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O elenco enxuto do São Paulo tem provocado dores de cabeça no técnico Rogério Ceni. Diante do Fluminense, assim como no jogo com o Atlético-MG, o treinador optou por poupar alguns titulares no Campeonato Brasileiro. Os problemas no elenco preocupam Ceni, que tem recorrido aos jovens da base. No jogo deste domingo, Talles, Patryck e Luizão ganharam oportunidade.

Os empates nos dois duelos não foram de total agrado, de acordo com o ex-goleiro, mas são males menores diante da possibilidade de perder atletas por lesão. "Você não tem um jogo que possa respirar, Atlético-MG, Palmeiras, Fluminense e Inter. Não tem um adversário menos competitivo. Empatar dentro de casa nunca é um bom resultado, mas o adversário pôde se preparar por mais dias. Tivemos apenas dois dias, eles, cinco", afirmou o treinador em relação ao duelo com a equipe das Laranjeiras, disputada neste domingo.

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O São Paulo deixou o gramado do Morumbi com a certeza de que não poderá contar com Leo por alguns jogos. O atleta deixou o gramado chorando após sofrer uma lesão muscular ainda no primeiro tempo. Ceni lamentou a contusão de seu comandado e voltou a criticar o calendário do futebol brasileiro.

"Infelizmente, perdemos o Leo por uma lesão muscular. No futebol brasileiro, só tem jogo e recuperação, não tem treino. Não há tempo para trabalhar. Tínhamos muitos jogadores da base hoje, que acabaram de subir. Estamos experimentando alguns pela necessidade imposta pelo calendário", explicou o treinador são-paulino.

Apesar dos problemas no elenco, Ceni tratou de valorizar a condição na qual o São Paulo chega a um momento importante da temporada. Vivo na Copa do Brasil e na Copa Sul-Americana, a equipe do Morumbi foca também em recuperar importantes pontos no Brasileirão nas próximas rodadas.

"De positivo, tem que conseguimos chegar nas quartas da Sul-Americana e Copa do Brasil. Poderíamos estar melhores no Campeonato Brasileiro, mas deixamos escapar pontos importantes. O importante é que estamos vivos em todas as competições. A parte negativa é que o torcedor tem de entender que não será todos os dias que terá os principais jogadores em campo, com perda de entrosamento. Se colocássemos o mesmo time, talvez tivéssemos mais três lesionados", lamentou o ex-goleiro, que ainda ponderou que a situação vivida pelo São Paulo é comum a muitos clubes no futebol nacional.

"É bem complicado. Difícil. São raros os elencos hoje no Brasil que consigam jogar em três competições. Também é raro conseguir manter qualidade, sem tempo para treinar, trabalhar e ensaiar alguma jogada nova", disse Rogério Ceni.

Nesta semana, o São Paulo tentará longe de casa fazer frente a um dos principais times do Campeonato Brasileiro. Em Porto Alegre, a equipe tricolor medirá forças com o Internacional, na quarta-feira, às 20h30. As duas equipes disputam posição na parte de cima da tabela e não querem desgarrar do pelotão dianteiro.

Melhorar a pontaria e fazer mais gols e, ao mesmo tempo, buscar um jogo com a defesa passando intacta. Essas são as duas missões que o técnico Rogério Ceni tem nas próximas 48 horas para o time desencantar diante do América-MG, domingo (12), no Morumbi.

São quatro empates seguidos do time no Brasileirão. Em todos eles, com o mesmo enredo: um primeiro tempo arrasador, com amplo domínio e muitos gols perdidos, e uma segunda etapa "cansada" e deixando escapar as vitórias.

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"É preciso mais ambição para ganhar os jogos. Quando tem oportunidade de ganhar é preciso ganhar o jogo, porque nós vamos sofrer em alguns jogos. Nós não ganhamos um ponto em Curitiba. Deixamos dois pontos lá", disse o treinador. ""Não falta empenho, dedicação, não há cansaço, mas existe um bloqueio psicológico. É preciso jogar mais simples, mais objetivo para fazer 2 a 0, 3 a 0 e vencer a partida."

Calleri saiu dizendo após o 1 a 1 com o Coritiba, que quem leva gols não ganha muitos jogos. O atacante tem total razão e os números mostram isso. Reorganizar a defesa vem sendo missão ingrata para Ceni. Apenas nos 4 a 0 sobre o Athletico-PR, na estreia, que o time passou 90 minutos sem levar gols. Do mais, foi vazado nos outros nove jogos da competição. Seja com dois ou três zagueiros.

No ataque a vida são-paulina também não anda fácil. Calleri deixa sua marca, mas a equipe não tem fome para ampliar o placar. Ora por falta de capricho, ora por 'inveja' do argentino, os homens de frente estão desperdiçando oportunidades de ouro por não bater bem ou por evitar um companheiro mais bem posicionado. Outra tarefa para Ceni ajustar.

O rodízio também não anda dando certo e Calleri precisa de um parceiro definitivo na frente. Por um entrosamento melhor e para as chances serem criadas também após o intervalo.

Após assumir a liderança do Grupo B do Campeonato Paulista com a vitória por 2 a 1 diante do Água Santa, na última segunda-feira, em Diadema, o técnico Rogério Ceni despistou sobre a possibilidade de rodar o elenco nos dois próximos compromissos da equipe, curiosamente dois clássicos, diante de Corinthians, no sábado, e Palmeiras, na quinta-feira, ambos no Morumbi.

"É uma coisa que vamos analisar na volta dos jogadores e nos treinamentos na semana, ver desgaste. Os que estão jogando em maior sequência são os mais propícios a lesões, e tudo o que não queremos é perder jogadores por lesão muscular", revelou o treinador.

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Contra o Água Santa, Rogério Ceni não contou com quatro jogadores que estavam entregues ao departamento médico: o zagueiro Diego Costa, o lateral Igor Vinícius, além dos meias Alisson e Patrick, e o volante Luan. Os dois últimos já estão treinando com o elenco e podem voltar para o clássico contra o Corinthians.

Rogério Ceni pretende contar também com o meia Nikão, que não esteve em campo nesta segunda-feira por ter testado positivo para covid-19. O atleta está sem sintomas e deve estar apto para sábado.

No entanto, Rogério Ceni deve ainda poupar os jogadores mais desgastados. Contra o Água Santa, Rafinha foi preservado, assim como Léo. Já Gabriel Sara e Calleri entraram apenas no segundo tempo. O argentino, inclusive, fez um lindo gol de bicicleta para dar a vitória ao São Paulo.

Quem começará o clássico no banco de reservas é o atacante Luciano, que voltou a ter uma oportunidade com Rogério Ceni. "Eu falei que não daria para usar o Luciano como titular, mas precisamos dar minutagem para chegar ao físico ideal. Não se discute a qualidade técnica dele, mas precisa estar bem fisicamente", finalizou Ceni.

Com 14 pontos na liderança do Grupo B do Paulistão, o São Paulo enfrenta um Corinthians já classificado no próximo sábado, às 16h, no Morumbi.

O técnico Rogério Ceni falou sobre a utilização dos novos contratados do São Paulo após duas partidas disputadas no Campeonato Paulista e afirmou que ainda espera evolução principalmente na parte física. Os cinco reforços trazidos pelo São Paulo para 2022 já chegaram ganhando espaço neste início de temporada. Jandrei, Rafinha, Alisson, Patrick e Nikão, todos eles começaram como titulares no empate por 0 a 0 contra o Ituano no último domingo.

"São jogadores importantes, que vêm somando ao grupo e devem melhorar com o passar do tempo, principalmente no quesito físico. Foram poucos dias de treinamento, tanto Patrick quanto Nikão já participaram desses dois jogos. Alisson talvez na parte física é quem esteja mais pronto. O Jandrei fez sua estreia, foi bem. Rafinha jogou por 90 minutos nos dois jogos, nota-se que os últimos minutos pesam para ele porque é um tempo curto de pré-temporada. Esperamos que todos possam evoluir", analisou o treinador.

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O principal destaque positivo do São Paulo na última partida foi justamente um estreante, o goleiro Jandrei, que fez sua primeira partida como titular do clube. Jandrei defendeu pênalti e ainda outras defesas importantes durante os 90 minutos. Ceni afirmou que o atleta deverá ter mais oportunidades, mas sinalizou que ocorrerá um revezamento com Volpi, que deve voltar a ser titular na próxima partida.

"Jandrei fez um bom jogo sim, teve a defesa do pênalti. Deve ter mais oportunidades, claro, assim como o Volpi também. No próximo jogo devo utilizar o Volpi. Nesse começo devo experimentar alguns jogadores para ter uma ideia futura do que deve ser feito", afirmou Ceni.

Um dos problemas do time tricolor nas primeiras rodadas tem sido ofensivo, função em que Ceni demonstra contar com Nikão como uma resolução para os próximos confrontos. O treinador revelou que tem buscado dar liberdade ao atleta, mas ressaltou o curto período de preparação.

