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A Coalizão Nacional Síria (CNFROS), principal grupo opositor ao governo de Bashar al-Assad, recebeu com ceticismo a notícia de que a Síria levou um ultimato para especificar e destruir as armas químicas que possui. Segundo o CNFROS, a comunidade internacional deveria adotar uma postura mais firme.

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"Sentimos que não recebemos o apoio que precisamos e merecemos como um povo que pede democracia, direitos humanos e libertade", afirmou Louay Safi, porta-voz do grupo.

Os rebeldes que respondem ao Exército Sírio Livre (ESL) rejeitaram a proposta dos EUA e Rússia de colocar as armas químicas sob o controle internacional. Para o o general do Exército, Selim Idriss, é necessário mais do que simplesmente retirar as armas químicas, mas, principalmente, julgar perante a Corte Penal Internacional o autor dos crimes. Enquanto isso não acontecer, eles vão continuar com os combates, até a queda do regime.

A oposição ao regime de Bashar al-Assad na Síria pede que o uso de mísseis e bombas aéreas também seja proibido no país. A Coalizão Nacional Síria emitiu nota neste domingo, após Estados Unidos e Rússia terem divulgado que chegaram a um acordo para combater a utilização de armas químicas no país do Oriente Médio.

A Coalizão repetiu seu pedido para que haja ajuda militar aos opositores para "forçar o regime a parar sua campanha militar e aceitar uma solução política". Os Estados Unidos e aliados recusaram o envio de armas aos rebeldes, temerosos de que as armas possam cair nas mãos de extremistas. Fonte: Associated Press.

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A Coalizão Nacional Síria nomeou, nesta segunda-feira, o veterano dissidente George Sabra como líder interino do grupo, após a renúncia de Ahmed Moaz al-Khatib.

Sabra "foi designado hoje para realizar as funções de chefe da coalizão até as eleições para um novo presidente", disse, em comunicado, o Conselho Nacional Sírio, um dos principais formadores da coalizão.

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Violência

Seis dias de confrontos em dois subúrbios de Damasco deixaram mais de 100 mortos, mas pode haver mais vítima fatais, afirmaram ativistas nesta segunda-feira.

Os relatos foram feitos enquanto as forças do presidente Bashar Assad vêm realizando uma forte ofensiva contra os rebeldes que se aproximam de partes da capital síria e tropas do governo circulam a cidade de Qusair, perto da fronteira com o Líbano.

O número exato de mortos nos bairros de Jdaidet Artouz e Jdaidet al-Fadel não pode ser confirmado. Os dois bairros vizinhos ficam a cerca de 15 quilômetros a sudoeste de Damasco.

O Observatório Sírio pelos Direitos Humanos, grupo sediado em Londres, disse que as mortes, provocadas principalmente pelo lançamento de bombas, pode chegar a 250. Rami Abdul-Rahman, que lidera o Observatório, disse que o grupo documentou a morte de 101 pessoas, dentre elas três crianças, dez mulheres e 88 homens, mas que os números podem ser maiores.

Os Comitês de Coordenação Locais, outro grupo ativista, disse que os mortos são 483 e que a maioria das vítimas foi morta em Jdaidet Artouz. A agência estatal de notícias Sana disse que as tropas sírias provocaram "fortes baixas" entre os rebeldes nos subúrbios.

Um funcionário do governo, em Damasco, disse à Associated Press que os rebeldes estão por trás do "massacre em Jdaidet al-Fadel, afirmando que eles tentaram responsabilizar as forças do governo que entraram na área após os assassinatos.

Jdaidet al-Fadel é habitado principalmente por sírios que fugiram das Colinas de Golã, depois que a área foi tomada por Israel em 1967. Já Jdaidet Artouz tem uma grande população cristã e drusa. As informações são da Dow Jones e da Associated Press.

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