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O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou que a Câmara deverá votar nesta semana o projeto de decreto legislativo que derruba os decretos de posse e porte de armas editados pelo presidente Jair Bolsonaro. De acordo com Maia, os deputados devem seguir a mesma decisão do Senado e aprovar a derrubada.

O presidente da Câmara afirma que, com a derrubada de todo o decreto, os pontos que são constitucionais do texto de Bolsonaro precisarão ser definidos por meio de lei. "E o Senado deve ter essa iniciativa ainda nesta semana", afirmou Maia, que disse também que a discussão sobre o tema está sendo feita em conjunto com o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP).

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Os pontos que devem ser tratados pelo Congresso são: o dos colecionadores, atiradores desportivos e caçadores, e o da posse rural. Este segundo quesito, de acordo com Maia, deve manter a posse de arma para toda a propriedade rural, não apenas a sede.

"Acho que esses dois temas têm consenso para votar. Assim a gente atende o que é constitucional e que fique claro que o que não for constitucional não é nem correto que o Congresso aceite. Então devemos caminhar com isso, sob a liderança do presidente do Senado, para aprovar por lei o que é constitucional e derrubar o que estava ferindo as normas legais brasileiras", disse.

O plenário do Senado vai votar, nesta terça-feira, 18, o projeto que tenta anular os efeitos do decreto de armas do presidente Jair Bolsonaro. Parlamentares afirmam que a votação será apertada. Mesmo com um clima observado na semana passada para derrubar o ato presidencial, senadores afirmam que o cenário pode mudar após pressão de apoiadores de Bolsonaro nas redes sociais.

O líder da Rede no Senado, Randolfe Rodrigues (AP), autor do projeto contra o decreto, diz que há 42 votos para derrubar o que Bolsonaro assinou, mas pontuou que o placar deverá ficar "muito equilibrado". Ele comentou que o presidente da República está "trabalhando muito" para o País ter 20 milhões de armas em vez de combater o desemprego.

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O líder do PSL, Major Olimpio (SP), por sua vez, declarou que a população "se mobilizou" e que o placar do Senado será de 38 votos para manter o decreto. O projeto precisa de maioria simples - que leva em conta o número de parlamentares presentes na sessão - para ser aprovado.

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