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A dupla brasileira ficou com a prata na final feminina de duplas do badminton dos Jogos Pan-Americanos de Toronto. Na tarde desta quarta-feira (15), as irmãs Lohaynny e Luana Vicente perderam para as norte-americanas Eva Lee e Paula Lynn Obanana na decisão por 2 sets a 0, com parciais de 21/14 e 21/6. Apesar disso, as brasileiras fizeram história.

Isso porque essa foi a primeira vez que o Brasil chegou a uma final da modalidade no Pan. E a derrota foi diante de uma dupla mais poderosas - as norte-americanas são as melhores do continente no ranking da modalidade, ocupando a 19ª colocação no mundo. Lohaynny e Luana estão no 23º posto.

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A decisão desta quarta teve um primeiro set bastante equilibrado. Até os 13 a 13, as duplas se alternaram a todo momento na liderança e, à exceção dos 2 a 0 anotados pelas americanas no início do jogo, nenhuma abriu dois pontos de diferença.

A situação mudou a partir daí. Apesar de algumas recepções bastantes difíceis a partir de ataques das americanas, a dupla brasileira passou a errar lances mais simples. Aí, Eva Lee e Paula Lynn Obanana abriram 17 a 13 no placar e, aproveitando a desconcentração das brasileiras, administraram o jogo até fechar o primeiro set em 21 a 14.

Já o segundo set foi totalmente dominado por Lee e Obanana. Elas abriram boa vantagem logo de cara e, com as brasileiras nervosas e errando muito, venceram com facilidade por 21 a 6.

Apesar do bom resultado obtido no Pan, as brasileiras não devem se classificar para a Olimpíada do Rio. A parceria dos Estados Unidos é a melhor do continente no ranking, que dá uma vaga para a América nos Jogos. As brasileiras não participarão do Mundial deste ano, evento que mais dá pontos no ranking, por falta de recursos da Confederação Brasileira de Badminton. O País nunca disputou os Jogos Olímpicos na modalidade, mas em 2016 terá direito a um convite na chave masculina de simples e outro na feminina.

Hugo Arthuso e Daniel Paiola também conseguiram chegar até a final nas duplas masculinas, que será realizada ainda nesta quarta-feira diante dos norte-americanos Phillip Chew e Sattawat Pongnairat.

Crescidas em uma favela do Rio, sem o pai - traficante de drogas morto quando elas eram crianças -, as irmãs Luana e Lohaynny Vicente, de 21 e 19 anos, respectivamente, deram a volta por cima. Nesta terça-feira, mostraram que o badminton do Brasil vive um momento único na história. Ganharam de uma dupla do Canadá, diante de um ginásio lotado, e levaram o Brasil à final das duplas femininas nos Jogos Olímpicos de Toronto.

O feito só não é inédito porque, pela manhã, Hugo Arthuso e Daniel Paiola também conseguiram chegar até a final nas duplas masculinas. Além dessas duas medalhas já garantidas, o Brasil também ganhou bronze nas duplas mistas, com Lohaynny e Alex Tjong, que perderam a semifinal mais cedo - diferente do tênis, no badminton os mesmos atletas sempre jogam as chaves individuais, de duplas masculinas/femininas e mistas em todos os torneios do Circuito Mundial.

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A vitória sobre Alex Bruce/Phyllis Chan, por 2 a 0 (22/20 e 21/14), no início da sessão noturna em Toronto, foi a forma de Lohaynny ir à forra contra os anfitriões. Afinal, foi a local Michelle Li a responsável por eliminá-la nas quartas de final da chave de simples. Já em duplas mistas ela e Alex perderam para Toby Ng/Alex Bruce, também do Canadá.

A final nas duplas femininas está marcada para as 15h desta quarta-feira, contra Eva Lee/Paula Lynn Obanana, dos EUA. Os dois times disputam a vaga do continente nos Jogos do Rio, pelo ranking mundial. As norte-americanas estão no 19.º lugar, com as brasileiras em 35.º.

As conquistas desta terça-feira coroam um novo momento do badminton do Brasil. Em toda a história dos Jogos Pan-Americanos, o País só tinha duas medalhas de bronze. Em Toronto, já assegurou duas de prata (que podem virar ouro) e uma de bronze. Fez sete quartas de final.

