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Um decreto, publicado nesta sexta-feira (2) no Diário Oficial do Rio de Janeiro, proíbe o uso de celulares nas escolas municipais até no recreio. De acordo com a normativa, a medida entra em vigor em 30 dias. “Fica proibida a utilização de celulares e outros dispositivos eletrônicos pelos alunos nas unidades escolares da rede pública municipal de ensino nas seguintes situações: dentro da sala de aula, fora da sala de aula quando houver explanação do professor e/ou realização de trabalhos individuais ou em grupo na unidade escolar; durante os intervalos, incluindo o recreio", diz trecho do decreto assinado pelo prefeito Eduardo Paes (PSD).

Ainda segundo o documento, os dispositivos devem permanecer guardados nas bolsas dos alunos, "desligado ou ligado em modo silencioso e sem vibração". No entanto, o decreto apresenta algumas exceções sobre o uso dos celulares no ambiente escolar. Confira:

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- antes da primeira aula do dia, desde que fora da sala;

- após a última aula do dia, desde que fora da sala;

- quando houver autorização expressa do professor regente para fins pedagógicos, como pesquisas, leituras ou acesso ao material Rioeduca;

- para os alunos com deficiência ou com condições de saúde que necessitam destes dispositivos para monitoramento ou auxílio de sua necessidade;

- durante os intervalos, incluindo o recreio, quando a cidade estiver classificada a partir do Estágio Operacional 3;

- quando houver autorização expressa da equipe gestora da unidade escolar em casos que ensejem o fechamento ou interrupção temporária das atividades da unidade escolar, de acordo com o protocolo do programa Acesso Mais Seguro;

- durante os intervalos para os alunos da Educação de Jovens e Adultos;

- quando houver autorização expressa da equipe gestora da unidade escolar por motivos de força maior.

Uma queda de quase 5.000 metros e continua funcionando. Esta é a história de um telefone celular que despencou de um Boeing da Alaska Airlines que abriu em pleno voo na sexta-feira (5) nos Estados Unidos, o que provocaria indignação a qualquer um que visse seu celular se quebrar a apenas um metro do chão.

Um internauta contou no domingo na rede social X, o antigo Twitter, que tinha encontrado um iPhone no acostamento de uma estrada perto de Portland, no estado de Oregon, no qual era possível ver na tela um e-mail da companhia aérea sobre bagagem.

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"Ainda em modo avião, com bateria na metade", escreveu Seanathan Bates no X, fascinado por ter encontrado um dispositivo que havia "sobrevivido a uma queda de aproximadamente 5.000 metros perfeitamente intacto".

Bates incluiu na publicação uma foto do aparelho funcionando sem problemas.

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"Obrigado por sua ajuda", escreveu nesta segunda-feira (8) na mesma rede social Jennifer Homendy, diretora da agência americana de segurança no transporte (NTSB), que investiga o incidente. "Gostaria muito de conhecer você".

Na sexta-feira à noite, a porta de um Boeing 737 MAX 9 da Alaska Airlines se desprendeu da cabine em pleno voo sobre Portland, provocando a despressurização e criando um efeito de sucção que, segundo passageiros citados por meios de comunicação americanos, arrancou a camiseta de um adolescente... e, ao que parece, um celular que estava carregando.

O acidente levou à imobilização de algumas aeronaves enquanto se espera uma fiscalização imposta pelas autoridades da aviação civil, e supôs a queda das ações da Boeing nesta segunda.

A Apple parece que decidiu incomodar ainda mais a Samsung e foca entrar no mercado dos smartphones dobráveis. Os rumores repercutem desde 2021, mas, ao que indica o site especializado Patently Apple, a empresa já analisa a qualidade de peças de rolamento de quatro empresas.

A linha Galaxy Z domina o mercado dos aparelhos 'flip', mas pode perder espaço com a chegada do iPhone dobrável. A história começou depois que trabalhadores da empresa em Taiwan vazaram que a Apple havia pedido amostras as três maiores fabricantes de rolamento - Shinrikyo, Zhaoli e Fusida - e que já tinha demonstrado interesse em conhecer o material da New Nikko, que produz capas para Airpods e MacBooks.

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Ainda sem a confirmação oficial da Apple, o iPhone dobrável pode vir só depois dos tablets dobráveis. A ideia que corre nos bastidores é de que o aparelho seria desenvolvido primeiro e a presentado como um intermediário entre o iPad e o Macbook.

Uma semana após ser lançado, o programa Celular Seguro, do Ministério da Justiça e Segurança Pública, já resultou no bloqueio de 3.896 aparelhos roubados, furtados, perdidos ou extraviados.

Conforme o ministério informou à Agência Brasil, até o início da tarde desta terça-feira (26), a ferramenta recebeu 1.658 alertas de usuários vítimas de roubos. Outros 1.154 alertas foram motivados por furtos; 801 por perdas e 283 por motivos diversos. Só no último dia 20, foram 1.113 medidas restritivas.

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São Paulo é a unidade federativa com maior número de alertas de bloqueio: 1.011. Em seguida, aparecem o Rio de Janeiro (453); Pernambuco (286); Bahia (272) e Minas Gerais (259).

Disponibilizado no último dia 19, o programa Celular Seguro é uma iniciativa federal de combate ao roubo e ao furto de aparelhos celulares e aplicativos digitais no país. Por meio do site e do aplicativo, as vítimas podem comunicar o crime e pedir o bloqueio imediato dos aparelhos, dos aplicativos bancários e de novos acessos aos dispositivos.

Ainda de acordo com o ministério, 700.697 pessoas acessaram o aplicativo por meio da plataforma gov.br. Destas, apenas 513.098 registraram os números das linhas de telefone que gostariam de bloquear remotamente. Segundo o ministério, é possível acessar o aplicativo informando apenas o CPF, deixando de registrar os dados do aparelho.

Cada pessoa que se cadastra no Celular Seguro pode indicar pessoas da sua confiança, autorizando-as a efetuar os bloqueios em seu nome. Mais de 467,8 mil pessoas de confiança já tinham sido cadastrados até esta tarde. O próprio dono do aparelho cadastrado pode bloqueá-lo acessando o site celularseguro.mj.gov.br, usando um computador seguro. Não há limite para o cadastro de números, mas eles precisam estar vinculados ao CPF para que o bloqueio seja efetivado.

