Tópicos | Gleide Ângelo

A deputada Delegada Gleide Ângelo assume a presidência da Comissão Municipal do PSB em Olinda na próxima sexta-feira (17), a partir das 19h, no Instituto Histórico de Olinda, no Carmo. O evento promete reunir personalidades políticas e culturais, além das figuras que fizeram história no partido. 

“O diretório estava sem presidente e fui convidada para organizar o partido em Olinda, que não possui nenhum vereador na Câmara municipal”, comentou a parlamentar. 

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Gleide tem como primeira missão conduzir reuniões e articular nomes e apoios para fortalecer a chapa na cidade. “Vamos chegar e conversar com todos, tanto os que já compõem o partido quanto os que tem interesse em vir para ele. Só depois, no futuro, vamos pensar em algo mais sólido”, explica. 

Nomes como os do prefeito do Recife, João Campos, do deputado federal Pedro Campos e da ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos, já estão confirmados no evento, que será aberto ao público. 

*Da assessoria de imprensa

A deputada estadual Delegada Gleide Ângelo (PSB) não poupou críticas à gestão da governadora Raquel Lyra (PSDB) diante da ausência de políticas públicas voltadas para as mulheres em Pernambuco. Listando uma série de feminicídios que ocorreram apenas em setembro, a parlamentar frisou o desmantelamento da Secretaria da Mulher, assim como o sucateamento dos equipamentos e serviços públicos oferecidos pela pasta.

“Chegamos ao mês de setembro com a marca de quase 200 mulheres assassinadas. Estamos vivendo uma verdadeira chacina de mulheres em nosso estado. Nove meses de gestão e não houve ainda nenhuma ação ou campanha expressiva de combate à violência de gênero”, declarou a deputada nessa segunda-feira (25), em discurso na Alepe.

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“Pelo contrário, o que vemos são delegacias especializadas fechadas, além do fechamento de uma das quatro casas-abrigo e a precariedade no serviço nos serviços oferecidos nas que estão em funcionamento. São inúmeras as denúncias de abusos físicos, psicológicos e até sexuais. Não foi pra isso que elegemos uma mulher”, acrescentou a deputada fazendo alusão ao caso da criança de dois anos, filha de uma assistida, que foi estuprada na casa abrigo do Cabo de Santo Agostinho, no último mês de julho. 

Gleide destacou que em 16 anos de existência da Secretaria da Mulher, não houve tamanha “inoperância” e “ineficiência” na pasta. A deputada também criticou a secretária da Mulher, Mariana Melo. Gleide apontou a falta de experiência da titular da pasta e disse que a secretária foi escolhida para “estagiar”.

“Elegemos a primeira mulher governadora da história de Pernambuco, mas pelo que tem sido desempenhado pelo estado, está claro como não há o compromisso ou o comprometimento com a vida das pernambucanas... Temos uma mulher [governadora] que não representa as pernambucanas. Vamos aguardar a apresentação do Programa Juntos pela Segurança para saber se haverá, de fato, algo verdadeiramente voltado para a segurança e a vida das mulheres pernambucanas”. 

Veja a crítica na íntegra:

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Nesta segunda-feira (7) é comemorado os 17 anos da Lei Maria da Penha, sendo assim, parlamentares pernambucanas aproveitaram a data para celebrar o funcionamento da lei no enfrentamento à violência contra as mulheres. Elas cobraram políticas públicas que possam auxiliar na diminuição dos números de casos de agressões. 

Através de suas redes sociais, a governadora Raquel Lyra (PSDB-PE) disse que desde a criação da lei, os registros de denúncias de agressão cresceram 86%, porém apesar dos avanços, ''o Brasil ainda é um dos países que mais mata mulheres'' no mundo.

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''Hoje é um dia muito importante para a luta de nós, mulheres. Foi neste mesmo dia 7 de agosto, lá em 2006, que a Lei Maria da Penha foi sancionada. Ou seja, esse importante instrumento de combate à violência contra a mulher está completando, hoje, 17 anos. E falo do combate não só à violência física, mas também à violência psicológica, sexual e da patrimonial, que estão abarcadas pela nossa lei'', escreveu.

Ao lado da secretária da Mulher do estado, Mariana Melo, a gestora ainda afirmou que o seu governo ''decidiu colocar parte das delegacias de combate à violência contra a mulher funcionando 24 horas por dia'' e que ''continuará trabalhando no fortalecimento de políticas públicas que garanta a mulher uma melhor autonomia, independência e que possa cuidar de si e duas famílias''.

Em 2022, segundo o levantamento do Anuário Brasileiro de Segurança Pública, quase 250 mil mulheres registraram boletins de ocorrência denunciando agressões sofridas no ambiente doméstico, um crescimento de 2,9% em relação a 2021. Já os feminicídios aumentaram 6,1%, alcançando 1.437 vítimas.

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Deputadas estaduais cobram políticas públicas

A deputada estadual Dani Portela (PSOL-PE) disse que a Lei Maria da Penha é ''fruto de muita luta'' e ''assegura de um lugar onde as mulheres tenham seus direitos garantidos, sabendo que seus agressores não sairão impunes''. Além disso, citou uma fala da escritora norte-americana Audre Lorde.

''É necessário promover políticas públicas abrangentes que abordem as causas estruturais da violência de gênero, como a desigualdade de gênero, o machismo arraigado e a falta de oportunidades econômicas e educacionais para as mulheres. Essa luta é de todas e todos nós! Audre Lorde já dizia: 'Eu não sou livre enquanto alguma mulher não o for, mesmo quando as correntes dela forem muito diferentes das minhas'', afirmou.

A mesma cobrança por mais políticas públicas que possam diminuir os números de agressões também é defendida pela deputada estadual Gleide Ângelo (PSB-PE). De acordo com ela, que já foi gestora do Departamento de Polícia da Mulher, apesar da existência das conquistas trazidas pela lei, ''ainda temos muito pelo o que lutar'', pois ''não adianta a existência da Lei Maria da Penha se ela não for devidamente aplicada e cumprida''.

Em fevereiro deste ano, a parlamentar fez duras críticas a gestão Raquel Lyra ao cobrar que todas as delegacias do Estado que têm atendimento especializado as mulheres vítimas de violência funcionem 24 horas durante os sete dias da semana.

