Tópicos | CNDL/SPC

O avanço do desemprego e a consequente diminuição da renda disponível das famílias, combinados com a alta das taxas de juros e com a inflação elevada, fizeram com que os brasileiros tivessem menos condições de acertar suas dívidas atrasadas em setembro. A quantidade de dívidas regularizadas caiu 5,74% no mês passado, na comparação com setembro de 2014, segundo pesquisa do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL).

Na comparação com agosto deste ano, houve uma melhora, de 2,19%. Segundo o SPC Brasil e a CNDL, o resultado do nono mês do ano "dá continuidade à tendência de piora do indicador verificada ao longo de 2015".

##RECOMENDA##

Além disso, caiu pelo oitavo mês consecutivo o número de pessoas que limparam seus nomes. "A comparação do dado acumulado nos nove primeiros meses de 2015 com o mesmo período do ano passado revela queda de 5,71%", destaca a nota conjunta.

Para a CNDL, os indicadores negativos na comparação com o ano passado refletem as condições menos favoráveis da atividade econômica tanto para o consumo quanto para o pagamento de dívidas.

Já a melhora na comparação com agosto é reflexo do pagamento da primeira parcela do 13º salário e de dissídios de algumas categorias, segundo a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti. "Tradicionalmente, os últimos meses do ano são um período em que o consumidor busca regularizar suas pendências financeiras para voltar a consumir a prazo no período do Natal, ainda que neste ano o movimento esteja aquém de períodos anteriores", afirma.

O número de consumidores inadimplentes aumentou 5,02% no mês de abril de 2015 em relação ao mesmo mês do ano passado. De acordo com dados da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) divulgados nesta terça-feira, 12, a alta foi maior do que a registrada em março, quando o número de consumidores com contas em atraso havia subido 3,46% na comparação anual.

Em abril no ano passado, a elevação sobre o mesmo mês do ano anterior havia sido de 4,51%. Na comparação com março deste ano, a inadimplência em abril apresentou crescimento de 2,83%. No mês passado, havia cerca de 55,3 milhões de consumidores negativados - com o nome inscrito no SPC - o equivalente a 37,9% da população economicamente ativa entre 18 e 95 anos.

##RECOMENDA##

De acordo com a confederação, os dados refletem uma pressão exercida pela aceleração da inflação e elevação das taxas de juros, além da piora dos indicadores econômicos. Ainda segundo a entidade, o segmento que mais contribuiu para a inadimplência foi o da comunicação, com um aumento de 12,10% no total de dívidas no mês passado. Os bancos, com crescimento de 7,53%, ficaram na segunda posição entre os que mais cresceram, mas ainda são os responsáveis pela maior fatia das dívidas em atraso, com 48,43% de participação.

Após cinco meses consecutivos de queda, as consultas para vendas a prazo cresceram 0,78% em agosto, na comparação com o mesmo mês de 2013. De acordo com o indicador apurado pelo SPC Brasil (Serviço de Proteção ao Crédito) e pela CNDL (Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas). O Indicador de Vendas a Prazo foi divulgado nesta quinta-feira, 04, pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL). Em relação a julho deste ano, as consultas para vendas parceladas cresceram 1,86%.

"Apesar da interrupção da trajetória de queda do volume de vendas a prazo, a expansão da atividade varejista no mês de agosto não foi suficiente para reverter a tendência de desaquecimento das vendas no comércio. No acumulado dos oito primeiros meses, frente a igual período de 2013, o indicador soma uma queda de 1,01%", disse o presidente da CNDL, Roque Pellizzaro Junior.

##RECOMENDA##

A economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, avalia que o resultado reflete a economia em declínio, em cenário "influenciado principalmente pela manutenção dos juros em patamares elevados, pela persistência da inflação no limite da meta, pelo menor crescimento da renda dos trabalhadores e pelo maior rigor na concessão de crédito".

O número de consumidores inadimplentes cresceu 4,43% em julho na comparação com julho de 2013, segundo dados da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil). O aumento foi superior ao visto no mesmo período do ano passado, quando o número de pessoas inadimplentes subiu 4,36%. Para a CNDL, a tendência é de crescimento da inadimplência no segundo semestre deste ano.

O número de dívidas em atraso cresceu 5,29% em julho ante o mesmo período do ano passado e foi o maior avanço anual registrado desde o início de 2013. Em relação a junho, o número de pessoas físicas inadimplentes registradas na base de dados aumentou 0,42%. A variação é a maior para meses de julho desde 2010.

##RECOMENDA##

O indicador mensal de recuperação de crédito, apurado pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), caiu 2,22% em junho ante o mesmo mês do ano passado. Esta é a quarta retração consecutiva nesta base de comparação. Já em relação a maio deste ano, o número de dívidas regularizadas aumentou 1,13%, sendo que, neste caso, não estão descontados os efeitos sazonais. Para a apuração do indicador, a instituição considera a quantidade de exclusões dos registros de inadimplência do banco de dados do SPC Brasil.

Na avaliação da economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, o recuo do indicador de recuperação de crédito em bases interanuais em meio a um cenário de inadimplência alta sugere uma diminuição da capacidade de pagamento do consumidor brasileiro. "Os indicadores refletem as condições menos favoráveis da atividade econômica tanto para o consumo quanto para a quitação de dívidas", disse, em nota. Ela destaca ainda que este cenário também é influenciado negativamente pela aceleração da inflação, a alta dos juros e pelo crescimento moderado da massa salarial.

##RECOMENDA##

A Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e o Serviço de Proteção ao Crédito (SPC) projetam aumento de 1% nas vendas para o Dia dos Namorados em comparação com a mesma data de 2013. Caso a previsão se confirme, será o resultado mais fraco do varejo nos últimos cinco anos, período em que as vendas cresceram, em média, 8,7% por ano.

Para o presidente da CNDL, Roque Pellizzaro Junior, o atual cenário de aperto monetário e inflação prejudica as vendas a prazo. "Além de todo esse contexto econômico, os lojistas estão pessimistas, já que não tiveram bons resultados na Páscoa e no Dia das Mães", diz, em nota divulgada pela confederação.

##RECOMENDA##

Efeito Copa - O Dia dos Namorados é comemorado no dia 12 de junho, data da estreia da seleção brasileira na Copa, o que, na avaliação dos varejistas, deve trazer impactos negativos para o faturamento do comércio. "A abertura da Copa de certa forma vai concorrer com o Dia dos Namorados, sem contar que a maioria das cidades brasileiras funcionará em regime de meio expediente e, em São Paulo, será decretado feriado", explica Pellizzaro Junior.

As consultas ao banco de dados do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) em abril apresentaram queda de 4,42% em relação ao mesmo período no ano passado. O índice, que reflete a atividade do comércio para compras parceladas no varejo, é o pior resultado da série histórica, que teve início em janeiro de 2012. No acumulado do quadrimestre, as vendas a prazo apresentam queda de 1,12%, em relação ao mesmo período de 2013.

De acordo com a Confederação Nacional dos Dirigentes Lojistas (CNDL) e o SPC, "o resultado é consequência do desaquecimento da economia como um todo, influenciado principalmente pela escalada dos juros, pela inflação no limite da meta e pelo menor crescimento da renda do trabalhador".

##RECOMENDA##

Em comparação com março, as vendas a prazo no varejo apresentaram alta de 1,54%. O SPC Brasil explica que as vendas tradicionalmente crescem menos em abril, já que em março costumam apresentar alta de mais de 10%. Porém, o crescimento em março foi de 4,18%, e por isso, a alta verificada em abril não representa necessariamente uma retomada do crescimento das vendas, segundo o SPC Brasil.

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando