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A atividade da indústria de transformação perdeu dinamismo no mês de setembro. A pesquisa Indicadores Industriais, divulgada nesta terça-feira (31) pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), mostra que houve queda do faturamento real, do número de horas trabalhadas na produção e do nível de utilização da capacidade instalada.

De acordo com os Indicadores Industriais, em setembro, o faturamento real da indústria de transformação teve recuo de 0,5% na comparação com agosto, na série livre dos efeitos sazonais.

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Segundo a CNI, ao longo de 2023, o indicador tem alternado resultados positivos e negativos, com quedas mais expressivas do que as altas, mostrando uma trajetória de queda. Na comparação com setembro de 2022, o indicador também apresenta queda de 1,4%.

Pelo quarto mês consecutivo sem avançar, entre estabilidade e recuos, as horas trabalhadas na produção industrial caíram 1,0% em setembro ante agosto. Na comparação com o mesmo mês do ano passado, o indicador também registra queda de 3,5%.

Para a economista da CNI Larissa Nocko, os juros elevados continuam como um importante fator de desaceleração da indústria. "Apesar do início dos cortes da taxa básica de juros, ela permanece exercendo um papel restritivo sobre a economia, contribuindo para um ambiente de crédito bastante desfavorável", avalia.

A economista lembra ainda que o nível de endividamento e de inadimplência das famílias e a taxa média de juros das operações de crédito estão bastante elevados. "Esperamos uma redução das concessões de crédito às empresas neste ano, em termos reais, e um crescimento fraco das concessões aos consumidores, o que já vem repercutindo sobre uma demanda bastante enfraquecida", afirma.

A pesquisa revela ainda que o emprego industrial manteve-se estável de agosto para setembro, com leve recuo de 0,1%. No ano, o indicador registrou dois meses de avanço e, nos outros sete meses, intercalou resultados de estabilidade e de queda, "confirmando a perda de dinamismo" após os avanços de 2021 e 2022. Mesmo assim, na comparação com setembro de 2022, o indicador registra avanço de 0,4%.

Por outro lado, a massa salarial real da indústria de transformação cresceu 1,5% no mês passado ante agosto. Esse é o segundo mês de alta, acumulado crescimento de 2,4% em agosto e setembro. De acordo com a pesquisa, ao longo do ano, o indicador alternou avanços e quedas, mas as variações positivas foram mais intensas que as negativas. Na comparação com setembro de 2022, a massa salarial real cresceu 3,1%.

O rendimento médio real também cresceu 1,6% em setembro ante agosto. Esse é o segundo mês consecutivo de crescimento do rendimento, que acumula alta de 2,7% em agosto e setembro. Em relação a setembro do ano passado, o rendimento médio real teve alta de 2,8%.

Já a Utilização da Capacidade Instalada (UCI) da indústria de transformação chegou a 78,1% em setembro, queda de 0,3 ponto porcentual na comparação ao resultado de agosto. Em relação a setembro de 2022, o recuo é ainda maior, de 2,8 p.p.

Segundo a CNI, o resultado da UCI mostra continuidade da queda observada na série desde 2021.

A confiança da indústria cresceu em 21 dos 29 setores no mês de julho, segundo o Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI), divulgado nesta segunda-feira, 24, pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). Nos outros oito setores, houve um recuo do indicador.

Segundo a pesquisa, no mês, a indústria demonstra confiança em 20 dos 29 setores, em todos os portes (pequenas, médias e grandes empresas) e em todas as regiões, exceto o Sul do País. Segundo a CNI, esse é o melhor resultado mensal da confiança da indústria desde novembro de 2022.

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Os setores de Farmoquímicos e farmacêuticos e Equipamentos de informática, eletrônicos e ópticos se destacaram pelo aumento da confiança. No caso de Farmoquímicos e farmacêuticos, o ICEI passou de 54,9 pontos para 61,7 pontos. O de Equipamentos de informática subiu de 46,0 para 50,1 pontos. O ICEI varia de zero a 100 pontos, sendo que valores acima de 50 pontos indicam confiança.

Além do setor de informática, outros três setores saíram de um estado de falta de confiança para o de confiança: calçados e suas partes, produtos químicos e vestuário e acessórios. A pesquisa de julho mostra que apenas a metalurgia fez o movimento contrário, passando de uma situação de confiança para a falta de confiança.

"Quando observamos a composição do índice de confiança, o entendimento que as condições atuais da economia estão desfavoráveis é unânime entre as regiões, entre os diferentes portes industriais e é fortemente disseminado entre os setores. O fator que tem atuado como contrapeso são as expectativas para os próximos seis meses, em particular o componente de expectativa relativo às empresas, em que o otimismo abrange todos os portes, todas as regiões e praticamente quase todos os setores", explica a economista da CNI, Larissa Nocko.

O levantamento aponta que os setores menos confiantes da economia, com ICEI abaixo de 50 pontos, são: Madeira, Produtos de Borracha, Móveis e Produtos de minerais não-metálicos.

O calendário da reforma tributária (PEC 45/2019) está desenhado: a Câmara dos Deputados pode votar a proposta já nesta semana, e o Senado se prepara para se debruçar sobre ela no segundo semestre.

O tema é uma das principais promessas na agenda política nacional há anos, encabeçando a pauta de todas as legislaturas do Congresso Nacional. Com a aprovação das duas Casas, as mudanças no sistema de tributação do país poderão ser promulgadas neste ano. 

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O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, fez menção a essa longa espera na semana passada, quando falou durante um evento da Confederação Nacional da Indústria (CNI). Pacheco diz contar com o “bom senso” dos parlamentares em relação ao momento de oportunidade para que o Congresso aprove o texto que tem nas mãos. 

— Eu confio muito na obviedade sobre a necessidade da reforma tributária. Não se há mais que argumentar que é preciso amadurecer um pouco mais. De tão madura ela já está na hora de ser apanhada do pé. 

Pacheco elogiou também o trabalho feito pela Câmara até agora, através de um grupo de trabalho que consolidou as duas propostas existentes em uma peça única. Ele e o presidente da Câmara, Arthur Lira, se envolveram pessoalmente na articulação da reforma tributária desde o início do ano. Os dois presidentes estão em seus segundos mandatos à frente das Casas do Congresso Nacional, uma combinação que não acontecia no parlamento brasileiro há quase 25 anos. 

O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, também destacou a reforma como uma das prioridades da sua atual gestão. O líder do governo, senador Jaques Wagner (PT-BA), afirmou que os ministérios da Fazenda e da Casa Civil trabalham com a perspectiva de aprovação imediata da proposta pela Câmara, e defendeu que o Senado já comece a fazer a sua parte. 

