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Com passos rápidos e a cabeça baixa para não chamar a atenção, algumas mulheres entram com prudência, uma depois da outra, em um pequeno apartamento em Cabul. Mesmo com suas vidas em risco, elas iniciam uma resistência incipiente ao Talibã.

O grupo prepara a próxima ação contra o movimento fundamentalista islâmico que provocou o fim de seus sonhos e conquistas ao retornar ao poder no Afeganistão, em 15 de agosto de 2021, após duas décadas de insurreição.

No início eram apenas 15 mulheres que participavam do movimento de resistência civil, a maioria jovens na casa dos 20 anos que já eram amigas.

Mas após sua primeira ação em setembro, a rede aumentou para dezenas de mulheres, ex-estudantes, professoras, trabalhadoras de agências humanitárias ou donas de casa que agora atuam em sigilo para defender seus direitos.

"Me perguntei: por que não me unir a elas em vez de ficar em casa, deprimida, remoendo tudo que perdemos?", relatou uma delas, de 20 anos, à AFP.

Elas têm perfeita consciência do perigo: várias companheiras desapareceram nos últimos meses.

Mas estão decididas a prosseguir o combate contra os Talibã, que durante seu primeiro regime esmagou as liberdades fundamentais das mulheres. E apesar das promessas de mudança em seu retorno ao poder, os fundamentalistas não demoraram a atacar os mesmos direitos outra vez.

Jornalistas da AFP foram autorizados a acompanhar duas reuniões das ativistas em janeiro.

Assumindo o risco de serem detidas, marginalizadas ou observarem suas famílias ameaçadas, mais de 40 mulheres, incluindo algumas mães com suas filhas, participaram no primeiro encontro. Muitas falaram sob anonimato por motivos de segurança.

Na segunda reunião, algumas militantes prepararam de maneira ativa a próxima manifestação. Com um telefone celular em uma mão e uma caneta na outra, uma ativista analisa uma faixa que pede igualdade de tratamento para as mulheres.

"Estas são as nossas armas", afirma.

- Lutar contra o medo -

Entre 1996 e 2001, os talibãs proibiram as mulheres de trabalhar, estudar, praticar esportes ou sair às ruas.

Agora, eles alegam que mudaram, mas adotaram um rigorosa segregação de gênero na maioria dos locais de trabalho, excluíram as mulheres de muitos empregos públicos, fecharam a maioria das escolas do Ensino Médio para as adolescentes e modificaram os programas universitários para impor sua interpretação estrita da sharia, a lei islâmica.

Ainda marcadas pelas recordações do regime Talibã anterior, muitas afegãs são reféns do medo de sair para protestar ou sucumbem à pressão de suas famílias para que permaneçam em casa.

Uma jovem de 24 anos explica como enfrentou sua família conservadora, incluindo um tio que escondeu seus livros para que não prossiga com os estudos. "Não quero deixar que o medo me controle e me impeça de falar", disse.

Nos últimos 20 anos, as afegãs, especialmente nas grandes cidades, estudaram em universidades, assumiram a direção de empresas e ocuparam cargos ministeriais.

O maior medo de Shala é que as meninas e as mulheres voltem a ser confinadas em casa. A ex-funcionário do governo de 40 anos perdeu o emprego com a volta do Talibã ao poder.

Algumas noites, esta mãe de quatro filhos vai para as ruas para escrever frases como "Viva a igualdade" nos muros.

"Quero apenas ser um exemplo para as jovens, mostrar que não abandonei o combate", afirma, com voz calma.

Ela tem o apoio do marido e dos filhos, que correm pela casa aos gritos de "Educação! Educação!".

- Precauções -

Para concretizar suas ações, as ativistas tomam todas as precauções.

Antes de aceitar novos membros, Hoda Kmosh, uma poeta de 26 anos e ex-funcionária de uma ONG que ajudava a reforçar a autonomia das mulheres, tenta assegurar que esta é uma pessoa de confiança e comprometida.

Um dos testes consiste em pedir que preparem rapidamente bandeiras ou slogans. As mais rápidas costumam ser as mais determinadas, opina Hoda.

Uma vez elas convocaram uma postulante para uma manifestação falsa. Os talibãs chegaram ao local e elas cortaram a relação com a mulher suspeita de ter passado a informação aos novos governantes.

O núcleo duro das ativistas utiliza um número de telefone reservado apenas para a coordenação antes de cada ação. Este número é abandonado em seguida para não ser rastreado. Hoda, cujo marido foi ameaçado, teve que mudar de número diversas vezes.

No dia do protesto elas enviam uma mensagem poucas horas antes do encontro. As mulheres chegam em grupos de duas ou três e ficam próximas às lojas, como clientes.

No horário marcado, elas se reúnem rapidamente, exibem seus cartazes e gritam as palavras de ordem: "Igualdade!, Igualdade! Chega de restrições".

Elas sempre são cercadas por combatentes talibãs que dispersam os protestos, gritam e apontam suas armas. Uma lembra que deu um tapa em um talibã. Outra que continuou gritando mesmo com uma arma contra suas costas.

"Quando a manifestação acaba, colocamos um véu e roupas que costumamos carregar para não sermos reconhecidas", explica Hoda.

- Operações noturnas -

Mas isto é cada vez mais perigoso.

O Talibã "não tolera protestos. Eles agridem manifestantes e jornalistas que cobrem os protestos. Eles procuram manifestantes e pessoas que organizam protestos", disse Heather Barr, pesquisadora especializada em direitos das mulheres da Human Rights Watch.

Em meados de janeiro, os talibãs usaram gás lacrimogêneo pela primeira vez contra contra militantes que pintaram burcas brancas com manchas cor vermelho-sangue para protestar contra o uso do véu integral, que tem apenas uma tela na altura dos olhos.