Ainda que o resultado cause surpresa para quem não acompanha de perto o badminton, as três medalhas são um resultado aquém do esperado pela comissão técnica, que havia traçado como meta subir ao pódio em todas as cinco disputas do Pan. De qualquer forma, era difícil acreditar em duas finais.

Em Guadalajara, há quatro anos, o Brasil ganhou apenas um bronze, com Daniel Paiola. A outra medalha do País em Jogos Pan-Americanos data de 2007, quando, em casa, ganhou um bronze em duplas.

O País nunca disputou os Jogos Olímpicos na modalidade, mas em 2016 terá direito a um convite na chave masculina de simples e outro na feminina. Hoje, não precisaria do convite, porque Paiola e Fabiana Silva estão na zona de classificação do ranking mundial. Nas duplas, vai ao Rio o melhor time do continente em cada disputa.

Em agosto acontece o Campeonato Mundial, em Jacarta (Indonésia). Apenas Alex Tjong e Daniel Paiola vão à competição porque vão bancar o evento do bolso. A Confederação Brasileira de Badminton (CBBb), com o cobertor curto, preferiu pagar para a seleção disputar dois eventos no continente americano.

A cada novo dia de disputas dos Jogos Pan-Americanos, o badminton brasileiro vai atingindo um feito inédito. Depois de garantir três medalhas na segunda-feira (13), ao avançar para a semifinal em três chaves, nesta terça (14), o País pela primeira vez se classificou para uma final de Pan. Os responsáveis pelo feito histórico são Daniel Paiola e Hugo Arthuso. Na semifinal da chave de duplas masculinas, eles confirmaram o favoritismo para vencer Nelson Javier/William Cabrera, da República Dominicana, apenas a 140.ª dupla do ranking mundial, por 2 sets a 0, com parciais de 21/13 e 23/21.

Na final, os brasileiros, que ocupam o 84.º lugar do ranking mundial, vão jogar contra o vencedor do duelo entre Philip Chew/Sattawat Pongnairat (EUA) e Arturo Hernandez/Lino Muñoz (México), que acontece à noite. Os norte-americanos formam a melhor dupla das Américas no ranking mundial.

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Mais cedo, nas duplas mistas, Alex Tjong e Lohaynny Vicente levaram 2 sets a 0 (21/17 e 21/16) de Toby Ng/Alex Bruce, do Canadá, e acabaram eliminados na semifinal. Como no badminton não há disputa pelo terceiro lugar, os brasileiros não voltam a jogar e ficam com o bronze.

Lohaynny, entretanto, joga mais uma vez. Às 18 horas (de Brasília), ela e a irmã Luana enfrentam Bruce/Phyllis Chan, do Canadá, para tentar chegar à final feminina de duplas. As rivais, número 23 do mundo, são favoritas.

Ainda que o resultado cause surpresa para quem não acompanha de perto o badminton, as três medalhas são um resultado aquém do esperado pela comissão técnica, que havia traçado como meta subir ao pódio em todas as cinco disputas do Pan. Só não alcançou a semifinal nas chaves de simples, sofrendo quatro derrotas (duas em cada) nas quartas de final. Em Guadalajara, há quatro anos, o Brasil ganhou apenas um bronze, com Daniel Paiola. A outra medalha do País em Jogos Pan-Americanos data de 2007, quando, em casa, ganhou um bronze em duplas.

O País nunca disputou os Jogos Olímpicos na modalidade, mas em 2016 terá direito a um convite na chave masculina de simples e outro na feminina. Hoje, não precisaria do convite, porque Paiola e Fabiana Silva estão na zona de classificação do ranking mundial. Nas duplas, vai ao Rio o melhor time do continente em cada disputa.

Em agosto acontece o Campeonato Mundial, em Jacarta (Indonésia). Apenas Alex Tjong e Daniel Paiola vão à competição porque vão bancar o evento do bolso. A Confederação Brasileira de Badminton (CBBb), com o cobertor curto, preferiu pagar para a seleção disputar dois eventos no continente americano.

O Brasil já tem garantidas duas medalhas no badminton dos Jogos Pan-Americanos de Toronto, igualando, assim, o total de conquistas da toda a história da competição. Nesta segunda-feira, os brasileiros venceram dois e perder outros dois dos sete duelos de quartas de final que farão ao longo do dia e asseguraram duas idas ao pódio, pelo menos com bronze.