Não há a opção de bloqueio temporário. Caso o aparelho seja recuperado, o usuário terá que entrar em contato com a operadora de telefonia e com os demais parceiros do Projeto Celular Seguro, como bancos e aplicativos, para reativar seus acessos.

A plataforma Celular Seguro, aplicativo do governo que bloqueia smartphones e aplicativos digitais, em caso de perda, roubo ou furto do aparelho, ultrapassou a marca de 500 mil cadastros de usuários, até as 15h desta sexta-feira (22), portanto, três dias após o lançamento feito pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), em parceria com a Agência Nacional de telecomunicações (Anatel) e a Federação Brasileira de Bancos (Febraban)..   

O app é gratuito e pode ser acessado pelo site Celular Seguro do Ministério da Justiça e Segurança Pública ou nas lojas de aplicativos online. No Google Play Store, para celulares com sistema operacional Android, foram feitos 465.150 mil downloads. Em aparelhos iPhone (sistema iOS) foram contabilizados 194 mil downloads. Com isso, o aplicativo foi o mais baixado do país por dois dias seguidos. 

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Ao todo, a ferramenta recebeu 2.544 alertas de usuários referentes a perdas, roubos ou furto de aparelhos, segundo o Ministério da Justiça e Segurança Pública. O secretário-executivo da pasta, Ricardo Cappelli, declarou que esses números demonstram confiança das pessoas nas ações do Ministério diante de problemas. 

“Temos o compromisso de resolver os problemas mais graves da população. É assim em relação ao crime organizado, aos crimes violentos letais intencionais e também no combate ao roubo e furto de celulares. Realizamos ações que impactam positivamente o cotidiano da sociedade." 

Cadastro

O aplicativo foi criado para prevenir o uso indevido de celulares roubados ou furtados, por meio de notificações da situação de forma mais rápida das operadoras e instituições bancárias e de crédito. Com apenas um clique, o usuário pode preservar dados habitualmente armazenados nos celulares, como número de CPF e senhas. 

Para fazer o cadastro o Celular Seguro, antes, o usuário deve acessar a própria conta no portal Gov.br, com login do CPF e senha. Não há limite para o cadastro de números, mas eles precisam estar vinculados ao CPF para que o bloqueio seja efetivado.  A pessoa cadastrada poderá indicar outras de sua confiança, que estarão autorizadas a efetuar os bloqueios, caso o titular tenha o celular roubado, furtado ou extraviado. 

De acordo com o MJSP, até a tarde de sexta-feira, 331.470 pessoas de confiança foram incluídas.  Também é possível que a própria vítima bloqueie o aparelho acessando o site por um computador. Além disso, é possível acessar o aplicativo por meio de navegadores, como o Google Chrome e o Microsoft Edge, e registrar a ocorrência, de forma simples. 

Bloqueio

Em um processo simples, o cidadão poderá acionar os bancos e sua operadora telefônica para o bloqueio do acesso remoto às contas e o sinal do aparelho. O bloqueio não é imediato e pode variar conforme a instituição bancária, em até 24 horas após o registro do sinistro.  Após o registro de perda, roubo ou extravio do celular, os bancos que aderiram ao projeto farão o bloqueio das contas. 

De acordo com a Febraban, o bloqueio dos aparelhos celulares, por meio dos códigos dos IMEIs dos aparelhos, que funcionam como uma “impressão digital” única de cada celular. Este número de identificação, IMEI, permite que as operadoras identifiquem os aparelhos conectados à sua rede de telefonia móvel. O número IMEI pode ser acessado no menu “Configurações” do aparelho e fica disponível na aba “Sobre o telefone”. O número do IMEI aparecerá junto aos números de telefone, modelo e série do aparelho. Outra forma de encontrar o IMEI do celular é procurar na nota fiscal do aparelho ou na embalagem. 

O corte das linhas telefônicas, porém, entrará em vigor até fevereiro de 2024.  Para conhecer as empresas que já aderiram ao aplicativo, o usuário pode conferir os termos de uso da plataforma. Até o momento, já aderiram à iniciativa 12 bancos: Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Bradesco, Santander, Itaú, Banco Inter, Sicoob, XP Investimentos, Banco Safra, Banco Pan, BTG Pactual e Sicredi. 

Recuperação de dados

O Ministério afirma que não há a opção de bloqueio temporário. Caso o aparelho seja recuperado, o usuário terá que entrar em contato com a operadora de telefonia e com os demais parceiros do Projeto Celular Seguro, como bancos e aplicativos, para reativar seus acessos. 

Fake news

Por fim, o Ministério da Justiça e Segurança Pública alerta os donos de celulares para fake news que estão sendo espalhadas na rede sobre o funcionamento do Celular Seguro. Ele afirma que o governo federal não acessa nenhum dado que esteja no telefone do usuário. Nem envia e-mails ou links para que o usuário acesse a plataforma.

O Ministério da Justiça e Segurança Pública vai lançar, na próxima terça-feira (19), o aplicativo Celular Seguro, que promete permitir o bloqueio de linhas e funções do celular de forma rápida. O intuito é inutilizar o aparelho após furtos e roubos, através de uma comunicação feita entre a pessoa lesada e a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).  

O projeto está sob liderança do secretário-executivo do Ministério da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Cappelli, que pode assumir a pasta no lugar de Flávio Dino (PSB-MA), após o atual ministro ter indicação aprovada para o Supremo Tribunal Federal (STF). Na última terça-feira (12), Cappelli se reuniu com todas as operadoras de telefonia do país para viabilizar o aplicativo. A Anatel e os bancos já aderiram ao projeto. 

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No final do mês passado, o ministério fechou um acordo de cooperação com a Febraban para a transmissão de informações sobre roubos, furtos, extravios e demais incidentes envolvendo dispositivos móveis. A parceria é de cinco anos, e assim como será feito com o Celular Seguro, a troca com os bancos tem o intuito de bloquear temporariamente os serviços bancários, após o cliente comunicar furto ou roubo.  

O levantamento do Instituto de Segurança Pública deste ano indica que houve aumento de homicídios e roubo de celulares em 2023, na comparação com o ano passado. O número de roubo de celulares passou de 1295 em 2022 para 1498 neste ano, um aumento de 15,7%. 

