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O secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Nelson Barbosa, disse, nesta sexta-feira, que a taxa de inflação deve fechar o ano abaixo de 5%, podendo atingir o entro da meta prevista para 2012, de 4,5%. "Já desde o ano passado o Ministério da Fazenda tem dito que espera a inflação, neste ano, fechar abaixo de 5%. No início, poucos analistas de mercado achavam isso, mas com os recentes resultados da inflação, em especial o do IPCA-15, as expectativas estão convergindo para essa opinião do Banco Central e da Fazenda de que neste ano a gente vai fechar abaixo de 5%, podendo chegar, sim, ao centro da meta até o final do ano", disse o secretário.

Barbosa citou o IPCA-15, que ontem mostrou uma inflação de 0,25% em março, ficando bem abaixo até mesmo da previsão mais otimista do mercado. Por causa da surpresa do IPCA-15, as instituições financeiras deflagraram uma onda de revisões nas projeções do IPCA fechado de março. Em média, os analistas reduziram em 0,10 ponto porcentual a previsão de inflação para o mês, de algo em torno de 0,45% para 0,35%.

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Barbosa participou hoje do seminário "Crescimento com Estabilidade - Novo Desenvolvimentismo no Brasil", realizado pela Escola de Economia São Paulo da Fundação Getúlio Vargas (EESP-FGV), em São Paulo.

O ministro Joaquim Barbosa, do Supremo Tribunal Federal (STF), acusou o presidente da Corte, Cezar Peluso, de ter cometido um "lamentável equívoco" ao cobrar na semana passada a liberação do conteúdo do processo do mensalão para os outros integrantes do STF.

"Tomo a liberdade de dizer que o mencionado ofício encerra um lamentável equívoco", reagiu o ministro em resposta à cobrança do presidente da Corte. A explicação de Barbosa foi que as informações já estão disponíveis a todos os ministros há tempo na internet - mais exatamente, na Base de Dados do Supremo - e que ele não pode ser acusado de retardar o andamento da ação. E não parou aí. Afirmou, ainda, que considera "igualmente equivocada a insinuação de que a AP 470 (processo do mensalão) esteja com a sua tramitação ‘atrasada’".

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O ministro reagiu, com essa mensagem, a um ofício que lhe havia encaminhado Cezar Peluso na semana passada. O presidente do Supremo havia tomado essa iniciativa depois de o revisor da ação, Ricardo Lewandowski, ter dado uma entrevista na qual afirmou que, em função de atrasos, deverá ocorrer a prescrição de alguns crimes no caso do mensalão.

Segundo Barbosa, o próprio Supremo decidiu no passado que seria franqueado o acesso integral ao processo para os investigados, para os seus advogados, o Ministério Público e os ministros, bastando para isso o uso de uma senha pessoal. "Cumpre-me relembrar, ainda" - afirmou Barbosa em sua resposta - "que os autos, há mais de quatro anos, estão integralmente digitalizados e disponíveis eletronicamente na Base de Dados do Supremo Tribunal Federal, cuja senha de acesso é fornecida diretamente pelo Secretário de Tecnologia da Informação, autoridade subordinada ao presidente da Corte, mediante simples requerimento".

‘Dimensões inéditas’

Barbosa se defendeu dizendo que não retardou o processo. "Estamos diante de uma ação de natureza penal de dimensões inéditas na história desta Corte. Com efeito, cuidava-se inicialmente de 40 acusados de alta qualificação sob o prisma social, econômico e político, defendidos pelos mais importantes criminalistas do País, alguns deles ostentando em seus currículos a condição de ex-ocupantes de cargos de altíssimo relevo na estrutura do Estado brasileiro, e com amplo acesso à alta direção dos meios de comunicação", afirmou.

Em sua defesa, o ministro disse ainda que, apesar do volume e da complexidade do processo, o trabalho de instrução foi concluído por ele em quatro anos, tempo inferior ao gasto por outros integrantes do Supremo para preparar o julgamento de ações mais simples. "A mais singela consulta ao ‘docket’ criminal desta Corte revelará que algumas ações penais iniciadas mais ou menos na mesma época em que se deu o desencadeamento da AP 470 ainda se encontram em tramitação, sem conclusão, muito embora tenham apenas dois ou três réus." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O secretário executivo do Ministério da Fazenda, Nelson Barbosa, disse hoje que os indicadores apontam que o crescimento econômico brasileiro no terceiro trimestre de 2011 pode ser zero. No entanto, disse ele, que já há sinais de uma recuperação da economia no quarto trimestre.

Barbosa disse que, depois da divulgação oficial do Produto Interno Bruto (PIB) do terceiro trimestre, o governo pode reavaliar suas projeções. Ele destacou que, por enquanto, as projeções para crescimento da economia no ano variam de 3,2%, na expectativa do mercado, a 3,8%, que é a previsão do governo.

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Segundo ele, a moderação do crescimento da economia ocorreu em função do cenário internacional e de medidas adotadas pelo governo para melhorar as contas públicas e conter a inflação.

2012

O secretário executivo da Fazenda avaliou que as medidas já tomadas pelo governo este ano garantem uma expansão do PIB em ao menos 4% no ano que vem. Segundo ele, porém, uma aceleração para até 5% de crescimento ainda dependeria de novas ações governamentais.

"Para chegar a 5% depende de ações do governo, cabe ao governo dar direção às expectativas. Para 2012, esperamos nova expansão do investimento público", afirmou Barbosa, durante apresentação em evento que fez um balanço do andamento da segunda fase do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2).

Entre as medidas já tomadas que teriam efeito em 2012, Barbosa citou o aumento previsto para o salário mínimo em janeiro, as desonerações do Simples e do plano Brasil Maior, além do impacto defasado das reduções na taxa básica de juros ocorridas no segundo semestre deste ano. Segundo ele, o crédito livre deve retomar a trajetória de crescimento.

"Já a política fiscal será neutra, não vai estimular nem puxar para baixo o crescimento. Vamos cumprir a meta cheia de superávit", completou Barbosa.

O ministro interino da Fazenda, Nelson Barbosa, disse hoje que a presidente Dilma Rousseff estabeleceu que o desenvolvimento do setor de tecnologia da informação (TI) no País é fundamental e prioritário. "Dilma determinou que inclusão digital é 'top' na agenda de governo", comentou Barbosa.

Segundo ele, a presidente está inteiramente empenhada na expansão do setor. Ele disse que o mercado de tecnologia da informação (TI) tem grande potencial de expansão no Brasil, pois "deve se multiplicar de 5 a 10 vezes em 30 anos". Ele ressaltou ainda que o País têm dimensões continentais e há grandes oportunidades para incremento da informatização em algumas áreas fundamentais para a sociedade, tais como Saúde, Educação e Segurança Pública.

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"Nós não temos um viés ante ou pró empresa estrangeira de TI no Brasil. Há espaço para empresa nacional, internacional e joint ventures. Trata-se de um mercado que se expande muito. Não se trata de uma questão do tipo 'rouba monte'", afirmou. Barbosa participou hoje de fórum promovido por The Economist Group e pela Associação Brasileira das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação (Brasscom), em São Paulo.

Nelson Barbosa afirmou ainda que a presidente Dilma considera essencial o Programa Nacional de Banda Larga, que vai tornar a inclusão digital mais barata, fácil e rápida para a população, em especial a de menor renda. O ministro participou hoje de fórum promovido pelo The Economist Group e pela Associação Brasileira das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação (Brasscom), realizado em São Paulo.

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