Outra liderança política do estado a se manisfestar foi a deputada estadual Rosa Amorim (PT-PE). Através de seu perfil oficial no Instagram, falou sobre curiosidades do funcionamento e da manutenção da lei diante dos desafios enfrentados pela sociedade brasileira. No entanto, ressaltou: ''Ainda temos muito a trabalhar para construir um país seguro para todas as mulheres''.

 

A deputada estadual Gleide Ângelo (PSB-PE) foi às redes sociais, nesta quinta-feira (11), para criticar a não renovação do convênio que garante aos policiais civis aposentados atuarem em funções administrativas nas delegacias de Pernambuco. Em um vídeo publicado, a parlamentar afirmou que o contrato vence nesta quinta e a Polícia Civil do Estado vai passar por uma defasagem.

"Esse decreto [44.146] foi firmado desde 2017 e permite que policiais civis aposentados possam retornar ao serviço público para desempenhar atividades administrativas, como a permanência das delegacias distritais, por exemplo. Assim, a medida tem permitido a liberação de efetivo policial para atuar em ações de investigação contra homicídios e crimes patrimoniais", explicou.

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De acordo com a delegada, "a segurança e a vida dos pernambucanos e pernambucanas é coisa séria e urgente". Demonstrando insatisfação com os rumos que estão sendo tomados, Gleide também afirmou que não dá mais para esperar que medidas urgentes e necessárias sejam tomadas.

Confira o desabafo de Gleide Ângelo:

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A proposta que reserva 10% dos recursos de linhas de crédito oferecidas pelo Estado de Pernambuco a empreendedoras recebeu o aval da Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher, nesta terça (9). Essa é uma das medidas previstas na Política Estadual de Apoio à Mulher Empreendedora, instituída pelo Projeto de Lei (PL) nº 238/2023, apresentado pela deputada Delegada Gleide Ângelo (PSB).

O texto aprovado, que teve uma emenda aditiva da Comissão de Justiça, inclui a promoção de campanhas, palestras e programas de empoderamento econômico da mulher. Essa promoção prevê incentivo ao contato com inovações tecnológicas e orientação sobre obrigações tributárias para as empreendedoras, assim como a formação de uma rede de apoio ao empreendedorismo local, com a criação de feiras e outros espaços de comercialização da produção feminina.

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A relatora da matéria no Colegiado foi a deputada Dani Portela (PSOL). “A geração de trabalho, emprego e renda é importante para que algumas mulheres consigam encerrar um ciclo de uma relação violenta”, observou a psolista.   

O Colegiado também aprovou a criação de outras duas políticas. A Política Estadual de Reeducação Reflexiva dos Autores de Violência Doméstica e Familiar está prevista no PL nº 150/2023, de autoria de Socorro Pimentel (União), é  dirigida a infratores das condutas previstas na Lei Maria da Penha.

Já a Política de Prevenção e Atuação Frente ao Assédio Moral e Sexual nas Instituições de Ensino do Estado de Pernambuco ( PL 157/2023), da deputada Delegada Gleide Ângelo, pretende combater o assédio no ambiente escolar.

Encaminhamentos

A Comissão da Mulher aprovou, ainda, a realização de uma audiência pública conjunta com a Comissão de Saúde para debater e tornar pública a Lei Federal nº 14.443/2022,  que dispensa a autorização do cônjuge para a cirurgia de laqueadura de trompas. As deputadas também escolheram Goiana, na Mata Norte, como o primeiro destino da Comissão Itinerante, projeto que promove a participação da população do interior nas atividades da Assembleia.

A presidente do Colegiado, Delegada Gleide Ângelo, também solicitou o encaminhamento de ofício ao Governo do Estado para cobrar a nomeação de titulares para quatro das 12 Coordenadorias Regionais da Secretaria da Mulher. A parlamentar destacou o papel das coordenadoras no enfrentamento da violência de gênero e reclamou que os cargos estão vagos há mais de cinco meses. 

Agricultura 

 Ainda nesta terça, a Comissão de Agricultura realizou reunião ordinária para distribuição de projetos de lei. O Colegiado também discutiu e aprovou a proposta de incluir alimentos da aquicultura, como peixes, na merenda escolar dos estudantes de escolas públicas.

O texto é um substitutivo da Comissão de Justiça ao PL nº 301/2023 do deputado Fabrizio Ferraz (Solidariedade), para alterar a Lei que regulamenta a composição alimentar da merenda escolar distribuída na rede estadual.

Os produtos da aquicultura se somam a outros já previstos na lei, como leite e ovos, grãos e leguminosas. A legislação também  dá preferência à produção local.

O presidente do colegiado, deputado Doriel Barros (PT), anunciou a participação dele no Grupo de Trabalho para acompanhar as ações de erradicação do analfabetismo no Estado. Este GT é um dos encaminhamentos da audiência sobre educação no campo realizada pela Assembleia Legislativa em abril. Além da Alepe, o grupo é composto por representantes de movimentos sociais, universidades e Ministério Público.

*Da Alepe

No encerramento do evento Alepe Mulher, a deputada estadual Delegada Gleide Ângelo (PSB) fez em discurso em apelo para o envolvimento e diálogo entre os órgãos competentes e a sociedade civil para que sejam priorizadas medidas pelo fim da violência contra as mulheres.

Desde o início desse ano, 43 mulheres foram assassinadas no estado, ou seja, ao menos uma é morta a cada dois dias em Pernambuco.

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"Sabemos que muitas são as mulheres que denunciam, pedem medidas protetivas, mas ainda assim, são assassinadas. E isso acontece porque a rede de proteção à vida das mulheres continua falhando. E essa falha acontece no instante em que as instituições não compreendem o seu papel no trabalho em rede. Não há diálogo entre os organismos. Enquanto não houver diálogo, não haverá como salvar a vida dessas mulheres", apontou a deputada.

A parlamentar ainda questionou o Governo do Estado sobre a pouca quantidade de delegacias especializadas nesse crime em todas as regiões do estado.

"Apesar de termos 184 municípios, contamos com apenas 15 delegacias de proteção às mulheres. Dessas, apenas seis disponibilizam atendimento 24h. O que estamos vendo é um estado que seleciona a vida de qual mulher tem mais importância. A vida das mulheres de Palmares e de toda a Mata Sul tem menos importância do que a das mulheres do Recife ou Jaboatão, por exemplo?", questionou. 

Com o objetivo de promover o diálogo entre a população pernambucana e os órgãos competentes, a parlamentar irá convocar uma audiência pública para debater e monitorar a recorrência e o aumento nos casos de violência de gênero no Estado. 