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O homem que furtou o celular de uma mulher em frente ao shopping Bangu, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, no último sábado (9), se apresentou por conta própria à 34ª Delegacia de Polícia de Bangu, na tarde dessa terça-feira (12). O caso ficou conhecido após o autor do crime fazer uma transmissão ao vivo no Instagram, debochando da vítima. Ele foi autuado por furto e pode pegar uma pena de até quatro anos de prisão. 

Identificado como Kleiton Alves da Silva, o homem foi detido, mas liberado em seguida, por não possuir antecedentes criminais e por não haver mais flagrante. À polícia, ele confessou que estava escondido em uma casa em Japeri, na Baixada Fluminense. Uma equipe policial chegou a buscar Kleiton em seus endereços domiciliar e de trabalho, mas o homem não foi encontrado em nenhuma das tentativas. 

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Ainda segundo a Polícia Civil, o autor resolveu se entregar após ser orientado pela família. Ele devolveu o celular roubado e foi reconhecido pela vítima, que posteriormente teve o bem devolvido. 

 

A prefeitura do Rio de Janeiro lançou nessa segunda-feira (11) consulta pública para colher opiniões sobre a proibição do uso de celulares e outros dispositivos eletrônicos como tablets, notebooks e smartwatches durante todo o horário escolar. Desde agosto, vigora um decreto municipal impedindo que alunos utilizem esses equipamentos dentro das salas de aulas. Na consulta pública, a sociedade civil será ouvida sobre a ampliação dessa medida para incluir o recreio e os intervalos.

O município alega ser o primeiro do país a adotar medidas recomendadas pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) em seu Relatório de Monitoramento Global da Educação de 2023. O documento foi publicado em julho. Ao ser procurada pela Agência Brasil, a Unesco afirmou que, em nenhum momento, houve recomendação para a proibição do uso de celulares ou de qualquer outro equipamento tecnológico em sala de aula.

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De acordo com a entidade, o relatório foi produzido por um grupo de pesquisadores independentes e traz um debate sobre a questão. "O uso do celular em sala de aula, quando for excessivo e não for aplicado para fins pedagógicos, pode trazer alguns prejuízos para a aprendizagem dos estudantes. É importante formar professores e também orientar os estudantes para utilizar os celulares em sala de aula apenas para fins pedagógicos".

O relatório divulgado pela Unesco tem uma série de conclusões. Ele informa que existem poucas evidências do valor agregado da tecnologia digital na educação e que a tecnologia evolui mais rápido do que é possível avaliá-la. Também aponta que o direito à educação é, cada vez mais, sinônimo de direito à conectividade, embora ainda exista grande desigualdade no acesso à internet. Ainda assim, o relatório reconhece que, em diversos lugares do mundo, a tecnologia digital possibilitou ampliar o alcance dos recursos de ensino e aprendizagem.

Há outras conclusões de destaque: os professores muitas vezes se sentem despreparados e inseguros para dar aulas usando tecnologia, enquanto o conteúdo digital é produzido por grupos dominantes e beneficia principalmente estudantes instruídos, de países ricos. Uma preocupação diz respeito à segurança de dados: levantamento mostrou que 89% dos 163 produtos de tecnologia recomendados durante a pandemia de covid-19 tinham a capacidade de coletar informações de crianças. Por fim, o relatório contabiliza que quase um quarto dos países proibiu o uso de celulares nas escolas.

No Rio, o decreto assinado em agosto pelo prefeito Eduardo Paes definiu que os alunos devem manter guardados na mochila seus dispositivos tecnológicos durante as atividades didáticas. Eles poderão ser usados apenas sob autorização e orientação do professor, para fins pedagógicos. Sem fazer menção específica a qualquer tipo de sanção, o decreto dá ao docente a atribuição de adotar medidas para o cumprimento das regras, devendo ser apoiado pela equipe gestora da unidade de ensino.

No site da prefeitura, qualquer pessoa pode opinar sobre a extensão da proibição aos intervalos e recreio. Ao anunciar nessa segunda-feira (11) o lançamento da consulta pública, o secretário municipal de Educação, Renan Ferreirinha, defendeu a ampliação. "A gente acredita que escola é um lugar para convivência social, onde a criança tem que ir para interagir com os amigos, para brincar, para correr, para se divertir. Se mantém o celular, ela fica isolada na sua própria tela", disse.

Renan Ferreirinha avaliou que há uma epidemia de distrações com o uso excessivo de celulares e redes sociais e observou que diversos estudos associam o vício em dispositivos digitais à redução da curiosidade, baixa autoestima, casos de depressão e de outros distúrbios mentais. "Não pode ser normal uma criança ter uma crise de ansiedade porque não consegue ficar sem usar o seu celular. Não podemos ficar inertes vendo isso acontecer", acrescentou.

Ponderações

Publicado na última terça-feira (5) pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), o relatório do Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (Pisa) de 2022 mostrou que alunos que usam dispositivos digitais entre cinco a sete horas por dia tiveram pontuação média menor nos testes. Por outro lado, revelou que, usado de forma correta, o celular melhora o desempenho escolar. Além disso, indicou que a proibição nem sempre se mostra eficaz: alunos de países onde o uso do celular é vedado na escola não tem desenvolvido capacidade para o uso mais responsável do dispositivo.

A pedagoga Rosemary dos Santos, pesquisadora da Faculdade de Educação da Baixada Fluminense, da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), critica a proibição. Ela avalia que a escola precisa discutir e problematizar as questões que estão colocadas na sociedade. Em sua visão, proibir é jogar o problema para debaixo do tapete.

"Não adianta. Alunos vão usar os celulares escondidos. E a escola vai ter que atuar naquela lógica do vigiar e punir. As tecnologias hoje estruturam a sociedade. É impossível hoje viver sem acesso à internet. A internet é um direito humano. Se você não tem acesso, está excluído socialmente. Quase tudo o que você faz é por meio da tecnologia. Você faz pagamentos usando a internet, faz download de um arquivo PDF para estudar", observa. De acordo com a pesquisadora, proibir é reconhecer que não consegue dialogar sobre uma questão que está presente na vida social.