— Precisamos começar a nos preparar para recepcionar [a PEC]. Muitos aqui são estudiosos da matéria. Se ela vier no final deste semestre, até 15 de julho, independente de ter recesso ou não, seguramente em agosto já começaremos a trabalhar a reforma. 

Imposto único

O centro da reforma tributária é a eliminação de cinco impostos que serão substituídos por uma única cobrança sobre o consumo. O novo imposto terá uma parcela gerida pela União (Contribuição sobre Bens e Serviços - CBS) e outra gerida pelos estados e municípios (Imposto sobre Bens e Serviços - IBS). 

Os cinco impostos e contribuições extintos serão:  Imposto sobre Produtos industrializados (IPI), federal Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), estadual Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISS), municipal Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) Programa de Integração Social e Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (PIS/Pasep).

O novo imposto único será cobrado no local de consumo dos bens e serviços, com desconto pago em fases anteriores da produção.

Haverá uma alíquota padrão e outra diferenciada para atender setores como o da saúde. Isso porque esses setores não têm muitas etapas, como é o caso da indústria.  Além do IBS/CBS, a reforma tributária também estabelece o Imposto Seletivo (IS), que será uma espécie de sobretaxa sobre produtos e serviços que prejudiquem a saúde ou o meio ambiente. 

A Zona Franca de Manaus e o Simples continuariam como exceções ao sistema, mantendo suas regras atuais. Alguns setores teriam regimes fiscais específicos: operações com bens imóveis, serviços financeiros, seguros, cooperativas, combustíveis e lubrificantes. 

Compensações

Como a reforma afeta a capacidade tributária dos estados e as diferenças de impacto do imposto sobre diferentes setores do consumo, a proposta cria uma série de ferramentas para compensação:  Cashback: a emenda constitucional prevê a implantação de um sistema de cashback, ou devolução de parte do imposto pago.

As faixas da população que seriam beneficiadas e o funcionamento do mecanismo serão definidos por uma lei complementar futura Fundo de Desenvolvimento Regional: para compensar o fim da guerra fiscal (processo pelo qual os estados usam incentivos tributários para competir por investimentos), será criado um fundo com recursos da União para promover regiões menos desenvolvidas Transição federativa: será feita uma transição, a durar entre 40 e 50 anos, para manter a arrecadação da União, dos estados e municípios.

Sem a transição, estados e municípios “produtores” seriam prejudicados com a cobrança do IBS no local de consumo Transição dos tributos: apesar de estudos e modelagens, a arrecadação dos novos tributos não é conhecida. Uma fase de transição, em torno de cinco anos, terá o objetivo de calibrar as alíquotas de forma a manter a carga tributária

Críticas

Os fundamentos da reforma não são consensuais e já despertam críticas dentro do Senado. O senador Oriovisto Guimarães (Podemos-PR) é uma das vozes dissonantes. Ele é autor de uma PEC alternativa (PEC 46/2022) que não foi usada pelo grupo de trabalho da Câmara para montar a versão final da proposta da reforma tributária. Nesse texto não há a fusão de impostos, apenas a simplificação dos que já existem. 

Para Oriovisto, a reforma não foi suficientemente discutida e os efeitos distorcidos do imposto unificado serão sentidos logo. 

— [O IBS] vai provocar um aumento brutal para a agricultura e vai aumentar o preço dos alimentos. Vão aumentar também os serviços, os planos de saúde, as universidades. Talvez o único setor que se beneficie um pouco seja a indústria, mas não vai se beneficiar tanto porque, já em seguida, vai perder consumidores.  O senador também tem reservas quanto ao funcionamento do sistema de cashback.

  — Tem aí um custo de transação, porque o Estado vai ter que recolher esses impostos, administrar um fundo, localizar nome, CPF de todo mundo que é pobre no Brasil e devolver uma parte para eles. Não vai acontecer. A maioria dos pobres do Brasil nem sequer têm conta em banco. Esse custo de transação permite desvios do dinheiro no meio do caminho. 

Uma proposta do Senado serviu como base para a versão atual da reforma tributária: foi a PEC 110/2019, que tem como primeiro signatário o ex-presidente da Casa Davi Alcolumbre (União-AP). A proposta chegou a ser pautada para votação na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), mas não foi concluída. Ela acabou emperrando com o fim do mandato do seu relator, o ex-senador Roberto Rocha (MA), que deixou o Senado no início de 2023. 

*Da Agência Senado/Com informações da Agência Câmara de Notícias 

A Confederação Nacional da Indústria (CNI) e o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) iniciaram, nesta quarta-feira (25), as inscrições para a 8ª edição do Prêmio Nacional da Inovação (PNI). Os interessados podem se inscrever até o dia 31 de março.

De acordo com a diretora de Inovação da CNI, Gianna Sagazio, o objetivo da premiação é reconhecer os esforços bem-sucedidos de inovação e gestão da inovação nas empresas, ecossistemas e pesquisadores que atuam no Brasil.

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“O PNI busca contribuir no processo de aprendizado e possibilitar troca de experiências, auxiliando na identificação de seus pontos fortes e oportunidades de melhorias em inovação e gestão da inovação”, destaca Gianna.

Já para o diretor técnico do Sebrae, Bruno Quick, o prêmio é uma oportunidade de dar protagonismo aos pequenos negócios que investem em inovação.

“Será um momento de celebração e de aprendizado em que os participantes poderão se inspirar e compartilhar suas próprias iniciativas para alinhar o negócio com as atuais demandas de inovação do mercado”, diz Quick.

O público-alvo do PNI são pequenos negócios de todos os setores (comércio, indústria e serviço) e empresas industriais de todos os portes (pequenas, médias e grandes empresas), ecossistemas de inovação e pesquisadores inovadores.

As categorias do prêmio são: Gestão da Inovação, Inovação de Produto, Inovação em Processo; Inovação para Sustentabilidade; e Destaque em Saúde e Segurança no Trabalho. Para cada categoria e para o destaque existem três modalidades de reconhecimentos: pequenos negócios, médias empresas e grandes empresas. Já para os ecossistemas de inovação as modalidades são: pequeno porte, médio porte e grande porte.

Os vencedores do prêmio vão ser contemplados com uma imersão em ecossistema de inovação organizada pela CNI e com uma bolsa em curso de educação-executiva do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI).

Nesta edição, o prêmio traz uma nova categoria a ser premiada. A categoria “pesquisador inovador” é voltada a reconhecer o trabalho de pesquisa realizado por cientistas. De acordo com o regulamento, é preciso que a inscrição seja feita por uma empresa, e não pelo próprio pesquisador.

A cerimônia de avaliação está prevista para acontecer no dia 26 de setembro.

A Confederação Nacional da Indústria (CNI) espera um crescimento do PIB brasileiro de 1,6% em 2023. As previsões da entidade para o ano que vem foram divulgadas nesta terça-feira (6).

