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A Justiça de São Paulo deu 48 horas para o Facebook apagar uma publicação que sugere o boicote a comerciantes de Barra Bonita, município de 36 mil habitantes a 257 quilômetros da capital, por causa da eleição. A multa diária em caso de descumprimento é de R$ 5 mil.

A postagem reúne nomes de donos de comércio locais que teriam votado no PT. A decisão também determina a quebra do sigilo de mensagem do perfil ‘Natália Anti-PT’, responsável pela publicação.

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A juíza Marília Vizzotto disse que a preferência partidária de uma pessoa ou empresa "não deveria, em um estado verdadeiramente livre e democrático, ser motivo de mácula à honra". "Sendo essa a interpretação de pessoas pouco tolerantes à diferença e ao pluralismo que deve permear toda democracia", escreveu.

O advogado Guilherme Belarmino é autor da ação e afirma que a publicação indica perseguição política, que configura um crime. "Não podemos admitir em um Estado Democrático de Direito que situações como essa ocorram. Internet não é terra sem lei e o autor desta perseguição criminosa deverá responder por seus atos cível e criminalmente", defende.

Preso nesta terça-feira (25), em Barra Bonita, no interior de São Paulo, o desempregado Carlos Alexandre Messias, de 24 anos, confessou ter matado a ex-mulher, Dayane Gianetty, de 27, porque ela o havia denunciado à polícia por agressões anteriores.

Messias já havia agredido várias vezes a mulher e foi preso quando tentava matá-la, na Rodovia Raposo Tavares, em Ipauçu. As denúncias, com base na Lei Maria da Penha, fizeram com que ele ficasse quatro meses na prisão. Assim que foi libertado, Messias decidiu se vingar.

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No mesmo dia, ele foi atrás da mulher e a agrediu na frente dos dois filhos, mas parentes dela intervieram em defesa dela. A Justiça deu medida protetiva impedindo que o agressor se aproximasse a menos de 500 metros da ex-mulher.

Assassinato

Com medo das ameaças de morte, Dayane deixou o emprego de frentista e se mudou de casa com os dois filhos. De nada adiantou a medida protetiva dada pela Justiça. No dia 21 de março, Messias foi atrás da vítima e a localizou caminhando à margem do lago de um parque municipal.

Ele a obrigou a entrar no carro e dirigiu até um canavial, na rodovia que liga Ipauçu a Bernardino de Campos. Dayane foi espancada até desmaiar e depois foi morta a golpes de faca. Ele ainda passou com o carro sobre o corpo. Antes de fugir, o homem ligou para o pai, disse o que tinha feito e indicou onde estava o corpo da vítima.

A Justiça decretou a prisão temporária do suspeito - ele era procurado. Messias foi localizado pela Polícia Militar escondido na casa de uma tia. A Polícia Civil o autuou por feminicídio.

O autor do crime foi levado para o Centro de Detenção Provisória (CDP) de Bauru.

Uma liminar dada pela Justiça local proibiu a realização de uma festa para 15 mil pessoas em comemoração ao Dia do Trabalho prevista para esta quarta-feira (1), em Barra Bonita, a 282 km de São Paulo. A decisão é resultado de uma ação movida pelo Ministério Público do Estado de São Paulo, após denúncia de um cidadão de que o Estádio Municipal Renato Adamo Bolla, palco da festa, não tinha alvará dos bombeiros. Foi fixada multa de R$ 200 mil em caso de descumprimento.

Estavam previstas apresentações de bandas, atividades culturais e serviços de atendimento ao cidadão durante o dia todo. A prefeitura informou que o local havia sido vistoriado por técnicos do Departamento de Obras Públicas e por um engenheiro de segurança contratado para o evento. O prefeito Glauber Belarmino (PP) acredita que a motivação da ação judicial foi política. Na quinta-feira, o conjunto de banheiros químicos que tinha sido alugado para o evento foi incendiado.

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