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No mês de julho, a TIM conquistou a segunda posição no ranking de telefonia móvel no Brasil, após uma disputa acirrada com a Claro. Em agosto, a operadora consolidou a vice-liderança, abrindo vantagem de 1.411.961 celulares em relação à Claro [na terceira posição], com 58.215.450 de acessos móveis. Ela foi a principal responsável, mais uma vez, pela performance do país, que contabilizou mais de 224 milhões de acessos móveis em agosto.

De acordo com os resultados divulgados pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), em oito meses, o Serviço Móvel Pessoal (SMP) registrou mais de 21 milhões de novas habilitações, o que representa crescimento de 10,39% no ano. A teledensidade totalizou mais de 114 acessos por cem habitantes, um aumento perto de 10% no ano. O número de habilitações no período de janeiro a agosto, de acordo com a Anatel, foi o maior dos últimos 11 anos.

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A Vivo, na liderança do mercado, obteve aumento de 0,01% de participação de mercado em relação ao mês de julho, totalizando 66.177.439 de celulares. Vivo, TIM e Oi venderam mais em agosto, diferentemente da Claro que contabilizou menos 66.529 aparelhos [em julho contabilizou 667.810 novos acessos móveis e em agosto 601.281].

A Oi manteve-se na quarta colocação, mas deu um salto em vendas em relação ao mês de julho. A operadora, que contabilizou em julho apenas 27.534 novos aparelhos, registrou em agosto 543.854, reduzindo a perda de participação de mercado para 0,07% contra 0,25% em julho.

 

O Brasil atingiu a marca de 220,35 milhões de acessos móveis em julho, segundo dados divulgados na terça-feira (23/8) pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). O Brasil fechou o mês com 113,08 acessos móveis para cada cem habitantes.

Os acessos 3G totalizaram 29,6 milhões em julho - a Anatel inclui, no cálculo, os acessos WCDMA  (22,8 milhões) e os terminais de dados (6,8 milhões). Eles representam 13,46% do total de acessos. Em 3G, houve crescimento de 5,7% em relação a junho mas, se considerarmos apenas os acessos WCDMA, esse aumento foi de 7%.

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O balanço de julho aponta também o crescimento da operadora móvel TIM - que, com 25,78% do número de acessos, ocupa agora o segundo lugar do ranking, superando a Claro, que tem 25,51%. Em junho, as duas operadoras tinham empatado.

A Vivo permanece no topo do ranking, com 29,53% do total de acessos móveis. A Oi vem em quarto lugar, com 18,85%.

Em julho, a Anatel registrou ainda 2,3 milhões de acessos móveis CDMA - em abril, a Vivo, única a operar com essa tecnologia no País, anunciou que iria interromper o funcionamento de sua rede CDMA em setembro.

Mais de um
O total de julho supera em aproximadamente 3 milhões o número divulgado em junho, o que representa um aumento mês a mês de 1,38%. A Anatel destacou que, nas regiões Centro-Oeste, Sul e Sudeste, há mais de um acesso móvel por habitante.

No Centro-Oeste, por exemplo, a teledensidade é de 125,02 acessos móveis por grupo de cem habitantes; no Sudeste, este índice é de 121,73 e no Sul, de 115,97.

Com 99,09 acessos móveis por cem habitantes, a região Norte caminha para ter mais de um acesso por habitante. Na região, o estado com maior índice é Rondônia (119,72), seguido de Amapá (110,97) e Tocantins (110,08).

Mesmo na região Nordeste, onde o índice de acessos móveis por cem habitantes é de 97,1, há estados que já superaram a marca de mais de um acesso por habitante, como Pernambuco (114,07), Rio Grande do Norte (111,44) e Sergipe (107,97). O estado do País com menor índice de penetração de acessos móveis é o Maranhão (70,36).

Pré e pós
Em termos de tipo de contrato, os assinantes de pré-pago representam 81,75% do total em operação no Brasil - de cada dez linhas ativas de celular, apenas duas são pós-pagas, em média. A região Norte é a que tem relativamente mais acessos pré-pagos (90,07% do total).