A deputada estadual Delegada Gleide Ângelo (PSB-PE) quer a implementação de um dispositivo de segurança chamado “botão de pânico”, com o objetivo de alertar as autoridades quando pessoas vítimas de violência doméstica estiverem em perigo. O botão estaria associado a um aparelho celular e seria disponibilizado a vítimas sob medida protetiva policial. O grupo beneficiado, em sua maioria, seria composto por mulheres. 

A proposta está prevista na indicação Nº 000395 e também foi transformada em um projeto de lei entregue ao Governo do Estado e secretarias associadas (Segurança e Mulher). No Brasil, o dispositivo funciona com êxito em estados como Paraná e Paraíba e, em Pernambuco, também é utilizado no município de Ipojuca, no Litoral Sul. 

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De acordo com a solicitação da parlamentar, o sistema deve ser desenvolvido por meio de aplicativo para celulares a ser administrado pela Secretaria de Defesa Social, com integração aos órgãos de assistência e aos responsáveis pelo suporte técnico, psicossocial e jurídico para o acolhimento das mulheres vítimas de violência doméstica e familiar.  

“Sabemos que ainda há casos de agressores que, mesmo com a medida protetiva em favor da mulher determinada pela justiça, persistem nas ameaças e perseguições contra suas vítimas. O que aconteceu neste final de semana, em Aldeia, é um exemplo disso. Por isso, acredito que a implantação do sistema do botão do pânico vai funcionar tanto como mais um inibidor para o agressor, quanto proporcionar maior seguridade às mulheres que vivem sob medida protetiva em todo Estado”, explicou Gleide. 

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Parlamentares reeleitos para a Assembleia Legislativa de Pernambuco usaram a última sessão plenária de 2022, realizada nessa quarta (21), para reafirmar compromissos com a população para os próximos quatro anos. Também os escolhidos para assumir outros cargos políticos despediram-se da Casa Joaquim Nabuco anunciando expectativas para os novos desafios que vão assumir na vida pública.

João Paulo (PT) registrou que será o deputado mais velho da 20ª Legislatura, quando desempenhará o quinto mandato na Casa, e anunciou prioridades: “Vou continuar na luta pelo resgate da cidadania e dos direitos das populações afrodescendente, LGBTQIA+ e indígena. Seguiremos incansáveis em defesa da maioria explorada do povo braisleiro”. Do período concluído, destacou o “enfrentamento à catástrofe do governo do presidente Jair Bolsonaro”.

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O petista ainda ressaltou o papel do corpo técnico da Assembleia, defendendo a realização de concurso pela próxima Mesa Diretora. Por fim, comentou a greve deflagrada por pilotos de avião e comissários de bordo. “Solidarizo-me com o movimento, que está mostrando na prática quem é que produz a riqueza no Brasil. Sem o trabalho não há riqueza”, observou.

Por sua vez, a deputada Delegada Gleide Ângelo (PSB) agradeceu a todos que contribuíram com o trabalho desenvolvido por ela durante o exercício do primeiro cargo eletivo – parlamentares, servidores e imprensa, sublinhando a articulação da bancada feminina. “Nós todos, cada um e cada uma com seus valores e ideologias, devemos cumprir este papel com um único sentimento: transformar a vida das pessoas para melhor”, avaliou.

Sobre o futuro, a socialista pregou que a Alepe caminhe com mais autonomia e isonomia de gênero. “Cada Poder tem sua competência e não pode ser subordinado a outro. Não existe democracia sem igualdade, e esta depende de representatividade”, disse. Ela tratou, por fim, da ação do policial militar (PM) que, nessa terça (20), matou a esposa grávida e dois colegas de profissão, feriu outros dois profissionais em um batalhão do Recife e cometeu suicídio.

“Todos precisamos estar de luto com esse crime que envolve muitas questões, entre elas machismo e falta de cuidado com a saúde mental dos profissionais da segurança pública”, pontuou Gleide Ângelo. O caso também motivou a realização de um minuto de silêncio no Plenário, solicitado pelos deputados Eriberto Medeiros (PSB) e Joel da Harpa (PL). “Precisamos de uma nova política de segurança pública que pense na saúde mental desses trabalhadores e trabalhadoras”, observou Jô Cavalcanti, das Juntas(PSOL), ao comentar o episódio.

O ocorrido mereceu discurso do deputado Coronel Alberto Feitosa (PL), que demandou do Poder Executivo um olhar diferenciado para os servidores da Secretaria de Defesa Social. Na avaliação dele, os policiais militares, civis e penais enfrentam tarefas com altos níveis de estresse, que se somam à pressão por resultados “Devem ser feitos exames psicológico e psicotécnico com mais seriedade e periodicidade. E a Fundação de Apoio ao Centro de Assistência Social da PMPE precisa identificar e fazer contato com os comandantes para que, em caso de necessidade, o policial seja acolhido e receba do Estado todo apoio necessário”, recomendou.

Novos cargos

A deputada Teresa Leitão (PT) emocionou-se ao agradecer os parlamentares, apoiadores e profissionais com os quais conviveu ao longo de cinco mandatos. Primeira mulher eleita senadora por Pernambuco, a deputada saudou a luta feminina por igualdade e defendeu o Legislativo como o mais democrático e plural entre os poderes constituídos. “Em 20 anos de mandatos consecutivos, participei de muitos debates e polêmicas na Casa. Nunca deixei de me posicionar”, disse. 

Para a petista, o enfrentamento à pandemia de Covid-19 deixou marcada, de forma definitiva, a importância de governantes “amorosos, empáticos, responsáveis e que tenham compaixão pelo  povo”. “Foi isso que nós vimos faltar e é o que está para ser restaurado em nosso País”, opinou, referindo-se a eleição de Luiz Inácio Lula da Silva para um terceiro mandato na Presidência da República. “Estaremos juntos na tarefa de reconstrução do Brasil”, completou.

Vice-governadora eleita, a deputada Priscila Krause (Cidadania) rememorou os últimos oito anos dedicados à Alepe e os três mandatos cumpridos, anteriormente, na Câmara do Recife. “Pernambuco me trouxe até aqui e firmo com ele o compromisso de fazer dessa construção de 18 anos no Legislativo a base para o futuro que se aproxima”, garantiu. “Levo comigo o aprendizado e a certeza de que esta Casa estará sempre pronta a servir nosso Estado.”

