Tópicos | Caso Maria Alice

Cinco meses após estuprar e matar a enteada Maria Alice de Arruda Seabra, de 19 anos, o mestre de obras Gildo da Silva Xavier senta no banco dos réus. A audiência de instrução e julgamento do caso que chocou o Brasil está marcada para a esta segunda-feira (16).

Na ocasião serão ouvidos o réu e testemunhas, além de ficar definido se Gildo vai a júri popular. A sessão será realizada na Vara Criminal de Itapissuma, na Região Metropolitana do Recife (RMR), por conta da localização do crime.

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Em entrevista ao Portal LeiaJá, a irmã da vítima - Angélica Seabra – revelou que a família, principalmente a mãe da jovem, teme o primeiro reencontro com Gildo.  “Teremos que ficar cara a cara com ele. Minha mãe está muito nervosa por conta disso. Por outro lado, a gente quer que isso se resolva o mais rápido possível e que o dia do julgamento seja marcado”, conta.

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Sobre a expectativa para o futuro julgamento, que ainda não tem nada para ocorrer, Angélica revelou o desejo de que o acusado “pegue pena máxima”.

Relembre o caso

A jovem Maria Alice saiu de casa acompanhada do padrasto no dia 19 de junho com a promessa de uma entrevista de emprego na cidade de Gravatá, Agreste de Pernambuco. Após o sumiço, a mãe [Maria José de Arruda] ligou para a estudante e do outro lado da linha ouviu gritos da filha.

No curso das investigações ficou comprovado que Alice estava no carro com Gildo. O padrasto confessou o crime e admitiu que planejava estuprar a garota, por quem alimentava desejo sexual há três anos. Gildo ainda agrediu Alice na cabeça e a dopou.

Para garantir que a vítima morresse, ele admitiu ter utilizado o cinto de segurança do carro para estrangulá-la. Quando viu que Maria Alice estava morta, jogou o corpo em un canavial na cidade de Itapissuma, na  Região Metropolitana do Recife (RMR). O resultado do laudo confirmou que o padrasto também decepou a mão da garota.

mestre de obras se entregou à polícia cinco dias após cometer o crime e ajudou a localizar o corpo de Alice. Antes disso, em postagem nas redes sociais, ele chegou a dizer que estava arrependido.

O caso da estudante Maria Alice de Arruda Seabra, de 19 anos, morta em junho deste ano, terá um novo capítulo. O mestre de obras Gildo da Silva, 34, que confessou ter assassinado a enteada, sentará no banco dos réus – cinco meses após o crime.

A audiência de instrução e julgamento está marcada para a próxima segunda-feira (16), na Vara Criminal de Itapissuma, na Região Metropolitana do Recife (RMR). Na ocasião serão ouvidos o réu e testemunhas, além de ficar definido se Gildo vai a júri popular. O caso segue em segredo de justiça.

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Caso

A jovem Maria Alice saiu de casa acompanhada do padrasto no dia 19 de junho com a promessa de uma entrevista de emprego na cidade de Gravatá, Agreste de Pernambuco. Após o sumiço, a mãe [Maria José de Arruda] ligou para a estudante e do outro lado da linha ouviu gritos da filha.

No curso das investigações ficou comprovado que Alice estava no carro com Gildo. O padrasto confessou o crime e admitiu: planejava estuprar a garota, por quem alimentava desejo sexual há três anos.

Gildo ainda agrediu Alice na cabeça e a dopou. Para garantir que a vítima morresse, ele admitiu ter utilizado o cinto de segurança do carro para estrangulá-la. Quando viu que ela estava morta, jogou o corpo em un canavial na cidade de Itapissuma. O resultado do laudo confirmou que o padrasto também decepou a mão da garota.

O mestre de obras se entregou à polícia cinco dias após cometer o crime e ajudou a localizar o corpo de Alice. Antes disso, em postagem nas redes sociais, ele chegou a dizer que estava arrependido.

A Polícia Civil de Pernambuco divulgou, nesta segunda-feira (6), mais informações sobre o caso da jovem Maria Alice Seabra, encontrada morta no último dia 24 de junho. Conforme o resultado dos laudos, Gildo da Silva Xavier – que confessou o crime - decepou a mão esquerda da enteada [no mesmo braço da tatuagem] , versão não confirmada por ele.

Em depoimento, o acusado disse que provavelmente um animal teria arrancado a mão da jovem. Mas os exames apontaram que ele usou um “instrumento corto-contundente pesado” para realizar o crime.  Além disso, a perícia também descobriu que Alice teve dois dentes arrancados pelo padrasto. “Foi pelo ódio que ele decepou a mão dela, se fosse para não identificar a vítima ele teria cortado as duas”, afirmou a delegada responsável pelo caso, Gleide Ângelo.

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Outro ponto confrontado pela investigação foi o tempo que Gildo gastou para cometer os crimes. “Ele tinha dito que parou na BR e fez tudo em 20 minutos. Mas foi comprovado que levou muito mais tempo. Ele agrediu a menina no carro e a arrastou até o canavial, onde decepou a mão de Alice. Mas ele nega por saber que é uma crueldade muito grande”. 

O inquérito também confirmou que tudo foi premeditado, durante pelo menos dois meses. “Ele quer dar a entender que foi um momento de ódio que o fez estuprar e agridir Alice no carro, e depois se arrependeu e voltou. Mas ficou muito claro que Gildo está mentindo”, alertou a delegada.

Gleide Ângelo ainda revelou que Gildo fala de Alice com muito ódio durante os depoimentos, e sempre bate na questão da tatuagem. “Ele acredita que ela tenha feito por conta de algum namorado, então na cabeça dele, a menina merecia morrer”.

Antes do resultado do laudo, Gildo poderia ser condenado a 48 anos de prisão; Agora a pena pode passar para 50 anos. Ele foi indiciado por sequestro para fins libidinosos, homicídio triplamente qualificado [motivo torpe - satisfazer o desejo dele, sem chance de defesa para a vítima e feminicídio], além de ocultação de cadáver.

Com informações de Juliana Marques

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