Um ativista palestino morreu neste domingo em uma explosão em Nablus, norte da Cisjordânia ocupada.
Tamer al-Kilani morreu durante a madrugada na cidade antiga de Nablus, informou o ministério palestino da Saúde.
Um comandante da polícia palestina confirmou à AFP que Kilani morreu em uma explosão em Nablus, onde nos últimos meses foi criado o grupo combatente "Cova dos Leões" (Aren Al-usud, em árabe).
O grupo descreveu Kilani como um de seus "combatentes mais ferozes" e acusou Israel por sua morte.
O exército de Israel, procurado pela AFP, não confirmou envolvimento na morte do palestino.
Uma porta-voz militar afirmou que Kilani estava envolvido em ataques contra israelenses e já havia sido detido por Israel.
Palestinos se reuniram neste domingo para observar os restos carbonizados de uma motocicleta que supostamente estava carregada de explosivos.
Em um comunicado publicado pela agência de notícias palestina Wafa, o movimento Fatah denunciou um "assassinato covarde".
A violência aumentou nos últimos meses no norte da Cisjordânia, em particular nas áreas de Nablus e Jenin, reduto de grupos armados onde o exército israelense intensificou as operações após vários ataques fatais contra israelenses em março e abril.
Desde o início do mês já morreram 19 palestinos e dois soldados israelenses, de acordo com um balanço da AFP.