O ineditismo dela e Raquel Lyra – também com passagem pela Alepe – formarem a primeira dupla feminina a comandar o Poder Executivo estadual foi outro ponto registrado. “Pernambuco precisa desta Assembleia e todos os deputados terão do próximo governo as portas abertas para o diálogo, com o propósito de construir o Estado que nosso povo merece”, finalizou.

Eleito deputado federal no pleito deste ano, Guilherme Uchoa (PSB) agradeceu os mais 84 mil votos recebidos para a Câmara dos Deputados e o apoio daqueles que atuaram diretamente na campanha. O socialista lamentou, contudo, o fato de estar se despedindo da Alepe.  “Encerro um ciclo iniciado aqui há 28 anos, quando meu pai, Guilherme Uchoa, assumiu mandato de deputado estadual. Minha história entrelaça-se ao legado dele. Não há como passar por cada canto da Casa sem trazer à memória o trabalho que ele fez como presidente desta instituição por 12 anos.”

Sobre os quatro anos como integrante do Parlamento Estadual, mencionou iniciativas de autoria dele direcionadas a áreas como educação e cultura. “Apresentei, por exemplo, a proposição que reconheceu Mestre Vitalino como Patrono da Arte do Barro ( Lei nº 16.998/2020). Espero continuar honrando as bandeiras que abracei, só que desta vez no Congresso Nacional”, acrescentou.

*Da Alepe

Pernambuco vai sediar, na próxima quinta-feira (9), o 1º Simpósio Nacional das Legisladoras da UNALE. O evento pretende reunir mulheres legisladoras de todo o país, além de secretárias de Estados e Municípios e integrantes do Poder Judiciário e órgãos fiscalizadores. O encontro será no Centro de Convenções da Arena Pernambuco, em São Lourenço da Mata.

A iniciativa foi gerida pela Secretária da Mulher da UNALE, a deputada estadual reeleita Delegada Gleide Ângelo, que é co-autora do Estatuto da Mulher Parlamentar e Ocupante de Cargo ou Emprego Público de Pernambuco, que enxergou na Conferência a oportunidade ímpar para a construção de um painel sobre as conquistas e os obstáculos ainda enfrentados pelas mulheres ocupantes de cargos públicos. 

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“Vivemos num país onde ainda há um abismo para a execução e estabilização de políticas públicas capazes de resguardar os direitos das mulheres. E isso é um reflexo de uma estrutura política machista; nossa política institucional ainda é, majoritariamente, ocupada por homens”, pontua a Delegada, frisando ainda que os resultados das últimas eleições reiteram esse cenário. “Mais do que olharmos para os números dessas eleições, precisamos dialogar sobre a representatividade de gênero em termos de ações”, pondera. 

De acordo com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), nas eleições de 2022, quase 10 mil mulheres se candidataram aos cargos disponíveis, incluindo para posições de suplentes, mas somente 302 foram eleitas – o equivalente a quase 3,1%. “Esta é a oportunidade ideal para alinharmos agendas e discussões a fim de construirmos ações mais efetivas para as mulheres de todo país”, conclui. 

*Da assessoria de imprensa

 

Acontece, no próximo dia 9 de novembro, no Centro de Convenções da Arena Pernambuco, o 1º Simpósio Nacional das Legisladoras da UNALE - evento que vai reunir mulheres ocupantes dos espaços de poder político de todo país. Assim, estão entre as convidadas mulheres do Poder Legislativo Municipal, Estadual e Federal, Secretárias de Estados e Municípios, coordenadoras, representantes dos órgãos operativos de segurança pública, Ministério Público, Poder Judiciário, Defensoria Pública, Organizações Não Governamentais e colaboradoras da política para mulheres.

A iniciativa foi gerida pela Secretária da Mulher da UNALE, a deputada estadual reeleita Delegada Gleide Ângelo, que é co-autora do Estatuto da Mulher Parlamentar e Ocupante de Cargo ou Emprego Público de Pernambuco, e enxergou na Conferência a oportunidade ímpar para a construção de um painel sobre as conquistas e os obstáculos ainda enfrentados pelas mulheres ocupantes de cargos públicos. 

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“Vivemos num país onde ainda há um abismo para a execução e estabilização de políticas públicas capazes de resguardar os direitos das mulheres. E isso é um reflexo de uma estrutura política machista; nossa política institucional ainda é, majoritariamente, ocupada por homens”, pontua a Delegada, frisando ainda que os resultados das últimas eleições reiteram esse cenário. “Mais do que olharmos para os números dessas eleições, precisamos dialogar sobre a representatividade de gênero em termos de ações”, pondera. 

De acordo com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), nas eleições de 2022, quase 10 mil mulheres se candidataram aos cargos disponíveis, incluindo para posições de suplentes, mas somente 302 foram eleitas – o equivalente a quase 3,1%. “Esta é a oportunidade ideal para alinharmos agendas e discussões a fim de construirmos ações mais efetivas para as mulheres de todo país”, conclui. 

Inscrições

As inscrições para o 1º Simpósio Nacional das Legisladoras da UNALE são obrigatórias para participação online ou presencial devem ser feitas através do site: http://unale2022.com.br 

Da assessoria

A deputada estadual Delegada Gleide Ângelo (PSB-PE) apresentou, nesta quinta-feira (26), o Projeto de Lei Nº 3369/2022, que cria a Política de Prevenção à Depressão Pós-parto para Mulheres Gestantes, Parturientes e Puérperas. O PL foi apresentado na Semana Estadual de Prevenção e Combate à Depressão Pós-parto, que é celebrada até o próximo dia 29 de maio.

O objetivo da proposta é conscientizar sobre o cuidado com a saúde mental das mulheres durante o pré e pós-parto e o puerpério, marcados por intensa vulnerabilidade emocional. Segundo o texto da medida, toda e qualquer gestante deve ter direito ao acompanhamento terapêutico desde o início do pré-natal, como também após o parto e durante o puerpério. Aquelas mulheres identificadas com sintomas depressivos devem ter encaminhamento imediato e prioritário para tratamento psicológico e psiquiátrico.

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“A sociedade costuma silenciar o sofrimento das mães e romantizar a maternidade. Precisamos romper esse tabu e encararmos de frente as necessidades e urgências que envolvem a saúde mental das mulheres”, explica a deputada.

A depressão pós-parto é um transtorno de saúde mental que pode ser identificado através de diversos sinais como insônia, perda de apetite, taquicardia, irritabilidade intensa e dificuldade no desenvolvimento de vínculos com o recém-nascido. Os sintomas podem persistir durante os dois primeiros anos de vida da criança.

