

Através de um telefonema, Ari mandará o recado: "Pensa bem no que tu vais dizer!". Depois de ouvir a intimidação do pai de Tonho, Brisa encerra a ligação. A preocupação de Ari é que a fala de Brisa o prejudique ainda mais no caso da bomba que explodiu no carro do empresário Guerra (Humberto Martins).

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Depois de ter a ligação interrompida, o rapaz insite em falar com Brisa. Por meio de um áudio, Ari soltará: "Brisa, presta atenção numa coisa: tu é que sabes... eu posso até me dar mal, mas tu vais se dar pior ainda! Não diz que eu não te avisei".

O atacante Pavel Pogrebnyak foi multado nesta terça-feira pela União de Futebol Russo em 250 mil rublos (aproximadamente R$ 12 mil) após dar uma declaração de cunho racista para criticar a convocação do atacante brasileiro Ari, que é naturalizado, para defender a seleção nacional.

Em entrevista ao jornal russo Komsomolskaya Pravda, Pogrebnyak afirmou acreditar que Ari, por não ter nascido no país, não deveria defender a seleção. "É ridículo que jogadores negros atuem pela seleção da Rússia", afirmou.

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Posteriormente, Pogrebnyak afirmou que não tinha a intenção de ofender jogadores negros, mas apenas defender o seu ponto de vista de que atletas nascidos no exterior não devem representar a Rússia.

Nesta terça-feira, então, o comitê de ética da federação russa anunciou a multa a Pogrebnyak e afirmou que o jogador será suspenso até o fim da temporada se cometer nova ofensa. "Os fundos da multa vão para projetos especiais para combater discriminação", explicou a entidade em um comunicado.

Pogrebnyak defendeu a seleção da Rússia entre 2006 e 2012. Com passagens por times fora do seu país como o Stuttgart e o inglês Reading, ele defende atualmente o Ural, de Ecatarimburgo.

Ari atua no futebol da Rússia há nove anos e fez a sua estreia pela seleção nacional em novembro. A equipe também costuma ter em seu grupo outros dois jogadores nascidos no Brasil, o goleiro Guilherme e o lateral-direito Mário Fernandes. Ilzat Akhmedov, do Quirguistão, também atua pela seleção russa com frequência, sendo que a equipe também já contou com alemães naturalizados.

Guilherme, que defende o Lokomotiv Moscou, também foi alvo de injúrias raciais de alguns torcedores do Spartak Moscou que cantaram em dezembro que ele era "um macaco" durante um jogo do clube.

Neste fim de semana, uma declaração do jogador russo Pavel Pogrebnyak, do FK Ural, chamou a atenção do mundo. Em entrevista ao site russo Sport Express, Pavel deixou claro o seu racismo ao se referir ao brasileiro naturalizado russo, Ariclenes da Silva Ferreira, conhecido como Ari, que atua pelo Krasnodar.

“Tenho uma opinião negativa a respeito das naturalizações. Não vejo sentido. Por que deram um passaporte russo a Ari? Nesta posição nós temos Igor Smolnikov. Poderíamos muito bem seguir sem estrangeiros na seleção. É ridículo que pessoas de cor joguem na seleção russa”, disse Pavel Pogrebnyak.

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A declaração racista e xenófoba de Pavel causou espanto e indignação ao Departamento de Luta contra a Discriminação da União de Futebol da Rússia. Alexandr Baranov, representante do órgão, repudiou a declaração do atleta do FK Ural.

“As declarações são muito questionáveis e claramente não estão em concordância com os princípios da campanha mundial contra o racismo. Não se pode definir o lugar de um futebolista em uma seleção baseando-se na cor da pele”, declarou Alexandr.

Ari, de 33 anos, atua pelo futebol russo há oito anos e se naturalizou no início de 2018. Além do Krasnodar, Ari já defendeu as cores do Avaí (clube de origem), Fortaleza, Kalmar, AZ Alkmaar, Spartak Moscou e Lokomotiv.

 

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