Tópicos | Clube Formador

O Sport Recife e a UNINASSAU - Centro Universitário Maurício de Nassau Recife assinaram um acordo de cooperação para que o clube pernambucano possa disponibilizar acompanhamentos em diversas áreas para as categorias de base do seu departamento de futebol. A ideia é que a Instituição de Ensino Superior (IES) possa contribuir para que o Leão busque a certificação de Clube Formador, junto à Confederação Brasileira de Futebol (CBF).

A parceria irá render diversos benefícios tanto para a IES, quanto para o clube. Hoje, o Sport conta com mais de 150 atletas, divididos em 5 categorias: sub-20, sub-17, sub-15, sub-14 e sub-13. Incialmente, a UNINASSAU irá disponibilizar mais de 90 estudantes de cursos como Nutrição, Direito, Fisioterapia, Serviço Social, Jornalismo, Publicidade e Propaganda, Psicologia, Odontologia, entre outros. Eles passarão a ter o Clube pernambucano como campo de estágio, onde poderão colocar em prática tudo o que aprendem em sala de aula.

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Adriano Azevedo, diretor de Ensino do grupo Ser Educacional, mantenedor da UNINASSAU, destaca a importância da parceria para os dois lados. "É uma parceria na qual todos os lados ganham. Nós, como Instituição de Ensino Superior, iremos disponibilizar os nossos estudantes, que passam a ter mais um campo de estágio de peso para os seus currículos. Afinal, ter o Sport em seu currículo, é de grande relevância para qualquer profissional. Enquanto o Clube ganha um reforço nos acompanhamentos dos atletas nestas áreas", destaca.

Yuri Romão, presidente do Sport também enalteceu a parceria. "Sem dúvida irá agregar muito aos stakeholders. O Sport oxigenando seu pessoal, recebendo estudantes qualificados, capazes de contribuir para o bom funcionamento dos seus departamentos, em especial a Base. Enquanto os alunos da UNINASSAU poderão colocar em prática, numa grande marca de seu segmento, o conhecimento adquirido em sala de aula. O convênio será um ótimo exemplo de ganha-ganha", ressaltou.

Além de contar com profissionais e estudantes de diversas áreas dentro da categoria de base o clube, a parceria também levará outros benefícios para o Sport. "A nossa união não ficará apenas nos campos de estágios para os estudantes. Também vamos disponibilizar atendimentos em nossas clínicas-escolas, no nosso Núcleo de Práticas Jurídicas (NPJ) e no nosso núcleo de comunicação para atletas, familiares e também para funcionários do clube", explica Thiago Araújo, coordenador de extensão da UNINASSAU.

Atualmente, a UNINASSAU conta com clínicas-escolas de Odontologia, Nutrição, Psicologia, Fisioterapia e Veterinária. Além de disponibilizar também atendimentos e orientações jurídicas, por meio do NPJ, e de marketing e comunicação.

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JOÃO PESSOA (PB) - Por ser reconhecido com um dos clubes formadores, o Campinense faturou R$ 189 mil em 2013 com a venda do atacante Hulk do Porto para o Zenit, mas, segundo o jogador, o time paraibano não tem direito a este valor. Hulk garantiu que nunca jogou pela Raposa.

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O Zenit pagou o equivalente a cerca de R$ 128 milhões pelo atacante em 2012 e, respeitando o mecanismo de solidariedade da Fifa, entregou 5% do montante ao Campinense e ao Serrano, uma equipe de Campina Grande, atualmente apenas amadora.

Hulk afirma, através de sua advogada Marisa Alija, que na Paraíba vestiu a camisa apenas do Serrano. Em novembro do ano passado, o Campinense divulgou uma foto que teria o atleta na formação de 2000 ou 2001.

O treinador de Hulk durante sua adolescência e atual coordenador da Escolinha H12, de propriedade do jogador, Mano Costa, confirmou as acusações e ainda adiantou que o atleta estava atuando sob seu comando. “Hulk disputou o Jogos da Esperança em 2000, pelo Futebol e Cia, mesma época que o Campinense diz que estava com ele no time”, informou.