"O aluno vai usar em todos os lugares, menos na escola? Que lugar é esse da escola que abre mão de discutir o que é vivenciado por todo mundo? O uso excessivo não se dá porque o aluno usa o celular na escola, mas sim porque ele usa em todo lugar. As questões que emergem a partir desse uso precisam ser problematizadas em sala de aula. Não é o uso na escola que pode gerar depressão ou que pode levar o aluno a conteúdos inadequados. É o uso na sociedade. E a escola é um local adequado para essa discussão. Se o excesso de uso de tela gera problemas, a escola precisa discutir", insiste.

Rosemary chama atenção para um documento publicado em 2014 também pela Unesco. Intitulado Diretrizes de Políticas para a Aprendizagem Móvel, ele elenca experiências positivas e destaca a importância da educação em tecnologia. Segundo a pesquisadora, existem diversas possibilidades de uso dos dispositivos digitais envolvendo projetos de leitura, de podcast, de produção de vídeo, entre outras. "A escola precisa promover isso com os alunos. Eu tenho um projeto para discutir na sala de aula questões que aparecem nas redes sociais: racismo, homofobia, fenômenos da cibercultura", exemplifica.

Capacitação

Para Gilberto Santos, professor da Faculdade de Educação da Universidade de Brasília (UnB), a realização de uma consulta pública sobre qualquer assunto é algo positivo por reforçar o funcionamento da democracia. Mas ele também faz ponderações sobre a proibição.

"O uso eficaz do celular na sala de aula é intrinsicamente dependente da qualificação dos professores para fazê-lo. A literatura técnica está cheia de exemplos de usos interessantes e criativos do celular, como parceiro do professor, como elemento que dinamiza a relação educativa e estabelece conexão entre o que se passa na escola e o que se passa for dela. No entanto, todos os exemplos demandam capacitação de professores", observa.

Gilberto lamentou que o Brasil não faça investimentos para qualificar docentes em uso de tecnologia em sala de aula. "Sem capacitação adequada, a tecnologia, seja ela qual for, pode acabar atrapalhando. E, nesse caso, pode acabar sendo melhor proibir, o que é uma pena. A saída é investir na qualificação dos professores, fazendo-os capazes de usar a tecnologia em sala da aula para contribuir com a formação de cidadãos mais integrados com a própria sociedade tecnológica".

Segundo o pesquisador, a escola pode ser uma aliada na prevenção de distúrbios mentais associados à tecnologia. "O que causa essas doenças é o uso indeterminado e viciante desses dispositivos, que transformam as pessoas em robozinhos, frequentando apenas redes sociais sem sentido e portais e sites que não contribuem para a sua formação. É isso que provoca ansiedade, que provoca a sensação de estar perdido no oceano. A escola pode mostrar que é possível usar a tecnologia de maneira interessante. Mas isso sempre dependerá da ação do professor".

O ex-diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF) Silvinei Vasques tinha no celular fotos salvas de ditadores - como o alemão Adolf Hitler e italiano Benito Mussolini -, imagem empunhando arma e registros ao lado de clã Bolsonaro. O conteúdo estava no aparelho apreendido pela Polícia Federal (PF) e disponibilizado para a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de Janeiro.

Ainda foram identificados áudios recebidos pelo aliado do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) com xingamentos e cobranças sobre os bloqueios das rodovias federais pela PRF no dia do segundo turno das eleições de 2022. As informações foram divulgadas pela coluna de Malu Gaspar, do jornal O Globo.

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O material extraído do celular contém indicações de que foi encaminhado por outras pessoas a Silvinei Vasques, de acordo com a coluna. Nos documentos, não há mensagens enviadas pelo ex-chefe da PRF. Esses indícios levaram a CPMI a concluir que ele tinha o costume de apagar os próprios arquivos.

A CPMI solicitou a quebra dos sigilos fiscal, bancário, telefônico e telemático de Silvinei Vasques sob a justificativa de que o ex-diretor-geral da PRF teria mentido durante depoimento ao colegiado. Entretanto, posteriormente, o pedido foi suspenso pelo ministro Nunes Marques, do Supremo Tribunal Federal (STF). De acordo com o ministro, o pedido da comissão é considerado "genérico", "abstrato" e representa um risco à privacidade de Silvinei.

Na prática, a medida impede que as informações obtidas pelos parlamentares sejam utilizadas no relatório final da comissão, que será votado nesta terça-feira (17).

Entre as imagens guardadas no celular, estavam fotos em que Silvinei aparece segurando uma bazuca e do escudo da PRF feito com munição.

Também havia fotos ao lado de Bolsonaro e da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, durante as comemorações do 7 de Setembro, em Brasília, no ano passado. A atuação do então presidente na data é julgada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em três ações, que tratam sobre suposta promoção da candidatura à reeleição dele durante a celebração oficial do Bicentenário da Independência.

Um print de tela de celular, salvo em 30 de outubro, dia do segundo turno das eleições de 2022, tem a informação do TSE de que "quem impede a população de votar comete crime eleitoral" e que a denúncia de irregularidades pode ser feita à Justiça Eleitoral.

Áudios enviados a Silvinei sobre os bloqueios da PRF nas estradas na data também foram encontrados no dispositivo. "Vasques, Vasques... Sabemos que tem o dedinho seu a mando do Bostonaro. pra fazer isso, né? Para ordenar os agentes da PRF ficar barrando, fingir blitz para segurar os nordestinos e impedi-los de chegar ao seus locais de votação. O Lula ganhando, vamos pedir sua exoneração. Positivo?", afirmou um homem.

Silvinei é investigado por obstrução de estradas durante segundo turno das eleições de 2022 e improbidade administrativa por ter declarado voto público ao ex-presidente Jair Bolsonaro. O ex-chefe da PRF foi preso preventivamente em agosto de 2023 após decisão do ministro do STF Alexandre de Moraes.

Procurado pelo O Globo, o advogado Eduardo Pedro Nostrani Simão, responsável pela defesa de Silvinei, disse desconhecer a existência de áudios e fotos no celular.

O governo federal lança nesta terça-feira (10) consulta pública para a elaboração de guia com orientações para o uso de telas e dispositivos digitais por crianças e adolescentes. A consulta é aberta a toda a sociedade e ficará disponível por 45 dias na plataforma Participa + Brasil.

De acordo com o governo, a elaboração do guia se dará a partir das informações coletadas na consulta, com o auxílio de um grupo de trabalho de especialistas no assunto, e deve ocorrer ao longo de 2024.

