Tópicos | bicho de estimação

As famílias que vão viajar nas férias e não podem levar o pet devem escolher com muito cuidado o local onde o bichinho de estimação vai ficar. O primeiro passo é levar o animalzinho para uma consulta com médico veterinário, que deve ser feita antes e depois. 

   “Essa atitude deve ser prioridade também se o pet for viajar com os tutores”, destaca a veterinária Camila Eckstein, responsável técnica da Bioclin Vet, uma das principais empresas da América Latina em produção de insumos para diagnóstico animal. “A visita é importante para verificar se a carteirinha de vacinação está atualizada, realizar exames preventivos e receber esclarecimentos sobre os cuidados necessários para cada destino, seja, esses por viagens aéreas ou terrestres”, conclui.     

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Agora, se o pet não pode mesmo viajar com os tutores, Camila salienta que uma solução é a hospedagem em hotéis para animais ou instituições especializadas e, até mesmo em casas de família que aceitam hospedar, pontuando que o planejamento deve ser feito com antecedência e sugerindo que o tutor consulte indicações e experiências de amigos e familiares. “Conheça pessoalmente o local e leve o animal junto, de preferência. Observe o comportamento do seu pet em cada lugar e como ele é tratado em casa visita. Tudo para evitar momentos de estresse que podem desencadear doenças”, orienta.   

 "Seja qual for a situação, a consulta ao Veterinário é fundamental pois apenas ele pode atestar a saúde do animal e certificar que o mesmo está apto para ficar na hospedagem ou viajar”, ressalta Camila. “Algumas empresas aéreas e rodoviárias costumam solicitar um atestado de saúde e conferir a caderneta de vacinas para liberar o pet e alguns hotéis e pousadas Pet Friedly podem pedir esse tipo de documento antes de liberar o acesso às dependências do local”, finaliza.

*Da assessoria 

A campanha Outubro Rosa, direcionada ao câncer de mama, é um importante alerta para as mulheres, maiores afetadas pela doença, fazerem exames preventivos. Segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca), o problema é o segundo que mais atinge o sexo feminino em todo o mundo e, no Brasil, cerca de 66 mil novos casos são diagnosticados por ano. No entanto, o que grande parte das pessoas não sabe é que os bichinhos de estimação podem sofrer com o câncer de mama.

Entre cães e gatos, por exemplo, o maior número da incidência do problema também acomete as fêmeas. Segundo o professor do curso de Medicina Veterinária da Universidade Guarulhos (UNG), Renato Dalcin, cadelas e gatas são as grandes vítimas dos tumores malignos que podem se alastrar para outras partes do corpo dos pets.

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“Nas fêmeas caninas é de aproximadamente 70% e em gatas, cerca de 90% são malignos que podem se disseminar para sítios metastáticos como linfonodos regionais e pulmão, principalmente”, declara Dalcin, que acrescenta os machos nos dados.

“Machos de ambas as espécies raramente apresentam essa enfermidade, apenas 1%”, cita o professor.

Ainda segundo o especialista, a atenção dos donos deve ser redobrada a partir da meia idade das cadelas e a partir dos dez anos das gatas. Para o professor, a realização da castração após o primeiro ciclo menstrual é uma das opções mais seguras para evitar o câncer de mama nos pets.

“A ovariohisterectomia imediata após o primeiro cio pode ser a escolha mais segura. Ela antes do primeiro ciclo pode diminuir a incidência do câncer de mama, mas em algumas raças pode implicar no aumento de outras doenças ósseas, musculares ou nos órgãos sexuais”, explica. De acordo com Dalcin, cães das raças Poodle, Shih Tzu, Dachshund, Yorkshire, Maltês, Cocker Spaniel, Pastor Alemão, Boxer e ainda felinos da raça Siamesa, são os que mais apresentam risco mais acentuado de sofrer com os tumores mamários.

Tratamento

Bem como nos humanos, a identificação do câncer de mama dos pets é realizada a partir do exame físico específico das cadeias mamárias, por inspeção e palpação individual. Para o tratamento, as cirurgias localizadas são os modelos mais utilizados pelos veterinários na cura dos animais.

“A intervenção cirúrgica é o tratamento de eleição dos neoplasmas mamários. A ressecção cirúrgica pode ser curativa em muitas fêmeas caninas com tumores mamários, permite o diagnóstico histopatológico e em determinados pacientes é utilizada como tratamento paliativo para promover melhora na qualidade de vida”, ressalta Dalcin.

Hospital Veterinário

A Universidade Guarulhos (UNG) disponibiliza o Hospital Veterinário (Hovet-UNG) para atendimento clínico-cirúrgico de diversos tratamentos à disposição da comunidade. Entre eles, o de câncer de mama. O expediente da é de segunda a sexta-feira, das 8h30 até às 16h.

O Hovet-UNG fica na Avenida Otávio Braga de Mesquita, 210, Jd. Flórida – Guarulhos (SP). Mais informações pelo WhatsApp comercial (11) 2464-1152.

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