Duas manifestantes, Tamana Zaryabi Paryani e Parwana Ibrahimkhel, foram detidas em uma série de operações durante a noite de 19 de janeiro.

Em um vídeo dramático vídeo divulgado nas redes sociais pouco antes de sua detenção, Paryani pede ajuda: "Por favor, me ajudem! Os talibãs vieram aqui em casa (...) Minhas irmãs estão aqui", afirmou desesperada.

Ela também foi vista perto da porta implorando ao homem que aguardava. "Se você quiser conversar, vamos conversar amanhã. Não posso falar com vocês no meio da noite com as meninas em casa. Não quero, não quero... Por favor! Ajuda!".

As duas permanecem desaparecidas. A ONU e a HRW pediram ao governo que investigue o paradeiro das ativistas.

O porta-voz do governo, Zabihullah Mujahid, negou qualquer envolvimento do Talibã, mas afirmou que as autoridades têm o "direito de deter e prender os opositores ou aqueles que violam a lei".

Muitas mulheres entrevistadas pela AFP antes dos desaparecimentos decidiram se esconder, alegando "ameaças ininterruptas".

A ONU solicitou na semana passada publicamente que o regime Talibã apresente informações sobre outras duas militantes desaparecidas.

- "Meu coração e corpo tremem" -

"Estas mulheres (...) precisaram criar algo do nada", destaca Heather Barr, da HWR. "Há muitas militantes experientes que trabalharam durante anos no Afeganistão (...) mas quase todas partiram depois de 15 de agosto".

Ao longo dos meses, elas aprenderam a adaptar-se: no início, os protestos terminavam quando uma mulher era agredida. Agora, nestes casos, duas militantes cuidam da vítima e as demais continuam sua ação, explica Hoda.

Como o Talibã proíbe os jornalistas de cobrir os protestos, elas usam telefones para fazer fotos e vídeos, que publicam rapidamente em suas redes sociais.

As imagens, em que aparecem com os rostos descobertos em um gesto de desafio, são exibidas para todo o mundo.

Outro grupo de mulheres, mais modesto, busca formas de protesto que evitem o confronto direto com os islamitas.

"Quando estou na rua, meu coração e meu corpo tremem", explica Wahida Amiri, ex-bibliotecária de 33 anos que já estava envolvida na luta contra a corrupção no governo anterior.

Às vezes ela se vezes se encontra com amigas na privacidade de uma casa onde filmam e postam imagens de vigílias à luz de velas, com faixas que exigem o direito de estudar e trabalhar.

Elas também recorrem a artigos, debates no Twitter ou ao aplicativo de conversas de áudio Clubhouse, com a esperança de que as redes sociais conscientizem o mundo sobre seu destino.

Em outras partes do país, como Herat (noroeste), Bamiyan (centro) ou Mazar-i-Sharif (norte), foram organizadas manifestações mais esporádicas.

"É possível que fracassemos. Tudo o que queremos é ressoar a voz da igualdade e que, em vez de cinco mulheres, milhares se unam a nós", explica Wahida.

"Porque se não lutarmos por nosso futuro hoje, a história do Afeganistão vai se repetir", adverte Hoda.

Na manhã desta quarta-feira (31), o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) publicou um vídeo em que comemora o golpe militar de 1964 ao lado do pai, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido). Em tom de propaganda, com fogos e poucos manifestantes, as imagens feitas em 2014 celebram os 50 anos da ditadura, que hoje completa 57.

Apesar de gravado há sete anos, o então deputado já se apoiava no negacionismo e distorceu fatos para parabenizar os militares por salvar o Brasil de uma 'cubanização'. Após homenagear o período de exceção ao lado dos filhos Flávio e Eduardo, ele faz críticas à gestão do PT.

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"Essa data tem que ser resgatada, nós não podemos deixar na mão desse povo, que usa as armas da democracia para golpeá-la. Não acreditamos nessas urnas eletrônicas e não acreditamos nessa turma que conduz o destino do nosso país para o abismo", disse Jair, que destacou, "7 de setembro nos deu a Independência, 31 de março a Liberdade".

Aposentado como capitão com apenas 33 anos, Bolsonaro deixou as Forças Armadas com status de terrorista ao articular um atentado que explodiria unidades militares no Rio de Janeiro.

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O ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou a progressão de regime a Nelson Meurer Júnior, filho do ex-deputado Nelson Meurer, que morreu em julho de Covid-19. Júnior foi condenado a quatro anos, nove meses e 18 dias de prisão em regime inicial semiaberto. Agora, passará para o aberto. Fachin determinou que o filho do ex-deputado deverá comprovar exercício de atividade laboral e que caberá ao Juízo das Execuções Criminais da Comarca de Francisco Beltrão (PR) determinar eventuais condições ao regime.

Nelson Meurer Júnior foi condenado em maio de 2018 por auxiliar o pai no esquema de propinas em troca de apoio político à manutenção de Paulo Roberto Costa na Diretoria de Abastecimento da Petrobras. O ex-deputado Nelson Meurer foi o primeiro político a ser condenado pelo Supremo na Lava Jato e cumpria pena de 13 anos, nove meses e dez dias de prisão na Penitenciária Estadual de Francisco Beltrão, no interior do Paraná.

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Em decisão, Fachin apontou que o filho do ex-parlamentar preencheu os requisitos para a progressão do regime, como lapso temporal e pagamento da multa de R$ 18,6 mil. Além disso, durante o regime semiaberto, Meurer Júnior não cometeu nenhuma infração grave e não foram listados elementos de que ele poderia violar o senso de autodisciplina e responsabilidade do regime aberto.