Para o PIB industrial, a perspectiva é de crescimento de 0,8%, sendo a expectativa de alta de 0,3% no PIB da indústria da transformação e de 2,0% no da indústria da construção em 2023.

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Para o gerente-executivo de Economia da CNI, Mário Sérgio Telles, o crescimento esperado para 2023 será puxado pelo setor de serviços, continuidade da expansão do número de pessoas com trabalho e da massa salarial real. "Também contribui para o crescimento de 2023 a expectativa de forte aumento dos gastos do governo. A CNI estima que as despesas primárias do governo federal tenham crescimento real de 10% em 2023", afirma.

A CNI prevê inflação de 5,4% em 2023. Para a taxa de juros, a projeção é de Selic média de 13,5%, com taxa ao final do ano em 11,75%. Para o câmbio, a previsão é que a média do ano fique em R$ 5,33. A entidade ainda antevê uma taxa de desemprego média de 8,9% no ano que vem.

A confederação também fez estimativas para as contas públicas e estima déficit primário de 2% do PIB em 2023, com resultado nominal negativo em 8,3% e a dívida pública bruta em 78,8% do PIB. Para o saldo comercial, a estimativa é de US$ 55,9 bi no ano que vem.

A sustentabilidade é uma preocupação cada mais presente na indústria brasileira. Segundo levantamento divulgado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), seis em cada dez empresas têm uma área ou departamento dedicado ao tema. O número quase dobrou em relação ao ano passado, quando 34% das indústrias no país afirmaram ter esse cuidado.

Feita com executivos de indústrias em todo o país, a pesquisa será divulgada pela CNI durante a Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP 27), que está sendo realizada no Egito até o próximo dia 18. Os dados, segundo a entidade, mostram os avanços da conscientização ambiental na indústria brasileira.

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A proporção de empresários que disseram exigir certificados ambientais de fornecedores e parceiros na hora de fechar um contrato subiu de 26%, em outubro do ano passado, para 45% neste ano. Mais da metade (52%) das indústrias tiveram de comprovar ações ambientalmente sustentáveis na hora de assinarem contratos, contra 40% em 2021.

Conforme o levantamento, a relação com os consumidores explica, em parte, o aumento da consciência ambiental. De 2021 para 2022, subiu de 20% para 35% o número de empresários que acreditam que os consumidores atribuem peso alto ou multo alto a critérios ambientais na hora da compra. No entanto, apenas uma em cada dez empresas deixou de vender algum produto por não ter certificação ou deixar de seguir requisitos ambientais.

De acordo com a CNI, o setor privado brasileiro tem interesse em se manter alinhado com os acordos internacionais e em atender às exigências do mercado externo. Para a entidade, o Brasil pode se tornar referência no uso sustentável dos recursos naturais e no aproveitamento das oportunidades associadas à economia de baixo carbono.

Investimento

A pesquisa também mediu as intenções dos empresários industriais. Segundo o levantamento, 69% das empresas pretendem aumentar os investimentos em ações de sustentabilidade nos próximos dois anos, contra 63% em 2021. Nos últimos 12 meses, 50% das indústrias aumentaram os recursos empregados na área.

Na opinião dos empresários, a perspectiva de economizar no futuro e de melhorar a posição perante os concorrentes são os principais fatores que levam ao investimento em sustentabilidade. Um total de 41% dos entrevistados citou a redução de custos como primeira e segunda principais razões.

O aumento da competitividade e o atendimento das exigências regulatórias foram citados por 30% das indústrias como primeiro e segundo motivo. Em seguida vêm o uso sustentável dos recursos naturais (28%) e a reputação entre a sociedade e os consumidores (26%).

Em relação aos obstáculos para a adoção de ações de sustentabilidade, 50% dos entrevistados citaram a falta de incentivos do governo como principal barreira. A falta de cultura de sustentabilidade no mercado consumidor foi citada por 37%. Para 34%, os custos adicionais são o principal desafio para a mudança no processo produtivo. Também nessa pergunta cada entrevistado escolheu duas opções e os percentuais representam a soma da primeira e segunda.

A maioria das empresas (55%) considerou difícil ou muito difícil o acesso ao crédito para a realização de investimentos em sustentabilidade. Do total das indústrias pesquisadas, 23% buscaram créditos privados nos últimos dois anos, sendo que apenas 15% obtiveram o financiamento. Entre os que recorreram a recursos públicos nos últimos dois anos, 16% tentaram crédito e 6% chegaram a receber o benefício.

Finalidades

Em relação às indústrias que adotam iniciativas sustentáveis, 91% afirmaram ter ações para reduzir resíduos sólidos e cerca de 80% disseram ter iniciativas para melhorar processos de produção e otimizar o consumo de energia e de água. Em último lugar, com 48%, aparece o uso de fontes renováveis de energia.

Justamente a preocupação com a energia é o principal foco dos investimentos em sustentabilidade nos próximos dois anos. Segundo o levantamento, 37% dos entrevistados disseram ser essa a primeira ou a segunda prioridade na alocação de recursos. Em seguida estão a modernização de máquinas (35%) e redução de resíduos sólidos (32%). Como cada entrevistado citou duas prioridades, os percentuais são a soma da primeira e da segunda resposta.

Realizada pela FSB, a Pesquisa Sustentabilidade e Liderança Industrial da CNI entrevistou, por telefone, executivos de 1.004 empresas industriais de pequeno, médio e grande porte de todos os estados brasileiros, entre 6 e 21 de outubro. Dentro de cada região, a amostra foi controlada pelo porte das empresas e pelo ramo de atividade, respeitando as proporções em relação à importância de cada setor nos estados.

A economia de baixo carbono e a retomada do crescimento e do investimento serão os desafios do próximo governo, na avaliação da Confederação Nacional da Indústria (CNI), que propõe o diálogo com o presidente eleito da República, Luiz Inácio Lula da Silva, para a construção de uma estratégia de inovação e tecnologia.

Para a entidade, os próximos quatro anos exigem "união e diálogo" entre setores público e privado e a sociedade também na chamada agenda do clima. A CNI defende ainda que o novo governo acelere a agenda de reformas, principalmente a tributária.

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"Muitos dos problemas econômicos e sociais são antigos. Seus diagnósticos e soluções já foram exaustivamente discutidos. Precisamos, agora, concentrar esforços no enfrentamento dessas questões. Por isso, seguindo o exemplo dos países mais desenvolvidos, defendemos a adoção de uma visão de país de longo prazo, que tenha como objetivos centrais a inovação, os ganhos de produtividade e a maior inserção da economia brasileira no concorrido mercado internacional", avalia o presidente da CNI, Robson Braga de Andrade.