"O Nikão treinou poucos dias e vem começando a jogar. No momento ele sofre um pouco na parte física, o que é natural. Jogou cerca de 120 minutos nesses dois jogos. É um jogador que tende a crescer. Ele tem total liberdade de jogar entre linhas, mas nesses dois jogos ainda não teve tanto espaço. O objetivo é dar liberdade para que ele ache bons passes, boas oportunidades para explorar o corredor central", completou o técnico do time paulista.

O São Paulo joga pela terceira rodada do Paulistão na quinta-feira, contra o Red Bull Bragantino, em Bragança Paulista.

Rogério Ceni já começou a deixar sua marca em menos de um semana de trabalho nesta nova experiência no São Paulo. Uma das mudanças que decidiu fazer em relação ao seu antecessor, Hernán Crespo, tem dado resultado: a escalação de quarteto de meio-campistas leves, que marcam e também atacam, com Liziero, Igor Gomes, Gabriel Sara e Benítez. O trio de jovens, especialmente, tem encantado o treinador.

"Vejo meu meio-campo como a energia desse time. Liziero, Igor Gomes e Sara, para mim, são os motores do time", definiu Ceni após a vitória por 1 a 0 sobre o Corinthians. "Claro que cada atleta tem uma função, mas, nesse setor, os três têm muita força física, são jovens. Ajudam muito", completou.

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Para Ceni, Igor Gomes "fez uma partidaça", Liziero "fez uma partida excepcional" e Sara, "enquanto teve fôlego, é de vital importância para esse esquema de jogo".

Os três jovens e Benítez já haviam sido titulares e destaques da equipe no empate por 1 a 1 contra o Ceará, na estreia de Ceni em sua segunda passagem pelo. O treinador confessou que a formação com um losango no meio não é a sua favorita, mas é a que considera ser a melhor diante das possibilidades que o elenco oferece, com poucos pontas rápidos.

"O elenco não foi formado para ter velocidade. É formado para ter posse de bola, controle de jogo. Esses garotos fazem o papel no toque rápido", avaliou. Essa é a formação que dá a melhor sustentação e faz com que a gente, na ausência de velocistas, possa chegar ao gol adversário, finalizar bastante como foi no jogo do Ceará, um pouco menos hoje contra o Corinthians, que marca muito bem", completou o treinador.

Com o triunfo sobre o Corinthians, o São Paulo passou a somar 34 pontos e subiu para o 12º lugar, mais longe da zona de rebaixamento. O próximo desafio é o duelo diante do Red Bull Bragantino, domingo, às 18h15, em Bragança Paulista, pela 28ª rodada do Brasileirão. Portanto, Ceni terá a semana livre para treinar o seu elenco.

O São Paulo treinou no CT da Barra Funda neste domingo antes de enfrentar o Corinthians pelo Brasileirão. A novidade no treinamento foi a reapresentação de Arboleda, que voltou da seleção do Equador e deve ser titular. O uruguaio Gabriel Neves também pode ser cara nova no time principal para o clássico, já que Rogério Ceni conta com desfalques por lesão no setor. Ceni encerrará a preparação para o jogo na manhã desta segunda, também no CT da Barra Funda.

Desde o último jogo, contra o Ceará, Ceni teve que lidar com o desfalque de Luan, que sofreu uma avulsão tendínea de adutor da coxa esquerda durante um treino na última quarta-feira. Liziero foi o substituto para a vaga, mas o time perdeu poder de marcação na partida. Com isso, Gabriel Neves, que também atua como primeiro volante, pode ser a solução do treinador para deixar sua zaga menos exposta durante o clássico.

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Desde que foi contratado pelo São Paulo, Gabriel Neves foi pouco utilizado. Ele atuou em quatro partidas do Brasileirão, contra Fluminense, Atlético-GO, Santos e Cuiabá. Porém não foi titular. Em todas, o estrangeiro entrou após o intervalo.

Já o equatoriano Arboleda foi desfalque nos últimos três jogos do São Paulo porque estava com a sua seleção na disputa das Eliminatórias da Copa do Mundo. Com a suspensão de Miranda por acúmulo de cartões amarelos, Arboleda deverá ser o titular na zaga ao lado de Léo.

Igor Vinícius e Galeano estão se recuperando de lesão e são dúvidas para o jogo, já que ainda não estão com 100% de condições. Caso Igor Vinícius não comece jogando, Orejuela será o titular para a partida. Galeano deve ser opção no banco de reservas.

Assim como os meio-campistas William e Luan, o atacante Rigoni está no departamento médico, todos sem data de retorno prevista. Contra o Ceará, Benítez entrou para o setor de criação e Luciano fez dupla de ataque com Calleri.