Covid-19

O ex-deputado Nelson Meurer morreu em julho deste ano em decorrência de complicações da Covid-19. Desde o início da pandemia, a defesa do ex-parlamentar argumentou que ele integrava o grupo de risco e pedia que ele ficasse em prisão domiciliar - Meurer tinha diabetes e cardiopatias, segundo seu advogado. As solicitações foram negadas por Fachin e pela Segunda Turma da Corte.

Os combates entre as forças do governo e os rebeldes perderam intensidade na Síria, graças a um cessar-fogo lançado pela Rússia e pela Turquia, mas o conflito se deslocou para a Líbia, onde mercenários de ambos os lados se enfrentam, protegidos por seus respectivos "padrinhos" russo e turco.

A Turquia apoia grupos rebeldes na Síria e o Governo de União (GNA) reconhecido pela ONU na Líbia. Já Moscou defende militarmente o regime sírio de Bashar al-Assad e apoia a ofensiva conduzida há mais de um ano pelo líder militar do leste líbio, marechal Khalifa Haftar, contra Trípoli, a sede do GNA.

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A recente aproximação entre o regime de Damasco e o marechal Haftar ilustra a crescente sobreposição entre esses dois conflitos.

Em março, o governo paralelo pró-Haftar, com sede no leste do país, reabriu uma embaixada da Líbia na capital síria, fechada desde 2012. E já existem voos entre Damasco e Benghazi, reduto de Haftar a 1.000 quilômetros de Trípoli.

Segundo um relatório confidencial da ONU, esses voos da empresa privada síria Cham Wings permitiram que centenas de mercenários fossem despachados para a frente líbia.

Segundo este relatório de especialistas encarregados de monitorar o embargo de armas imposto à Líbia, 33 voos foram realizados desde 1º de janeiro.

"O número de combatentes sírios que apoiam as operações do marechal Haftar é inferior a 2.000", afirma o documento.

Segundo a mesma fonte, esses combatentes foram recrutados pelo grupo mercenário privado russo Wagner, em nome do marechal Haftar.

Moscou nega qualquer envolvimento de seu governo na presença de mercenários russos na Líbia.

- "Inimigo comum" -

Questionado pelo grupo de especialistas da ONU, o regime sírio alegou que os voos da Cham Wings para Benghazi são limitados "ao transporte de civis, principalmente sírios que vivem na Líbia".

Damasco e o marechal Haftar estão unidos, porque têm um "inimigo comum": a Turquia, segundo Samuel Ramani, pesquisador da Universidade de Oxford, em conversa com a AFP.

Para a Rússia, "o objetivo seria alertar a Turquia de que pode sofrer retaliação assimétrica em resposta às ações militares turcas na Síria, com uma escalada recíproca na Líbia".

A Turquia seria ameaçada com uma frente dupla - na Síria e na Líbia - o que a levaria "ao limite de suas capacidades", diz ele.

Especialistas da ONU citam "algumas fontes" para estimar o número total de combatentes sírios na Líbia em cerca de 5.000, incluindo aqueles "recrutados pela Turquia para o GNA".

Questionado pela AFP, o diretor do Observatório Sírio para os Direitos Humanos (OSDH), Rami Abdel Rahman, fala de até 9.000 mercenários sírios enviados pela Turquia para a Líbia, incluindo adolescentes com idades entre 16 e 18 anos.

"Outros 3.300 combatentes estão atualmente treinando em quartéis turcos", esperando para serem enviados para a frente, ao sul de Trípoli, diz Abdel Rahman.

Segundo ele, esses mercenários pertencem ao "Exército Nacional", uma coalizão de grupos rebeldes sírios pró-turcos com sede no noroeste da Síria.

Abdel Rahman estima em 298 o número de combatentes sírios mortos em combate na Líbia. Entre eles, estariam 17 adolescentes.

Segundo Ramani, os Emirados Árabes Unidos, que apoiam Haftar, contratam mercenários sudaneses.

Na Líbia, assim como na Síria, a interferência armada estrangeira não se limita à Rússia e à Turquia, nesses conflitos que deixaram centenas de milhares de mortos e deslocados nos últimos anos.

Um mês após o início das manifestações no Iraque para pedir "a queda do regime", novos bloqueios de estradas foram registrados neste domingo, enquanto as escolas e administrações públicas permaneciam fechadas para manter a pressão sobre o governo.

O movimento de protesto começou em 1º de outubro e foi marcado por confrontos entre policiais e manifestantes que deixaram oficialmente 257 mortos.

No entanto, desde 24 de outubro, as manifestações cada vez mais numerosas têm sido mais tranquilas, organizadas por estudantes e sindicatos.

Os manifestantes voltaram a pedir por um movimento de desobediência civil, enquanto os sindicatos de professores, engenheiros, médicos e advogados declararam uma greve geral que paralisa Bagdá e o sul do país.

As promessas do governo de reformar o sistema de contratação e previdenciário não enfraqueceram os protestos.

"Iniciamos uma campanha de desobediência civil porque estamos fartos das mentiras do governo e das supostas reformas", disse Mohamed Al Asadi, que se manifestava em Nasiriyah (sul), onde as principais estradas e pontes foram cortadas.

Em Bagdá, grupos de jovens manifestantes estacionaram seus carros cortando as estradas e houve protestos de estudantes e crianças saindo de escolas vazias em direção à Praça Tahrir, o epicentro da contestação, constataram jornalistas da AFP.

Em Diwaniya (sul), uma faixa na sede do conselho provincial dizia: "Fechado por ordem do povo".

