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Torcedores do Sport mergulharam na memória do clube na tarde deste domingo (21). Para a nação leonina, privilégio é acompanhar de perto ídolos que marcaram época e uniram forças para conquistar o Campeonato Brasileiro de 1987, considerado o maior título da história do Leão. Um evento organizado pelo marketing do Sport reúne vários jogadores campeões daquele ano, na sede social da Ilha do Retiro, aproximando adultos e crianças das lembranças da conquista.

Depois de participarem de um almoço e receberem a nova camisa do Sport, que justamente faz uma homenagem ao título de 87, Betão, Cláudio, Marco Antônio, Euzébio, Ismael, Flávio, Ribamar, Zico, Neco e Rogério foram para a sede social do clube encontrar os torcedores. No local, foram montados painéis que trazem capítulos do título, além de um telão que exibiu lances da partida diante do Guarani.

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Em entrevista ao LeiaJá, Marco Antônio, o zagueiro responsável por marcar de cabeça o gol da vitória contra a equipe de Campinas, exaltou o evento e relembrou detalhes do título que, em 2017, completa 30 anos. “Para a gente é muito importante, porque essa vinda para Recife foi maravilhosa. Há 25 anos não vinha em Recife. Esse convite recebi com muito carinho e tenho o Sport como o time de coração. Quando ele joga perto de Araraquara, a minha cidade, acompanho os jogos”, declarou o zagueiro.

Marco Antônio também se mostrou feliz com a recepção dos torcedores no evento deste domingo. Pais ao lado dos filhos registraram fotografias juntos dos ídolos e os agradeceram pelo empenho no Brasileiro de 1987. O ex-zagueiro também destacou as virtudes daquele time, na época comando pelo técnico Leão. “Ficamos marcados na história do Sport e esse campeonato de 87 disputamos de forma brilhante. O Leão conseguiu montar uma equipe que deu títulos e muitas outras alegrias para a torcida”, destacou o zagueiro, hoje com 57 anos.

Outro jogador que se destacou na equipe de 1987 recebeu o carinho dos torcedores. O ex-lateral direito Betão conversou com o LeiaJá e revelou detalhes da equipe campeã. Ele também mencionou Flamengo, que por inúmeras vezes recorreu aos tribunais na tentativa de dividir o título daquele ano com o Sport, mesmo tendo se recusado a jogar. No vídeo a seguir, confira uma entrevista com Betão e também com um torcedor que foi recepcionado pelos ídolos.

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Além desse evento, a Ilha do Retiro será palco da estreia do Sport em casa no Brasileirão 2017. Às 19h deste domingo, o Rubro-Negro recebe o Cruzeiro buscando a recuperação após perder em Campinas para a Ponte Preta por 4x0. A partida também marca a exibição da nova camisa rubro-negra.

Até o fim da noite deste sábado (23) a praça Pinto Dâmaso, mais conhecida como a Praça da Várzea, estará recebendo o V Festival de Inverno da Várzea. Diversos grupos musicais, de coco, maracatu, reggae e samba se apresentaram durante o dia. À noite, o festival recebe o lançamento do clipe Pra Verdade Estremecer, da banda N’Zambi, e o Som na Rural, de Roger de Renor. Toda a programação é gratuita.

O Festival de Inverno da Várzea surgiu em homenagem a um grupo de capoeira da Várzea, do mestre Corisco e do contra mestre Betão, que organiza o festival. Todo anos eles realizavam um evento com muita música – como o maracatu e coco – na casa de Betã, mas com o tempo o espaço ficou pequeno para a celebração. “Há cinco anos a gente organizava grupos de maracatu e rodas de coco e capoeira. Mas o espaço foi ficando pequeno e a gente veio aqui para a praça (da Várzea). Eu tenho equipamento de som, trouxe para a praça e fizemos a festa, que também cresceu”, contou Betão. Ele também explicou que conversou com os moradores e os comerciantes ao redor da praça para que tudo ocorresse sem problemas.

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O nome do festival só foi criado há três anos quando durante a festa, que acontece sempre em agosto, caiu uma chuva muito forte e os participantes fizeram uma brincadeira sobre o evento ser equivalente ao Festival de Inverno de Garanhuns. Não há nenhum investimento público no festival, tudo vem de contribuições dos amigos, organizadores e comerciantes. As atrações são em sua maior parte de grupos do bairro e de amigos dos organizadores. Ninguém recebe cachê e nem tem hora para começar a tocar. Além disso, quem vai aproveitar a festa acaba levando seus instrumentos, juntam os amigos e vão criando suas próprias atrações.

A Ponte Preta surpreendeu ao reforçar a sua zaga para suprir a saída de Cleber. Nesta quarta-feira, o clube anunciou que depende apenas da realização da avaliações físicas para assinar contrato até o fim do ano com o zagueiro Betão, formado nas categorias de base do Corinthians.

O clube de Campinas revelou em seu site oficial que Betão já está no Estádio Moisés Lucarelli para completar os exames médicos - parte ele trouxe da Europa - e deve assinar contrato com possibilidade de renovação.

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"Quero entrar logo no clima do clube, que conheço por ter enfrentado. Meu jeito de ser é guerreiro, lutador e trabalhador e por isso me identifica muito com a história e o perfil da Ponte Preta. Espero que possamos ser bastante felizes juntos e consigamos conquistar nossos objetivos", disse o jogador, de 29 anos

"Trata-se de um atleta que jogou cinco temporadas pelo Dínamo de Kiev sempre como titular, e a última no futebol francês, pelo Evian. Ele vem para atender uma necessidade da comissão técnica e um apelo da torcida, que queria um atleta mais experiente", destacou o executivo de futebol da Ponte, Ocimar Bolicenho

Betão, formado nas categorias de base do Corinthians, estreou pelo clube alvinegro em 2001. Sete anos depois se transferiu para o Santos. Ficou um semestre apenas na Vila Belmiro antes de seguir rumo ao futebol da Ucrânia. Emprestado ao Evian, foi titular da equipe durante todo o primeiro semestre de 2013. Seu contrato com o Dínamo havia chegado ao fim e por isso a transferência para a Ponte não conta como internacional.

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