Mano falou que a foto divulgada pelo Campinense trata-se na verdade de uma brincadeira de escola. “Como as escolas não tinham camisa, eles pegavam uma camisa de um time e jogavam. Faziam isso com Flamengo, Corinthians, Treze e tantos outros. Apenas para ter uma camisa”, explicou.

O Futebol e Cia requereu os direitos de clube formador, mas não teve o reconhecimento da Confederação Brasileira de Futebol, segundo Mano, por não ser federado. “A Liga que disputamos foi federada e Hulk assinou súmulas, mas mesmo assim não foi reconhecido”, acrescentou.

Mesmo afirmando que este ganho do Campinense é baseado em uma mentira, a advogada salientou que ele não pretende acionar o clube judicialmente, já que não é parte lesada, no entanto chegou a mencionar que os reais formadores são quem poderiam requerer seus direitos. “Eles dividem a porcentagem, então perderam com isso”.

A partir desta sexta-feira (8), o certificado do Clube Formador também irá proteger os clubes pernambucanos de perderem os seus jovens talentos. A atitude foi criada pela Confederação Brasileira de Futebol no ano passado, visando regulamentar as transferências dos jogadores de base. O presidente do Santa Cruz, Antônio Luiz Neto, viu com bons olhos a prática.

“Vai qualificar ainda mais a categoria de base dos clubes pernambucanos. Vai nos propiciar mais garantias quanto à permanência do jogador. O Santa atualmente já é um grande clube de formação de talentos e vai se tornar ainda mais”, assegura o mandatário Coral.  

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A indenização é calculada de acordo com o valor gasto pelo clube para formar o atleta e pode chegar a R$ 200 mil. “Isso será muito interessante não só ao Santa Cruz. Não é fácil manter esses jogadores na casa. E agora que conseguimos isso, juntamente a Federação Pernambucana de Futebol, vamos ainda mais longe”, analisa Antônio Luiz neto. 

Para o mandatário coral, era antiética a saída dos seus atletas sem ao menos explicar os motivos. “Antes, alguns jogadores deixavam a nossa Base sem dar explicações. Os empresários mal-intencionados já fizeram muitas vítimas, não só o Santa”, repudiou o presidente. 

É fato costumeiro ver um jogador diferenciado se destacar nas categorias de base de um clube e, tempos depois, ser transferido para outro por opção financeira. O pior, a preço módico. Nesse caso, o prejuízo é unicamente da agremiação formador da promessa.  Para não padecer deste tipo de transição, a Federação Pernambucana de Futebol (FPF) entregou, nesta sexta-feira (8), o Certificado de Clube Formador. O documento garante que os clubes tenham direito sobre os seus atletas. 

“O objetivo é investir ainda mais na nossa divisão de base - que, aliás, é muito forte. Os clubes formadores terão ainda mais segurança nos seus jogadores com este documento. Será importante também para uma maior captação de recursos”, comentou o presidente da Federação Pernambucana de Futebol, Evandro Carvalho.

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No Brasil, apenas 35 clubes possuem essa declaração da Confederação Brasileira de Futebol. Em Pernambuco, a FPF facultou o certificado a cinco filiados. Náutico, Porto, Salgueiro, Santa Cruz e Sport. Estas equipes terão a garantia de que um atleta entre 14 e 16 anos só deixem o grupo se o mesmo for indenizado. Além do mais o clube formador receberá porcentagens em futuras negociações.

“Nós temos de voltar para as nossas raízes, que é de revelar grandes jogadores e ganhar dinheiro em cima disso. Essa é uma das alternativas para diminuirmos a desigualdade financeira”, pontuou o mandatário da FPF.

Lei Pelé 

O artigo 29ª da Lei No 9.615 (Lei Pelé) afirma que sempre que ocorrer transferência nacional, seja ela definitiva ou temporária, os clubes formadores têm até 5% do valor pago pela transição. 

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