A confederação já entregou 21 documentos à campanha de Lula sobre tributos, inovação e sustentabilidade, com foco na Indústria 4.0 e na descarbonização da economia. Segundo a CNI, essas duas "revoluções" irão determinar o futuro das empresas e o progresso das nações. A entidade lembra que a indústria responde atualmente por quase 70% dos investimentos empresariais em pesquisa e desenvolvimento.

"A agenda do clima é ampla e oferece possibilidades de negócios admiráveis em diversas áreas. Entretanto, exige novas tecnologias e a adoção de políticas apropriadas para a produção de energias renováveis e para o uso sustentável da nossa rica biodiversidade", acrescentou Andrade.

A CNI destaca ainda a importância de investimentos para que a educação básica e o ensino profissional acompanhem a evolução tecnológica. Para a entidade, o novo governo deve dar prioridade à melhoria da qualidade dos cursos para que os jovens consigam atender às exigências de um mercado de trabalho em transformação, resultando em aumento da produtividade da economia.

O setor industrial também demanda avanços de ampliação e modernização da infraestrutura e cita especificamente a necessidade de medidas regulatórias efetivas para promover a competição no mercado de gás natural, de combustíveis e de energia elétrica, e ampliar os investimentos em sistemas eficientes de transportes. Para a CNI, o investimento em transportes precisa saltar dos atuais 0,65% do Produto Interno Bruto (PIB) para pelo menos 2% do PIB.

"Nossa expectativa é de diálogo entre todos os setores da sociedade com o governo eleito. Estou convicto de que, com a interlocução aberta e democrática entre a iniciativa privada e o setor público, poderemos fazer as mudanças de que o Brasil tanto necessita para ter um futuro mais próspero, ambientalmente equilibrado e socialmente justo", conclui Andrade.

Após quatro meses de avanço, a produção das fábricas brasileiras caiu em setembro, de acordo com a Sondagem Industrial divulgada nesta terça-feira (18) pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). Em uma escala na qual valores abaixo dos 50 pontos significam retração, o índice ficou em 49 pontos no mês passado.

De acordo com a entidade, o resultado foi o pior para meses de setembro desde 2019. Em agosto, o indicador de produção havia ficado em 54,5 pontos, indicando crescimento naquele mês.

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Da mesma forma, a Utilização da Capacidade Instalada (UCI) no setor recuou de 73% em agosto para 72% em setembro, a primeira retração no uso do parque industrial neste ano. O patamar retornou para o mesmo nível em que estava em setembro de 2021 e 2020.

Já o índice de estoques ficou praticamente estável no mês passado, em 50,1 pontos - próximo à linha divisória de 50 pontos. O índice que mede o estoque efetivo em relação ao planejado pelas fábricas também recuou, de 51,4 pontos para 50,9 pontos, indicando uma menor sobra de produtos.

Com a atividade em menor ritmo, a criação de empregos na indústria também desacelerou em setembro. O indicador recuou de 52,2 pontos para 51,4 pontos, ainda no campo de geração de novas vagas, mas com menos ímpeto do que o visto em agosto.

A CNI destaca ainda que os preços das matérias-primas mostraram forte desaceleração no terceiro trimestre de 2022, após dois altos de alta disseminada. O indicador de evolução dos preços dos insumos ficou em 56,2 pontos no período de julho a setembro, ante 66,9 pontos no trimestre anterior.

Problemas na aquisição de matérias-primas ainda atingiram 38,1% das indústrias no terceiro trimestre do ano, mas um conjunto bem inferior aos 52,8% das firmas que relataram a questão no segundo trimestre.

"Apesar da desaceleração da produção em setembro e das expectativas menos otimistas, a normalização da cadeia de suprimentos é um elemento central para a retomada do ritmo de produção industrial", avaliou a economista da CNI, Larissa Nocko.

A sondagem mostra ainda que as expectativas dos empresários da indústria para os próximos seis meses se deterioraram em outubro, embora ainda estejam no terreno otimista - acima dos 50 pontos.

O indicador de demanda recuou de 59,3 pontos para 56, 9 pontos. O índice de número de empregados caiu de 53,9 pontos para 52,3 pontos. E a variável de intenção de investimento retraiu de 59,0 pontos para 57,4 pontos.

Foram consultadas 1.739 empresas, sendo 696 pequenas, 601 médias e 442 grandes, entre os dias 1º e 11 de outubro.

O Brasil foi ultrapassado pela Turquia e caiu mais uma posição no ranking da indústria de transformação global. Agora, o País está na 15ª colocação entre os maiores produtores do mundo. A indústria brasileira, que até o início da década passada respondia por 2% da produção mundial, viu essa participação recuar para 1,28%.

O levantamento foi divulgado nesta sexta-feira (14) pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) com base em estatísticas, relativas ao ano passado, da Organização das Nações Unidas para o Desenvolvimento Industrial (Unido) e da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).

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Na esteira de uma recessão doméstica, entre 2015 e 2016, combinada à perda de espaço em mercados internacionais e maior impacto da pandemia na comparação com outros países, o Brasil já tinha sido ultrapassado nos seis anos anteriores por México, Indonésia, Taiwan e Rússia. Deixou, assim, de aparecer entre os dez maiores produtores industriais do mundo.

Na avaliação da CNI, o ranking retrata a perda de competitividade do País. O levantamento divulgado nesta sexta renova a participação mais baixa do Brasil na produção global em toda a série histórica, iniciada em 1990.

Líder no ranking, a China, cuja indústria responde por 30,45% do total produzido no mundo, aumentou um pouco mais a distância em relação aos Estados Unidos (16,76%) em meio ao contexto de recuperação dos países do choque da pandemia.

Segundo estimativa da CNI, a participação de produtos brasileiros nas exportações mundiais da indústria subiu de 0,77% para 0,81% no ano passado. Ainda assim, o Brasil segue abaixo do patamar de antes da pandemia (0,84% em 2019) e deve ser superado pela Indonésia, caindo mais uma posição, para a 31º colocação, no ranking dos exportadores de bens industriais.

"Precisamos de uma estratégia nacional de comércio exterior, que enderece os velhos desafios de competitividade como a burocracia e os resíduos tributários nas exportações e, ao mesmo tempo, amplie e aprimore nossas redes de acordos comerciais para evitar dupla tributação com parceiros estratégicos", comenta a gerente de comércio e integração internacional da CNI, Constanza Negri.

Com a renda crescendo menos que a inflação e o endividamento das famílias em patamares recordes, um em cada quatro brasileiros já admite que não consegue fechar as contas de cada mês, de acordo com pesquisa realizada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) no fim de julho.

De acordo com o levantamento, 19% dos entrevistados deixam alguma conta para pagar no mês seguinte, 3% recorrem a ajudas ou empréstimos para quitar os débitos, 2% precisam entrar no cheque especial para honrar os compromissos e ainda 1% paga o mínimo da fatura do cartão e deixa o saldo para depois.