Isso porque, no badminton, diferentemente do tênis, por exemplo, não existe a disputa da medalha de bronze. Os dois derrotados na semifinal terminam oficialmente no terceiro lugar. Assim, mesmo que percam o próximo jogo, os brasileiros irão ao pódio.

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Se a primeira garantida de medalha veio com Daniel Paiola/Hugo Arthuso, nas duplas masculinas, a segunda foi assegurada pelas irmãs Vicente. Comparadas às irmãs Williams, do tênis, Luana e Lohaynny Vicente venceram Polanco Muñoz/Saturria, da República Dominicana, por 2 sets a 0 (21/8 e 21/10) para se classificaram para a semifinal.

Como cabeças de chave, as irmãs Vicente estrearam direto nas quartas de final da chave de duplas e vão enfrentar, na semifinal, o vencedor do duelo entre Canadá e Peru. Lohaynny ainda pode ganhar mais duas medalhas nesta segunda-feira, uma vez que segue viva nas chaves individual (enfrenta a favorita canadense Michelle Li, 15ª do mundo) e em duplas mistas (com Alex Tjong, joga contra um time da Jamaica, entrando com favoritismo).

A meta da comissão técnica é que o Brasil ganhe medalhas em todas as categorias do badminton. O sonho segue vivo porque as duas eliminações do dia até aqui são em chaves em que o Brasil terá uma segunda chance. Fabiana Silva perdeu de Rachel Honderich, do Canadá, mais cedo, mas Lohaynny ainda está na disputa pela medalha entre as mulheres.

Já no masculino o jovem Ygor Oliveira, de apenas 18 anos, grande revelação da modalidade, levou 2 sets a 0 (21/18 e 21/15) do guatemalteco Kevin Gordon, terceiro cabeça de chave e um dos nomes fortes da modalidade no continente, junto com canadenses, norte-americanos e um cubano. Daniel Paiola também entra nesta lista e briga pela medalha contra Howard Shu, dos Estados Unidos.

Em Guadalajara, há quatro anos, o Brasil ganhou apenas um bronze, com Daniel Paiola. O País nunca disputou os Jogos Olímpicos na modalidade, mas em 2016 terá direito a um convite na chave masculina de simples e outro na feminina. Hoje, não precisaria do convite, porque Paiola e Fabiana estão na zona de classificação do ranking mundial. Nas duplas, vai ao Rio o melhor time do continente em cada disputa.

O badminton do Brasil já sabe que vai subir ao pódio dos Jogos Pan-Americanos pelo menos uma vez. Nesta segunda-feira, logo no primeiro jogo do dia, comemorou a vitória de Hugo Arthuso/Daniel Paiola sobre os guatemaltecos Rodolfo Ramírez/Jonathan Solis por 2 sets a 0 (21/15 e 21/18), pelas quartas de final da chave de duplas masculinas, e garantiu ao menos no bronze na disputa.

Isso porque, no badminton, diferente do tênis, por exemplo, não existe a disputa da medalha de bronze. Os dois derrotados na semifinal terminam oficialmente no terceiro lugar. Assim, mesmo que percam o próximo jogo, os brasileiros irão ao pódio. Depois de tirarem a dupla cabeça de chave número 2, Hugo e Daniel enfrentam quem vencer do duelo entre dominicanos e cubanos.

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Ao longo desta segunda-feira, o Brasil ainda fará outros cinco jogos que valem medalha, sendo favorito em dois deles, também em duplas: femininas e mistas. Joga contra República Dominicana e Jamaica, respectivamente.

Na chave feminina de simples, eram duas chances de medalha, mas a primeira já foi desperdiçada. Fabiana Silva foi derrotada pela canadense Rachel Honderich, uma das favoritas ao ouro, por 2 sets a 0, parciais de 21/16 e 21/10. Fabiana já havia sido eliminada também nas duplas feminina e mista.

Lohaynny Vicente tem chance de três medalhas, uma vez que, além de estar nas quartas de final da chave individual, joga duplas femininas com a irmã Luana e duplas mistas com Alex Tjong. Daniel Paiola e Ygor Coelho seguem vivos na chave masculina de simples.

Em Guadalajara, há quatro anos, o Brasil ganhou apenas um bronze, com Daniel Paiola. O País nunca disputou os Jogos Olímpicos, mas em 2016 terá direito a um convite na chave masculina de simples e outro na feminina. Hoje, não precisaria do convite, porque Paiola e Fabiana estão na zona de classificação do ranking mundial. Nas duplas, vão ao Rio o melhor time do continente em cada disputa.

