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O Ministro da Educação, Victor Godoy, anunciou, nesta quarta-feira (27), a saída de Danilo Dupas da presidência do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). De acordo com o comandante do Ministério da Educação (MEC), a saída de Dupas aconteceu "por motivos pessoais e a pedido" dele. 

Quem irá substituir Dupas no comando do Inep é o diretor Carlos Moreno. "Anuncio que a partir de 1° de agosto o diretor Carlos Moreno será o novo presidente do Inep, respondendo interinamente e garantindo a continuidade dos exames e avaliações fundamentais para toda a sociedade brasileira", disse Godoy, em publicação no Twitter.

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A saída de Dupas acontece pouco menos de quatro meses para a aplicação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2022, que será realizado nos dias 13 e 20 de novembro.

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O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) garantiu, durante reunião realizada na última quinta-feira (5), que o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2022, que será aplicado nos dias 13 e 20 de novembro, contará exclusivamente com itens inéditos. Na ocasião, o presidente do instituto, Danilo Dupas, disse que a decisão visa tornar o Banco Nacional de Itens (BNI) mais qualificado. 

“O mais importante é que a equipe me garantiu que temos itens suficientes para fazer o Enem 2022 e que realizamos pré-testes os quais vão contribuir para a edição de 2023. Vale lembrar que, em 2024, teremos o novo Enem, com uma nova matriz de referência”, disse durante o encontro.

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No dia 29 de março, um documento obtido pelo Uol apontava sobre a possibilidade de que 4680 perguntas, presentes em provas passadas do certame, fariam parte das provas aplicadas neste ano e em 2023. Na época, a proposta confirmava a escassez do BNI, que reúne quesitos para o exame.

O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2021 contabilizou cerca de 3.426 candidatos eliminados, informa dados preliminares divulgados, nesta segunda-feira (29), pelo Instituto Nacional de Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). Desse total, 2.412 inscritos foram eliminados no primeiro dia de aplicação, realizado em 21 de novembro. Sendo 2.391 do formato impresso e 21 da versão digital.

Já no último domingo (28), dia das provas de matemática e ciências da natureza, 1.024 participantes tiveram que deixar os locais de provas. De acordo com números do Inep, 1.019 fariam a avaliação impressa e 5 o exame digital. A eliminação no Enem pode ocorrer devido ao porte de equipamento eletrônico, não atender orientações dos fiscais, desrespeitar as medidas de biossegurança, entre outros.

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Outros dados do Enem 2021

Também nesta segunda, o presidente do Inep, Danilo Dupas, divulgou as datas para as divulgações do gabarito e resultados individuais do Enem 2021, previsto, respectivamente, para 1 de dezembro e 11 de fevereiro de 2022. Na ocasião, Dupas também anunciou o número de abstenção do segundo dia da avaliação.

O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2021, versão impressa e digital, registrou taxa de abstenção de 29,9%. no último domingo (28). O quantitativo foi divulgado pelo presidente do Instituto Nacional de Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), Danilo Dupas, nesta segunda-feira (29), durante coletiva de imprensa.

De acordo com Dupas, 71,1% dos inscritos nesta edição realizaram as provas de matemática e ciências da natureza. Fato, que segundo ele, foi um sucesso e, "mesmo na pandemia, tivemos a manutenção da série histórica", afirmou. No primeiro dia do exame, aplicado em 21 de novembro, o Inep divulgou o quantitativo de 26% de participantes ausentes.

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Neste ano, o Enem registrou cerca de 3.389.907 inscrições confirmadas, sendo 3.321.016 para as provas impressas e 68.891 para as provas digitais. Esses números representam a menor taxa de candidaturas no certame desde a reformulação.

Ainda durante a coletiva, Danilo Dupas ressaltou que os pedidos de reaplicação do Enem, destinados a participantes que tiveram problemas de logística ou intercorrências, devem ser feitos a partir desta segunda até 3 de dezembro.

Enem 2021

A primeira aplicação foi realizada nos dias 21 e 28 de novembro, nas versões impressa e digital. Já os dias 9 e 16 de janeiro de 2022 serão direcionados aos participantes que se inscreveram após a reabertura das candidaturas, em setembro. Ao todo, 280.145 novos registros foram confirmados pelo Inep. Na mesma data será aplicado o Enem para adultos privados de liberdade e jovens cumprindo medida socioeducativa que inclui privação de liberdade (Enem PPL).

A crise que se instalou no Instituto Nacional de Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) ganhou mais uma capítulo. Servidores alegaram pressão ideológica no processo de formulação das provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) aos deputados da Frente Parlamentar de Educação.