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Até o momento, não há orientação governamental específica para essa temática no Brasil. A intenção é que o material que será elaborado forneça recursos e aponte estratégias para promover o uso consciente de dispositivos digitais, como celulares, tablets e jogos eletrônicos, por crianças e adolescentes, e apresente formas de os pais e responsáveis supervisioná-los, ao mesmo tempo preservando sua autonomia de decisão.

O Brasil é um dos países em que se passa o maior tempo utilizando smartphones, telas e dispositivos eletrônicos. Em média, são nove horas diárias de uso da internet, segundo levantamento recente EletronicsHub. O brasileiro hoje se comunica, consome, informa-se e se relaciona com familiares, amigos e conhecidos, em grande medida, por meio de dispositivos digitais. De acordo com a pesquisa, o país só perde para as Filipinas em tempo de uso de tela.

No caso de crianças e adolescentes, não é diferente. A última pesquisa TIC Kids Online, do Comitê Gestor da Internet no Brasil, mostra que em 2022, 92% da população com idade entre 9 e 17 anos eram usuários de internet, sendo o celular o dispositivo mais usado por crianças e adolescentes.

O governo federal ressalta que como as novas gerações são as primeiras a terem crescido integralmente num mundo digital, ainda não se sabe precisamente quais os efeitos de longo prazo de uma infância ou adolescência intensamente mediadas por plataformas digitais, games e aplicativos. Há diversas evidências, porém, de que o cenário seja preocupante.

A Sociedade Brasileira de Pediatria recomenda que crianças menores de 2 anos de idade não devem ser expostas a telas, enquanto crianças entre 2 e 5 anos devem ter o tempo de tela limitado a, no máximo, uma hora por dia. Já crianças entre 6 e 10 anos devem utilizar telas por uma a duas horas diárias, e crianças maiores e adolescentes, entre 11 e 18 anos, não devem ultrapassar o tempo limite de três horas de tela por dia, incluindo o uso de videogames.

Na consulta pública, o governo espera receber contribuições de especialistas de diversas áreas relacionadas com o tema, órgãos públicos, iniciativa privada e organizações da sociedade civil, além de pais, mães, familiares, responsáveis e profissionais da educação, saúde e assistência que lidam em seu cotidiano com os desafios relacionados ao uso de telas por crianças e adolescentes.

A iniciativa é conjunta da Secretaria de Políticas Digitais da Secom/PR e dos ministérios da Saúde, da Educação, da Justiça e Segurança Pública, dos Direitos Humanos e da Cidadania e do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, em parceria com representantes da academia e de organizações da sociedade civil envolvidas com o tema. 

Revelações! A atriz Sophia Abrahão falou pela primeira vez sobre o dia em que descobriu que um dos seus ex-namorados estava a traindo. Atualmente em um relacionamento estável de nove anos com Sérgio Malheiros, de 30 anos de idade, a atriz se abriu em seu podcast Avisa Chegando com Mariana Molina sobre o dia em que pegou o celular de um antigo namorado e encontrou conversas com outras mulheres.

- Estava em uma festa, eu não ia dormir na casa do meu namorado na época, mas decidi nesse dia, porque a gente fareja alguma coisa no ar.

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Após a festa, os dois seguiram para a casa do rapaz que, segundo Sophia, estava muito bêbado.

- Eu senti que estava rolando alguma coisa, porque ele estava muito no celular. Eram 4h da manhã, sendo que a namorada dele estava do lado. (...) Ele arrasava nessa arte da traição.

Mesmo sem terem a senha um do outro, a atriz revelou que começou a prestar atenção quando o namorado mexia no celular com a esperança de descobrir o código de desbloqueio do aparelho.

- Eu fiquei como um gato esperando o momento de dar o bote.

Assim que foram para a cama, não demorou para que o ex de Sophia dormisse. Neste momento, a atriz conta que sentiu uma das maiores adrenalinas de sua vida.

- Eu sabia que eu ia pegar alguma coisa, revela sobre o pressentimento de que estava sendo traída.

Enquanto a atriz fingia dormir, esperou ter certeza de que o rapaz não estava acordado para dar início a seus planos.

- Como um ladrão, eu sai do meu lado, fui até o lado dele, rapidamente peguei o celular. Eu estava com muita adrenalina, parecia que eu estava cometendo um crime. Mas eu não fiquei ali, dando mole com o celular. Eu me tranquei no banheiro.

- E não é que o dito cujo estava combinando um rolêzinho com uma menina nesse dia?

Entre outras conversas que Sophia revelou ter visto, a atriz optou por deixar o celular do rapaz na bancada do banheiro, pegou suas coisas e deixou o apartamento.

Internautas especulam qual ex-namorado teria traído Sophia Abrahão

Tendo uma vida pública e muitos relacionamentos com famosos, não demorou para que as pessoas nas redes sociais começassem a especular quem poderia ter sido o ex infiel de Sophia.

Pode ter sido o Fiuk ou o Micael Borges, sugeriu uma internauta.

Pode ser o Chay Suede também, eles namoraram um tempão, cogitou uma outra. No entanto, Chay e a atriz não ficaram muito tempo juntos. Antes de contracenarem em Rebelde Brasil, em 2011, os dois tiveram um rápido affair.

Um ano depois, durante as gravações da novela, a artista se envolveu com Micael Borges, com quem namorou cerca de um ano.

Foi o Micael Borges, ele já admitiu que vacilou com ela, argumentou uma fã de Sophia Abrahão sobre a possível identidade do ex traidor.

Um homem suspeito de assaltar duas mulheres na Avenida Conde da Boa Vista, no Centro do Recife, foi preso na noite dessa sexta-feira (22) por agentes do 16º Batalhão da Polícia Militar (BPM) durante uma ronda na região.

Segundo informações da PM, o suspeito percebeu que seria abordado pelos policiais e jogou o celular da vítima e uma faca no chão; logo em seguida correu, mas foi detido depois  de bater em uma corrente e cair.

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O homem foi encaminhado para uma Unidade de Pronto Atendimento e, em seguida, levado para a Central de Plantões da Capital (Ceplanc).

 

Após a França ordenar a suspensão da venda do iPhone 12 por ultrapassar o limite de radiação permitido, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) afirmou na quinta-feira (14) que vai apurar o nível de radiação emitido pelo celular, lançado em 2020.