Em Kut, ao sul de Bagdá, Tahsin Naser, um manifestante de 25 anos, disse à AFP que cortar estradas serve para enviar "uma mensagem ao governo". "Ficaremos nas ruas até a queda do regime e a partida dos corruptos e dos ladrões", acrescentou.

Em Al Hilla, na província da Babilônia, no sul de Bagdá, a maioria dos funcionários públicos está em greve, segundo um jornalista da AFP. Os manifestantes pedem que a greve seja mantida "até a queda do regime".

Em Basra, no sul do país, as escolas públicas não abriram pela primeira vez desde o início do movimento. E nas cidades xiitas sagradas de Kerbala e Najaf, mais e mais estudantes religiosos participam das manifestações.

Além disso, os manifestantes continuam bloqueando a estrada que leva ao porto de Um Qasr (sul), o que pode atrapalhar as importações, principalmente de alimentos.

O momento é histórico no Iraque porque, pela primeira vez desde a queda de Saddam Hussein, em 2003, um movimento de protesto é espontâneo e liderado pelos sindicatos.

Na época de Saddam, apenas manifestações de apoio ao presidente ou ao seu partido Baas eram autorizadas.

Após a invasão dos Estados Unidos que causou sua queda, as manifestações tornaram-se demonstrações de força dos diferentes partidos do país.

Mas como observa Harith Hasan, pesquisador do Carnegie Center, "a sociedade civil, após anos de autoritarismo do Baas e confessionalismo, recupera a vida".

No entanto, os manifestantes são ameaçados por campanhas de intimidação e violência, denunciadas pela comunidade internacional.

Houve ataques à mídia e blogueiros, além de sequestros de ativistas políticos. Neste domingo, a comissão governamental de direitos humanos anunciou o sequestro de Saba Mahdaui, um médico que distribuía remédios entre os manifestantes.

Na Praça Tahrir, os confrontos noturnos deixaram um morto e dezenas de feridos, segundo fontes médicas.

A polícia utiliza bombas de gás lacrimogêneo dez vezes mais potentes do que no resto do mundo, capazes de fraturar o crânio e os ossos, segundo a Anistia Internacional (AI).

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta quarta-feira que o regime de Bashar al-Assad é responsável pelo ataque aparentemente realizado com uma arma química na Síria, que deixou pelo menos 58 mortos na terça-feira. "O ataque químico horrível na Síria contra inocentes foi uma afronta à humanidade", disse Trump. O presidente americano não quis adiantar, porém, se mudaria a política em relação ao regime de Assad nem se poderia realizar um ataque militar em território sírio.

Durante entrevista coletiva com o rei da Jordânia, Abdullah, Trump disse que "essas ações terríveis do regime de Assad não podem ser toleradas" e que o ataque de ontem "cruzou muitos limites" para ele. O presidente americano disse que sua atitude em relação à Síria e ao regime de Assad pode "mudar muito" e que "já está mudando". Mas Trump também criticou o governo do antecessor, Barack Obama, por adiantar ações militares, dando aos inimigos tempo para se preparar para um eventual ataque. "Não estou dizendo que atacarei ou não a Síria, não anteciparei essa informação", disse. Trump comentou que o ataque contra civis na Síria, inclusive crianças, "teve um grande impacto sobre mim".

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O presidente americano agradeceu a visita à Casa Branca do rei da Jordânia e enfatizou que o país é um importante aliado. "A Jordânia é uma fonte de estabilidade e esperança no Oriente Médio e preservaremos essa relação", disse. Trump agradeceu a parceria jordaniana na luta contra o Estado Islâmico e outros extremistas. "Discutimos hoje com o rei como vencer o Estado Islâmico e é isso que faremos. Destruiremos o Estado Islâmico e protegeremos nossa civilização, não temos escolha."

O rei jordaniano disse que é preciso acabar com o conflito na Síria, preservando a integridade territorial do país. Segundo Abdullah, Trump tem feito um bom trabalho para avançar na busca pela paz na região.

Trump, por sua vez, elogiou a Jordânia por seu papel em receber refugiados da guerra síria e disse que os EUA continuarão a contribuir financeiramente para auxiliar nessa tarefa. "Os refugiados querem voltar para casa e isso deve ser parte da política para eles", disse Trump. O rei jordaniano, por sua vez, lembrou que a volta dos refugiados para casa, após o fim dos conflitos, ajuda inclusive economicamente seus países de origem.

Os líderes também expressaram o desejo comum de que finalmente se chegue à paz entre Israel e os palestinos. Trump disse estar confiante na possibilidade de um acordo, mesmo após décadas de tentativas frustradas.

O presidente americano ainda criticou o acordo fechado entre potências, entre elas os EUA sob Obama, e o Irã, pelo qual Teerã desistiu de qualquer iniciativa de um programa nuclear com fins militares, em troca do relaxamento de sanções internacionais. Trump disse que o acordo com o Irã é "um dos piores que já vi" e que não deveria ter sido feito, pois segundo ele só beneficia um lado da questão.

O regime de partilha na exploração dos campos de petróleo do pré-sal deverá ser revisto num eventual governo de Michel Temer, segundo fontes próximas ao vice-presidente. Uma decisão final ainda será discutida com aquele que vier a ser escolhido para a pasta de Minas e Energia, mas a tendência é a retomada do modelo antigo de concessões.

Com isso, deverão cair regras inspiradas no modelo "Brasil grande", como a reserva de 30% de todos os campos do pré-sal para a Petrobras. Além dessa regra, a ideia é acabar com a política de conteúdo local e a obrigatoriedade de a Petrobras ser operadora em todos os campos de exploração.

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Todas essas medidas foram bandeiras fincadas pelo governo petista. Com a descoberta do pré-sal - exploração e produção de petróleo a 7 mil metros de profundidade na Bacia de Santos, em 2007 -, o então governo de Luiz Inácio Lula da Silva suspendeu os leilões de petróleo em toda a região para estipular novas regras.

As licitações, que seguiam o modelo de concessão - no qual o concessionário tem direito sobre toda a produção -, passaram para o de partilha, com alíquotas mais altas de royalties e a participação obrigatória da Petrobras como operadora.

Já há projetos tramitando no Congresso que propõem a retirada do direito de participação mínima de 30% da estatal (do senador tucano José Serra), e para restabelecer o regime de concessão (do deputado petebista Arnaldo Faria de Sá).

O entendimento é que essas regras, que foram pilares no marco regulatório criado pelo governo do PT, representam um encargo muito pesado para a estatal. A participação da Petrobras, nesse nível, é considerada "inviável". Já em relação à política de conteúdo local, a avaliação é que ela encarece a produção no País. E o objetivo é reduzir o chamado "custo Brasil".

O modelo de partilha foi testado apenas uma vez no País, em 2013, com o leilão do campo de Libra, e não houve concorrência. Apresentou-se apenas um candidato, um consórcio formado pela Petrobras, as chinesas CNOOP e CNPC, a francesa Total e a Anglo-holandesa Shell.

BR

Também continua sobre a mesa a ideia de enxugar a estatal - um processo que já está em andamento. A BR Distribuidora, por exemplo, deverá ser vendida. Outros ativos poderão entrar na mira.

Com isso, o objetivo da equipe de Temer é destravar os investimentos no setor de óleo e gás, cuja retração pesou fortemente na queda do Produto Interno Bruto (PIB) no ano passado. A aposta é que, assim, a economia possa engatar uma primeira marcha.

A melhoria do ambiente para investimentos não só em petróleo, mas também nas concessões - com a mudança de regras que afastaram o setor privado, como a fixação de taxas de retorno e uma forte interferência estatal nos negócios -, é parte de uma estratégia que visa a atrair investimentos externos. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O senador Aloysio Nunes (PSDB-SP) apresentou no Senado, nesta quinta-feira, 9, um proposta de emenda à constituição que institui o parlamentarismo como sistema de governo no Brasil. A proposta está alinhada com o objetivo da nova comissão especial do Senado, que deverá debater a implementação de um sistema de parlamentarismo misto no País.

A proposta de criação da comissão é batizada pelo senador tucano José Serra (PSDB-SP) em companhia do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL) e foi aprovada em plenário na noite desta terça-feira, 8. À semelhança da comissão, a emenda constitucional proposta por Aloysio traz uma sugestão de parlamentarismo misto, que também envolve aspectos do presidencialismo. O projeto recebeu apoio de outros 27 senadores.

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De acordo com o projeto, o governo seria chefiado pelo primeiro-ministro, indicado pela maioria da Câmara dos Deputados, que possui autoridade da administração pública. Já o Presidente da República, eleito pelo voto popular, será o Chefe de Estado (que tem a responsabilidade de ratificar tratados internacionais em nome do país). O sistema é semelhante ao de países como Portugal e França, em que o presidente tem mais poderes do que num regime parlamentarista puro.

A proposta também tem o aval do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB), que defendeu o regime "semiparlamentarista" em artigo publicado no último fim de semana. O vice-presidente Michel Temer (PMDB) também já havia usado o termo no ano passado. O Brasil foi parlamentarista entre 1961 e 1963. O sistema de governo foi rejeitado pela população em plebiscito em 1993.

Uma das dúvidas e preocupações mais recorrentes para público que fez ou está de dieta é saber se comer à noite engorda. O mito popular diz que isso realmente acontece, o que é um tormento para está na luta contra a balança.

Pensando nisso, o educador físico Marcio Atalla explica no vídeo a seguir o que de fato é verdade sobre o assunto. Ele ainda dá dicas do que se deve fazer no jantar, desvendando mitos como: é proibido beber líquido durante o jantar? trocar a janta por um shake é uma boa opção?

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Confira os ensinamentos no vídeo:

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O Papa Francisco, que adora pizza e alguns doces argentinos, ganhou peso e deve entrar em um regime, informou a imprensa italiana, que cita seus médicos.

Aqueles que o conheciam antes de sua eleição como chefe da Igreja em 2013 têm observado um ganho de peso, devido principalmente a uma dieta mais rica e à falta de exercícios, ao contrário do estilo de vida mais espartano do que o vivido em Buenos Aires, sua cidade natal.

De acordo com a imprensa italiana, os médicos do Papa, de 78 anos, recomendaram que ele coma menos massas para perder quilos e, assim, aliviar a dor devido à dor ciática que ele sofre regularmente. Ele tem recorrentes problemas nas costas.

Em uma recente entrevista com a televisão mexicana, Francisco assegurou que o seu maior desejo seria escapar do Vaticano para passear em Roma e comer pizza.

Um chefe da Guarda Suíça revelou em um livro de receitas publicado recentemente que o Papa gostava particularmente de doce de leite.

Para alguns, estar em janeiro não significa que o ano começou. Para outros, os 31 dias do primeiro mês são a oportunidade de perder o peso adquirido durante as festas de fim de ano e conseguir deixar o corpo em forma para o Carnaval. A dieta detox, amplamente seguida no verão de 2015, pode ser uma opção para quem quer perder peso de forma saudável. Os sucos do regime – também denominados detox – são um mix de vegetais e ervas e, apesar de a combinação parecer estranha, o resultado pode satisfazer quem segue a dieta. 