O Brasil obteve seis vitórias e duas derrotas no primeiro dia de competições do badminton nos Jogos Pan-Americanos. Em plena evolução na modalidade, a confederação brasileira (CBBd) definiu como meta ganhar medalha em todas as cinco competições: chaves masculina e feminina de simples, e masculina, feminina e mista de duplas.

Entre as mulheres, foram três vitórias e 100% de aproveitamento. A jovem Lohaynny Vicente, de apenas 19 anos, número 68 do ranking mundial, venceu Melissa Azcuy Perez, de Cuba, por 2 a 0 (21/10 e 21/9). Nas oitavas de final, domingo, é favorita contra a chilena Ting Ting Chou.

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Sua irmã, Luana Vicente, fez 2 a 0 na chilena Camila Macaya (21/17 e 21/11) e agora vai enfrentar a norte-americana Iris Wang, uma das favoritas ao título. Já Fabiana Silva, 64.ª melhor do mundo, passou fácil por Priscille Tjitrodipo, do Suriname, também por 2 a 0 (21/5 e 21/4). Nas oitavas, joga contra a mexicana Mariana Ugalde.

No masculino, Daniel Paiola, melhor jogador do País, estreou ganhando do cubano Leodannis Martínez por 2 a 0 (21/16 e 21/17). Número 68 do mundo, joga contra o guatemalteco Rodolfo Ramírez. Ygor de Oliveira, de apenas 18 anos, é a grande revelação da modalidade e já entrou no top 100 do mundo. Em sua primeira partida nos Jogos Pan-Americanos, fez 2 a 1 (19/21, 21/8 e 21/12) no argentino Federico Diaz.

A única eliminação na chave masculina de simples foi de Alex Tjang, também Top 100 do mundo, que levou 2 a 0 do peruano Mario Cuba (21/14 e 21/13). Mais cedo, jogando com Lohaynny, ele havia avançado na chave de duplas mistas, com vitória sobre Humblers/Sotomayor Ovando, da Guatemala, por 2 a 0 (21/10 e 21/18). Nas oitavas, entretanto, eles enfrentam Shu/Lee, dupla dos EUA que é uma das favoritas à medalha.

A outra dupla mista do Brasil perdeu, no último jogo do dia. Hugo Arthuso e Fabiana Silva levaram 2 a 1 Muñoz/González, do México, com parciais de 21/16, 16/21 e 21/16, e foram eliminados.

Nas duplas masculinas, o Brasil joga com Daniel Paiola/Hugo Arthuso e Ygor Oliveira/Alex Tjong. Os dois times estreiam nas oitavas de final. Já no feminino Fabiana Silva/Paula Beatriz começa das oitavas, enquanto as irmãs Vicente partem das quartas de final e dependem de uma vitória, sobre Argentina ou República Dominicana, para garantir medalha. Tais disputas começam no domingo.

Em Guadalajara, há quatro anos, o Brasil ganhou apenas um bronze, com Daniel Paiola. O País nunca disputou os Jogos Olímpicos, mas em 2016 terá direito a um convite na chave masculina de simples e outro na feminina. Hoje, não precisaria do convite, porque Paiola e Fabiana estão na zona de classificação do ranking mundial. Nas duplas, vão ao Rio o melhor time do continente em cada disputa.

Campanhas online de arrecadação de fundos para que atletas participem de competições já se tornaram recorrentes. O badminton, entretanto, chegou a um novo patamar. A um ano de levar um jogador aos Jogos Olímpicos pela primeira vez, a Confederação Brasileira de Badminton (CBBd) não tem condições de pagar a ida de nenhum brasileiro ao Mundial de Jacarta (Indonésia), evento mais importante do ciclo olímpico. Quem quiser participar, que pague por viagem, estadia, e todos os demais custos relacionados.

"A passagem já está paga e para o Mundial eu vou de qualquer jeito. Mas, para os outros torneios que preciso ir, o valor começa a ficar muito alto pra eu poder bancar sozinho. E conseguir patrocínio ultimamente tem sido bem difícil. O crowdfunding foi a melhor ideia que tive", conta Tjong, número 97 do ranking mundial, que vai pela segunda vez aos Jogos Pan-Americanos.