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A maioria ainda consegue encerrar o mês com as contas em dia, mas 44% relatam que quase sempre ficam apertados, sem conseguir economizar nada. Apenas 29% dos entrevistados afirmam chegar ao fim de quase todos os meses com alguma sobra em dinheiro. Foram entrevistados, presencialmente, 2.008 pessoas em todas as unidades da federação entre os dias 23 e 26 de julho.

Com o orçamento familiar apertado, a pesquisa indica que 60% dos brasileiros já cortaram algum gasto com lazer, 58% deixaram de comprar roupas e sapatos e 57% chegaram a desistir de viajar nas férias. Os entrevistados também reduziram o gasto com transporte particular (51%), desistiram de comprar ou reformar imóveis (50%) ou adquirir veículos (47%), e pararam de se alimentar fora de casa (45%).

O levantamento mostra ainda que 68% dos brasileiros passaram a pechinchar na hora de comprar, sendo que 50% admitiram que têm "chorado" muito para tentar reduzir os preços. Outros 51% aumentaram o uso do cartão de crédito em 2022 e 31% confessaram que passaram a comprar fiado neste ano.

Entre os itens cuja percepção de aumento de preço é mais sentida estão o gás de cozinha, citado por 68% dos entrevistados, e o arroz com feijão, citado por 64%. Na sequência aparecem a conta de luz (62%), carne vermelha (61%), frutas e legumes (59%), combustíveis (57%) e produtos de limpeza (56%).

Para piorar, 48% dos entrevistados que têm alguma dívida em aberto admitem que há parcelas em atraso. Da mesma forma, 48% dos endividados não sabem se vão conseguir honrar todos os pagamentos nos próximos 30 dias.

Para 42% do total de entrevistados, a situação econômica pessoal piorou nos últimos três meses, enquanto apenas 28% enxergaram alguma melhora. Ainda assim, 56% esperam algum alívio nas finanças até o fim do ano, e somente 16% estão pessimistas para o segundo semestre.

"A pandemia de covid-19 e uma série de outros desafios, como a guerra na Ucrânia, comprometeram a recuperação da economia e a retomada do crescimento no Brasil. A aceleração da inflação levou a um novo ciclo de aumento de juros, o que desestimulou o consumo e os investimentos. Ao menos, estamos diante de um cenário de recuperação do mercado de trabalho, com redução do desemprego e aumento do rendimento da população - o que nos dá uma perspectiva de superação, ainda que gradual, dessa série de dificuldades que as famílias estão enfrentando", avaliou o presidente da CNI, Robson Braga de Andrade.

A melhoria do mercado de trabalho e o aumento da demanda do setor de serviços fizeram a Confederação Nacional da Indústria (CNI) elevar a projeção de crescimento da economia neste ano. Segundo o Informe Conjuntural do 2º Trimestre, divulgado nesta sexta-feira (8) pela entidade, a estimativa passou de 0,9% em abril para 1,4% em julho.

No fim do ano passado, a CNI tinha projetado crescimento de 1,2%. No entanto, a guerra na Ucrânia e os lockdowns na China levaram a instituição a reduzir a previsão para 0,9% há três meses. As previsões foram baseadas no desempenho da economia no primeiro trimestre. No entanto, o gerente executivo de Economia da CNI, Mário Sérgio Telles, diz que os dados do segundo trimestre, disponíveis até o momento, permitem esperar a continuidade do desempenho.

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De acordo com a CNI, a recuperação do mercado de trabalho continua, com o emprego formal em elevação desde 2020, com 97,5 milhões de pessoas ocupadas. Apesar da inflação elevada, o rendimento médio real também está crescendo. Esses dados fizeram a entidade reduzir, de 12,9% para 10,8%, a expectativa da taxa média de desemprego em 2022. A previsão de crescimento da massa salarial real (acima da inflação) subiu de 1,4% para 1,6% neste ano.

Setores

Em relação aos setores da economia, a CNI também revisou para cima as projeções do Produto Interno Bruto (PIB) de alguns segmentos. Para os serviços, a previsão de crescimento aumentou de 1,2% para 1,8%, impulsionada pela normalização pós-pandemia.

Em relação à indústria, a estimativa passou de queda de 0,2% para alta de 0,2% em 2022. Segundo a entidade, o setor industrial registrou altas moderadas na produção no primeiro trimestre, com maior dinamismo em indústrias ligadas ao processamento de commodities (bens primários com cotação internacional).

O destaque negativo ficou com a agropecuária, cuja projeção passou de expansão de 1,3% para estabilidade (0%). Segundo a CNI, a revisão para baixo decorre por causa de eventos climáticos adversos que prejudicaram a safra de soja no início do ano.

Inflação e juros

A estimativa para a inflação oficial pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) passou de 6,3% para 7,6% em 2022. A nova projeção considera o barateamento de preços decorrente da redução do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) de combustíveis, energia elétrica, telecomunicações e transporte coletivo.

Em relação aos juros básicos da economia, a CNI acredita que o aperto monetário promovido pelo Banco Central ainda não chegou ao fim. A instituição acredita que a taxa Selic, atualmente em 13,25% ao ano, subirá 0,5 ponto percentual na próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) e encerrará 2022 em 13,75% ao ano.

Fatores Transitórios

Segundo o gerente executivo de Economia da CNI, alguns fatores transitórios ajudaram a aquecer a economia no primeiro trimestre. Ele cita o adiantamento do décimo terceiro para aposentados e pensionistas da Previdência Social, a liberação de saques de R$ 1 mil do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço, a retomada do pagamento do abono salarial (suspenso no ano passado) e o aumento das transferências diretas de renda, provocado principalmente pelo benefício de R$ 400 do Auxílio Brasil.

O pré-candidato a presidente da República Ciro Gomes (PDT) comentou nesta quarta-feira, 29, durante participação em evento promovido pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) com presidenciáveis, a possível troca do comando da Caixa Econômica Federal.

"Uma autoridade pública que usa do seu poder para constranger sexualmente mulheres é um bandido. Tinha que ser demitido e responder pela cadeia", disse.

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Investigado pelo Ministério Público Federal (MPF) por suposto crime de assédio sexual contra funcionárias da instituição, Pedro Guimarães pode deixar a presidência da empresa ainda nesta quarta-feira.

Ciro Gomes participa de evento da CNI, em Brasília, no qual também fala nas próximas horas o presidente Jair Bolsonaro (PL). A senadora e pré-candidata à Presidência Simone Tebet (MDB-MS) também participa do evento.