O Rio Grande do Sul é o estado com maior número de acessos pós-pagos (25,95%), enquanto o líder em acessos pré-pagos é o Maranhão (92,95%).

São grandes as chances de que você não tenha um plano de dados ilimitado. Há alguns anos, os pacotes do tipo “consuma tudo o que puder” eram comuns, no entanto eles estão desaparecendo rapidamente. E mesmo que não haja um limite propriamente dito, existem algumas barreiras muito comuns, como as limitações de velocidade: quanto mais dados são consumidos, mais a velocidade de navegação é reduzida.

Sendo assim, o que um usuário viciado em internet móvel deve fazer?  Na verdade, é uma questão do que “não fazer”. Separamos cinco “nãos” mais importantes para evitar sustos com a conta de telefone no final do mês.

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1. Não seja um viciado em vídeos

Este fato é absolutamente irrefutável: fazer streaming de vídeos é uma das maneiras mais rápidas de consumir seu plano de dados. Por exemplo, assistir a um filme de 90 minutos de duração através de serviços como o Netflix consome 225MB de dados. Se o plano for de 200MB, você irá esgotá-lo antes dos momentos finais do filme.

Existem muitos outros sites que também fazem bons estragos na navegação móvel. Os mais famosos são o YouTube e o Facebook, com aqueles vídeos da festa da noite passada que você está tão ansioso para ver. Mas independente da fonte ou da vontade de assistir, espere até voltar para uma rede Wi-Fi.

Esse conselho se aplica a outros apps com conteúdo audiovisial também. Uma vídeochamada de uma hora pode consumir cerca de 450MB de dados. Um aplicativo de webcam remota que funciona como câmera de segurança (para você observar sua casa quando estiver longe) também pode comer preciosos megabytes.

2. Não troque o cartão de memória pelo streaming

A música é outro vilão do consumo de dados. Utilizar um aplicativo de streaming de música enquanto faz sua corrida matinal ou a caminho do trabalho pode consumir toda a cota do plano em um piscar de olhos.

Para se ter uma ideia, 10 minutos de música a partir de uma conexão 3G consomem, em média, 4MB de dados. Pode não parecer muito, mas são 24MB por hora, e em apenas oito seu plano de 200 MB irá pelos ares. Uma dica para quem não quer abrir mão do streaming é baixar a qualidade da transmissão de áudio para economizar nos dados. Se sua rádio online tem a opção de múltiplas qualidades de transmissão, prefira a baixa (geralmente 32 Kb/s).

O ideal é que você copie suas músicas favoritas para um cartão de memória e ouça elas no caminho para o trabalho ou na academia. Assim você não consome dados, e não abre mão da trilha sonora. Sim, dá um pouco mais de trabalho fazer uma seleção, mas em um cartão de memória de 16 GB você pode armazenar literalmente milhares de faixas.

3. Não dependa de mapas em tempo real

Versões mais recentes do Google Maps podem armazenar alguns mapas no cartão de memória de seu aparelho, evitando o uso da rede para baixá-los, mas se você estiver procurando por uma nova rota não planejada anteriormente, ele provavelmente terá que se conectar a um servidor para buscar a informação necessária, consumindo dados.

Apps de rastreamento, utilizados para encontrar aparelhos roubados ou perdidos, também podem utilizar grandes quantidades de dados, dependendo dos recursos que oferecem. E apps de segurança, que enviam informações sobre a segurança de um bairro consultando o número de ocorrências policiais no local, precisam comparar sua localização com um banco de dados remoto, e isso é feito pela internet.

Na hora de dirigir, é possível chegar até seu destino sem utilizar a internet móvel. Aplicações de navegação de fabricantes de GPS como a TomTom e a Navigon possuem mapas e pontos de interesse pré-definidos, que são armazenados na memória do aparelho e não dependem de conexão à internet. O efeito colateral dessa economia de dados é o tamanho dos aplicativos de GPS, que são imensos, e ocupam muito espaço no celular.