De acordo com a denúncia, os profissionais foram orientados a evitar temáticas que desagradam o Governo Federal. Por questões de sigilo do Banco Nacional de Itens (BNI), os servidores do instituto não podem revelar quais questões foram impedidas de compor a avaliação.

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De acordo com o portal G1, os deputados da Frente Parlamentar de Educação pretendem colocar em votação, já na próxima semana, na Comissão de Educação da Câmara um pedido de audiência pública para apurar o caso. A crise na gestão de Danilo Dupas Ribeiro, presidente do Inep, foi denunciada, na última quarta-feira (10), pelo professor Israel Batista (PV), um dos integrantes da comissão.

No documento apresentado pelo parlamentar há indícios de pressão ideológica na construção do Enem e "critérios político-ideológicos, mediante a proibição de determinados temas e pautas".

O presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), Danilo Dupas, compareceu, nesta quarta-feira (10), à Comissão de Educação da Câmara, em Brasília, para prestar esclarecimentos sobre os pedidos de exoneração de mais de 30 servidores do órgão, ocorridas na última semana. Além de Dupas, o ministro da Educação, Milton Ribeiro, também deve ser convocado. 

Em depoimento à Comissão, Dupas afirmou que “o Exame Nacional do Ensino Médio, Enem, e o Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes, Enade, serão realizados normalmente nas próximas semanas”, declarou. De acordo com o presidente do Inep, as aplicações estão garantidas "pois as fases preparatórias foram concluídas", faltando apenas a distribuição das avaliações para a realização. O Enade e Enem estão marcados para, respectivamente, os dias 14 de novembro, 21 e 28 do mesmo mês para a primeira aplicação.

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Em outro momento da audiência, Danilo Dupas foi questionado sobre as denúncias, por parte dos profissionais do Inep, de assédio moral. O presidente negou e afirmou que repudia este ato. "Não compactuamos e repudiamos qualquer ato que se enquadre como assédio moral. As tomadas de decisão de movimentação de servidores para outros setores ou cargos foram e serão feitas sempre com base no perfil do funcionário e na natureza da atividade, no intuito de melhorar a execução dos serviços", disse. 

Na última segunda-feira, 33 servidores do Inep pediram demissão. O fato ocorreu dias após a saída dos coordenadores Hélio Junior e Eduardo Carvalho. A debandada dos profissionais semanas antes da plicação do Enem 2021, chamou atenção e levantou indícios de crise na gestão de Danilo Dupas, principalmente, depois da divulgação de um documento, pela Associação dos Servidores do Inep (Assinep), apontando problemas em vários setores do instituto. 

O ministro da Educação, Milton Ribeiro, em reunião realizada na última quinta-feira (22), defendeu que as políticas educacionais devem seguir as visões do presidente Jair Bolsonaro (sem partido). "A política do MEC deve vir e tem que vir em consonância com a visão educacional, do projeto, do senhor presidente da República", disse. As informações são do portal UOL.

A frase foi dirigida ao presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), Danilo Dupas, e aos servidores da autarquia, que publicaram uma carta que pontuam os riscos que o Inep sofre com as nomeações e trocas no comando. No governo de Bolsonaro, já houve quatro mudanças no comando do Inep. O atual presidente da pasta assumiu o cargo no início do mês passado.

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"Por isso, peço que o senhor [Dupas] tenha sempre a sensibilidade de fazer o que é certo. Quando tiver os dois caminhos, escolha o mais próximo possível da visão que nós temos a respeito da gestão pública, [...] bem próxima da visão do presidente da República e da visão do ministro que ele colocou", disse Milton, segundo o UOL. Ele ainda argumentou: "Algumas políticas e decisões, que respeitam o passado e foram tomadas no Inep, não estavam em concordância nem com o ministro, muito menos com o senhor presidente."

Na reunião, também houve discursos que valorizavam e reconheciam o trabalho da equipe. "Quero que vocês sintam que fazem parte de uma equipe que está ajudando a mudar o Brasil", disse Ribeiro. Os servidores também criticaram a contratação de profissionais de fora do Inep para avaliar a alfabetização das crianças no Brasil. No entanto, o ministro já havia afirmado, em outras ocasiões, que a contratação não iria alterar o Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb), que ainda não tem definição para acontecer neste ano.

O LeiaJá procurou a assessoria de imprensa do MEC e do Inep para obter o posicionamento das pastas. Até o fechamento desta matéria, não tivemos retorno dos órgãos.

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