Tópicos | Centro de Convenções de Olinda

Pela primeira vez, a Rodada de Negócios da Feira Nacional de Negócios e Arte (Fenearte) durou o evento inteiro. Como resultado, alcançou a marca de R$ 3.470.400 em volume de negócios. A ação do Sebrae em Pernambuco teve o objetivo de agregar mais compradores e promover a comercialização do artesanato pernambucano durante a feira e realizou 339 encontros no Centro de Convenções, localizado em Olinda.

A gestora de artesanato do Sebrae em Pernambuco, Fátima Gomes, avalia a experiência como um sucesso: “No segundo ou terceiro dia de feira, muitos já haviam vendido tudo e tiveram que voltar para casa para produzir mais. No retorno, ainda tinham tempo de comercializar novamente. Por conta do receio dos artesãos pelo momento que atravessamos, de crise, eles produziram número reduzido de peças. Se tivessem mais artes, a comercialização teria sido ainda mais significativa”.

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O Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas de Pernambuco também apresentou o Armazém Sebrae de Artesanato, onde exibiu o trabalho de 22 unidades produtivas de diversas regiões do Estado, em 18 estandes, com artesanato utilitário, decorativo e acessórios de moda.

Além da Rodada de Negócios e do estande institucional, elaborou, na área externa, a loja Brasil Original, espaço que reuniu diferentes unidades produtivas do Brasil. A entidade também contribuiu para a realização de desfile, em parceria com o NTCPE – Núcleo Gestor da Cadeia Têxtil em Pernambuco e a ADDIPER, inspirado no tema da Fenearte deste ano – “O artesanato, a arte brincante”, com empresas que concluíram o programa de incubação do Marco Pernambucano da Moda/NTCPE. Entre as empresas que tiveram destaque no estande da Rodada de Negócios.

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De 7 a 17 de julho, Pernambuco vai realizar a 17ª edição da Feira Nacional de Negócios e Artesanato (Fenearte), no Centro de Convenções de Pernambuco. Para o evento, o Governo vai investir R$ 5 milhões e, além disso, pretende gerar 3 mil empregos temporários e fomentar a cultura local. Conforme a organização do evento, a expectativa ocorra uma movimentação financeira superior a R$ 40 milhões.   

O evento vai reunir 63 artesãos, sendo 11 a mais do que em 2015. De acordo com o presidente da Agência de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco (AD Diper), Jenner Guimarães, no ano passado, o investimento teve uma redução de aproximadamente 20%, porém, para aumentar a oferta de patrocínios, a equipe precisou reduzir cotas para obter mais participações das empresas privadas.

“Cada ano a feira se supera, mesmo com a recessão econômica em vários setores, conseguimos trazer novidades e realizar o evento sem custos adicionais e com os mesmos processos operacionais”, disse Jenner. Ainda em entrevista, ele ressaltou que a proposta é valorizar e fomentar a comercialização da cultura da região. “A Fenearte está indo além da cultura. A proposta transformar a feira como um grande canal, o ápice’, da produção dos artesãos”, falou.  

O presidente da Recife Convention & Visitors Bureau, Bruno Herbert, acrescentou que comparando 2014, 2015 e prevendo 2016, a expectativa é de crescimento. “De 2014 para 2015, tivemos um aumento de 33% da receita de bilheteria. Com as mudanças e atrativos deste ano e as novidades, como a mudança da mobilidade, a estimativa é que esse número aumente”, estimou.  

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