De acordo com uma pesquisa desenvolvida pela Fundação Oswaldo Cruz, a depressão pós-parto atinge até 25% das mães em todo País, ou seja, uma a cada quatro mães desenvolve o problema.

Referência no combate à violência contra a mulher em Pernambuco, a deputada estadual e delegada de polícia Gleide Ângelo (PSB) se manifestou publicamente, nesta quinta-feira (9), sobre as denúncias de agressão e ameaças protocoladas contra o ex-secretário de Justiça e Direitos Humanos, Pedro Eurico. O agora afastado chefe da pasta foi indiciado pela Polícia Civil em um inquérito que pode tratar de até cinco crimes, nos quais a vítima é a ex-esposa do indiciado, a economista Maria Eduarda Marques de Carvalho. Para a delegada, “não deve haver condescendência com qualquer tipo de violência praticada, independente de quem seja o autor dos fatos, o cargo ocupado ou a sua condição socioeconômica”.  

Ângelo também afirma que ela e sua equipe estarão acompanhando o processo junto ao Ministério Público do Estado (MPPE) e ao Judiciário.

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“Estamos todos aguardando o pronunciamento oficial da PC para informar à sociedade qual foi o desfecho desse inquérito. Também estaremos no MPPE e no Judiciário acompanhando todo o procedimento que será também feito por essas duas instituições. Eu reafirmo com vocês, em Pernambuco, violência contra a mulher é tolerância zero, independente de quem seja o autor do crime”. 

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O inquérito policial foi concluído nesta quinta-feira (9) e encaminhado ao MPPE, mas o resultado da apuração ainda não foi divulgado em virtude dos parâmetros legais. Os autos estão sendo analisados pela 7ª Promotoria de Justiça Criminal do Paulista, de acordo com o MPPE. 

“Como mulher pernambucana, como delegada de polícia e como deputada estadual, aguardo um posicionamento das instituições de justiça (Ministério Público e Poder Judiciário) quanto às denúncias feitas pela vítima e agora, com o indiciamento apresentado contra o ex-secretário pela Polícia Civil de Pernambuco. Em Pernambuco, a violência contra mulher tem que ser tolerância zero”, concluiu a parlamentar em sua publicação. 

Pedro Eurico pode ter sido indiciado por cinco diferentes crimes previstos no Código Penal Brasileiro (CPB). São eles o de perseguição e ameaça à integridade física ou psicológica (174 A); dano emocional à mulher (147 B); lesão corporal em caso de violência doméstica (129 parágrafo 9); estupro consumado e estupro tentado (213 e 213 com 14.2).  

Além disso, segundo os defensores, ele responde pelo artigo 24 da Lei Maria da Penha, ou seja, descumprimento de medidas protetivas de urgência. A informação é do G1, com base em declaração da defesa de Maria Eduarda, mas a Polícia Civil ainda não confirmou as acusações. 

A denúncia 

Maria Eduarda Marques de Carvalho tornou sua denúncia pública em entrevista concedida ao G1 e veiculada nessa terça-feira (7). A vítima relatou que cerca de 10 boletins de ocorrência foram registrados desde que seu relacionamento com Pedro Eurico começou, nos anos 2000. Em mais de duas décadas, o matrimônio foi marcado por episódios de agressões físicas e psicológicas. Desde novembro, segundo a economista, as ameaças de morte e tortura psicológica se agravaram e ela decidiu ir à mídia por temer a própria morte. O boletim mais recente foi registrado no último mês. 

 “Eu não tinha mais condições de continuar vivendo do jeito que eu estava vivendo, sendo ameaçada, sendo perseguida. Então, eu achei que estava muito próxima da morte. Por conta disso, eu resolvi falar para que não apareça depois apenas a notícia: ela morreu. Eu gostaria apenas de viver. Muita vontade de viver ainda”, declarou. 

A mulher alegou, ainda, que Pedro Eurico vinha fazendo mais ameaças nos últimos tempos, com insinuações sobre o que poderia fazer com ela. “[Ele] me acordava de madrugada dizendo que eu saísse de casa naquela hora porque ele tinha acabado de sonhar que me matava. Outro dia, ele dizia que ia acontecer um acidente, ia aparecer um acidente e ninguém ia desconfiar que era ele que tinha mandado fazer alguma coisa”, afirmou. 

Intitulado de Frida, o Formulário Nacional de Risco e Proteção à Vida ganhou forma através da  Lei 14.149/21, sancionada e publicada no Diário Oficial da União na última quinta-feira (6), sem vetos, pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido). O novo boletim deve ser aplicado, preferencialmente, pela Polícia Civil no momento do registro da ocorrência de violência contra a mulher. Para as autoridades policiais, o formulário deve auxiliar no combate à subnotificação e na imposição de novos limites ao agressor.

O documento é formado por 27 perguntas, que contemplam questões essenciais para o entendimento da natureza da violência da mulher vítima, o grau de dependência dela para com o agressor, os seus recursos, base de apoio familiar, dentre outros aspectos. O objetivo é identificar fatores que indiquem a iminência de qualquer forma de violência nas relações domésticas.

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Além disso, subsidia a atuação dos órgãos de segurança pública, do Ministério Público, do Poder Judiciário e dos órgãos e entidades da rede de proteção a fim de gerir o risco identificado. Em qualquer caso, deverá ser preservado o sigilo das informações.

A nova legislação é oriunda do Projeto de Lei 6298/19, da deputada Elcione Barbalho (MDB-PA), aprovado pelos deputados em março e pelos senadores em abril. Conforme a nova lei, o formulário seguirá modelo aprovado conjuntamente pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e pelo Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP).

“O Frida, foi estudado e desenvolvido cientificamente pelos peritos Ana Lúcia Teixeira, Manuel Lisboa e Wania Pasinato, e indica, de forma objetiva, o grau de risco da vítima em virtude das respostas dadas às perguntas do formulário”, explica a autora da proposta.

Se for impossível a aplicação do formulário no registro da ocorrência, ele deverá ser aplicado pela equipe do Ministério Público ou do Poder Judiciário no momento do primeiro atendimento à mulher vítima de violência doméstica e familiar. Outros órgãos e entidades públicas ou privadas que atuem na área da prevenção e do enfrentamento desse tipo de violência também poderão usá-lo.