A senadora e pré-candidata à Presidência Simone Tebet (MDB-MS) afirmou, nesta quarta-feira (29), que se coloca na disputa de outubro como defensora da população em situação de rua, das famílias que "estão procurando comida no lixo, como víamos nos anos 1990" e de "um governo afetivo" para retomar o crescimento econômico com "a iniciativa privada como parceira". Ela participou de evento da Confederação Nacional da Indústria (CNI), em Brasília, no qual também falam nas próximas horas o ex-ministro Ciro Gomes (PDT) e o presidente Jair Bolsonaro (PL).

Ao reforçar seu nome como alternativa à polarização política, Simone reforçou o otimismo com a recuperação econômica do Brasil. "Vivemos no melhor país do planeta. Temos condições de oferecer melhores condições a todos. Com amor, é possível reconstruir o Brasil", disse, após destacar que o País precisa, com urgência, sair "do mapa da fome".

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"Pedi à minha mãe para defender as (eleições) Diretas. Nunca imaginei que, depois de 20 anos de mandatos consecutivos, eu tivesse que ver, em grandes cidades brasileiras, barracas abrigando famílias inteiras, mães amamentando crianças na rua. Nunca imaginei que tivéssemos tanto retrocesso civilizatório", afirmou a senadora, logo após criticar o atual governo por "políticas negacionistas" e "desconhecimento de grandes problemas do País".

Em respostas a empresários e representantes da entidade industrial, Simone Tebet se comprometeu a concretizar a reforma tributária nos seis primeiros meses de governo, caso seja eleita presidente. Ela também mencionou o que classifica como "demora dos governos do PT" em fazer parcerias com a iniciativa privada.

"A iniciativa privada, através da indústria, tem condições de gerar os empregos necessários para a população e o governo precisa fazer sua parte."

"O Brasil é um dos que mais pagam impostos no mundo. O problema é que gastamos muito e gastamos mal", disse, citando proposta de reorganização do Orçamento. Simone também destacou como diretrizes de seu projeto de governo o desenvolvimento sustentável, valorização do agronegócio aliado à preservação do meio ambiente e políticas de direitos humanos.

Ela agradeceu aos representantes da indústria por investimentos em pequenos municípios, citou experiência como prefeita de Três Lagoas, cidade onde nasceu no interior do Mato Grosso do Sul, e a importância da instalação de fábricas de celulose para geração de empregos diretos e indiretos na região. "Peguei um caixa quebrado onde haviam se passado dez anos sem se construir uma escola", lembrou.

Simone Tebet também defendeu a preservação da floresta amazônica, mencionou indústrias de fertilizantes e falou em "trazer a iniciativa privada como parceira" para investimentos no setor de energia sustentável.

"De vez em quando, mulher na política roda a baiana. A gente sabe gritar, sabe se indignar", afirmou, ao citar experiências com opositores no Congresso e negociações sobre empresas da economia verde.

A atividade industrial começou o ano seguindo a tendência de desaceleração verificada no segundo semestre de 2021. A informação é da Sondagem Industrial, divulgada nesta terça-feira (15) pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). A pesquisa aponta ainda que a utilização da capacidade instalada, a produção e o emprego recuaram de dezembro de 2021 para janeiro de 2022.

"O resultado do mês é uma continuidade do que já vinha acontecendo. Dificuldades na produção por conta do problema nas cadeias de suprimentos e demanda mais fraca, por conta da incerteza da economia, desocupação ainda elevada e a perda do poder de compra das famílias por conta da inflação", avalia o gerente de Análise Econômica da CNI, Marcelo Azevedo.

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De acordo com o levantamento, o índice de evolução da produção manteve-se em 43,1 pontos, o que reforça a tendência de queda da produção industrial. O indicador varia de zero a 100, sendo que números abaixo de 50 indicam queda na produção. O emprego industrial apresentou recuo em janeiro deste ano na comparação com dezembro de 2021. O índice de evolução do número de empregados ficou em 48,8 pontos em janeiro ante 48,6 pontos registrados em dezembro do ano passado.

Com relação à utilização da capacidade instalada (UCI), ela foi de 67% em janeiro, o que representa um recuo de um ponto porcentual em relação ao último mês de 2021. De acordo com a CNI, esse é o segundo mês consecutivo de queda da UCI. O resultado ainda é dois pontos porcentuais menor que o registrado em janeiro de 2021 (69%).

O indicador de utilização da capacidade instalada efetiva em relação ao usual registrou 41,4 pontos em janeiro. Esse resultado é 2,2 pontos menor que o verificado em dezembro de 2021 e é o menor indicador para o mês dos últimos cinco anos.

O índice que mede o nível de estoque efetivo em relação ao planejado ficou em 49,9 pontos em janeiro, o que significa, de acordo com a CNI, que o estoque efetivo se encontra praticamente no nível do planejado pelas empresas.

"Desde outubro de 2021, os resultados desse índice vêm ficando próximos aos 50 pontos, ou seja, há quatro meses que o nível de estoques se encontra próximo do planejado pelo empresário", diz a pesquisa.

Já o índice de evolução do nível de estoques foi de 49,4 pontos, um pouco abaixo da linha divisória dos 50 pontos, indicando uma pequena queda dos estoques em relação ao mês anterior.

Expectativas

Apesar da desaceleração na atividade industrial, as expectativas dos empresários seguem otimistas em fevereiro, mas assim como em janeiro, "o otimismo é moderado".

Segundo o levantamento, todos os resultados seguem acima da linha dos 50 pontos, o que indica expectativa de crescimento nos próximos seis meses. Apesar disso, todos os índices estão entre os menores para meses de fevereiro de anos recentes.

O índice de expectativa de demanda teve alta de 1,3 ponto na comparação de janeiro com fevereiro, chegando a 56,7 pontos. O índice de expectativa de exportação registrou 54,0 pontos, um recuo de 1,1 ponto em relação a janeiro. O indicador que mede expectativa de número de empregados ficou em 52,1 pontos, um aumento de 0,5 ponto em relação a janeiro. O índice de expectativas de compras de matérias-primas ficou em 54,1 pontos, o mesmo registrado em janeiro.

Com relação à intenção de investimento, a pesquisa mostrou que o indicador ficou praticamente inalterado, passando de 57,9 pontos em janeiro para 58,2 pontos em fevereiro.

"Assim, permaneceu acima da média histórica, de 50,9 pontos, o que releva intenção elevada de investir", destaca a CNI.

A Sondagem Industrial foi feita de 1º a 10 de fevereiro, com 1.806 empresas, sendo 760 de pequeno porte, 625 médio porte e 421 de grande porte.

Em meio à discussão no Brasil sobre a importância do passaporte da vacina, pesquisa encomendada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) mostra que 65% dos brasileiros são favoráveis à exigência do comprovante. Segundo o levantamento, divulgado nesta terça-feira (14), essa parcela da população considera que os estabelecimentos comerciais e outros lugares devem exigir o certificado como condição para os clientes frequentarem os mesmos. Apenas 22% são contra essa prática - mesma posição do presidente Jair Bolsonaro.

