Tópicos | benefício previdenciário

O trabalho de fiscalização sobre os requerimentos de benefícios previdenciários será intensificado pela Justiça Federal na Paraíba (JFPB). As inspeções estão acontecendo na região de Monteiro. Uma equipe preparada visitará as propriedades rurais para investigar indícios de pessoas que estejam se passando por trabalhadores rurais, para obtenção de vantagem social - preço equivalente a um salário mínimo. 

Segundo o juiz federal Rodrigo Maia da Fonte, da 11ª Vara, as fiscalizações seguem os mesmo moldes das análises ao benefício de prestação continuada, pagos a pessoas com deficiência ou idosos com mais de 65 anos, que não conseguem o próprio sustento. Entre os benefícios investigados estão: aposentadoria por idade rural; salário-maternidade rural; auxílio-reclusão; pensão por morte, dentre outros. 

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Os acusados identificados como falsos agricultores estarão sujeitos ao pagamento de multa de até 10 salários-mínimos. Caso existam provas de acordos envolvendo o requerente do benefício e testemunhas para a prática da fraude no processo judicial, poderá ser configurado como crime de "falso testemunho", com pena de reclusão de até quatro anos, podendo haver intervenção da Polícia Federal e do Ministério Público.

Um grupo de cerca de 100 aposentados protestava por volta das 15h45 desta terça-feira, 7, nos corredores do Senado em defesa da aprovação da proposta que indexa o reajuste dos benefícios da previdência social à política de correção do salário mínimo. Essa mudança foi aprovada pela Câmara dos Deputados na Medida Provisória 672, o primeiro item da pauta do Senado na tarde de hoje.

Entoando os gritos "Reajuste já", os manifestantes percorreram os corredores da Casa e se posicionaram porta do plenário do Senado. O grupo defende que o Senado mantenha o texto aprovado pela Câmara.

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O senador Paulo Paim (PT-RS) recepcionou o grupo de manifestantes e prometeu batalhar pela aprovação da MP com essa mudança no Senado. Ele disse que a Casa em duas oportunidades anteriores já havia aprovado um reajuste semelhante, mas que a Câmara não levou adiante. "O que o Senado tem que fazer, até por uma questão de honra, é votar na íntegra o projeto que veio da Câmara", disse.

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