A crise que se instalou no Instituto Nacional de Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) ganhou mais uma capítulo. Servidores alegaram pressão ideológica no processo de formulação das provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) aos deputados da Frente Parlamentar de Educação.
De acordo com a denúncia, os profissionais foram orientados a evitar temáticas que desagradam o Governo Federal. Por questões de sigilo do Banco Nacional de Itens (BNI), os servidores do instituto não podem revelar quais questões foram impedidas de compor a avaliação.
##RECOMENDA##De acordo com o portal G1, os deputados da Frente Parlamentar de Educação pretendem colocar em votação, já na próxima semana, na Comissão de Educação da Câmara um pedido de audiência pública para apurar o caso. A crise na gestão de Danilo Dupas Ribeiro, presidente do Inep, foi denunciada, na última quarta-feira (10), pelo professor Israel Batista (PV), um dos integrantes da comissão.
No documento apresentado pelo parlamentar há indícios de pressão ideológica na construção do Enem e "critérios político-ideológicos, mediante a proibição de determinados temas e pautas".