Para elucidar dúvidas sobre a funcionalidade do novo registro na prática, o LeiaJá conversou com a delegada e deputada estadual referência no combate à violência de gênero em Pernambuco, Gleide Ângelo (PSB-PE). Em entrevista, a especialista destaca pontos sobre proteção prolongada da vítima e retomada da confiança da população nas forças de prevenção do Estado.

A delegada de polícia explica que, antes do formulário, o procedimento nas delegacias tinha um formato limitado. Isso também considerando que, dos 184 municípios de Pernambuco, apenas 11 possuem delegacia especializada. No processo anterior, ao comparecer à DP, a vítima apenas abre o b.o e solicita a medida protetiva, que deve ser registrada em até 48h, e essas são todas as informações às quais o Judiciário tem acesso para conceder suporte ao caso.

Com o Frida, o juiz do órgão de Justiça competente terá acesso às 27 respostas que indicam o grau de risco da mulher. A depender dos resultados, a vítima pode seguir diretamente com o acolhimento, à uma casa-abrigo, sem retornar ao ambiente de violência.

“Essas mulheres serão mais bem encaminhadas aos órgãos de proteção à mulher. De uma secretaria é possível entender se essa mulher precisa de um emprego, se a natureza da violência dela é física, psicológica ou patrimonial, se ela é ameaçada, se os filhos são ameaçados. Também é possível saber se ela deve ser encaminhada para um programa de geração de emprego e renda, um centro de referência como CRAS e CREAS (assistência social). Isso só vem para somar, é como um diagnóstico, a "radiografia" dos casos”, esclarece Ângelo.

Através do protocolo básico da segurança pública, nas DPs, muitas mulheres não são inseridas na política pública de prevenção, nem encaminhadas ao tratamento psicossocial ou às secretarias, de acordo com a deputada, o que pode resultar em uma nova chance ao agressor. Não é possível ajudar a vítima adequadamente, se a natureza da violência dela é desconhecida. “É preciso incentivar a denúncia e a permanência da denúncia, a mulher precisa acreditar na lei que a protege, no Estado, saber que não está sozinha”, continua.

“Se a mulher de determinado município ver que a Secretaria da Mulher está oferecendo apoio psicológico, geração de emprego e renda com cursos de capacitação para que ela consiga ganhar o dinheiro dela, ela irá à Secretaria. Pode não ir à Polícia, mas a Secretaria toma conta dessa parte. Ela precisa ser encorajada a denunciar e não a acreditar em uma mudança que nunca chega, em um grande amor e menos ainda a acreditar que essas situações são comuns em um relacionamento”, argumenta, deixando claro que “em briga de marido e mulher se mete a colher sim”.

Outro ponto abordado foi a subnotificação dos casos de violência doméstica, que atingiu um novo pico durante a pandemia da Covid-19. O isolamento social influenciou a queda de contínua no número de boletins de ocorrência (BO) do tipo no período inicial da quarentena, tendo registrado 25,45% de recuo entre abril e maio de 2020, segundo a Secretaria de Defesa Social (SDS-PE). Os resultados foram uma tendência nacional.

“A subnotificação é um problema gigante em Pernambuco. Ano passado, foram 42 mil boletins de ocorrência. A quantidade de mulheres que apanha é infinitamente maior. Elas não confiam, têm medo, principalmente porque são ensinadas assim. 'Agora tu não apanha, tu morre', 'medida protetiva não serve de nada' são os discursos que circulam na sociedade e isso é tudo o que a cultura machista quer. Sobreviver na impunidade e fazer parecer que não tem solução”, pontua a parlamentar.

Por fim, reconhece que o sistema de informações e atuação da segurança pública ainda precisa de muito trabalho, sobretudo na acolhida das vítimas da violência de gênero. “Temos que ir além. Se existe mulher com medida protetiva morrendo, é uma falha da rede. Mulher com protetiva não deve morrer, ela deve ser protegida pelo Estado. O documento vai ajudar a rede de proteção da Civil, do Ministério Público e do Judiciário. Ele é informação, é base para estatística e para conseguirmos entender que processo é esse que as mulheres não estão conseguindo sair dele”, finaliza.

A deputada estadual Gleide Ângelo (PSB) apresentou um projeto de lei que busca a vacinação imediata contra a Covid-19 para as doulas, profissionais que orientam as gestantes sobre as escolhas possíveis durante o processo de gravidez, auxiliam no diálogo com os profissionais da saúde e, por conseguinte, evitam possíveis casos de violência obstétrica.

“Além de integrarem a área da saúde, as doulas trabalham diretamente com as gestantes e puérperas, seja em unidades de saúde, seja dentro das casas, com o núcleo familiar da cada grávida. Ou seja, elas interagem diretamente com grupos de extrema vulnerabilidade”, explicou a deputada.

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Apesar de estarem incluídas no Plano Nacional de Imunização (PNI), e também serem consideradas grupo prioritário, de acordo com a Associação de Doulas de Pernambuco (ADOPE), menos de um terço das profissionais foi imunizado, chamando atenção para a maior parte da categoria, que segue desprotegida contra a Covid-19.

As profissionais, que têm sua atuação reconhecida pela Organização Mundial da Saúde (OMS), têm presença assegurada por lei em todos os hospitais, maternidades, casas de parto e estabelecimentos afins da rede pública e privada do estado.

O projeto de lei também inclui as profissionais nos grupos prioritários das demais campanhas de vacinação contra doenças infectocontagiosas vigentes no estado.

O plenário da Assembleia Legislativa de Pernambuco aprovou, em última votação, o Projeto de Lei nº 1687/2020, de autoria da Delegada Gleide Ângelo – que tramita em conjunto com o PL nº 1678/2020. As propostas, que foram unificadas, proíbem o tratamento discriminatório às candidatas gestantes e lactantes, nos concursos públicos de provas ou de provas e títulos de Pernambuco.

Ambas as pautas buscam minimizar a exclusão das mulheres nos processos seletivos haja vista que, numa sociedade marcada pela competitividade, ainda é comum que as mulheres enfrentem uma maior dificuldade em se inserir no mercado de trabalho e conquistar postos profissionais de maior prestígio e remuneração. “Trabalhamos para que as mulheres que são mães tenham direitos iguais aos da ampla concorrência nos concursos públicos. Apesar de a amamentação ser um direito universal, diversas mulheres são discriminadas em virtude da maternidade. É inadmissível que uma cidadã precise escolher entre uma seleção profissional e cuidado com seu filho”, argumenta a parlamentar.