Os dados da pesquisa com 2.016 entrevistados mostram, no entanto, que a exigência ainda não está disseminada no País. Somente 18% dos entrevistados tiveram de comprovar a vacinação em algum dos lugares que frequentaram nos últimos três meses. Nesta segunda-feira, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) começou a cobrar passaporte da vacina dos viajantes que chegam de voos internacionais e também nas fronteiras, após determinação do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso.

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Em boletim na semana passada, pesquisadores da Fiocruz defenderam a medida para frear o contágio do coronavírus. "Grande parte dos países põem restrições para evitar o alastramento da covid-19 nos seus territórios. O Brasil não pode caminhar na contramão, sob o risco de se tornar o destino de pessoas não vacinadas, que oferecem mais riscos para a difusão da doença", dizem. Com o avanço da variante Ômicron, com maior risco de contágio, especialistas veem necessidade ainda maior de manter medidas de controle.

"O crescimento econômico, a geração de emprego e renda serão mais intensos na medida em que conseguirmos acabar com a pandemia. A vacinação em massa foi determinante para contermos a disseminação do vírus. Nesse sentido, a CNI apoia todas as medidas que ajudam no combate à covid-19", afirma o presidente da entidade, Robson Andrade. O executivo avalia que, quanto mais a população e o setor produtivo se sentirem seguros, melhor será o ambiente de negócios para a retomada da economia.

Medo de conviver com alguém não imunizado

Com relação à segurança, o levantamento revela que dois em cada três brasileiros (66%) têm medo de conviver diariamente com pessoas que não tomaram nenhuma das doses de vacina contra a covid-19. Já aqueles que não receberam nenhuma dose do imunizante são os que têm menos medo de frequentar lugares públicos.

Se 65% dos brasileiros totalmente imunizados têm algum temor de ir a shows e eventos, esse porcentual cai para 39% entre os que não se vacinaram. Em geral, essa é a atividade que mais desperta algum tipo de medo entre os entrevistados, tanto imunizados ou não. Um total de 61% afirma que tem medo muito grande, grande ou médio de ir a shows ou eventos.

Cidades como São Paulo e Rio cobram o passaporte da vacina para a entrada em grandes eventos. O trabalho presencial é, por outro lado, a atividade que menos assusta: 23% afirmam que têm medo muito grande ou grande e 27% dizem que o medo é médio.

Máscara obrigatória

Enquanto muitos Estados e municípios já flexibilizam o uso de máscaras em espaços abertos, 49% dos entrevistados se manifestaram contra a queda a exigência do equipamento de proteção e 39% são favoráveis às medidas que tornam o uso facultativo. Outros 10% não são nem a favor nem contra e 2% não sabem responder.

As pessoas que não se vacinaram são as mais favoráveis ao fim da obrigatoriedade de máscaras. Entre eles, o porcentual é de 50% contra 38% daqueles que estão totalmente imunizados. Esse mesmo comportamento é visto em relação ao uso das máscaras atualmente. Entre os brasileiros totalmente imunizados, 59% usam máscaras em locais abertos e fechados. Já entre os que não tomaram nenhuma dose de vacina, o porcentual cai para 29%.

O levantamento, feito pelo Instituto FSB Pesquisa a pedido da CNI, ouviu presencialmente 2.016 brasileiros com idade superior a 16 anos, em todas as unidades da federação, entre os dias 18 e 23 de novembro. A margem de erro no total da amostra é de dois pontos porcentuais, com intervalo de confiança de 95%.

O Brasil caiu uma posição no ranking da indústria global desde o início da pandemia, que atingiu a produção no mundo inteiro, mas não na mesma intensidade. Entre os países que tiveram retração acima da média na atividade do setor, o País foi superado pela Rússia, ao cair da 13.ª para a 14.ª colocação na lista dos maiores produtores industriais.

A queda do Brasil acontece enquanto a China abriu distância como maior país produtor industrial do mundo, sendo responsável por 31,3% da produção global.

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O dado faz parte de um levantamento feito pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) com base em estatísticas, relativas ao ano passado, da Organização das Nações Unidas para o Desenvolvimento Industrial.

A conclusão da CNI é de que a manufatura brasileira segue perdendo relevância na economia mundial.

Em queda

Desde 2009, quando ainda figurava entre os dez maiores produtores do mundo, o Brasil vem perdendo peso na indústria global, tendo sido ultrapassado nesse período por Índia, México, Indonésia e Taiwan, além da Rússia.

Crises domésticas combinadas a uma presença menor em mercados internacionais reduziram para 1,32% - no dado de 2020, o último disponível - a participação do País no valor adicionado da indústria mundial. Uma década atrás, era de 2%.

A última leitura é a pior desde que a CNI começou a fazer o acompanhamento de quanto o Brasil responde da produção global, em 1990.

Segundo a entidade, o choque da pandemia na indústria brasileira foi mais severo do que em outros países emergentes como Rússia e Turquia.

A CNI observa que a queda da atividade industrial no Brasil, de 4,4%, foi superior à retração de 4,1% da produção mundial no ano passado.

Ainda segundo estimativa da entidade, com base em estatísticas da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), a participação brasileira nas exportações mundiais da indústria de transformação caiu de 0,83%, em 2019, para 0,78% no ano passado.

É também o menor porcentual da série estatística, e que, segundo a CNI, deve ter derrubado o Brasil para a 31.ª posição no ranking dos exportadores de bens industriais, sendo ultrapassado pela Indonésia. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

As fábricas brasileiras chegaram ao fim deste ano com o otimismo em alta, de acordo com a Confederação Nacional da Indústria (CNI). O Índice de Confiança do Empresário Industrial (Icei) melhorou em dezembro e chegou a 56,7 pontos, ante 56,0 pontos no mês passado.

Pela metodologia utilizada pela CNI, valores acima da linha divisória 50 pontos representam confiança.

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A melhora no indicador quebrou uma sequência de três meses negativos, quando o Icei acumulou uma queda de 7,2 pontos entre setembro e novembro.

Na comparação com dezembro do ano passado, porém, o Icei ainda registra um recuo de 6,4 pontos.

"Isso revela que a confiança é hoje menos disseminada e intensa que no final de 2020", destacou a CNI.

Todos os componentes do Icei melhoraram neste mês. O Índice de Condições Atuais avançou 0,3 ponto e ficou exatamente na linha dos 50 pontos, saindo do terreno negativo para uma percepção neutra da situação econômica atual em relação aos seis meses anteriores.

Já o Índice de Expectativas aumentou 1,0 ponto, chegando a 60,1 pontos, revelando forte otimismo para os seis meses à frente.

