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JOÃO PESSOA (PB) - Em cinco meses, a Paraíba superou os valores dos impostos pagos em comparação ao mesmo período de 2013. De janeiro a maio, o Estado teve um acréscimo de 14,2% na arrecadação tributária.

Segundo um estudo da Faculdade Maurício de Nassau de João Pessoa, os habitantes da Paraíba desembolsaram R$ 1,872 bilhão durante 2014. No mesmo período do ano passado, foram pagos R$ 1,639 bilhão em impostos.

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Para debater o assunto, estudantes e professores de ciências contábeis e administração irão se reunião na noite desta segunda-feira (26) para realizar o Dia da Liberdade de Impostos. Na ocasião, serão discutidas a carga tributária e os impactos para a sociedade, com apresentação de dados.

Segundo o professor Leandro Wickboldt este aumento é proposital. “Este ano o governo aumentou os juros e reduziu os estímulos ao consumo como forma de frear a inflação”, explicou. O evento começa às 19h, no auditório da instituição e será pedida a doação de 2kg de alimentos não perecíveis, que serão doados a instituições beneficentes, como entrada.

Em todo o Brasil, de janeiro a maio de 2013, foram arrecadados quase R$ 688 bilhões, enquanto no mesmo período deste ano, a arrecadação é de R$ 658 bilhões.

O pré-candidato ao Senado pela Frente Popular de Pernambuco, Fernando Bezerra Coelho (FBC-PSB), defendeu, nesta quarta-feira (19), uma reforma tributária que permita mais equilíbrio na distribuição da arrecadação tributária entre municípios, estados e união. A declaração ocorreu durante uma palestra do ex-ministro da Integração Nacional no Congresso Pernambucano de Municípios, evento promovido pela Associação Municipalista de Pernambuco (Amupe), no Centro de Convenções do Recife.

Durante a palestra, Bezerra Coelho apresentou uma série de dados que comprovam um desequilíbrio na distribuição de tributos no Brasil. “No bolo de todos os tributos municipais, estaduais e nacionais, quase 60% da arrecadação vai para a União enquanto que se ampliam as responsabilidades para os municípios. A federação está hipertrofiada, ou seja, existe um ente que está ficando com quase tudo”, avaliou.

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Segundo o ex-ministro, a distribuição dos tributos de forma mais equilibrada será decisiva para socorrer os municípios que enfrentam dificuldades financeiras. “É necessário colocar na agenda do novo congresso, que se formará nas próximas eleições, uma reforma tributária para rediscutir a partilha das receitas do país, além de reduzir a elevada taxa fiscal para os brasileiros”, disse.

O pré-candidato ainda apresentou outras propostas para auxiliar as contas dos municípios como a ampliação do Fundo de Desenvolvimento Regional e a renegociação das dívidas das prefeituras. “É preciso levar todas essas questões para um debate amplo e urgente no Congresso Nacional. Essas medidas fariam uma enorme diferença para superar as dificuldades dos municípios brasileiros, sobretudo, daqueles menores, que não tem base tributária para sobreviver da arrecadação de impostos próprios.” 

*Com informações da Assessoria de Imprensa

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