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Três municípios do Amazonas entraram em situação de calamidade pública: Anamã, Barreirinha e Careiro. O governo do Estado irá retirar as famílias das localidades. Na capital, o rio Negro ultrapassou a marca registrada na quarta-feira e chegou nesta quinta-feira aos 29,80 metros. De acordo com o secretário de Defesa Civil do Estado, tenente-coronel Roberto Rocha, se estuda a retirada de pelo menos quatro mil famílias dos municípios em calamidades para partes mais altas da região onde moram.

"O estágio de calamidade comprova a precariedade sanitária dos municípios. Estas famílias serão alojadas em escolas e em barracas na própria cidade, em partes mais altas, ou em balsas", disse. Na última quarta-feira, o governador do Amazonas, Omar Aziz, informou que o fato de Manaus ter registrado a maior cheia dos últimos 110 anos não é para se comemorar. "Não batemos um recorde, batemos em um desastre. E farei possível para que as famílias afetadas pela cheia não venham passar pela mesma situação no próximo ano".

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De acordo com a Defesa Civil, mais 75 mil famílias foram atingidas pela cheia. Se em Manaus mais de 140 comerciantes tiveram suas lojas invadidas pela subida dos rios, no interior, o volume de água acabou com a agricultura familiar e a pecuária. Segundo o Serviço Geológico do Brasil (CPRM), o rio Negro, na capital, deve continuar subindo nos próximos dias.

Dos 62 municípios do Amazonas, 45 decretaram situação de emergência por causa da cheia e mais de 71 mil famílias já foram atingidas. Na capital, a cota do Rio Negro atingiu na sexta-feira 29,64 metros e está a 13 centímetros da cheia histórica de 2009, quando chegou aos 29,77 metros. Nos próximos dias, os 13 últimos municípios a decretarem situação de emergência, entre eles Japuá, Jutaí e Tefé, vão receber ajuda humanitária do governo do Estado. Os demais municípios já receberam kits de higiene pessoal, limpeza, medicamentos e demais auxílios.

Centro. Em Manaus, a cheia já chegou a diversas ruas do centro, entre elas a Barão de São Domingos e parte da Marechal Deodoro, onde está localizado o prédio da Receita Federal na capital amazonense. Prefeitura e Estado têm construído passarelas de madeiras e instalado bombas para retirar a água que fica parada nas ruas mais baixas da cidade. A prefeitura de Manaus deverá desembolsar quase R$ 16 milhões nas ações emergenciais do programa SOS Enchente. O governo do Estado já destinou outros R$ 10,5 milhões.

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Rios - Na sexta-feira, o Serviço Geológico do Brasil (CPRM) divulgou o 17.º boletim de Monitoramento Hidrológico e informou que na Bacia do Rio Negro, em Barcelos e São Gabriel da Cachoeira, os níveis dos rios estão, respectivamente, 75 e 109 centímetros acima dos valores registrados na mesma data nos anos das maiores cheias. Na Bacia do Solimões, em Tabatinga, o nível d’água continua em declínio. Em Itapéua e no Careiro, os níveis estão apenas 23 e 38 centímetros abaixo da cheia histórica, de 2009, registrada nas respectivas estações.

Na Bacia do Amazonas, em Parintins, o nível está 24 centímetros abaixo.

A situação é diferente nas Bacias do Madeira, Javari e Purus, onde o nível d'água está normal para o período. Na série histórica das cotas do Rio Negro em Manaus, 76% tiveram o valor máximo anual no mês de junho, 19% em julho e apenas 6% em maio.

As informações são do jornal O Estado de S.Paulo

Sobe para 39 o número de municípios que decretaram situação de emergência devido à cheia que atinge o Amazonas. São mais de 70 mil famílias afetadas. Nesta segunda, o rio Negro estava a 25 centímetros do registro histórico de 2009 quando atingiu 29,77 metros. A expectativa é de que o rio continue subindo até meados de junho.

De acordo com a Defesa Civil do Estado, as ações humanitárias se estenderão até que a situação nos municípios sejam normalizadas. Dos 39 em situação de emergência, 26 já receberam ajuda do governo e os demais receberão nos próximos dias.

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Mais de 130 toneladas em kits de cesta básica, de higiene pessoal, limpeza, medicamentos e dormitório foram distribuídos. O aporte financeiro do Estado revertido as ações foi na ordem de R$ 850 mil, sendo R$ 100 mil para sete municípios da calha do Juruá e R$ 150 mil para Boca do Acre, no Purus.

A Defesa Civil do Estado tem trabalhado também na capital e está realizando a "Operação Enchente 2012 em Manaus", fazendo a limpeza de igarapés (trechos de rios que cortam a cidade), retirando de lixo de área alagadas, construindo passarelas e distribuindo cestas básicas e filtros de água. Estão sendo assistidas 11 localidades da capital.

A Prefeitura informou que está reforçando as ações junto aos moradores com o lançamento, hoje, do SOS Enchente, que contará com três mil servidores municipais de sete secretarias percorrendo becos, ruas e avenidas dos dez bairros atingidos pela cheia, além do Centro.

No Amazonas, mais de 61 mil famílias já foram afetadas com a cheia dos rios e 36 municípios decretaram situação de emergência. A previsão é que as chuvas diminuam entre este e o próximo mês. O Serviço Geológico do Brasil (CPRM) avalia a cheia de 2012 como "grande", mas que não deve bater o recorde histórico registrado em 2009. De acordo com a Defesa Civil do Estado, ao todo 61.820 famílias, localizadas em 36 municípios nas calhas dos rios Juruá, Madeira e Solimões, estão sofrendo com a cheia dos rios.

O Estado tem distribuído kits básicos de higiene pessoal, de limpeza, medicamentos, dormitório, filtros microbiológicos e hipoclorito de sódio. As ações do governo estão acontecendo desde fevereiro. Em uma nova ação, 25 municípios que decretaram situação de emergência receberão a ajuda humanitária, ao todo mais de 120 toneladas de kits deverão ser distribuídos. Na etapa seguinte, os demais municípios serão atendidos.

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Na primeira etapa de auxílio financeiro, o Estado reverteu R$ 850 mil, sendo R$ 100 mil para cada um dos sete municípios do Juruá (Envira, Eirunepé, Guajará, Ipixuna, Carauari, Itamarati, Juruá) e R$ 150 mil para Boca do Acre, no Purus.

Além disso, as famílias desses municípios, um total de 11.180, já receberam o cartão Amazonas Solidário no valor de R$ 400. Outras 6.164 famílias, que moram nos municípios de Lábrea, Puiní, Canutama e Tapauá receberão o cartão Amazonas Solidário. O governo Federal repassou ao Estado um total de R$ 105,5 milhões para auxiliar os afetados pela cheia.

Balanço da situação

O superintendente regional do CPRM em Manaus, Marco Antonio de Oliveira, informou que hoje a preocupação maior é quanto à calha do Solimões, que vai do município de Tabatinga até Parintins. "No Solimões, nos afluentes e no rio Negro a previsão ainda é de subida do nível dos rios para este mês. O Negro só deve parar de subir em junho".

Anualmente, o Estado é afetado com a cheia e a seca. Os ribeirinhos estão acostumados com o fenômeno e a orientação da CPRM é quanto às mudanças que deverão fazer em relação ao ambiente que vivem. A orientação deste ano, segundo Oliveira, foi a de que os ribeirinhos devem subir um metro o assoalho de suas casas tendo como base a marca da cheia do ano passado.

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