Em uma nota enviada ao g1, a Anatel não revelou se pretende suspender a comercialização do iPhone 12 no Brasil, mas afirmou que a área responsável está fazendo uma apuração e que consultará a Agência Nacional de Frequências (ANFR) para obter mais detalhes.

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“A área responsável está se reunindo com os organismos de certificação e laboratórios e organizando uma supervisão de mercado”, disse a Anatel. A gerência entrará em contato com o órgão regulador francês para saber mais informações e acionar a fiscalização. A Anatel se encontra em fase de conversações”, afirmou.

Em nota enviada à agência Reuters na sexta-feira (15), a Apple disse que vai atualizar o iPhone 12 na França.

“Vamos enviar uma atualização de software para os usuários na França para acomodar o protocolo usado pelos reguladores franceses. Estamos ansiosos para que o iPhone 12 continue disponível na França”, disse a Apple, além de também contestar a medida da França e afirmar que o aparelho foi certificado por vários organismos internacionais e aprovado globalmente.

Rafa Kalimann revelou ter passado por uma situação delicada com um antigo namorado. Durante participação no programa Sobre Nós Dois, de Sabrina Sato e Marcelo Adnet, a influenciadora contou que descobriu uma traição olhando o celular de um ex-companheiro.

Durante a entrevista, ela disse que não curte muito mexer no celular da pessoa que está ficando e explica: "Não gosto de mexer, até porque tenho medo de achar! Vai que eu acho, vou ter que lidar com isso".

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Para justificar um pouco esse medo, Rafa confessou que, certa vez, estava selecionando fotos no celular de um namorado quando percebeu que ele havia recebido uma mensagem de uma ex.

"Era uma resposta comprometedora. Eu abri na hora! Não era coisa boba, não. Era coisa de meses, era coisa séria", disse.

Vale lembrar que Kalimann gravou o programa antes de anunciar o término de seu namoro com Antonio Bernardo Palhares. Os dois divulgaram o fim do relacionamento na última terça-feira (12).

A Polícia Federal (PF) apreendeu, no final da noite desta quarta-feira (16), o celular do advogado Frederick Wassef. Ele estava em um restaurante no shopping Morumbi, em São Paulo, quando foi abordado pelos policiais.

A apreensão do telefone foi determinada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), na investigação sobre o desvio e venda de presentes diplomáticos no governo Jair Bolsonaro, mas não havia sido cumprida. Isso porque o criminalista não foi localizado quando a PF deflagrou a Operação Lucas 12:2, na semana passada.

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A Polícia Federal afirma que o advogado recomprou um relógio da marca Rolex que havia sido vendido no exterior por auxiliares de Bolsonaro para devolvê-lo ao Tribunal de Contas da União (TCU).

Em um primeiro momento, Wassef negou ter participado do que os investigadores chamam de "operação resgate". Em coletiva de imprensa nesta semana, ele mudou a versão e admitiu ter comprado o relógio de volta, mas negou ter agido a pedido de Bolsonaro. "Eu comprei o relógio. A decisão foi minha. Usei meus recursos", afirmou na entrevista.

Defesa

A reportagem pediu manifestação ao advogado Frederick Wassef. O espaço está aberto.

A descoberta de três imagens guardadas no celular da delegada de Polícia Federal Marília Alencar, diretora de inteligência do Ministério da Justiça na gestão Anderson Torres, fez avançar a investigação que culminou na prisão do ex-diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal Silvinei Vasques na manhã desta quarta-feira, 9, sob suspeita de interferência nas eleições 2022.

As fotos foram tiradas no dia 17 de outubro de 2022, 13 dias antes do segundo turno do pleito. A primeira delas mostra uma folha de papel com um painel de inteligência intitulado 'Concentração maior ou igual a 75% - Lula'. Em seguida, é disposta uma lista de municípios: Crato (CE), Paulo Afonso (BA), Iguatu (CE), Parintins (AM) Candeias (BA), Serra Talhada (PE), Quixeramobim (CE), Canindé (CE), Casa Nova (BA), Araripina (PE), Santo Amaro (BA), Pesqueira (PE), Ouricuri (PE), Barreirinhas (MA), Icó (CE), Cajazeiras (PB) e Euclides da Cunha (BA).

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"Há uma coluna de votos, cujo número total é 10.073.642. Na coluna "BOLSONARO", há indicativo de um total de 1.485.294 votos, seguida pela coluna "LULA" com número total de 7.743.713. As colunas de percentuais apontam 15,37% na coluna "% BOLSONARO" e 80,15% na coluna "% LULA", descreveu a Polícia Federal sobre a imagem.

Segundo a corporação, no mesmo dia em que a foto foi tirada, a delegada Marília Alencar teria uma reunião com o então ministro Anderson Torres às 11h. A imagem foi capturada às 11h23, o que levou os investigadores a concluírem que a 'fortes indícios de que esta fotografia tenha sido realizada para esta reunião'.

As outras duas imagens, tiradas antes, mostram listas de municípios de Goiás e de Minas Gerais. Na foto que trata do Estado comandado por Romeu Zema - considerado, à época do pleito, como decisivo para o segundo turno - aparecem duas colunas: uma com o total de votos do Estado e outra com o título 'Bolsonaro'.

Ainda vasculhando os dados do celular de Marília, a PF identificou que, no dia seguinte à captura das imagens, foi modificada uma planilha com o nome 'BA_ELEICOES'. O arquivo tinha as colunas 'quantidade de equipes', 'base', 'total de eleitores' e 'alcance no Estado'.

No relatório encaminhado ao gabinete do ministro Alexandre de Moraes com pedido de prisão preventiva de Silvinei Vasques, a Polícia Federal destacou o que lhe chamou atenção nos documentos encontrados no celular de Marília.

A corporação apontou que, além de as planilhas terem sido produzidas um dia após as fotografias do chamado 'BI dos 75%', a delegada encaminhou a seu marido, ainda no dia 18 de outubro, a seguinte mensagem: "Cara, eu tô em reunião séria do Excel no GAB". Para os investigadores, a mensagem deixa clara que a delegada estava 'tratando sobre os dados das planilhas em questão' com o ministro Anderson Torres.

