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A avaliação favorável em relação ao governo da presidente Dilma Rousseff recuou 8 pontos porcentuais em relação à última pesquisa feita pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) e pelo Ibope. O levantamento, divulgado hoje, mostra que 48% dos entrevistados consideram o governo ótimo ou bom. Esse número era 56% na sondagem anterior, realizada em março. O governo é considerado regular ou péssimo por 48% dos entrevistados, ante 32% na pesquisa de março.

O nível de aprovação pessoal de Dilma também caiu acentuadamente. Atualmente, 67% da população aprovam a presidente, ante 73% em março. A pesquisa revela ainda que 25% dos entrevistados desaprovam a presidente, ante 12% na sondagem anterior.

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A aprovação pessoal de Dilma é maior no Nordeste, com 70% dos entrevistados considerando a presidente boa ou ótima. O menor índice de aprovação está na Região Sul, onde o porcentual de ótimo ou bom para a presidente Dilma é de 61%. A pesquisa entrevistou 2.002 pessoas entre os dias 28 e 31 de julho.

São Paulo - O Ministério da Ciência e Tecnologia e a Confederação Nacional da Indústria (CNI) assinaram na quarta-feira (3) um memorando de intenções para a criação de uma empresa destinada a estimular a busca de inovações tecnológicas no setor industrial. A ideia é que o novo órgão siga o modelo da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), por isso ele está sendo chamado de Embrapi.

O memorando foi assinado na abertura da quarta edição do Congresso Brasileiro de Inovação na Indústria, na capital paulista. Em junho, ao participar do lançamento da Frente Parlamentar de Ciência e Tecnologia, o ministro Aloizio Mercadante já havia falado sobre a proposta de criação da empresa.

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Na ocasião, ele informou que a ideia é integrar nesse órgão centros de excelência como o Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), ligado à Universidade de São Paulo (USP), o Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro), vinculado ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, e centros de alto desempenho do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), ligado à CNI.

No encontro em São Paulo, Mercadante também informou que o nome da pasta que ele comanda passa a ser Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação. Segundo o ministro, essa decisão foi tomada na terça (2) pela presidenta Dilma Rousseff.

O presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson Andrade, avaliou que as medidas apresentadas nesta terça-feira (2) pelo governo para estimular a indústria devem ser vistas como um "pontapé inicial". "Não é que sejam ou não sejam suficientes. Estamos dando hoje o início a um processo importante para a indústria do País", afirmou Andrade, ao final da cerimônia de lançamento do Plano Brasil Maior.

"O importante é que o País tenha a definição certa para fazer a indústria crescer e se desenvolver", disse Andrade, acrescentando que depois de avaliar os detalhes do plano discutirá com o governo a possibilidade de ajustes e novas medidas.

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Prudência

O presidente da Associação Brasileira da Infraestrutura e Indústrias de Base (Abdib), Paulo Godoy, considerou prudente, por parte do governo, apresentar o plano de desoneração para alguns setores, com a promessa de que outros também serão contemplados no futuro.

"Foi prudente fazer esse passo a passo com a afirmação de que a desoneração será permanente", afirmou Godoy, ao sair do evento de lançamento da nova política industrial Brasil Maior.

Segundo ele, é importante que a indústria consiga manter a sua competitividade no mercado interno e também com seus concorrentes internacionais. "Não podemos perder o espaço que conseguimos", afirmou.

O nível de atividade na indústria da construção civil apresentou 52,4 pontos em junho, ante 53,1 pontos apurados em maio, conforme a Sondagem da Construção Civil divulgada hoje pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). Em junho de 2010, o indicador estava em 53,8. Pelos critérios da sondagem, pontuações superiores a 50 pontos mostram uma expectativa positiva e números inferiores sinalizam retração ou expectativa negativa.

Quanto ao nível de atividade efetivo em relação ao usual, o indicador mostrou estabilidade, passando de 50,9 em maio para 51,0 em junho. Ao mesmo tempo, o número de empregados do setor se manteve em 52,6, ante 51,9 informado no período anterior.

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Em nota, a entidade destaca que este foi o segundo mês de expansão na atividade. "A situação financeira, que no primeiro trimestre foi avaliada como satisfatória, agora já é considerada mais que satisfatória. O acesso ao crédito foi considerado difícil, mas essa sensação foi menos disseminada que no trimestre anterior", acrescenta a CNI.

Em julho, a expectativa dos empresários da indústria da construção para os próximos seis meses ficou em 61,1 pontos. Para os próximos seis meses, a expectativa é de crescimento, embora os empresários se mostrem menos otimistas do que no ano passado. A expectativa, segundo a CNI, é de que o setor continuará registrando expansão até o final de 2011, mesmo diante da desaceleração vista nos primeiros meses do ano.

Para a pesquisa, a CNI entrevistou 411 empresas, sendo 212 de pequeno porte, 149 médias e 50 grandes, entre os dias 1º e 15 deste mês.

A produção industrial aumentou em maio em relação a abril, conforme a Sondagem Industrial divulgada hoje pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). O indicador de produção do mês passado registrou 52 pontos. Em abril, ele havia ficado em 47,6 pontos. Na pesquisa, valores acima de 50 pontos indicam crescimento e, abaixo disso, retração.

Apesar da recuperação, a CNI avalia que o crescimento não foi suficiente para trazer a atividade de volta ao nível considerado padrão pelos empresários. Em maio do ano passado, o nível de atividade marcou 54,9 pontos. "Atividade industrial permanece abaixo do usual", cita o estudo da CNI.

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Uso da capacidade

A utilização da capacidade instalada (UCI) da indústria recuou de 46,2 pontos em abril para 46,1 pontos em maio, ficando ainda mais longe da linha divisória dos 50 pontos. De acordo com a CNI, o porcentual médio de utilização da capacidade instalada chegou a 74% em maio, ante 73% em abril.

O estudo mostra, porém, que os empresários continuaram otimistas em maio em relação às perspectivas para os próximos seis meses, considerando todos os quatro indicadores analisados: demanda no mercado interno, exportação, compras de matérias-primas e número de empregados.

Segundo a CNI, o indicador de exportação, que estava abaixo da linha divisória de 50 pontos em maio, deixou de estar na faixa de pessimismo ao registrar 50,4 pontos em junho. As expectativas para compras de matérias-primas e número de empregados tiveram queda em relação à pesquisa anterior, mas continuam positivas. A Sondagem Industrial da CNI foi realizada entre os dias 31 de maio e 15 de junho, com 1.792 empresas (943 pequenas, 566 médias e 283 grandes).

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