Se você precisa mesmo usar mapas e prefere uma solução gratuita (mas que depende de dados) como o Google Maps Navigation em vez do TomTom ou Navigon, há algumas formas de economizar no consumo de dados. Evite usar a visão "de satélite" no mapa, bem como informações de trânsito em tempo real e o "Street View", que dá uma visão em primeira pessoa da rua.

4. Não abuse dos games

Não é surpresa de que jogos multiplayer online com gráficos pesados consomem uma grande quantidade de dados com uma velocidade incrivel. Porém, ninguém suspeitaria que um jogo simples como Angry Birds pudesse aumentar as tarifas no fim do mês. Isso acontece porque muitas versões gratuitas desses jogos trazem anúncios, que chegam ao celular via internet. Além disso, ao alcançar uma pontuação alta grande parte dos jogadores quer compartilhar seu feito, e essa informação também chega ao servidores por meio de uma conexão.

5. Não compartilhe tanto

Dividir as coisas é muito bom, no entanto se você capturou a foto mais linda de sua filha ou descobriu o video mais bonito da cidade, não é preciso compartilhá-lo imediatamente. Não poste no Facebook, YouTube ou envie como anexo de e-mail. Acalme-se e repita: o Wi-Fi é seu amigo. De acordo com informações da operadora norte-americana AT&T, com um plano de 200MB por mês os usuários podem fazer o upload de 50 fotos.

No entanto, caso você já tenha assistido a vídeos, jogado games e baixado diversos mapas, o limite para fotos é ainda menor. E sem um hotspot, enviar vídeos é a sentença de morte do plano de dados.

Fique ligado no consumo

Controlar o consumo de dados durante o mês não é tão complicado quanto parece - não é preciso converter kilobytes para megabytes e multiplicar por gigabytes. Apenas verifique com sua operadora: grande parte delas oferece ferramentas online para monitorar o uso da internet móvel, e a maioria dos smartphones possui ferramentas ou aplicativos de contagem de dados. Pode parecer um pouco chato, mas é melhor do que uma surpresa desagrável no dia da fatura.

Trabalhar com cinema é extremamente gratificante e é algo que faço com prazer desde o início dos anos noventa. Minha relação com  a tecnologia vem mais ou menos da mesma época e tem se aprofundado a cada dia. Sou jornalista diplomado, com experiência  em rádio, televisão e internet e que gosto muito do que faço. Atualmente dirijo programas de televisão e coordeno o curso de comunicação social da faculdade Maurício de Nassau, onde também sou professor.
 
A partir dessa semana estou me juntando ao time do Portal Leia Já onde passo a escrever essa coluna que mostrará novidades e curiosidades do mundo audiovisual, principalmente no que diz respeito ao uso da tecnologia.
 
Na coluna de estreia resolvi trazer um exemplo interessante da união ente o cinema e a tecnologia e que mostra como o crescimento da indústria do entretenimento está unindo as mais diferentes mídias com o objetivo de proporcionar emoções cada vez mais intensas e permitindo uma maior imersão.
 
No vídeo abaixo você pode conhecer o projeto “Last Call”, primeiro filme de terror interativo, uma experiência do canal de terror da NBC, o 13th Street, que permite que o espectador interaja, via celular, com a protagonista ajudando-a a tomar decisões.
 
O processo começa na fina para entrar na sala, quando os espectadores recebem um panfleto pedindo para que cadastrem o seu telefone celular. Durante o filme, a protagonista liga para um dos números cadastrados e através de um software de reconhecimento de voz o espectador deve ajudar a protagonista a escapar de um serial killer. Como são várias decisões que precisam ser tomadas, o filme poderá ter vários finais diferentes, dependendo da pessoa ao telefone.
 
Apesar da iniciativa ter sido posta em prática no ano passado na Alemanha, a divulgação ficou restrita principalmente à mídia especializada. A Criação foi da Jung von Matt, de Berlim, com produção da Film Deluxe. E o que você achou?
 

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