O juiz José Gilberto Alves Braga Júnior, de Jales (SP), que fica a cerca de 586 km da capital, sugeriu que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva relativiza a prática de furto de celulares. Na decisão de converter em preventiva a prisão em flagrante de um homem acusado de furtar um celular, o juiz afirmou ‘que talvez o furto de um celular tenha se tornado prática corriqueira na capital, até porque relativizada essa conduta por quem exerce o cargo atual de presidente da República, mas para quem vive nesta comarca, crime é crime’.

A decisão, divulgada pela revista eletrônica Consultor Jurídico (ConJur), dá a entender que declarações do presidente Lula colaborariam com o aumento no número de furtos de celulares em São Paulo. Isso motivou a Advocacia-Geral da União a acionar o Conselho Nacional de Justiça, nessa terça-feira (25), contra o magistrado.

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Desde 2021, boatos fraudulentos circulam na internet com uma entrevista de Lula editada para parecer que ele falou em ‘tomar cerveja junto’ com ladrões de celulares. A notícia falsa chegou a ser usada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) em um dos debates durante a campanha presidencial de 2022.

A entrevista original, que gerou o vídeo fraudulento, foi transmitida ao vivo, em 25 de agosto de 2017, na página oficial do político no Facebook e tem pouco mais de 1h de duração.

Lula relaciona os casos de violência ao nível de pobreza e à desesperança da população: "É uma coisa que está intimamente ligada. Ou seja, o cidadão teve acesso a um bem material, a uma casinha, a um emprego, e de repente o cara perde tudo. Então, vira uma indústria de roubar celular. Para que ele rouba celular? Para vender, para ganhar um dinheirinho. Eu penso que essa violência que está em Pernambuco é causada pela desesperança."

Em sua reclamação disciplinar no Conselho Nacional de Justiça (CNJ) a AGU diz que a declaração do juiz Braga Júnior ‘é inoportuna, desnecessária e fundamentada em notícia falsa, estando absolutamente desconexa dos fatos e dos pedidos deduzidos no procedimento criminal que estava sob sua responsabilidade’, e reitera que a conduta do magistrado é ‘ilegal e abusiva’.

Na reclamação endereçada ao corregedor nacional de Justiça, ministro Luís Felipe Salomão, a AGU assevera que ‘ou o juiz agiu com grave infração ao dever de diligência - ao replicar conteúdo falso notoriamente conhecido -, ou atuou com dolo específico de desinformar. Por essa razão e pelo demais fundamentos expressos na petição, o órgão requer ao CNJ o recebimento da reclamação disciplinar e a aplicação da punição cabível ao caso, prevista na legislação que disciplina a atuação dos magistrados no país.’

‘10 mandamentos’

O juiz de Jales também citou a Bíblia para justificar sua decisão. ’Os Dez Mandamentos, esculpidos nas Tábuas das Leis, formam uma das mais conhecidas passagens bíblicas. Além de regras pra vida, trazem dois crimes cruciais para a humanidade: não matarás (homicídio); não furtarás (furto)’, escreveu.

Um em cada quatro países do mundo proíbe ou tem políticas sobre o uso do celular em sala de aula, segundo estudo divulgado nesta quarta-feira (26) pela Unesco. Entre os que recentemente anunciaram a proibição estão Finlândia e Holanda. Estudos mostram impactos do smartphone na aprendizagem e na concentração dos estudantes, principalmente porque os distrai durante a aula.

"As notificações recebidas ou a mera proximidade do celular podem ser uma distração, fazendo com que os alunos percam a atenção da tarefa. O uso de smartphones nas salas de aula leva os alunos a se envolverem em atividades não relacionadas à escola, o que afeta a memória e a compreensão", diz o Relatório Global de Monitoramento da Educação 2023 da Unesco, intitulado "A tecnologia na educação, uma ferramenta a serviço de quem?"

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O documento, que reúne evidências de pesquisas do mundo todo, expõe os benefícios da tecnologia na educação, mas faz também uma leitura crítica do uso não regulado e não moderado por educadores.

Segundo o texto, os smartphones foram banidos total ou parcialmente no México, Portugal, Espanha, Suíça, Estados Unidos, Letônia, Escócia e em províncias do Canadá. Na França, por exemplo, apesar da proibição, o aparelho pode ser usado por certos grupos de alunos, como os com deficiências, ou quando está claro o uso pedagógico. Países asiáticos e africanos são os que mais têm leis sobre o assunto, como Uzbequistão, Guiné e Burkina Faso. Em Bangladesh, nem os professores podem usar o aparelho em sala.

No Brasil, não há lei que proíba o uso de celulares. Escolas particulares têm regras próprias sobre o uso do aparelho, permitindo ou não de acordo com o uso e a idade do aluno. Um projeto de 2015, ainda em análise na Câmara dos Deputados, proíbe "o uso de aparelhos eletrônicos portáteis, como celulares e tablets, nas salas de aula da educação básica e superior de todo o País". De autoria do deputado Alceu Moreira (PMDB-RS), ele prevê que os aparelhos só serão permitidos "se integrarem as atividades didático pedagógicas e forem autorizados pelos professores".

O ministro da Educação, Camilo Santana, é um dos 18 ministros que devem participar do lançamento do relatório nesta quarta no Uruguai. O documento ainda será detalhado no evento.

Alguns países que já baniram ou têm políticas sobre o uso de celular na escola:

- México

- Finlândia

- Holanda

- Portugal

- Espanha

- Suíça

- Estados Unidos

- Letônia

- Escócia

- Canadá

- França

- Uzbequistão

- Guiné

- Bangladesh

No texto de apresentação, a diretora geral da Unesco, Audrey Azoulay, diz que a pandemia fez com se valorizasse uma tendência de "ver as soluções tecnológicas como uma ferramenta universal, adequada para todas as situações, uma forma inevitável de progresso", mas que é preciso lembrar dos desafios e dos riscos. "Vale reiterar o óbvio: nenhuma tela jamais substituirá a humanidade de um professor. (...) A relação entre professores e tecnologia deve ser de complementaridade - nunca de substituibilidade", afirma.

O relatório cita uma meta-análise de pesquisas sobre a relação entre o uso de telefones celulares pelos alunos e os resultados educacionais, feito com estudantes da pré-escola ao ensino superior em 14 países. O resultado foi um efeito negativo, com maior impacto no nível universitário.

