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Gloria Pires é uma das celebridades brasileiras que revolveu não pintar os cabelos em meio à pandemia da Covid-19. Conhecida por ser uma camaleoa, justamente por adotar estilos em diversos papéis no cinema, teatro e televisão, a atriz disse em entrevista ao É de Casa que assumir os fios brancos foi algo libertador em sua vida. "Foi muito importante assumir meus brancos, pois deu uma liberdade", disse.

"Um momento de se abraçar, de assumir o tempo que passou e que está trazendo coisas novas. Sinto que eu sou melhor hoje porque me aceito mais. E ter essa liberdade não tem preço. E estou me achando ótima, pois estou em paz comigo", completou.

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De acordo com Gloria, a mudança nas madeixas não está ligada com a sua vaidade: "Me considero uma pessoa vaidosa, cuido da minha alimentação, faço atividades físicas todos os dias... Me cuido de dentro pra fora, que é como acho que a beleza se apresenta. Tudo é um processo, as pessoas estão reaprendendo a ver certos fatos por outro ângulo. A minha juventude está dentro de mim, na minha curiosidade pela vida, no meu trabalho".

A ultima participação de Gloria Pires em novelas da Globo foi no ano passado, no remake de Éramos Seis. Na trama, ela viveu a doce e batalhadora Lola. Sucesso no universo da arte há mais de 40 anos, a esposa do músico Orlando Morais pode ser vista atualmente na reprise de Paraíso Tropical, do autor Gilberto Braga, no Canal Viva.

Glória Pires, que está no auge dos seus 57 anos de idade, acabou revelando em uma entrevista para o jornal O Globo que tinha muita vontade de assumir os seus cabelos brancos e que a decisão foi uma unanimidade entre os seus familiares. "Eu estava querendo deixar meu cabelo branco há algum tempo. Mas na última novela, Éramos Seis, como transcorriam 30 anos na história, seria complicado: o consenso foi que eu deveria ter o cabelo pintado e ir fazendo os brancos de acordo com a continuidade. Quando acabou, falei: Agora vou deixar!", declarou.

E apesar do susto e de alguns narizes torcidos, a atriz garante que não ligou para isso e mostrou que quem assume as decisões no corpo dela são ela mesmo. "Todo mundo foi contra, o marido, os filhos. Mas fui ficando. E estou adorando. Estou me sentindo bem, bonita, empoderada mesmo", disse.

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O isolamento social foi responsável pelo fechamento de diversos empreendimentos como forma de evitar o avanço do novo coronavírus. Entre os estabelecimentos não essenciais, que fecharam as portas, estão os salões de beleza. Algumas pessoas decidiram se virar como pode para cuidar do visual durante o isolamento social, outras preferiram não ficar reféns da indústria de comésticos. A cantora Preta Gil é uma dessas que optou ficar sem obrigações estéticas.

Sem poder sair de casa, ela decidiu que os seus cabelos iriam respirar um pouco. Em uma postagem no Instagram, a artista declarou que adotou os fios brancos. "Aquele ditado: 'respeite meus cabelos brancos'. Então, tá tendo! Tô amando minha mecha grisalha, não pretendo pintar por hora não", garantiu ela.

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Curtindo as madeixas, Preta Gil recebeu o carinho de Pabllo Vittar, Astrid Fontenelle, Elba Ramalho, Fafá de Belém, Gal Costa, Heloísa Périssé, entre outras famosas. A cantora Kelly Key revelou na postagem da amiga que também está na mesma vibe. 

Confira:

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Pesquisadores descobriram a causa dos nossos cabelos brancos: o gene IRF4, segundo um estudo publicado nesta terça-feira na revista Nature Communications confirma que o embranquecimento dos cabelos não é apenas motivado pelo passar do tempo, mas também por uma herança genética.

Símbolo da velhice para alguns, verdadeira arma de sedução para outros, marca de elegância ou desleixo, os cabelos grisalhos também dividem opiniões quanto ao surgimento. Alguns acusam o stress, o consumo de álcool e tabaco, uma forte exposição ao sol ou ainda uma falta de vitaminas. Mas uma coisa é certa: os cabelos brancos vêm para todos.

"Encontramos um alelo (variante de um gene que determina o surgimento de características hereditárias diferentes, ndlr) que predispõe aos cabelos grisalhos", explica à AFP Kaustubh Adhikari, da University College London e principal autor do estudo.

"Nós já havíamos identificado genes responsáveis pela calvície e pela cor dos cabelos, mas é a primeira vez que um gene ligado ao envelhecimento dos cabelos é definido", acrescenta.

Para encontrar esse gene, uma equipe de pesquisadores internacionais estudou o DNA de mais de 6.000 pessoas que vivem na América Latina e têm diferentes origens - e, portanto, cabelos bem variados.

"O alelo do envelhecimento é essencialmente observado entre os europeus", explica o pesquisador. "A idade média do surgimento dos cabelos brancos está por volta dos 35 anos para os caucasianos, um pouco antes dos quarenta para os asiáticos e apenas por volta dos 45 anos para as pessoas de origem africana".

O gene IRF4 já era conhecido dos pesquisadores por sua implicação na produção e armazenagem da melanina, o pigmento que determina a cor dos cabelos, da pele e dos olhos.

"Compreender como o IRF4 influencia o embranquecimento dos cabelos pode permitir modificar este processo", explica Kaustubh Adhikari. "A edição dos genes recai sobre questões éticas, mas poderíamos vislumbrar a manipulação do IRF4 para adiar o envelhecimento capilar".

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