Para seu primeiro clássico após o retorno ao time do Morumbi, Rogério Ceni deve mandar a campo a seguinte escalação: Volpi; Orejuela (Igor Vinícius), Arboleda, Léo e Reinaldo; Liziero, Igor Gomes (Gabriel Neves), Gabriel Sara e Benítez; Luciano e Calleri.

Com 31 pontos, na 13ª colocação, o São Paulo joga às 20h desta segunda-feira contra o Corinthians, pela 27ª rodada do Campeonato Brasileiro. O time poderá receber 50% da capacidade de público no Morumbi e cerca de 30 mil ingressos foram colocados à venda.

O Fortaleza confirmou nesta quarta (8), através de seu site oficial, que está negociando com o ex-goleiro Rogério Ceni para comandar o clube cearense em 2018. O presidente do tricolor do Pici foi até São Paulo para encontrar o possível técnico do time que jogará a série B no ano que vem.

A nota publicada no site diz ainda que Marcelo Paz - presidente do clube - e Rogério Ceni tiveram uma conversa com 'bom alinhamento e afinidade de ideias e projetos'. Apesar das boas perspectivas, o Fortaleza não cravou a contratação e disse que voltará a se posicionar no momento em que houver a definição da negociação.

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Em grande parte do primeiro treinamento como auxiliar pontual da seleção brasileira nessa terça-feira (31), Rogério Ceni auxiliou os goleiros Diego Alves e Alisson. Conversando com o preparador Taffarel, o ex-são-paulino participou diretamente do treinamento de finalização e impulsão. Apenas na segunda parte da atividade, quando Dunga fez um trabalho tático na metade do campo, Ceni se juntou ao restante do grupo.

"É um auxílio muito importante para a gente por ter a convivência e a experiência dele. Ele é importante não só dentro de campo, mas também nas conversas. Convivendo assim temos uma ideia melhor da importância dele para o futebol", disse Alisson ao site oficial da CBF.

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Ceni está de volta à seleção depois de dez anos. Sua última participação foi em 2006, depois do pentacampeonato, em um amistoso contra o Paraguai, em Fortaleza. Na concentração da seleção, ele reencontrou companheiros dos tempos do São Paulo, como Kaká, Miranda, Rodrigo Caio e Casemiro, além de rivais como Elias, Lucas Lima e Renato Augusto.

O ex-goleiro também encontrou Ederson, que foi desconvocado por causa de uma inflamação no púbis e começou a carreira no próprio São Paulo. O goleiro do Benfica ficou emocionado ao ganhar uma camisa do São Paulo autografada e um exemplar do livro "Rogério Ceni - Mito".

A partida que marcou a reestreia de Muricy Ramalho no comando do São Paulo, quinta à noite, marcou também a primeira oportunidade de o goleiro e capitão Rogério Ceni falar com a imprensa depois da demissão de Paulo Autuori, na segunda-feira. E o máximo ídolo são-paulino aproveitou para, após o triunfo de 1 a 0 sobre a Ponte Preta, exaltar a carreira e o trabalho do treinador demitido, aproveitando inclusive para criticar a diretoria, que ele sempre apoiou.

"Na era pós-Telê Santana passaram por aqui os dois maiores técnicos que o time teve. Paulo Autuori e Muricy Ramalho não são caras pra ficar dois meses no São Paulo. Um cara botou mais uma estrela no peito do clube, o outro é o único tricampeão brasileiro por um único time. São caras especiais. Nós perdemos o Paulo, então espero que a gente possa ficar com o Muricy mais", afirmou o goleiro.

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Ceni aproveitou a comparação com Muricy Ramalho, anunciado como novo técnico do São Paulo minutos após Paulo Autuori ser demitido, para pedir que com o tricampeão haja mais respeito. "Telê morreu, nós matamos o Autuori e restou o Muricy. Precisamos preservar. Se não cuidarmos dele, quem vai ser o próximo? Vai ter de começar do zero", disse o capitão, que sequer teve a chance de se despedir de Autuori, um dos ídolos da história do clube, demitido sem sequer conceder entrevista coletiva.

"A vinda do Paulo foi um resgate de coisas que tínhamos deixado para trás. O resgate moral que o Paulo trouxe à instituição é algo que, de coração, eu gostaria de agradecer. Se o São Paulo ressurgiu, se eu posso ter ressurgido, agradeço ao Paulo. E que a gente tenha o carinho pelo Muricy que talvez a gente não teve pelo Paulo", declarou Ceni, que não deixou de lembrar que dois pênaltis por ele perdidos (contra Portuguesa e Criciúma) talvez tivessem mudado a história de Autuori no clube.

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