Ana Beatriz Vieira é uma das adeptas de uma dieta mais saudável para ficar em forma. Apesar de ter iniciado o “regime” em setembro, a estudante afirma ter parado durante as festas de fim de ano. “Exagerei na alimentação e comi nos horários errados. Realmente suspendi a alimentação saudável em dezembro”, relembra. A partir de janeiro, Ana Beatriz afirmou ter voltado a consumir um cardápio sem exageros e repleto de alimentos frescos. “Tenho algumas plantas na minha casa e compro outras no mercado. Gosto do sabor que o suco verde tem e tomo até mesmo sem açúcar”, conta. 

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Segundo nutricionista Sylvia Lobo, a dieta detox consiste num regime de desintoxicação do organismo e, ao contrário do que muitos pensam, não é necessário fazer cortes drásticos na alimentação. “Existem pessoas que acham que durante essa dieta só se deve tomar líquidos ou deixar de comer alimentos que contenham glúten e lactose e não é bem assim”, explica. Segundo a especialista, a dieta requer a diminuição do consumo de alimentos ricos em sódio, sal e gorduras, mas sem radicalismos. 

Segundo profissionais da área de nutrição, a dieta detox só tem eficácia se for seguida por um curto período de tempo. De acordo com a nutricionista Sylvia Lobo, o regime pode ser seguido por até dez dias. Confira o que deve ser feito após o término da dieta de desintoxicação do organismo: 

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A nutricionista ainda reconhece a eficácia dos sucos, mas alerta para a necessidade de seguir um horário e a quantidade certa. “Os sucos detox são muito bons, mas também s

ão calóricos. Caso a pessoa tome em grandes quantidades, não irá atingir o resultado desejado”, esclarece. Para ela, as misturas industrializadas não são uma boa pedida, apesar de serem facilmente encontradas no mercado. “Temos uma variedade grande de frutas, de legumes frescos. É mais interessante utilizar alimentos naturais, sem sódio ou conservantes”, recomenda a especialista. Sylvia Lobo ainda recomenda o acompanhamento de um profissional de nutrição no processo de adaptação à dieta e no começo da reeducação alimentar. 

“Só tomo o suco de manhã, pra dar gás para pedalar para o trabalho. Sinto que me dá mais energia”, afirma Ana Beatriz. Ciente de que a dieta detox deve ser feita por um curto espaço de tempo, a estudante afirma que a alimentação saudável já virou uma meta. “Tenho uma nutricionista que me dá dicas de reeducação alimentar e há tempos venho buscando uma alimentação diferenciada. Quero adotar isso na minha vida”, afirma. 

RECEITA 

Para preparar o suco verde, Ana Beatriz partiu algumas folhas de couve, misturando-as com água e colocando o líquido no congelador. Depois de congelados, três cubos do “gelo de couve” vão ao liquidificador juntamente com poucos pedaços de maçã, uma colher de sopa de gengibre e água. 

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A Coalizão Nacional Síria (CNFROS), principal grupo opositor ao governo de Bashar al-Assad, recebeu com ceticismo a notícia de que a Síria levou um ultimato para especificar e destruir as armas químicas que possui. Segundo o CNFROS, a comunidade internacional deveria adotar uma postura mais firme.

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"Sentimos que não recebemos o apoio que precisamos e merecemos como um povo que pede democracia, direitos humanos e libertade", afirmou Louay Safi, porta-voz do grupo.

Os rebeldes que respondem ao Exército Sírio Livre (ESL) rejeitaram a proposta dos EUA e Rússia de colocar as armas químicas sob o controle internacional. Para o o general do Exército, Selim Idriss, é necessário mais do que simplesmente retirar as armas químicas, mas, principalmente, julgar perante a Corte Penal Internacional o autor dos crimes. Enquanto isso não acontecer, eles vão continuar com os combates, até a queda do regime.

O dissidente cubano Guillermo Fariñas pediu à comunidade internacional, nesta quinta-feira, em Madri, que "não se torne cúmplice" de Havana e disse estar convencido de que a América Latina é o único lugar onde o regime cubano ainda "se sente aceito".

"É importante que a comunidade internacional não se torne cúmplice, nem seja otimista em relação ao governo cubano, que é geneticamente totalitário e vai, sistematicamente, tentar enganar as boas intenções dos democratas para se perpetuar no poder", declarou Fariñas, em entrevista coletiva. "A comunidade internacional deveria fazer planos para fortalecer o tecido da sociedade civil cubana", insistiu o opositor cubano, que foi a Madri depois de receber na quarta-feira o Prêmio Sakharov à Liberdade de Consciência no Parlamento.

O Prêmio foi concedido em 2010, mas ele só pode recebê-lo agora, após a reforma migratória realizada no início do ano em Cuba. Com isso, ele obteve autorização para sair. Durante sua entrevista na capital espanhola, Fariñas se mostrou convencido de que "o único lugar onde (o regime cubano) pode dizer que é aceito é a América Latina, porque há quatro países que o defendem com unhas e dentes, que são Venezuela, Bolívia, Nicarágua e Equador", acrescentou.

O dissidente, que fez 23 greves de fome em protesto pela repressão das autoridades cubanas contra os opositores, reuniu-se com parlamentares espanhóis. Esse psicólogo, de 51 anos, também se referiu à União Patriótica de Cuba, da qual é membro e que conseguiu aglutinar boa parte da oposição cubana. Segundo ele, a organização buscará seguir uma linha mais social em sua luta pelos direitos humanos.

"Consideramos que o mais importante é nos tornarmos, pouco a pouco, uma organização de massas, deixar de fazer demandas políticas e nos transformarmos em 'demandantes' sociais", explicou Fariñas, que está convencido de que sofrerá represálias quando voltar para casa. "Espero represálias quando voltar para o meu país, mas não represálias abertas", afirmou Fariñas, que não descarta sofrer atentados.

O site do Financial Times (FT) foi atacado nesta sexta-feira (27) por um grupo de hackers que se apresenta como "Exército Eletrônico Sírio", favorável ao regime de Damasco. "Vários blogs do FT e contas de redes sociais foram atingidos por hackers. Estamos nos esforçando para resolver o problema o mais rápido possível", indicou em um comunicado o jornal econômico.

No início desta tarde, a mensagem "O Exército Eletrônico Sírio esteve aqui" aparecia na tela quando alguém acessava um dos blogs do site do jornal. Às 12h40 GMT (09h40 de Brasília), uma mensagem aparentemente postada por um hacker em uma das contas do jornal no Twitter, FT Technology News, acusava a Frente Al-Nusra, uma organização islamita ligada à Al-Qaeda na Síria, de ter "executado cidadãos inocentes".

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Esta mensagem reenviava o internauta para um vídeo no YouTube onde é possível ver homens amarrados sendo executados com tiros na cabeça por homens encapuzados, gritando "Allahu Akbar" ("Deus é grande"), em uma região não identificada. Esta conta foi fechada pouco tempo depois.

Hackers que afirmam ser membros do "Exército Eletrônico Sírio" atacaram no início de maio o site satírico americano "The Onion" e, no final de abril, a conta no Twitter da agência de notícias Associated Press espalhando a mensagem: "Duas explosões na Casa Branca, Obama ferido". Em 26 de fevereiro, hackearam a conta no Twitter do serviço de foto da AFP, difundindo fotos e menções ao conflito sírio. Em março, foi a vez de três contas da BBC no Twitter, incluindo a de meteorologia.

O grupo também reivindicou os ataques contra os sites da Sky News Arabia e da Al-Jazeera, e outros sites de vários governos da região. O SEA indica em seu site que defende "o povo árabe sírio" contra as "campanhas dos meios de comunicação árabes e ocidentais."

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Quem nunca fez alguma dieta maluca para emagrecer rapidamente? Com o verão chegando, a procura é intensa tanto por homens, quanto por mulheres de todas as idades. Dieta da sopa, dos pontos, do suco...  São tantas que dá até para escolher. Para achar, é fácil. Na internet, todos os tipos de dietas estão disponíveis. Mas, para algumas pessoas, o que importa é vestir aquele biquíni ou sunga e se sentir bem, sem ver os problemas futuros que os regimes podem ocasionar.

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Para fechar a boca, pode tudo. O controle do regime acontece até através de aplicativos de celular. Na dieta dos pontos, a cada alimento que é consumido, é adicionado na lista de pontos do dia, que é determinado com peso e altura. "Com a ajuda do celular, eu perdi dois quilos em menos de um mês de uso. Me ajuda a controlar e comer menos. De vez em quando eu como uma salada, por que não engorda, mas sinto falta de um belo feijão com arroz", conta a estudande de jornalismo Priscila D’arc, de 21 anos.

Apesar de não gostar de fazer dietas, Priscila percebeu que a alimentação andava mal devido ao tempo corrido, o que ocasionou em uns quilos a mais, decidiu partir para um dos regimes malucos e ficar com o peso que quer no verão. “Dieta é uma coisa que eu particularmente não gosto, pois comer pouco nunca foi comigo. De uns tempos pra cá, minha rotina vem ficando puxada e eu só comia besteira. Então me lembrei da dieta dos pontos e procurei o aplicativo para o meu celular para perder peso rápido e ficar em dia com a balança”, relatou.

Diana Andrade, estudante de Serviço Social, 21 anos, afirma que começou com a obsessão por dietas quando era bem mais nova, exatamente com 13 anos de idade. “Optei por só tomar suco e quando comia era no prato de sobremesa, queria muito emagrecer. E consegui, perdi 13 quilos em três meses, mas fiquei doente”, contou.

A estudante relata ainda que, mesmo doente, sentiu a necessidade de fazer exercícios, prejudicando ainda mais a saúde. “Depois disso, comecei a fazer exercícios físicos com o intuito de ganhar músculos, optei por outra dieta, só comia clara de ovos, macarrão integral, peito de frango, aveia, atum e castanhas do Pará, alcancei os músculos desejados, mas vivia estressada. Tudo isso sem nutricionista, só com incentivo e experiência de instrutores de academia e colegas. Com o verão chegando, pretendo voltar a fazer tudo isso”, afirmou.

A nutricionista Graça Albuquerque fala dos perigos que uma má alimentação, seguida de exercícios muito intensos traz para o organismo. “Flacidez e celulite, pois um regime que não possui proteínas corretas vai resultar em uma saúde ruim. Se você vai para uma dieta líquida, aumentará o açúcar no sangue, podendo obter hipoglicemia e um dos sintomas é tontura. O resultado final dessas dietas é perda de cabelos, unhas fracas, organismo sem nutrientes necessários para manter uma boa saúde não só física, como também estética”. 

O ideal é balancear a alimentação e comer de três em três horas, além de atividades para emagrecer de forma saudável. A nutricionista alerta ainda que o perigo em fazer dietas sem recomendação médica é grande e que, ao invés de ajudar, prejudica a saúde. “O emagrecimento realmente acontece com essas dietas, pois não se come o que não é de costume e, então, ocorre a perda rápida de peso. Para quem quiser emagrecer com bem-estar, um dos cuidados é tomar bastante água, priorizar alimentos com baixo índice glicêmico, que sacia a fome a diminui a ansiedade, fazendo com que o emagrecimento seja saudável. O ideal é fazer também meia hora de atividade física por dia para ajudar a se manter magro”, afirma.

