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Nesta quinta-feira (16) a atriz e escritora Maitê Proença participou, diante de um auditório lotado, de uma meda de debates da XI Feira Literária Internacional de Pernambuco (Fliporto), ao lado do cineasta Francisco Azevedo e do jornalista Gerson Camarotti. Durante o evento Maitê aproveitou para falar do seu novo livro, É Duro Ser Cabra na Etiópia, lançado neste ano. 

O título de É Duro Ser Cabra na Etiópia surgiu de uma brincadeira pessoal da autora. “Alguém me disse uma vez que o café foi descoberto quando um pastor, ao observar suas cabras saltitantes, averiguou nas fezes dos animais se o que as deixava assim eram os grãos vermelhos ingeridos por elas. Foi quando pensei na frase do título”, disse Maitê ao público. 

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A ideia de fazer o livro surgiu ao acaso. “Quando pensei em fazer este livro eu queria trabalhar com material que eu não conheço. Criei então um site para receber todos esses textos de pessoas que dizem escrever bem mas que são injustiçados porque não tem editores que os publiquem”.

“Tinha duas condições. O texto tinha que ter até 1500 caracteres e tinha que conter humor. Depois de três anos nesse garimpo eu cheguei a ler dois mil textos, entre autores anônimos e famosos. Depois fiz a costura e o livro estava pronto”, revelou. Ao fim do evento, a atriz global participou de uma noite de autógrafos, onde recebeu seus fãs.

 

Em apenas três dias, o ator francês Gérard Depardieu, de 64 anos, teve um encontro com o presidente russo Vladimir Putin e recebeu a cidadania russa, assistiu a uma cerimônia de gala do futebol na Suíça e viajou a Montenegro, nos Bálcãs, para visitar possíveis propriedades que poderá comprar. Mas Depardieu não compareceu nesta terça-feira a um tribunal em Paris onde ocorreu uma audiência na qual é acusado de dirigir embriagado uma scooter. O advogado de Depardieu, Eric de Caumont, disse que seu cliente não pôde comparecer à audiência porque está em viagem profissional.

Se não comparecer a uma segunda audiência que ainda será marcada, Depardieu poderá perder a carteira de motorista e ser sentenciado a até dois anos de prisão, além de ficar sujeito a pagar multa de € 4,5 mil.

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"Eu não estou fugindo da Justiça. Eu sou francês e voltarei para a França", disse Depardieu, que nesta terça-feira teve uma reunião com o primeiro-ministro de Montenegro, Milo Djukanovic. "Eu não sou um colecionador de passaportes, sou um cidadão da Europa e espero ser um cidadão do mundo", disse Depardieu, exibindo seu passaporte russo recém-adquirido. "Eu não devo nada ao governo francês", afirmou o ator.

Depardieu é contra o novo regime fiscal francês defendido pelo presidente François Hollande, o qual prevê que os franceses que ganham acima de € 1 milhão por ano paguem 75% de imposto de renda. A suprema corte francesa derrubou em dezembro o novo regime fiscal, mas Depardieu disse que mesmo assim poderia deixar o país. Em 29 de novembro do ano passado, Depardieu dirigia sua moto perto de Paris quando caiu. Os policiais que atenderam a ocorrência, na qual ninguém ficou ferido, disseram que o ator estava bêbado. Em meados de dezembro, Depardieu disse que a França que ele amava "não existe mais".

"Estou indo embora porque vocês acreditam que o sucesso, a criatividade e as diferenças precisam ser punidas", ele escreveu. "Eu não apedrejaria gente que tem colesterol alto, hipertensão, diabete ou muito álcool no sangue, ou então porque dorme no volante. Eu sou uma dessas pessoas", disse o ator. Depardieu afirma que perdeu o controle da scooter porque dormiu enquanto guiava.

"Ele é muito temperamental e age por impulso. Acho que ele está profundamente infeliz", disse a ex-esposa do ator, Elisabeth Depardieu. "Ao deixar (a França) eu acho que ele não percebeu exatamente o que estava fazendo", disse.

As informações são da Associated Press.

Nos balcões das antigas casas de ruas de Gábrovo por onde Dilma Rousseff passaria, moradores chegaram a organizar pequenas festas entre amigos para ter uma vista privilegiada da passagem da brasileira. Funcionários públicos ganharam a tarde de folga, alunos tiveram as aulas suspensas. Num país carente de ídolos, Dilma ganhou status de personalidade. O dia de ontem, em Gábrovo, foi de festa e pausa na campanha eleitoral - tudo para festejar a "presidente búlgara do Brasil".

Na cidade, de 60 mil habitantes, nasceu o pai de Dilma, que abandonou a Bulgária em 1930. A visitante não fala uma só palavra em búlgaro e nunca tinha ido ao país. Mas, em dia de ídolo, deu autógrafos e fez até o presidente ser ignorado. Um garoto, a certa altura, pediu que um homem próximo a Dilma lhe desse passagem - e só depois se deu conta que já o havia visto na tevê. ‘Acho que conheço o senhor", disse o menino ao presidente búlgaro Georg Parvanov.

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Nas ruas, bandeiras brasileiras e búlgaras se misturavam. "Dilma é a primeira celebridade mundial de Gabrovo", orgulhou-se Boiana Bauava, que faz o último ano do colegial. Enquanto Dilma discursava, duas garotas chegaram a desmaiar.

Os amigos Ivan Ivanov, 12 anos, e Tomisou Tchukov, de 11, foram autorizados pelos pais a não ir treinar futebol ontem. "Queríamos ver Dilma", contou Tomisou. Ele tinha a aula de cultura brasileira na ponta da língua. "Sei que é o país do café, o terceiro país maior do mundo e que tem Pelé e Ronaldinho", disse o garoto que sonha um dia visitar o estádio do Maracanã.

Exagero

Para dar lastro a esse fenômeno, o resgate da história dos Roussevs foi acelerado. No museu de cidade, certidões de nascimento, documentos, fotos e depoimentos mostravam que Dilma tinha raízes na região e que entre seus parentes havia políticos. Ela até ensaiou algumas palavras em búlgaro, arrancando aplausos entusiasmados.

Os exageros, porém, não demoraram a surgir. "É bom ver que alguém dessa cidade pode um dia ser tão poderoso", arriscou a estudante Alexandra, de 17 anos. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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