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Entre as medidas instituídas, está a garantia de que as candidatas lactantes possam amamentar seus filhos durante a realização de provas ou avaliações, mediante prévia solicitação ao órgão ou entidade responsável pela organização do concurso público. Esse direito será assegurado às candidatas cujos filhos tiverem até seis meses de idade no dia da realização da prova. Além disso, as proposições também regulam o direito de as candidatas gestantes remarcarem as provas de avaliação física para data posterior ao parto – um direito que foi assegurado pela Lei nº 16.710/2019, também de autoria da Delegada Gleide Ângelo.

Apesar de a proteção à maternidade e à infância representarem direitos sociais assegurados no artigo sexto da Constituição Federal, a necessidade de regulamentações como estas destacam o quanto ainda é presente a discriminação contra as mulheres e como o preconceito está naturalizado e profundamente estabelecido em nossa sociedade. “O modelo vigente dos processos seletivos, tanto no setor público quanto no privado, prioriza os homens, na medida em que não dá às mulheres igualdade de condições para concorrerem às mesmas vagas. Esse processo excludente visa perpetuar a cultura machista que reserva às mulheres apenas os espaços domésticos e as distanciam de cargos de chefia e tomadas de decisões. Estamos aqui, na Assembleia Legislativa, trabalhando para desconstruir isso, pois o lugar de todas as mulheres é onde elas quiserem”, conclui a parlamentar.

*Da assessoria 

O Governo de Pernambuco poderá ter que priorizar a contratação de mulheres vítimas de violência doméstica. Isso acontecerá se um projeto de lei apresentado pela deputada estadual Gleide Ângelo (PSB), que prevê a prioridade, for aprovado pela Assembleia Legislativa (Alepe). A proposta impacta na seleção de cargos terceirizados das empresas contratadas pelo Estado.

O texto pretende viabilizar a inserção das mulheres em situação de violência doméstica no mercado de trabalho – desde que estas estejam inscritas em programas de geração de emprego, renda, qualificação técnica e profissional do Governo do Estado. “Muitas das mulheres agredidas, saem de casa, se mudam para a casa de parentes. Mas, com o passar do tempo, sem conseguir um emprego que garanta seu sustento, essas mulheres, muitas vezes, não têm outra saída a não ser voltar a viver com seu agressor”, pondera Gleide. 

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Um relatório da ONG suíça Centro pelo Direito à Moradia contra Despejos (Cohre), apontou que a dependência econômica do companheiro aparece como o principal impedimento para que as mulheres rompam os ciclos de uma relação abusiva e violenta. Cerca de 24% das que foram ouvidas pelo estudo disseram que, apesar dos ataques que sofrem, não se separam porque não têm como se sustentar.

Além disso, segundo o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA, 2019) nas capitais do Nordeste, 11,9% das mulheres entre 15 e 49 anos sofrem violência emocional e 5,3% sofrem violência física, a cada ano.

“Um emprego remunerado vai significar uma cura para essas mulheres. Vai levar para elas esperança, oportunidades de vida. É preciso libertar essa mulher, mostrar que ela é capaz e que pode muito mais”, observou a deputada.

*Com informações da assessoria de imprensa

A deputada estadual Gleide Ângelo (PSB) anunciou ter protocolado um projeto de lei que proíbe o uso de elevadores por crianças de até 12 anos sem a companhia de adulto. A proposta foi elaborada após o caso do menino Miguel, de cinco anos, que morreu ao cair do nono andar de um edifício no Recife. Ele foi deixado sozinho no elevador por Sari Corte Real, patroa da mãe de Miguel e esposa do prefeito de Tamandaré, Sérgio Hacker (PSB).

"Miguel jamais deveria ter sido colocado naquele elevador sozinho, ainda mais daquela forma. Ele jamais deveria ter ido em busca de sua mãe sozinho. Não é uma questão legal, é uma questão de sensibilidade e amor à vida humana de uma criança inocente", disse a deputada.

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Segundo a parlamentar, o projeto é inspirado em lei municipal de São Paulo. Caso a medida seja descumprida, será aplicada multa ao condomínio ou órgão público. "O caso Miguel nos revela diferentes retratos de nosso país. Ele expõe questões que envolvem tanto o descaso com a vida humana quanto os problemas estruturais e históricos relacionados à desigualdade social no Brasil", acrescentou Gleide Ângelo.

Uma das ONGs de assistência a animais abandonados atuantes em Pernambuco, a PET PE, está no centro de uma polêmica após a publicação de inúmeras denúncias contra o seu fundador, o empresário Jaime Medeiros. Ele está sendo acusado de desvio de dinheiro, pedofilia, assédio sexual e maus tratos a animais, por pessoas que afirmam ter sido voluntárias e funcionárias na organização. O perfil Expondo Pet PE foi criado no Instagram, com uma série de relatos que indicam crimes supostamente cometidos por Medeiros. 

Atuando desde 2008, a PET PE funciona em uma casa no bairro de Candeias, em Jaboatão dos Guararapes, Região Metropolitana do Recife, recebendo cães abandonados. Para custear o trabalho, a ONG conta com a ajuda de voluntários, doações e vendas de chocolates e CDs, essas realizadas por jovens contratados. Um bar, chamado Canil Bar, também teria sua renda revertida para a manutenção do lugar e cuidados com os animais.

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A página Expondo Pet PE, criada no Instagram, vem publicando, desde a última sexta-feira (15), inúmeros depoimentos de pessoas que afirmam ser ex-funcionários e ex-voluntários da ONG, em sua quase totalidade mulheres, com graves denúncias em relação a Medeiros. As publicações trazem relatos de assédio sexual, desvio de dinheiro arrecadado para o trabalho voluntário e maus tratos aos cães. Veja o perfil:

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Em um deles, a denunciante diz: “Não sei nem por onde começar. Mentiras, maus-tratos, ameaças, muito dinheiro envolvido, aliciamento de menores, envolvimento com armas. No quarto dele, ele tinha tudo que a criançada gosta, doces, videogames e etc. Meninas de 13, 15 anos entravam lá e passavam horas trancadas”. Em outro depoimento, a pessoa relata: “Ele fazia muito dinheiro, desviava tudo pra manter os luxos dele e proporcionar coisas para as meninas”. Num terceiro, uma ex-funcionária diz: “Na época, eu tinha uns 15 anos, nunca tinha tido relações sexuais. Ele ficava descrevendo o pênis dele e que podia me ensinar a transar, enquanto ele falava isso começava a ficar excitado. Ficava passando as mãos na minha perna. Me sinto culpada”. 

