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Convidada a prestar esclarecimentos na Comissão de Segurança Pública da Câmara dos Deputados sobre sua relação com o hacker que confessou ter sido responsável pela invasão de celulares de autoridades, Manuela D’Ávila comemorou o convite recebido.

Em seu perfil no Twitter, a candidata à vice-Presidência do Brasil na chapa de Fernando Haddad (PT) fez uma brincadeira de múltipla escolha questionando seus seguidores sobre seu nível de satisfação em ir à Câmara.

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“Vocês acham que: 1) vou amar ir na Câmara falar sobre crimes cometidos por autoridades do Estado brasileiro? 2) vou amar bastante ir na Câmara  falar sobre os crimes cometidos por autoridades do Estado brasileiro? 3) vou amar bastante mesmooooo ir na Câmara falar sobre os crimes cometidos por autoridades do Estado brasileiro? 4) todas as respostas MAIS a bancada governista não cansa de passar VERGONHA?”, escreveu D’Ávila.

A deputada federal Perpétua Almeida (PCdoB) discursou na Câmara sobre a ida de D’Ávila à Casa. “Não me passou pela minha cabeça que essa comissão gostaria de ouvir a nossa querida ex-deputada Manuela D’Ávila. Se isso me passasse pela cabeça, seria eu quem teria feito o convite. Esse é mais um requerimento modelo Glenn (Greenwald), que a gente gosta que venham. Foi muito interessante a vinda do jornalista à esta Casa”, afirmou Perpétua.

Desde junho, o site The Intercept publica reportagens sobre mensagens trocadas entre procuradores da Lava Jato e outras autoridades, entre elas o ex-juiz e ministro da Justiça, Sergio Moro. D’Ávila foi responsável pelo intermédio entre o hacker e o jornalista Glenn Greenwald.

Após participar no último dia 19 de junho de audiência na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, deve comparecer nesta terça-feira (2) à CCJ da Câmara Federal.

Inicialmente, o encontro para prestar esclarecimentos aos deputados federais deveria acontecer no dia 26 de junho, mas Moro cancelou a ida. De acordo com sua assessoria de imprensa, ele não pôde ir devido a um compromisso oficial que teria para cumprir nos Estados Unidos.

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Os esclarecimentos são a respeito do vazamento de troca de mensagens entre ele e procuradores da operação Lava Jato. O site The Intercept, do jornalista Glenn Greenwald, é o responsável pela divulgação do material.

O site tem revelado o teor de mensagens e que Moro orientou a atuação de integrantes da força-tarefa da Lava Jato enquanto ele estava à frente dos processos em Curitiba.

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