A Confederação Nacional da Indústria (CNI) lançou nesta terça-feira (14) o estudo Mercado de Carbono: Análise de Experiências Internacionais. O documento apresenta iniciativas da União Europeia, do México, do Western Climate Initiative (WCI) no Canadá e Califórnia, do Japão e da Coreia do Sul. O objetivo é apontar elementos comuns que possam ser úteis para a reflexão sobre a governança de um mercado de carbono no Brasil.

Os principais pilares apontados no estudo para mercados de carbono estão liderança no Executivo, descentralização, criação de novas estruturas, organização dos sistemas de compensação, interface com o setor privado e formas de interação com setores não regulados.

De acordo com dados do Banco Mundial, as iniciativas de precificação de carbono cobrem cerca de 21,5% das emissões mundiais de gases de efeito estufa, com 64 iniciativas implementadas ou em estudo. Os preços de comercialização variam entre US$ 1 e US$ 137 por tonelada de CO² equivalente, sendo que mais de 51% das emissões cobertas por sistemas de precificação de carbono têm preço médio de US$ 10 por tonelada de CO² equivalente.

O estudo mostra que, nos países analisados, o sucesso na implementação de programas duradouros esteve associado a três elementos: governos com forte capacidade de articulação com o setor privado, vontade política para avançar na agenda climática como um tema de Estado, e não de governo, com um sistema de relato obrigatório de emissões.

Segundo o presidente da CNI, Robson Braga de Andrade, o mercado regulado de carbono precisa ser planejado com uma estrutura de governança adequada para que seja viável e atrativo a investimentos. O objetivo do estudo, que foi entregue a representantes do governo e parlamentares, é subsidiar os debates da regulamentação desse mercado.

Os cinco mercados analisados têm modelos de governança distintos e, portanto, com graus diferentes de descentralização. Os programas que nascem com o desafio de integrar jurisdições de países diferentes, como o sistema de comércio de carbono europeu (EU-ETS) e a WCI, apresentam maior grau de descentralização.

De acordo com o documento, todos os programas estudados têm um ou mais entes privados em sua estrutura de governança. A função mais frequente atribuída a um ente privado é a verificação dos relatos, que é feita total ou parcialmente por ele nos cinco modelos.

A segunda função mais frequente é a de plataforma de comércio de permissões, que é executada por bolsas de valores na União Europeia e Coreia do Sul, por uma empresa privada na WCI e que, potencialmente, também será executada pela bolsa de valores no México.

O ministro da Economia, Paulo Guedes, teceu várias críticas nesta quinta-feira, 19, à Confederação Nacional da Indústria (CNI) e disse que a entidade tem "boicotado" as propostas de reformas enviadas ao Congresso Nacional e também em várias outras áreas. Ele citou o que seriam obstáculos do empresariado a mudanças no ICMS, na reforma tributária, setor elétrico e no marco regulatório do saneamento básico.

Guedes também afirmou que a entidade precisa "tirar fantasias e parar de fazer ataques amistosos e sutis" e voltar para o jogo da vida real. "Boicotar as reformas não é bom para ninguém, nem para a indústria. Apenas para a CNI, que é uma entidade corporativa", bateu. "A inflação está subindo e temos que fazer um movimento de abertura", repetiu.

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Ao mesmo tempo, Guedes avaliou que se trata de um setor "valente" e que conseguiu "sobreviver ao massacre" de momentos de juros básicos de dois dígitos. No momento, as taxas estão em tendência de alta novamente, mas ele disse que "se baixarmos a bola e esperarmos a próxima eleição, o juro volta a cair".

Apesar de alguns afagos, o ministro não poupou o setor industrial. "É sempre a desculpa de que tem que fazer muito para não fazer nada", disse durante evento no Senado, que conta também com a participação de representantes da CNI. "Se mela a reforma tributária, não dá nem o primeiro passo.... É o passo inicial para fazer a grande simplificação. Diz que quer fazer a caminhada, mas nunca dá o primeiro passo", criticou.

Vários industriais já foram a público reclamar da proposta de reforma tributária enviada pelo Executivo ao Congresso e afirmaram, inclusive, que este não seria o melhor momento para colocar as mudanças em prática. "Eu entendo o receio da CNI de entrar o Vietnã na indústria têxtil ou dos coreanos na automotiva", considerou. É esse equilíbrio, no entanto, que precisa ser manobrado, de acordo com ele. "Estamos muito atentos."

O modelo protecionista, de acordo com o ministro, é equivocado e ruim. "O industrial está perdendo a importância há 15 anos, e não estão se dando conta disso", disse durante audiência pública da Comissão de Relações Exteriores do Senado, que debate o tema "Mercosul: tarifa externa comum e potencial de ampliação do bloco".

A Comissão de Relações Exteriores do Senado debate o tema "Mercosul: tarifa externa comum e potencial de ampliação do bloco". Também participam do evento realizado por videoconferência o ex-ministro das Relações Exteriores e embaixador Celso Lafer; o ministro das Relações Exteriores, Carlos Alberto França; o embaixador do Uruguai para o Brasil, Guilhermo Valles Galmes; e o gerente de Políticas de Integração Internacional da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Fabrízio Sardelli Panzini.

Noventa por cento da população quer ser vacinada contra o novo coronavírus independente da marca do imunizante, mostra pesquisa divulgada nesta sexta-feira (30) pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). O levantamento ouviu 2 mil pessoas em todos os estados do país entre os dias 12 e 16 de julho.

Entre as pessoas entrevistadas, 43% disseram que até gostariam de escolher entre as marcas de vacina disponíveis se houver essa possibilidade, mas apenas 9% afirmaram que deixariam de se vacinar se o imunizante de preferência não estivesse disponível. “O fato de o brasileiro aceitar tomar a vacina disponível nos deixa menos apreensivos, não só pela proteção individual, mas pelo benefício para toda a sociedade”, ressaltou o presidente da CNI, Robson Braga de Andrade.

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A maioria da população (62%) considera que o ritmo da vacinação no Brasil ainda é lento. Porém, 68% acreditam que a velocidade da imunização no país aumentou muito em julho em relação a junho.

Menos medo

Para 70% dos entrevistados, a pandemia de Covid-19 deve perder força daqui para frente. Uma minoria (18%), no entanto, acredita que o número de casos e de mortes causadas pela doença deve aumentar.

Na comparação com a pesquisa feita pela CNI em abril, caiu de 56% para 47% o percentual de pessoas que diz ter muito medo do coronavírus. Também se reduziu a proporção de pessoas que tem medo de frequentar shoppings, de 39% para 24%. Em relação ao comércio de rua, em abril, 36% tinham medo e agora são 28%. O receio de ir a bares e restaurantes passou de 45% para 34%.

Também melhoraram as expectativas sobre a economia. Em abril, 18% viam a situação econômica do país em recuperação. Neste levantamento o percentual ficou em 43%.

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