Outro estudo mostra que os alunos podem levar até 20 minutos para se concentrar novamente no que estavam aprendendo depois de usarem o celular para atividades não acadêmicas. Há ainda efeito negativo relatado com o uso de computadores pessoais para atividades não relacionadas à escola durante as aulas, como navegação na internet.

"Banir a tecnologia das escolas pode ser legítimo se a integração não melhorar o aprendizado ou piorar o bem-estar do aluno. No entanto, trabalhar com tecnologia nas escolas e seus riscos pode exigir algo mais do que o banimento", diz uma das conclusões do relatório da Unesco. A organização recomenda que as políticas devem ser claras a todos alunos e professores e que as decisões devem ser apoiadas por evidências sólidas.

O texto ainda diz que "deve haver clareza sobre o papel que essas novas tecnologias desempenham na aprendizagem e sobre seu uso responsável pelas escolas" e que os alunos "precisam aprender os riscos e oportunidades que vêm com a tecnologia, desenvolver habilidades críticas e entender como viver com e sem tecnologia".

Cyberbullying e proteção de dados de crianças

Segundo o relatório, 16% dos países têm alguma legislação contra o cyberbullying, que pode acontecer por meio de publicação de fotos ou vídeos de indivíduos sem o consentimento, exclusão de grupos, violência verbal, insultos e ameaças. Além do destaque para os ataques feitos por jovens pela internet, a Unesco demonstra preocupação com uso prolongado das telas pelas crianças, com consequências para a alimentação, o sono, a saúde mental, curiosidade e saúde ocular.

O relatório cita estudos que mostram que, nos Estados Unidos, crianças de 11 a 14 anos passam nove horas por dia expostas a telas. "O uso da tecnologia envolve períodos prolongados de tempo gasto no manuseio de dispositivos e exposição às telas. A educação é particularmente vulnerável a excessos em ambos os aspectos, o que agrava os riscos para a saúde e o bem-estar geral", diz o texto.

São citados também no relatório países que proíbem o uso de aplicativos específicos em ambientes educacionais para proteger a privacidade dos dados das crianças. A proteção de dados é um dos assuntos de destaque do relatório, cujo texto demonstra preocupação sobre o uso das informações dos alunos coletadas pelas empresas de tecnologia.

Na Dinamarca, algumas cidades baniram o uso do Google Workspace for Education e dos Chromebooks. Na Alemanha, segundo a Unesco, produtos da Microsoft foram proibidos em alguns Estados. E muitas escolas e universidades nos Estados Unidos também passaram a colocar restrições ao TikTok e outras plataformas.

Segundo o texto, uma análise de 163 produtos de tecnologia educacional recomendados para o aprendizado de crianças durante a pandemia mostrou que 89% poderiam ou acompanharam crianças em ambientes educacionais ou fora do horário escolar. As empresas tinham acesso a registros educacionais digitais das crianças, como "características de pensamento, trajetória de aprendizado, engajamento, tempos de resposta, páginas lidas, vídeos visualizados, identificação e localização do dispositivo". Muitas vezes, esses dados foram repassados para empresas de publicidade.

O documento da Unesco tem ainda capítulos destinados aos professores, à equidade na tecnologia e às chamadas digital skills, que mostra que 46% dos países - variando de 20% na África Subsaariana a 80% na Europa e América do Norte - já identificaram o que seriam as habilidades digitais para alunos, com planos e estratégias para a aprendizagem. Segundo a Unesco, os sistemas de ensino devem capacitar as pessoas a usar as tecnologias digitais "com confiança para agregar valor às suas vidas pessoais e profissionais, para tratar o conteúdo de forma crítica, para se proteger de riscos e para agir com responsabilidade online para não prejudicar outros".

Durante o programa Os Donos da Bola, desta quinta-feira (6), o Craque Neto falou sobre o assalto que ele e o seu produtor Renato Nalesso, conhecido como Cascão, sofreram. Neto que chegou a descer do carro para correr atrás dos bandidos ameaçou os criminosos. 

"Não tenho medo de bandido, de vagabundo, de safado de ladrão. E você que é o chefe da quadrilha, que estava com o carro do lado, meu irmão, manda entregar o celular aqui na Band, vou mandar te pegar, vai pegar você, vai pegar sua família, vai pegar todo mundo. Você vai devolver o celular ou vai comprar outro, e vai entregar aqui na Band, vai entregar na portaria. Se você não entregar, eu vou te achar. Vocês têm até segunda-feira.”

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Neto também chegou a dizer que sabia onde um dos criminosos morava e admitiu que não saberia o que iria fazer se pegasse o ladrão. Apenas o celular do produtor foi roubado.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que proíbe a entrada de telefone celular em seu gabinete. Em um discurso para "humanizar as relações humanas", o presidente criticou o uso abusivo do celular. "No meu gabinete da Presidência, ninguém entra com telefone celular. O cara marca uma coisa com o presidente e, daqui a pouco, o cara está lá, o presidente sentado, e o cara no celular, conversando com alguém que ele não marcou audiência", declarou, em transmissão ao vivo nas redes sociais intitulada "Conversa com o presidente", nesta terça-feira (4). "Em nenhuma reunião, eu permito celular."

Lula justificou que se educou para não ficar dependente digital. "Não preciso saber de notícias às 5h, 6h. Eu me levanto, vou trabalhar às 8h, quando chegar ao meu serviço, quero saber de todas as notícias", contou.

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A mesma postura, segundo ele, ocorre ao final do expediente. "Se não tiver algo muito grave, não precisa me ligar", disse. "Não vou perder meu sono por causa de uma matéria (me atacando)", acrescentou. "Não vou pegar o telefone e ligar para a empresa, que publique, eu leio no dia seguinte."

"Não preciso de notícias que não têm nada a ver comigo, é preciso ser seletivo no que você vê", declarou. "Tenho meu tempo e o celular tem o dele."

O petista disse que orienta seus assessores a ligarem para as pessoas com quem deseja falar, em vez de mandar mensagens ou deixar recado. "Comigo não tem isso, comigo é o seguinte: ligue. Fale 'Bom dia; Boa tarde; Boa noite, o presidente quer fazer reunião, pode comparecer'", afirmou.

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