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Ele quer usar os R$ 10 mil que pretende arrecadar com o 'financiamento coletivo' para ajudar a pagar a ida a sete torneios até o fim do ano e recuperar parte dos R$ 5 mil que gastou só com a passagem até a Indonésia. No ano passado, Alex torrou R$ 9 mil para ir a duas etapas do Circuito Mundial. Dinheiro que saiu da sua pouca renda: o soldo de sargento da Força Aérea (cerca de R$ 3.000) e a Bolsa Talento Esportivo, oferecida pelo Governo do Estado de São Paulo, de pouco menos de R$ 2.500. Ele não tem Bolsa Atleta.

A CBBd alega que até teria recursos para levar os sete atletas classificados ao Mundial, em agosto, mas optou por usar a mesma verba para bancar a participação em dois eventos menores, na Guatemala e no México, mas que oferecem mais oportunidade aos brasileiros de pontuarem no ranking mundial.

"A gente tem que fazer o custo-benefício. A CBBd está disponibilizando dinheiro para competições que vão gerar mais pontos. A gente tem um indicador de quanto vai custar cada ponto. O Mundial é outro nível, temos que ser extremamente racionais. Para o atleta, é sensacional disputar o Mundial, mas não ganhamos pontos", argumenta José Roberto Santini, diretor técnico da entidade.

De acordo com ele, a ida ao Mundial custaria até R$ 130 mil à CBBd, que depende exclusivamente dos R$ 2 milhões que recebe da Lei Piva. "Não tivemos aporte do Ministério do Esporte, não temos patrocínio. Estamos fazendo planejamento de equipe olímpica com os mesmos recursos que nossos atletas eram número 500 do ranking. Hoje, temos classificaríamos dois atletas para a Olimpíada sem precisar de convite."

A CBBd passou por intervenção jurídica em 2011 e só conseguiu certidão negativa de débito em meados do ano passado. Até então, não poderia firmar convênios com o governo. A entidade alega que, depois, chegou a enviar projetos ao Ministério do Esporte, que foram recusados. "Essa coisa de que a meta é ser Top 10 (do quadro de medalhas dos Jogos Olímpicos) está fazendo com que os recursos sejam destinados para quem tem chance de medalha. A gente não tem", reclama Santini. O Ministério do Esporte diz que não foi procurado pela CBBd para apoiar a participação de atletas no Circuito Mundial ou em outros torneios.

VAGA OLÍMPICA - Além de Alex, Daniel Paiola, número 66 do ranking, também está inscrito no Mundial. O Brasil tem direito a dois convite nos Jogos do Rio (um na chave masculina de simples, outro na feminina), mas pretende não precisar usufruí-los, classificando ambos pelos critérios universais. O jovem Ygor Coelho subiu ao 103.º lugar do ranking e entrou na briga depois de viajar à Europa por conta própria para competir na Polônia, na Finlândia e na França.

Nas duplas, vai o melhor time das Américas em cada uma das três disciplinas: masculina, feminina e mista. Únicas brasileiras com chances, as irmãs Lohaynny e Luana Vicente, têm 30.203 pontos, contra 37.341 de Eva Lee/Paula Obanana (EUA). As Vicente foram a 10 torneios nas últimas 52 semanas e por isso não têm descartes no ranking. As norte-americanas disputaram 18 competições, computando os 10 melhores resultados.

Até maio de 2016, o planejamento da CBBd é que as atletas participem de no máximo 15 eventos. "Não podemos chegar nunca em 20. Não temos dinheiro", admite Santini. O Brasil nunca disputou uma Olimpíada no badminton. Também nunca venceu uma partida de Mundial. No Pan, ganhou um bronze em 2007 e outro em 2011. A meta para Toronto é subiu ao pódio em todas as cinco disputas.

Em seu segundo ano de realização, a Virada Esportiva do Recife oferece diversas atividades para atrair participantes. E muitas delas contam não apenas com a presença da população, mas também de representantes oficiais dos esportes que são realizados, desde os mais conhecidos como o basquete de rua até a novidade do bike indoor. Todos eles, além de entreter o público, despertam o interesse em conhecer mais a fundo das regras e como funciona sua prática, tornando o evento um espaço de divulgação do esporte.

No basquete de rua, talvez a modalidade mais conhecida do público, existia a reunião de amadores e de profissionais do esporte que procuravam se divertir no evento que era realizado no polo do Marco Zero. “Achei uma iniciativa bem legal. Só havia jogado basquete no colégio, mas gosto bastante”, destacou o estudante Josemberg Fernandes, se referindo ao seu interesse na prática do basquete apenas por diversão.