O Ministério da Educação (MEC), por meio do seu site, divulgou que nessa quarta-feira (22) o Diário Oficial da União publicou o regimento interno da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh). A estatal foi criada com o objetivo de administrar os hospitais universitários federais.

De acordo com o MEC, algumas das definições do documento foram a estrutura de governança da sede e das unidades hospitalares administradas pela empresa, as atribuições dos órgãos de administração e fiscalização e a forma de celebração dos contratos de adesão entre as universidades federais e a Ebserh. A estrutura de organização da empresa é formada pela Diretoria Executiva, Conselho de Administração e Conselho Consultivo.

Ainda segundo o ministério, instituições federais de ensino superior podem contratar a empresa para administrar hospitais-escola que têm vínculo com ela. A partir da contratação, algumas das ações previstas é a recomposição da força de trabalho dos hospitais por meio de concursos públicos e de admissão de pessoal sob o regime da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).

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Foi inaugurada, nesta terça-feira, a Unifênix, unidade de atendimento aos adolescentes em regime de semiliberdade da cidade de Salvador, na Bahia. A instalação está situada no bairro de Pituaçu, n°20, no Loteamento Jardim Pituaçu, e é resultado da parceria entre a Fundação da Criança e do Adolescente (Fundac), vinculada a Secretaria de Desenvolvimento Social e de Combate à Pobreza e a Associação Bom Samaritano.

De acordo com a assessoria da Fundac, a nova unidade tem capacidade para acolher até 20 educandos e conta com uma equipe técnica formada por pedagogos, psicólogos, assistentes sociais e socioeducadores, que são responsáveis pela segurança dos adolescentes e da unidade. "Essa é uma maneira eficaz de reinserção social dos adolescentes, de forma participativa e integrada à comunidade. O sucesso da ressocialização desses jovens depende da participação do Estado, da família e da sociedade em geral. Essa corresponsabilidade está prevista na Constituição Federal e no Estatuto da Criança e do Adolescente", afirmou Ariselma Pereira, diretora geral da Fundação.

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De acordo com o Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo (SINASE), as unidades de semiliberdade devem funcionar em residências, localizadas em comunidades. “A medida socioeducativa é de suma importância para que jovens e adolescentes  transitem no mesmo lugar, o que contribui para o progresso dos mesmos”, afirmou a coordenadora de todas as unidades de semiliberdade regional, Carolina Leal.

Os jovens em cumprimento de medidas socioeducativas só vão para às unidades de semiliberdade após ordem judiciária.

Sobre o regime - A semiliberdade pode ser a primeira medida socieducativa aplicada por um juiz da vara da infância e da juventude, ou uma progressão de medida (transição entre internação ou liberdade).

No regime de semiliberdade, os adolescentes frequentam a escola, geralmente localizada na comunidade ou em bairros vizinhos, cursos técnicos e profissionalizantes, podendo trabalhar e realizar atividades externas como, por exemplo, visitar as famílias em feriados e finais de semana.

As unidades de semiliberdade são implantadas em regime de co-gestão com organizações não governamentais e a Fundac monitora, capacita e faz assessoria técnica da execução do programa.

Com debates, exibição de filmes e exposição virtual sobre o golpe militar, a Prefeitura do Recife realiza a partir de hoje (2) até a quarta-feira (4) o evento "Marcas da Memória do Recife-PE". O projeto tem como objetivo resgatar as experiências vividas pela população brasileira no período do Regime Militar. A abertura acontece nesta manhã no Auditório Capiba, com exibição do video "Vou contar para os meus filhos", de Tuca Siqueira.

A programação segue na terça-feira (03), com uma homenagem, às 8h, no Colégio Salesiano do Sagrado Coração, ao Padre Henrique, ex- aluno da instituição, que foi assassinato durante o período militar. Na ocasião será afixada uma placa alusiva à vida do religioso e sua passagem pelo colégio. No mesmo dia a partir das 14h, a Escola Municipal Nadir Colaço, no bairro do Buriti, vai receber os ônibus do Projeto "Juventude Digital", para que os alunos possam realizar pesquisas nos computadores instalados das unidades móveis, sobre a trajetória de luta das pessoas que lutaram pela redemocratização do país e o motivo de serem lembradas durante a Semana “Marcas da Memória”.



E para fechar a programação do evento, na quarta-feira (04) será realizada uma Exposição virtual sobre o Golpe Militar e a resistência a Ditadura Militar, das 8h às 14h, no hall de entrada do edifício sede da Prefeitura do Recife, onde também será exibida a mostra fotográfica “Nascida e Criada em Santo Amaro”.

 



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O Banco Mundial informou nesta segunda-feira (22) que está pronto para prestar ajuda financeira ao novo regime líbio, após os rebeldes entrarem, neste fim de semana, na capital Trípoli, o que, na teoria, seria o último obstáculo a ser vencido contra o ditador Muamar Kadafi, no poder há 42 anos. As informações são de Sri Mulyani Indrawati, um dos três diretores do Banco Mundial.

O diretor disse que vai usar sua vasta experiência em lidar com a reconstrução pós-conflito "para ajudar na reconstrução da Líbia". O levante popular iniciado em fevereiro tomou a capital do país neste fim de semana após meses de combates e ataques aéreos. Desde março, os rebeldes contam com o apoio, sobretudo aéreo, da Otan. Os avanços recentes sinalizam que a hegemonia de Kadafi está no fim. A vitória dos rebeldes provavelmente forçará uma pressão para baixo nos preços do petróleo, o qual já vem caindo em meio às preocupações sobre a desaceleração da economia global. As informações são da Dow Jones. As informações são da Dow Jones.

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