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No dia em que se comemora o 'Dia dos Namorados', o Valentine's Day, nos Estados Unidos, Justin Bieber fez o lançamento de seu novo disco, Changes. A novidade chega, nesta sexta (14), depois de um hiato de cinco anos sem lançamentos e vem recheado de mudanças, assim como propõe o seu título, e romance. O músico revelou que o álbum é todo dedicado à sua esposa, Hailey Baldwin.

Boa parte das músicas de Changes trazem referências sentimentais e ao amor, falando sobre relacionamentos entre casais. Este é o quinto álbum de estúdio de Bieber que chega após o astro ter enfrentado problemas pessoais. Em 2017, ele chegou a cancelar uma turnê mundial alegando a necessidade de descansar. Já em 2018, o astro pop se casou com Hailey Baldwin e retomou o trabalho com a música. 

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Na internet, os fãs ainda estão processando a novidade. Animados com o novo trabalho do ídolo, eles colocaram o nome de Justin entre os mais comentados do Twitter na manhã desta sexta (14). "Nem acredito que depois de quase cinco anos finalmente tô abençoando meus ouvidos com um álbum novo"; "Justin superou minhas expectativas com esse álbum, eu esperava algo perfeito e ele foi e lançou algo muito melhor que minha expectativa"; "Queria dizer que: felizmente sou fã de um artista completo que nasceu com um talento indescritível e o nome dessa lenda é Justin Bieber". 

 

Nascido em Londres, Inglaterra, no dia 8 de janeiro de 1947, Bowie comemorou seu aniversário de 69 anos em 2016 com o lançamento do álbum "Blackstar", o 25º e mais recente trabalho de uma longa carreira. Embora integrado no mercado desde 1967 com álbum de título homônimo, David Bowie só emplacou de vez dois anos depois, quando a canção Space Oddity estourou nas rádios e alcançou o quinto lugar no UK Singles Chart. Ainda refém do sucesso da obra, o polivalente cantor, compositor, ator e produtor parecia fadado a se tornar um "one hit wonder", de carreira pouco reconhecida, coisa que ele temia mais que o fracasso.

Após um período de três anos de experimentação, que resultaram na produção de dois significativos e influentes álbuns - "The Man Who Sold the World" (1970) e "Hunky Dory" (1971) -, ele retorna em 1972 com a criação de seu personagem Ziggy Stardust e da banda fictícia Spider From Mars, com os quais alcançou um sucesso meteórico na Inglaterra. O performático e avant-garde artista era tido por carregar em seu interior uma enorme variedade de personagens que imploravam para sair e ganhar vida. Não por acaso conhecido como o camaleão do rock, sua carreira não se fragmenta em duas ou três fases como a maior parte dos músicos. Cada nova obra apresenta um Bowie diferente, mas ainda assim indiscutivelmente Bowie. No entanto, dentre tantos que apareceram pelas décadas de 70 à 2000, certamente o mais completo e real deles foi Ziggy Stardust, um alienígena que veio à Terra para salvá-la da destruição e perdeu tudo, menos seu legado.

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O glam rock protagonizado pelo extravagante e andrógino alter ego de Bowie foi certeiro, fazendo o artista manter o estilo em seus três álbuns posteriores - "Alladin Sane" (1973), "Pin Ups" (1973) e "Diamond Dogs" (1974). No entanto, é na noite de 3 de julho de 1973 em Londres, prestes a pisar nos palcos do Hammersmith Odeon para mais uma apresentação, que David toma talvez a mais arriscada decisão de sua carreira. No fim do show, antes do bis com “Rock ’n’ Roll Suicide”, Bowie declara ao público: “Este não é apenas o último show da turnê, mas também o último que faremos. Tchau. Amamos vocês”. Havia abandonado seu alter ego, decidindo mudar radicalmente de estilo musical e visual, explorar novos lugares e perspectivas. “Realmente queria que tudo acabasse. [...] Não conseguia decidir se estava criando os personagens, se eles me criavam ou se todos éramos um só”, declarou Bowie em entrevista à revista Melody Maker no final do mesmo ano. Ao contrário do esperado, o artista revelou-se como um ser mutável, de extrema facilidade e necessidade constante de inovar e se superar, emplacando mais 19 álbuns desde então.

O feito de Bowie, em seu ponto mais alto, não se tratava apenas de música e estilo, era um novo modo radical de liberação. “Estávamos dando permissão a nós mesmos para reinventar a cultura da maneira que queríamos”, escreveu o artista mais tarde. Criou um modelo de coragem, estímulo a permissão e liberação para que outros descobrissem e pudessem proclamar sua identidade sem inibição, medo ou vergonha. A canção "Changes", por si só, é um retrato da declaração de independência e ousadia para David e o público que ele definiria.

O artista, que se destacava também pela ousadia nas cores, texturas e brilho que integravam o estilo de seus personagens - principalmente Ziggy - lutava contra um câncer há 18 meses e faleceu no início desse ano, no dia 10 de janeiro em Nova Iorque, EUA. Pensando nisso, o personal stylist e apresentador do programa "Esquadrão da Moda" (SBT), Arlindo Grund, protagoniza um editorial especial em homenagem ao cantor. Confira no vídeo:

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