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Também para se divertir, mas com o fator de ter no basquete o seu trabalho diário, o jogador da base do basquete do Sport Dyeison Rodrigues foi outro que se interessou pela disputa realizada na virada esportiva. “Estou tentando começar minha carreira profissional agora, jogo atualmente no Sport. E vim aqui a convite de alguns amigos que me disseram que seria muito legal e estou achando muito divertido”, comentou ao LeiaJá.

Para o diretor técnico da Associação de veteranos de basquete e um dos responsáveis pela realização do esporte no evento, Kildere Almeida, o objetivo principal é promover o basquete, independente da idade ou da profissão. “No basquete sempre temos uma quantidade de pessoas muito grande. E na virada esportiva as pessoas sempre gostam de virar a noite jogando. Ano passado por exemplo o contigente foi maior pela madrugada”, afirmou.

Outro esporte que atraiu muito o público, mais por uma curiosidade de como ele era realizado, foi o bike indoor, que é uma modalidade de treinamento em que são utilizadas bicicletas estacionadas para se fazer um treino que além de se queimar calorias também ajuda a manter uma postura melhor. “No ano passado tivemos aqui o revezamento em esteiras e esse ano os organizadores queriam as bikes. Então acabamos fechando o evento e vamos ter 24h de várias bikes com várias pessoas participando. Temos participando pessoas que são convidadas e outras que por curiosidade vieram ver. E aqui em Recife esse é o primeiro desafio de ciclismo em 24h”, declarou Harry Thorpe responsável pela organização da modalidade na Virada Esportiva.

Entre o diversos orientadores que iriam passar pelo evento do ciclismo indoor estava César Silva, professor de educação física e segundo ele um apaixonado pela modalidade praticada durante a Virada Esportiva. “Desde que comecei o bike indoor minha vida mudou muito, meu condicionamento físico, a minha estrutura muscular. Existem duas modalidades do ciclismo indoor: em uma o professor monta a aula, na outra já tem um decorrer da atividade programado. Nesse esporte é necessário ter todo um cuidado antes de subir na bike é preciso saber ajustá-la e no final tem que ser feita a recuperação, que é essencial”, diz.

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E além dos esporte em que é necessário a maior movimentação do corpo, era oferecido os que exigiam mais esforço da mente, a exemplo do xadrez, do dominó e do gamão. “A virada esportiva é uma iniciativa muito boa porque atinge diversos esportes, e o xadrez como é bem popular hoje em dia não poderia ficar de fora, porque ele faz com que as pessoas pensem”, pontua o presidente da Federação Pernambucana de Xadrez, Carlos Capivara. “Muita gente vem com a curiosidade por acreditar que o xadrez é um esporte de elite ou que pra quem quer jogar precisa ser muito inteligente e isso não é verdade, qualquer pessoa pode aprender xadrez e desenvolvê-lo desde que tenha vontade”, acrescenta.

E um bom exemplo da diversidade na Virada Esportiva era o vice-presidente da Federação Pernambucana de Xadrez, Louis Lins, que além de participar da modalidade na qual é especializado também aproveitou para praticar o badminton, um esporte que segundo ele lembra um pouco o vôlei e a esgrima e utiliza de raquete e peteca. “Conheci o badminton por acaso, num evento de xadrez, o presidente da Federação de Badminton me convidou para jogar. Fui conhecer e me apaixonei. Agora sempre que posso tenho jogado”, comentou. “É um esporte bem inteligente. Ele parece com voleibol no aspecto de não deixar a peteca bater no chão e a movimentação com a raquete lembra muito a esgrima. É bastante interessante”, conclui. A Virada esportiva continua durante todo este domingo (17) com atividades sendo realizadas em diversos polos da cidade e esperando novamente atrair o mais variado tipo de público.

As quatro jogadores sul-coreanas de badminton acusadas de fazer "corpo mole" em confrontos da chave feminina de duplas da Olimpíada de Londres serão suspensas por seis meses, dirigentes confirmaram nesta quarta-feira. As duplas Jung Kyung Eun/Kim Ha Na e Ha Jung Eun/Kim Min Jung acabaram punidas depois de supostamente não terem se esforçado em suas partidas para caírem em chaves mais favoráveis na fase seguinte dos Jogos Olímpicos de 2012.