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Em entrevista exclusiva ao LeiaJá, uma jovem ex-voluntária da ONG, que preferiu não ser identificada, falou sobre sua experiência com o acusado. Ela disse ter topado o convite de um amigo para ajudar a cuidar dos animais, mas que logo percebeu algo estranho no lugar. “Eu estive lá umas duas vezes, eu percebi que todo o trabalho de limpeza e cuidado quem fazia era os voluntários. Ele (Medeiros)  ficava lá sentado, brincando e conversando com as meninas e os voluntários trabalhando”.

A jovem também afrmou ter sofrido assédio por parte do proprietário da ONG e que, por esse motivo, decidiu se afastar. “O Medeiros pegou meu contato e ficava dando em cima, assediando, dizendo que eu era muito bonita, que eu podia ser modelo, que ele tinha contato com agências e poderaime fazer ganhar muito dinheiro. Eu nunca demonstrei interesse. Ele me convidou para fazer as ‘blitz’, que é essa divulgação da ONG nos bares, para vender produtos e arrecadar fundos pra ONG, segundo ele. Na época o valor da diária era R$ 70 e ele dizia que a gente tinha que ir de shortinho curto para chamar mais atenção do público. Eu não fui, mas ele continuou insistindo”, disse.

Procuradas pela reportagem, as criadoras da página não quiseram se pronunciar, por questões de segurança. Apenas informaram estar em contato com advogados e que se posicionarão quando fosse oportuno. Em uma postagem deste domingo (17), os moderadores asseguram que não param de chegar novas denúncias, algumas "muito pesadas". “Infelizmente os relatos que vocês acompanham aqui são os mais leves. A situação é muito mais delicada do que parece. Tem coisas muito mais sérias envolvidas e nós não postamos porque estamos preocupadas com a nossa segurança. Pedimos mais uma vez, formalizem seus relatos. Sem B.O. (boletim de ocorrência) ele vai continuar impune”, diz um dos trechos da página.

Caso de polícia

Também pelo Instagram, a delegada e deputada estadual Gleide Ângelo disse ter recebido algumas mensagens denunciando Jaime Medeiros, inclusive encaminhadas pela ex-modelo Luiza Brunet, e reiterou a necessidade da denúncia formal. Em um vídeo enviado ao LeiaJá, e também publicado em seu perfil oficial, neste domingo (17), a delegada diz ter recebido diversas denúncias a respeito do caso. Ela também conta ter encaminhado todo o material para a Polícia Civil.

"O chefe de Polícia Civil, Dr. Neemias Falcão, ligou para mim e ele me disse que por ter crianças e adolescentes envolvidas nesse fato, a delegacia responsável será a Delegacia de Polícia da Criança e do Adolescente de Jaboatão e a delegada responsável pela investigação será a delegada Vilaneida Aguiar. A Secretaria da Mulher disponibilizou também um telefone para que vocês mulheres denunciem", declarou Gleide. O telefone para denúncias é o 0800-2818187.

Jaime Medeiros também foi procurado pelo LeiaJá para que se posicionasse diante das denúncias, mas não foi encontrado. Os perfis das redes sociais, tanto do Canil Bar quanto da própria PET PE, foram encerrados para a criação de novas contas, ambas privadas. Em uma delas, a descrição diz: “Hackearam nossa outra conta, mas continuaremos firme e forte pelos nossos focinhos”. Também foram tentados contatos através de telefone e WhatsApp, ambos sem sucesso. 

O LeiaJá procusou a assessoria de imprensa da Polícia Civil de Pernambuco para apurarmos se boletins de ocorrência já foram registrados. A assessoria está levantando respostas.

A deputada estadual Delegada Gleide Ângelo (PSB) cobrou, nessa terça-feira (4), durante a sessão plenária da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) que o Governo do Estado nomeie mais políciais militares, uma vez que, segundo ela, 1,4 mil policiais militares se aposentaram somente em 2019. Também defendeu que delegados aprovados em concurso – cuja convocação está prevista para fevereiro de 2021 – participem, ainda neste ano, do curso de formação.

A cobrança da parlamentar, que é do mesmo partido do governador Paulo Câmara, foi exposta no momento em que ela parabenizava os 407 policiais civis formados na última segunda (3) e registrou que, em janeiro, 506 novos praças também concluíram a formação da Polícia Militar (PM).

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“Parabenizo os agentes civis que ingressaram ontem, e os militares que entraram no mês passado. Eles serão um grande orgulho para nós, que confiamos nas instituições do Estado, em especial nas polícias Civil e Militar e no Corpo de Bombeiros”, agregou. “Precisamos sempre fortalecer a segurança pública. Os índices de criminalidade estão baixando porque tem policiais na rua e investigando”, emendou a parlamentar.

A deputada registrou, ainda, a presença de 108 mulheres no grupo de policiais civis formados na última segunda (3). Também destacou que as três melhores colocadas no concurso são do sexo feminino: Jessyca Karollynne Moreira da Silva, Christiane Barbosa Fialho do Nascimento e Aline Oliveira dos Santos. “Estamos desconstruindo essa cultura de que existe profissão de homem e profissão de mulher. Os espaços são de todas e todos”, observou.

Gleide Ângelo anunciou, ainda, uma indicação em que apela ao Governo do Estado e à Secretaria de Defesa Social  pela ampliação do limite máximo de idade para inscrição em concursos públicos para ingresso na PM e no Corpo de Bombeiros. De acordo com ela, o atual limite de 28 anos está abaixo da média nacional, uma vez que, em outros Estados, a exigência costuma variar de 30 a 35 anos de idade.

*Com informações da Alepe

O Acelere Talks acontecerá, no dia 01 de fevereiro, das 9h às 16h, no Auditório Tabocas, no Centro de Convenções. O evento realizado pela organização ACELERE, tem com o objetivo de compartilhar experiências, ideias e histórias inspiradoras que motivem um futuro empreendedor.

O time de palestrante é formado por: Anderson Dias - personalidade que percorreu 196 países do mundo; Gildo Lanches - vendedor de lanches; João Correia - Professor; Gian Cintra - empreendedor; Gleide Ângelo- Deputada estadual e Pedro Lins- jornalista e apresentador.

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ACELERE- uma organização que tem como objetivo conectar as boas pessoas às boas ideias, transformando a vida dos jovens pernambucanos através da educação.

Outros detalhes sobre locais de venda, valores ou informações, podem ser obtidos pelo site www.acelerevc.com.br

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