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Nesta quarta-feira (15), diversas cidades brasileiras realizaram mobilizações com a participação de movimentos sociais, grevistas, categorias sindicais e outros grupos com um objetivo maior: protestar contra a reforma da Previdência. O deputado federal Jean Wyllys (PSOL), engajado na luta, afirmou que também está “tentando” barrar a reforma. “Vamos fazer o possível para que não seja aprovada. Alerte seu vizinho, chame seu colega do bar, você porteiro, dona de casa, gari, médico, você tem que estar atento a isso”, convocou. 

Ele afirmou que o presidente Michel Temer (PMDB) não tem legitimidade para propor a reforma do modo que está sendo realizada porque teria assumido a presidência do país através de um “golpe”. “Um golpe que queria barra a Operação Lava Jato. Ele era vice. Eu, inclusive, votei em Dilma Rousseff e eu não votei nessa proposta. A reforma da Previdência não tem cabimento. A proposta do governo ilegítimo de Temer afeta demais a sua vida. É uma camarilha de corruptos”.

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O parlamentar justificou a sua revolta. “A reforma propõe a idade mínima seja 65 anos combinados com 25 anos de contribuição. A pessoa agora só vai se aposentar com essas características. Acontece que, em muitos estados pobres do Nordeste, a expectativa de vida é de 60 anos e, na periferia das grandes cidades, é de 60 anos, ou seja, os pobres vão morrer trabalhando sem poder se aposentar. Ela [reforma] também só permite que as pessoas se aposentem, com salário integral, se contribuírem 49 anos. Olha que absurdo. É uma reforma que quer escravizar os brasileiros. Fazer com que eles passem a vida trabalhando. Os travestis são praticamente ignorados”.

“É prejudicial, acima de tudo, para as mulheres. Elas ganham menos, são sobrecarregadas com as tarefas domésticas, em geral, os homens não fazem o trabalho domestico”, acrescentou Jean Wyllys. 

Protestos

No Recife, as manifestações começaram cedo com o bloqueio da BR-101. Nas proximidades do viaduto de Jardim São Paulo; um trecho da rodovia foi fechado em Prazeres, perto da fábrica da Vitarella.

Diversas categorias como bancários e metroviários também participaram do Dia Nacional de Paralisação Contra a Reforma da Previdência. A concentração aconteceu, na Praça Oswaldo Cruz, no bairro da Boa Vista, área central, por volta das 9h.

 

 

 

 

 

 

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