Representantes da Associação Sul-Coreana de Badminton falaram sobre o caso na condição de anonimato porque eles não estão estavam autorizados a comentar publicamente a decisão, que acabou sendo até boa para as atletas, pois o Comitê Disciplinar da entidade anteriormente pediu por uma suspensão de dois anos de competições nacionais e internacionais.

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A punição acabou sendo reduzida para seis meses nesta quarta-feira pelo fato de o pedido original de dois anos de suspensão foi considerado muito duro, segundo dirigentes da entidade, que agora encaminhará a sua decisão ao Comitê Olímpico Sul-Coreano.

Dois treinadores das duplas sul-coreanas foram proibidos de trabalhar para a seleção de badminton da Coreia do Sul por quatro anos, segundo comunicado divulgado pela entidade. Anteriormente, o Comitê Disciplinar propôs a expulsão dos técnicos da associação que controla a modalidade no país.

Duas outras duplas, uma da China e outra da Indonésia, foram expulsas da Olimpíada de Londres sob acusação de manipularem seus jogos para supostamente caírem em chaves mais favoráveis na fase seguinte da competição, assim como aconteceu com as sul-coreanas. Entre elas estão Wang Xiaoli e Yu Yang, chinesas que são campeãs mundiais.

A Federação Internacional de Badminton confirmou a expulsão, nesta quarta-feira (1°), de oito atletas do badminton feminino. As sul-coreanas Jung Kyung-eun, Kim Ha-na, Ha Jung-eun e Kim Min Jung; as indonésias Greysia Polii e Meiliana Jauhari e as chinesas Wang Xiaoli e Yu Yang foram acusadas de não se comprometerem a vencer os jogos, de olho na fase seguinte, na qual jogariam com adversárias mais fáceis.

Segundo a Federação , uma atitude considerada 'abusiva e prejudicial'. "Estamos nos Jogos Olímpicos, é uma atitude inaceitável. Isso é muito constrangedor para o nosso esporte", disse Gail Emms, medalhista olímpico de prata do badminton em 2004.

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O badminton vai render apenas uma medalha para o Brasil nos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara. Nesta segunda-feira, o único brasileiro a vencer foi Daniel Paiola. Ele passou pelo mexicano Lino Muñoz por 2 sets a 0 (parciais de 21/12 e 21/16) e avançou às semifinais, garantindo a primeira medalha individual para o Brasil nas história do Pan.

Na terça-feira, Paiola encara o guatemalteco Kevin Cordon. Se vencer, o brasileiro vai à final e disputa o ouro contra quem passar do confronto entre o cubano Osleni Guerrero e o jamaicano Charles Pyne. Se perder, Paiola fica com o bronze, uma vez que no badminton não há disputa de terceiro e quartos lugares.

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Outro brasileiro que estava vivo no individual masculino, Alex Tjong fez uma partida equilibrada contra Charles Pyne, mas perdeu para o jamaicano em três sets, parciais de 21/14, 19/21 e 21/19.

Paiola, melhor atleta do continente no ranking mundial, depois voltou à quadra para jogar ao lado de Hugo Arthuso pelas quartas de final das duplas masculinas. Mas os brasileiros não foram bem e perderam para os norte-americanos Halim Ho e Sattawat Pongnaiart por 2 sets a 0, parciais de 21/17 e 21/15, sendo eliminados.

No feminino, a jovem Lohaynny Vicente, de apenas 15 anos, não foi páreo para a canadense Joycelyn Ko, dez anos mais velha, e que venceu por 2 sets a 0, com 21/11 e 21/12.

Ele ainda não ganhou nenhuma medalha, mas já está na história do país em jogos Pan-Americanos. Daniel Paiola é único brasileiro a chegar à fase semifinal no Badminton.

O paulista derrotou o mexicano Lino Muñoz por 2 sets a 0 e avançou a próxima fase. Daniel já garantiu a medalha de bronze, já que na modalidade não existe disputa pelo terceiro lugar e com isso os perdedores das semifinais recebem o bronze automaticamente.

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O brasileiro pode repetir a façanha nesta segunda-feira no torneio de duplas. Ele irá enfrentar os norte-americanos Halim Ho e Sattawat Pongnairat ao lado de Hugo Arthuso. A partida está prevista para as 21h40 (horário do Recife).

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